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EQUIPE

• Francisco Renato Meneses de Araújo


• Geazi Natan Carlos de Macedo
• Maria Eduarda Santos Delmondes
• Márcia Valdenise Alencar do Valle
• Matheus Torres Bezerra
• Rafael Menandro de Araújo Serra Negra
• Rita de Cássia Pereira e Silva
DISSÍDIO COLETIVO NA JUSTIÇA DO TRABALHO

• Conflitos de interesses;

• Empregado e o empregador discordam de algum


aspecto da relação de emprego e buscam a justiça
do trabalho para solucionar a questão;

Rafael
FUNCIONAMENTO DO DISSÍDIO COLETIVO
• O Art 114 da CF regula que se qualquer parte
recusa de participar de negociação coletiva poderá
ser ajuizado o dissidio coletivo;

Existes tipos diferentes de dissidio coletivo:


• Categoria Econômica;
• Natureza Jurídica;
• Paralisação do trabalho por Greve;

Rafael
QUAIS SÃO OS REQUISITOS?

• 1º Requisito: Tentativa de negociação ou


arbitragem;

• 2º Requisito: Aprovação do dissídio por


assembleia do sindicato.

Rafael
QUEM PODE SOLICITAR?

• Os Sindicatos;
• Empresas;
• Ministério Publico do Trabalho.

Rafael
SÚMULAS, PRECEDENTES E
ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS

Maria Eduarda
SÚMULAS
• Delimitam o entendimento de um Tribunal, com
base em julgados repetitivos;

• É a "união" de várias decisões de um mesmo


Tribunal, com idêntica interpretação sobre o
mesmo tema.

Maria Eduarda
ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS -
OJS

• Tribunais do Trabalho;
• Uniformizam o julgamento de matérias com o
mesmo tema;
• Representam a linha de pensamento do tribunal
acerca de um tema específico .

Maria Eduarda
PRECEDENTES

• Propostos pelos Ministros à Comissão de


Jurisprudência do TST;
• Tratam de temas que tenham sido suficientemente
debatidos e decididos de maneira uniforme em
várias ocasiões.
• Orientam as decisões em questões semelhantes;
• Tem a mesma força das súmulas e orientações
jurisprudenciais.

Maria Eduarda
ORIENTAÇÕES
JURISPRUDENCIAIS - SDC
Requisitos e peculiaridades

Márcia
• A grande maioria da jurisprudência unificada do
TST encontra-se entre as orientações
jurisprudenciais (OJ).

• Essas orientações podem ser divididas em grupos


existindo orientações jurisprudenciais do tribunal
pleno, da seção de dissídios individual 1 e 2, da
seção de dissídios coletivos e as orientações
jurisprudenciais transitórias.

Márcia
REGIMENTO INTERNO DO TST
•Art. 70. À Seção Especializada em Dissídios Coletivos compete:

•I – originariamente:
•a) julgar os dissídios coletivos de natureza econômica e jurídica, de sua
competência, ou rever suas próprias sentenças normativas, nos casos
previstos em lei;
•b) homologar as conciliações firmadas nos dissídios coletivos;
•c) julgar as ações anulatórias de acordos e convenções coletivas;
•d) julgar as ações rescisórias propostas contra suas sentenças
normativas;

Márcia
• e) julgar os agravos regimentais contra despachos ou decisões
não definitivas, proferidos pelo Presidente do Tribunal, ou por
qualquer dos Ministros integrantes da Seção Especializada em
Dissídios Coletivos;
• f) julgar os conflitos de competência entre Tribunais Regionais do
Trabalho em processos de dissídio coletivo;
• g) processar e julgar as medidas cautelares incidentais nos
processos de dissídio coletivo; e
• h) processar e julgar as ações em matéria de greve, quando o
conflito exceder a jurisdição de Tribunal Regional do Trabalho.
• II - em última instância, julgar:
• a) os recursos ordinários interpostos contra as decisões proferidas pelos
Tribunais Regionais do Trabalho em dissídios coletivos de natureza econômica
ou jurídica;
• b) os recursos ordinários interpostos contra decisões proferidas pelos Tribunais
Regionais do Trabalho em ações rescisórias e mandados de segurança
pertinentes a dissídios coletivos e a direito sindical e em ações anulatórias de
acordos e convenções coletivas;
• c) os embargos infringentes interpostos contra decisão não unânime proferida
em processo de dissídio coletivo de sua competência originária, salvo se a
decisão embargada estiver em consonância com precedente normativo do
Tribunal Superior do Trabalho, ou com Súmula de sua jurisprudência
predominante; e
• d) os agravos de instrumento interpostos contra despacho denegatório de
recurso ordinário nos processos de sua competência.”

