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DIRETRIZES PARA A

ELABORAÇÃO E
APRESENTAÇÃO DE
TRABALHOS ACADÊMICOS

Prof.ª Ms. Joselina Araújo

2015
LEITURA: Diretrizes para a leitura, análise
e interpretação de textos

Os maiores obstáculos do
estudo e da aprendizagem, [...]
estão diretamente relacionados
com a correspondente
dificuldade que o estudante
encontra na exata compreensão
dos textos teóricos (SEVERINO,
p.49, 2007)
PISTAS PARA O ATO DE LER
Descobrir os conceitos-chave e
compreendê-los;
 Identificar os autores que o autor
cita e suas ideias/concepções;
 Descobrir a contribuição própria
do autor lido ao tema em questão;
Dentre outros...

“[...] a leitura de mundo, precede


sempre a leitura da palavra e a
leitura desta implica a
continuidade da leitura daquele”
Momentos do ato de ler
 Ler para identificar a fonte do texto, o
autor. Fazer uma leitura geral para aprender
a ideia/mensagem central. Não sublinhe
nada, não anote nada ainda, só leia o texto
inteiro;
 Ler para procurar os significados, conceitos
– para destacar os trechos significativos e
informações complementares à ideia central
(sublinhe/destaque trechos).
Segundo Severino, todo texto é portador de uma
mensagem, concebida e codificada por um autor, e
destinada a um leitor, que, para apreendê-la,
precisa decodificá-la (p.51, 2007).

A primeira medida a ser tomada pelo leitor é o


estabelecimento de uma unidade de leitura.
Delimitação da unidade de leitura?
Toma-se uma parte do texto que forme uma unidade de
sentido, posteriormente, trabalha-se sobre a mesma. Um
trabalho contínuo para a leitura de todo o material;
Pode-se considerar um capítulo, uma seção ou qualquer
outra subdivisão;
O ATO DE LER – a leitura envolve a prática de dar
significado ao mundo que nos cerca. Vejamos os momentos
da leitura dirigida e
os tipos de análise de texto.
I - A análise textual
 Determinar a unidade de leitura, procede-se inicialmente a uma
leitura seguida e completa da unidade do texto em estudo – sem
buscar esgotar toda a compreensão do texto, mas uma visão
panorâmica. Poderá o leitor buscar dados a respeito do autor do texto
( a vida, a obra e concepções);
 Vocabulário - levantamento de conceitos e ou termos
desconhecidos do leitor;
 Essa fase pode ser encerrada com uma esquematização do texto,
no qual a finalidade é apresentar uma visão do conjunto da unidade
lida.
II - A análise temática
 Etapa da compreensão do conteúdo da mensagem global veiculada
na unidade;
 Trata-se de se fazer ao texto uma série de perguntas cujas respostas
fornecem o conteúdo da mensagem;
 Captar a problematização do tema, o que por assim dizer
“provocou” o autor;
 O que o autor fala sobre o tema, ou qual o problema levantado? Que
posição assume, que ideia defende;
 Daí a percepção do núcleo essencial da mensagem do autor;
 Note-se que é essa análise temática que serve de base para o
resumo ou síntese de um texto.
III - A análise interpretativa
 Interpretação mediante a situação das ideias do autor;
 Interpretar é tomar uma posição própria a respeito das ideias
enunciadas, é ler nas entrelinhas, enfim, é dialogar com o autor.
 O próximo passo é a interpretação crítica – resta aludir aqui a uma
possível crítica pessoal às condições defendidas no texto (o que
exige maturidade intelectual);
IV - A problematização
 Última etapa da análise do texto - Retoma-se todo o texto, tendo
em vista o levantamento de problemas relevantes para a reflexão
e discussão pessoal e principalmente para a discussão em grupo,
as questões explícitas e implícitas no texto;
A SÍNTESE PESSOAL

 A discussão da problemática levantada pelo texto e a reflexão


a que ele conduz, devem levar o leitor a uma fase de
elaboração pessoal ou síntese. Esta etapa se apoia na
retomada de pontos abordados em todas as etapas anteriores.
 Significa um valioso exercício de raciocínio – garantia de
amadurecimento intelectual.