Márcia
OJ’S SEÇÃO DE DISSÍDIOS COLETIVOS

• 02 ACORDO HOMOLOGADO. EXTENSÃO A PARTES NÃO


SUBSCREVENTES. INVIABILIDADE. (inserida em 27.03.1998)
É inviável aplicar condições constantes de acordo homologado nos autos de
dissídio coletivo, extensivamente, às partes que não o subscreveram, exceto
se observado o procedimento previsto no art. 868 e seguintes, da CLT.

• 03 ARRESTO. APREENSÃO. DEPÓSITO. PRETENSÕES


INSUSCETÍVEIS DE DEDUÇÃO EM SEDE COLETIVA. (inserida em
27.03.1998)
São incompatíveis com a natureza e finalidade do dissídio coletivo as
pretensões de provimento judicial de arresto, apreensão ou depósito.

Renato
• 05 DISSÍDIO COLETIVO. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO
PÚBLICO. POSSIBILIDADE JURÍDICA. CLÁUSULA DE
NATUREZA SOCIAL. (redação alterada na sessão do
Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 186/2012,
DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012

Em face de pessoa jurídica de direito público que mantenha


empregados, cabe dissídio coletivo exclusivamente para apreciação
de cláusulas de natureza social. Inteligência da Convenção nº 151
da Organização Internacional do Trabalho, ratificada pelo Decreto
Legislativo nº 206/2010

Renato
• 07 DISSÍDIO COLETIVO. NATUREZA JURÍDICA.
INTERPRETAÇÃO DE NORMA DE CARÁTER GENÉRICO.
INVIABILIDADE. (inserida em 27.03.1998)
Não se presta o dissídio coletivo de natureza jurídica à interpretação de
normas de caráter genérico, a teor do disposto no art. 313, II, do RITST.

• 08 DISSÍDIO COLETIVO. PAUTA REIVINDICATÓRIA NÃO


REGISTRADA EM ATA. CAUSA DE EXTINÇÃO. (inserida em
27.03.1998)
A ata da assembleia de trabalhadores que legitima a atuação da
entidade sindical respectiva em favor de seus interesses deve registrar,
obrigatoriamente, a pauta reivindicatória, produto da vontade expressa
da categoria.

Renato
•09 ENQUADRAMENTO SINDICAL. INCOMPETÊNCIA
MATERIAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO. (inserida em
27.03.1998)
O dissídio coletivo não é meio próprio para o Sindicato vir a obter o
reconhecimento de que a categoria que representa é diferenciada, pois
esta matéria - enquadramento sindical - envolve a interpretação de
norma genérica, notadamente do art. 577 da CLT

• 10 GREVE ABUSIVA NÃO GERA EFEITOS. (inserida em


27.03.1998)
É incompatível com a declaração de abusividade de movimento
grevista o estabelecimento de quaisquer vantagens ou garantias a seus
partícipes, que assumiram os riscos inerentes à utilização do
instrumento de pressão máximo.

Rita
• 11 GREVE. IMPRESCINDIBILIDADE DE TENTATIVA DIRETA E
PACÍFICA DA SOLUÇÃO DO CONFLITO. ETAPA NEGOCIAL
PRÉVIA. (inserida em 27.03.1998)
É abusiva a greve levada a efeito sem que as partes hajam tentado, direta e
pacificamente, solucionar o conflito que lhe constitui o objeto.

• 15 SINDICATO. LEGITIMIDADE "AD PROCESSUM" .


IMPRESCINDIBILIDADE DO REGISTRO NO MINISTÉRIO DO TRABALHO.
(inserida em 27.03.1998)
A comprovação da legitimidade "ad processum" da entidade sindical se faz por seu
registro no órgão competente do Ministério do Trabalho, mesmo após a promulgação da
Constituição Federal de 1988.

• 16 TAXA DE HOMOLOGAÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL.