Referência

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia


do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2010.
AS MODALIDADES DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Produção científica no contexto


brasileiro
É fato notório que a produção cientifica brasileira nos últimos anos
deu um salto quantitativo, mas a qualidade ainda deixa a desejar
se comparada com a produção científica americana e europeia. O
problema reside no fato de que maioria dos alunos da graduação
e pós-graduação não são devidamente instruídos a selecionar as
ideias principais de um texto e a desenvolver ideias próprias.
IMPORTÂNCIA DAS TÉCNICAS DA LEITURA, FICHAMENTO, RESUMO E
RESENHA NA PRODUÇÃO DE TEXTOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS.
AS MODALIDADES DE TRABALHOS CIENTÍFICOS
Técnicas importantes na
produção científica
A leitura é a base de toda produção cientifica. A leitura solidifica o estilo,
amplia o conhecimento, muda comportamentos e ajuda na
articulação linguística.
Quanto às técnicas trataremos das mais usuais: fichamento, resumo e
resenha, cabe registrar que são ferramentas muito importantes para
elaboração de trabalhos de pesquisa científica. Tais instrumentos visam a
facilitar a organização do conhecimento adquirido, favorecendo o estudo,
tornando a leitura mais eficiente e eficaz.

As técnicas de leitura, fichamento, resumo e resenha são ferramentas de grande


importância para facilitar a elaboração de textos técnico-científicos.
Apesar de não ser um estudo exaustivo, a proposta do nosso trabalho tem por
objetivo passar algumas orientações metodológicas para aqueles que iniciam
suas carreiras acadêmicas. Possibilitando-se, assim, a instrumentalização para
produção científica nas suas diversas modalidades, de forma originária, para que
não seja simples reprodução do saber já posto.
Técnicas importantes na
produção científica
LEITURA

Para Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi, a leitura constitui-se em


um dos fatores decisivos do estudo e imprescindível em qualquer tipo de
investigação científica. Segundo estes, a leitura favorece a obtenção de
informações já existentes, poupando o trabalho de pesquisa de campo ou
experimental (1995).
FICHAMENTO
Fichar é selecionar, organizar e registrar informações que futuramente servirão como
material organizado para consulta e fonte para estudos posteriores. Nesse sentido, o
fichamento é uma maneira excelente de manter um registro de tudo que se lê. Após a
confecção de um bom fichamento de um texto, ou livro, nunca mais será preciso
recorrer ao original novamente, o que trará ganho de tempo.
É uma forma organizada de registrar as informações obtidas na
leitura de um texto. É a elaboração de fichas de leitura com o intuito
de registrar informações sobre livros e demais fontes de leitura. Além
das usuais fichas de papel, atualmente, vem se disseminando a
confecção de fichamento em meios eletrônicos (computador) em face
de uma visão ecológica.
FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO
É a descrição, com comentário dos tópicos abordados em
uma obra inteira ou parte dela. (referências-aprofundaremos
com o estudo da ABNT)
FICHAMENTO DE CITAÇÃO
(transcrição)

Entre parênteses

 Quando for dois ou três autores, os sobrenomes são separados por


ponto e vírgula.

Ex. (VIEIRA; SILVA, 1998, p.15)

(VIEIRA; SANTOS; SILVA, 2000)


Conforme ABNT, a citação é a menção de uma
informação extraída de outra fonte. Poder ser
uma citação direta, citação indireta ou citação de
citação. (aprofundaremos com o estudo da
ABNT)

Quanto aos tipos de citação, temos três:

1. citação direta – na citação direta utiliza-se literalmente as próprias palavras


do autor;
2. citação indireta – na citação indireta se reproduz ideias do autor com as
próprias palavras. Ou seja, pega-se a ideia do autor e a expressa com palavras
próprias; e
3. citação de citação – na citação de citação é realizada a menção de um
documento ao qual não se teve acesso, mas que se conheceu através de outro
autor.
Exemplo de Fichamento de Citação
( Citação -aprofundaremos com o estudo da ABNT)

HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. 4.ed.


São Paulo: Paz e Terra, 1992.
“O adulto deve dominar, antes de mais nada, a
manipulação das coisa [...] mas embora a
manipulação das coisas seja idêntica à
assimilação das relações sociais, continua
também contendo inevitavelmente, de modo
imanente, o domínio espontâneo das leis da
natureza” (p.19).
FICHAMENTO DE RESUMO OU CONTEÚDO

O resumo do texto é, na realidade, uma síntese das ideias e não das


palavras do texto. Resumindo um texto com suas próprias palavras, o
estudante mantém-se fiel às ideias do autor sintetizado (SEVERINO,
p.204, 2010).
“[...] não é longa, apresentam-se mais informações do que a ficha
bibliográfica, que, por sua vez, é menos extensa do que a do esboço;
d) não precisa obedecer estritamente à estrutura da obra, lendo a obra,
o estudioso vai fazendo anotações dos pontos principais. Ao final,
redige um resumo, contendo a essência do texto. Em suma, é uma
síntese das ideias principais existentes no texto ou livro, escritas com
as próprias palavras do leitor.
FICHAMENTO ANALÍTICO

de comentário ou crítica, opinião


Por que resumir um
texto? Qual a finalidade?