ILEGALIDADE. (inserida em 27.03.1998)
É contrária ao espírito da lei (art. 477, § 7º, da CLT) e da função precípua do Sindicato
a cláusula coletiva que estabelece taxa para homologação de rescisão contratual, a ser
paga pela empresa a favor do sindicato profissional.
Rita
17 CONTRIBUIÇÕES PARA ENTIDADES
SINDICAIS. INCONSTITUCIONALIDADE DE
SUA EXTENSÃO A NÃO ASSOCIADOS.
(Mantida) - DEJT divulgado em 25.08.2014

As cláusulas coletivas que estabeleçam contribuição em favor


de entidade sindical, a qualquer título, obrigando trabalhadores
não sindicalizados, são ofensivas ao direito de livre
associação e sindicalização, constitucionalmente assegurado,
e, portanto, nulas, sendo passíveis de devolução, por via
própria, os respectivos valores eventualmente descontados.

Geazi
• 18 DESCONTOS AUTORIZADOS NO SALÁRIO PELO TRABALHADOR.
LIMITAÇÃO MÁXIMA DE 70% DO SALÁRIO BASE. (inserida em 25.05.1998)
Os descontos efetuados com base em cláusula de acordo firmado entre as partes não
podem ser superiores a 70% do salário base percebido pelo empregado, pois deve-se
assegurar um mínimo de salário em espécie ao trabalhador.

• 19 DISSÍDIO COLETIVO CONTRA EMPRESA. LEGITIMAÇÃO DA


ENTIDADE SINDICAL. AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES
DIRETAMENTE ENVOLVIDOS NO CONFLITO. (inserido dispositivo) - DEJT
divulgado em 16, 17 e 18.11.2010
A legitimidade da entidade sindical para a instauração da instância contra determinada
empresa está condicionada à prévia autorização dos trabalhadores da suscitada
diretamente envolvidos no conflito.
20 EMPREGADOS SINDICALIZADOS. ADMISSÃO PREFERENCIAL.
CONDIÇÃO VIOLADORA DO ART. 8º, V, DA CF/88. (inserido dispositivo) -
DEJT divulgado em 16, 17 e 18.11.2010
Viola o art. 8º, V, da CF/1988 cláusula de instrumento normativo que estabelece a
preferência, na contratação de mão de obra, do trabalhador sindicalizado sobre os
demais.

22 LEGITIMIDADE "AD CAUSAM" DO SINDICATO. CORRESPONDÊNCIA


ENTRE AS ATIVIDADES EXERCIDAS PELOS SETORES PROFISSIONAL E
ECONÔMICO ENVOLVIDOS NO CONFLITO. NECESSIDADE. (inserido
dispositivo) - DEJT divulgado em 16, 17 e 18.11.2010
É necessária a correspondência entre as atividades exercidas pelos setores
profissional e econômico, a fim de legitimar os envolvidos no conflito a ser
solucionado pela via do dissídio coletivo.

Geazi
23 LEGITIMIDADE "AD CAUSAM". SINDICATO REPRESENTATIVO DE
SEGMENTO PROFISSIONAL OU PATRONAL. IMPOSSIBILIDADE. (inserida
em 25.05.1998)
A representação sindical abrange toda a categoria, não comportando separação
fundada na maior ou menor dimensão de cada ramo ou empresa.

25 SALÁRIO NORMATIVO. CONTRATO DE EXPERIÊNCIA. LIMITAÇÃO.


TEMPO DE SERVIÇO. POSSIBILIDADE. (inserida em 25.05.1998)
Não fere o princípio da isonomia salarial (art. 7º, XXX, da CF/88) a previsão de salário
normativo tendo em vista o fator tempo de serviço.

26 SALÁRIO NORMATIVO. MENOR EMPREGADO. ART. 7º, XXX, DA


CF/88. VIOLAÇÃO. (inserida em 25.05.1998)
Os empregados menores não podem ser discriminados em cláusula que fixa salário
mínimo profissional para a categoria.

Rafael
27 CUSTAS. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO. DESERÇÃO.
CARACTERIZAÇÃO. (inserida em 19.08.1998)
A deserção se impõe mesmo não tendo havido intimação, pois incumbe
à parte, na defesa do próprio interesse, obter os cálculos necessários
para efetivar o preparo.

28 EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA AGT. PUBLICAÇÃO. BASE


TERRITORIAL. VALIDADE. (inserida em 19.08.1998)
O edital de convocação para a AGT deve ser publicado em jornal que
circule em cada um dos municípios componentes da base territorial.

Rafael
29 EDITAL DE CONVOCAÇÃO E ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL.
REQUISITOS ESSENCIAIS PARA INSTAURAÇÃO DE DISSÍDIO
COLETIVO. (inserida em 19.08.1998)
O edital de convocação da categoria e a respectiva ata da AGT constituem peças
essenciais à instauração do processo de dissídio coletivo.

30 ESTABILIDADE DA GESTANTE. RENÚNCIA OU TRANSAÇÃO DE


DIREITOS CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE. (inserida em
19.08.1998) (republicada em decorrência de erro material) - DEJT
divulgado em 19, 20 e 21.09.2011
Nos termos do art. 10, II, "b", do ADCT, a proteção à maternidade foi erigida à
hierarquia constitucional, pois retirou do âmbito do direito potestativo do
empregador a possibilidade de despedir arbitrariamente a empregada em estado
gravídico. Portanto, a teor do artigo 9º, da CLT, torna-se nula de pleno direito a
cláusula que estabelece a possibilidade de renúncia ou transação, pela gestante,
das garantias referentes à manutenção do emprego e salário.

Matheus
31 ESTABILIDADE DO ACIDENTADO. ACORDO HOMOLOGADO.
PREVALÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE. VIOLAÇÃO DO ART. 118, DA L
EI Nº 8.213/91. (inserida em 19.08.1998)
Não é possível a prevalência de acordo sobre legislação vigente, quando ele
é menos benéfico do que a própria lei, porquanto o caráter imperativo dessa
última restringe o campo de atuação da vontade das partes.

32 REIVINDICAÇÕES DA CATEGORIA. FUNDAMENTAÇÃO DAS


CLÁUSULAS. NECESSIDADE. APLICAÇÃO DO PRECEDENTE
NORMATIVO Nº 37 DO TST. (inserida em 19.08.1998)
É pressuposto indispensável à constituição válida e regular da ação coletiva
a apresentação em forma clausulada e fundamentada das reivindicações da
categoria, conforme orientação do item VI, letra "e", da Instrução Normativa
nº 4/93.

Matheus
34 ACORDO EXTRAJUDICIAL. HOMOLOGAÇÃO. JUSTIÇA DO TRABALHO.
PRESCINDIBILIDADE. (inserida em 07.12.1998)
É desnecessária a homologação, por Tribunal Trabalhista, do acordo extrajudicialmente
celebrado, sendo suficiente, para que surta efeitos, sua formalização perante o
Ministério do Trabalho (art 614 da CLT e art. 7º, inciso XXXV (*), da Constituição
Federal).

35 EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA AGT. DISPOSIÇÃO ESTATUTÁRIA


ESPECÍFICA. PRAZO MÍNIMO ENTRE A PUBLICAÇÃO E A REALIZAÇÃO DA
ASSEMBLÉIA. OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA. (inserida em 07.12.1998)
Se os estatutos da entidade sindical contam com norma específica que estabeleça prazo
mínimo entre a data de publicação do edital convocatório e a realização da assembléia
correspondente, então a validade desta última depende da observância desse
interregno.

Maria Eduarda
36 EMPREGADOS DE EMPRESA DE PROCESSAMENTO DE DADOS.
RECONHECIMENTO COMO CATEGORIA DIFERENCIADA.
IMPOSSIBILIDADE. (inserida em 07.12.1998)
É por lei e não por decisão judicial, que as categorias diferenciadas são
reconhecidas como tais. De outra parte, no que tange aos profissionais da
informática, o trabalho que desempenham sofre alterações, de acordo com a
atividade econômica exercida pelo empregador.

38 GREVE. SERVIÇOS ESSENCIAIS. GARANTIA DAS NECESSIDADES


INADIÁVEIS DA POPULAÇÃO USUÁRIA. FATOR DETERMINANTE DA
QUALIFICAÇÃO JURÍDICA DO MOVIMENTO. (inserida em 07.12.1998)
É abusiva a greve que se realiza em setores que a lei define como sendo essenciais
à comunidade, se não é assegurado o atendimento básico das necessidades
inadiáveis dos usuários do serviço, na forma prevista na Lei nº 7.783/89.

Maria Eduarda

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