ACREDITE! RESUMOS E RESENHAS


Se resumo não fosse
bom, o professor não
insistia em cobrar ou
aconselhar que fosse
feito...
RESUMO
Quando reescrevemos um texto , internalizamos melhor o assunto e não
nos esquecemos dele.
Todos analisamos e
resumimos!

DESCREVA
APENAS
O QUE VÊ
RESUMO
Uma maneira de sintetizar as ideias ou as
informações principais sem comprometer o sentido
original do texto, do autor.
MAS CUIDADO!
Resumo não é colcha de retalhos: não devemos
simplesmente copiar partes do original.
Adicione um título
Atente para: Sintetizar
Brevidade (contém as ideias principais); Pode se tornar um
Rigor e clareza (exprime as ideias ótimo hábito;
fundamentais do texto, de forma coerente e Esteja atento às
clara e que respeito o pensamento do autor); ideias principais;
Linguagem pessoal (sem cópias, descreve- E lembre-se dos
se as odeias principais com nossas palavras). pontos chaves do
conteúdo;
Agora é com você...

Tudo na vida é assim,


praticando é que se aprende...
90%
De esforço...10% de
inspiração
A resenha exige do leitor capacidade de
síntese, objetividade, relativa maturidade
intelectual, domínio do assunto tratado na
obra e, como em todo texto dissertativo,
argumentação eficientemente.

João Bosco Medeiros, considera que a


resenha é um relato minucioso das
propriedades de um objeto, ou de suas
partes constitutivas. Para ele, resenha é um
tipo de redação técnica que inclui variadas
modalidades de textos: descrição, narração
e dissertação. Além disso, a resenha
apresenta algumas divisões: resenha
crítica, resenha descritiva e resenha
temática.
A estrutura da resenha:
O título
A referência bibliográfica da obra
Alguns dados bibliográficos do autor
da obra resenhada
O resumo, ou síntese do conteúdo
A avaliação crítica
a) cabeçalho – dados bibliográficos
completos da publicação resenhada,
segundo normas da ABNT;
b) informações sobre o autor do texto
credenciais do autor;
c) assunto principal apresente a obra,
suas divisões, seções;
d) faça uma exposição sintética e
objetiva do conteúdo do texto,
destacando os pontos centrais;
e) indicações do resenhista.
RESENHA CRÍTICA
 Resenhas críticas são parecidas com resenhas de obras, a grande
diferença é que, como o nome já diz, ela tem um caráter mais crítico, há
muito mais a opinião do resenhista que qualquer outra coisa. Além
disso, resenhas críticas costumam ser ricas em interpretações a respeito
do enredo do livro.

O resenhista deve ir direto ao tema principal, fazendo discrições com


momentos de crítica direta; trata-se da avaliação que o resenhista faz do
texto que leu e sintetizou, tantos os aspectos positivos quanto os
negativos do texto. Destacar a contribuição que o texto traz para
determinados setores da cultura, sua qualidade, originalidade etc.;
negativamente, pode-se explicar as falhas, incoerências e limitações do
texto (último momento da resenha);
RESENHA CRÍTICA

Para João Bosco Medeiros, a resenha crítica deve conter: referências


bibliográficas; credenciais do autor; resumo da obra; conclusões do
autor (se forem mencionadas); metodologia aplicada pelo autor; quadro
de referências do autor; crítica do resenhista (apreciação) e; indicações
do resenhista.

RESENHA TEMÁTICA

Resenha temática é aquela que fala de vários textos ao mesmo tempo,


que tenham assuntos em comum. Basicamente, o objetivo é fazer um
paralelo entre suas ideias e expor uma opinião sobre elas.
RESENHA DESCRITIVA – também chamada técnica ou científica

A resenha acadêmica descritiva para Fiorin e Platão, significa fazer uma


relação das propriedades de um objeto, enumerar cuidadosamente seus
aspectos relevantes, descrever as circunstâncias que o envolvem.
Assim, a resenha descritiva apenas descreve, não expõe a opinião o
resenhista. Para João Bosco Medeiros a estrutura da resenha descritiva
de um texto deve conter os seguintes dados: nome do autor (ou dos
autores); título e subtítulo da obra (livro, artigo de um periódico); se
tradução, nome do tradutor; nome da editora; lugar e data da publicação
da obra; número de páginas e volumes; descrição sumária das partes,
capítulos, índices; resumo da obra, salientando objeto do texto e ponto
de vista que defende.

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