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VIGILÂNCIA

EPIDEMIOLÓGICA

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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (VE)

A Vigilância Epidemiológica (VE) é definida


como a recolha, análise e interpretação
sistemática dos dados das doenças, bem como
dos factores relacionados com o seu
surgimento e controlo, para a execução
oportuna de acções (Barreto at all, 2002). 2
VE
 A vigilância epidemiológica é um sub-sistema do Sistema de
informacao em saude (SIS) que permite determinar:

 Que doenças existem

 Quais são as doenças prioritárias

 Quem é afectado (sexo, grupo etário, profissão, etc)

 Onde estão as pessoas afectadas (lugar)

 Quando é que foram afectadas (tempo)

 Uma vez conhecidos estes elementos e associados ao


conhecimento sobre a situação dos Serviços de Saúde, é possível
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definir estratégias para prevenir e/ou controlar estas doenças.


VE

O Sistema de Vigilância Epidemiológica (SVE)


das doenças transmissíveis foi introduzido em
Moçambique em 1977.

Objectivo

 Notificação semanal de doenças de notificação


obrigatória, abrangendo todas as Unidades
Sanitárias (US) do País. 4
FUNÇÕES DA VE
 Conhecer a dinâmica das doenças, ou seja, permite conhecer e
prever a evolução do comportamento das doenças e
identificar atempadamente surtos e epidemias.

 Avaliar os programas de controlo, ou seja, a vigilância


epidemiológica Permite avaliar a eficácia dos programas
preventivos ou de controlo, comparando a magnitude duma
doença antes e depois da implementação dos programas

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FUNÇÕES DA VE

 Ajudar na planificação dos programas de saúde, ou seja,


permite identificar quais são as doenças que constituem um
problema prioritário e que, portanto, precisam de programas
de controlo e grupos de alto risco, as áreas de alta transmissão
e a variabilidade no período de transmissão (exemplo: época
chuvosa ou época seca).

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ETAPAS / FUNCOES DA VE

A VE pode ser dividida em actividades de rotina (ex:


BES), e actividades eventuais (EX: inqueritos e outra
investigacoes).

 As etapas de VE compreendem:
 Registo Intepretação
 Recolha Envio
 Elaboração Recepção
 Apresentação Controlo de qualidade 7

Retro informação
ETAPAS DA VE

 REGISTO consiste em anotar num impresso ou livro


de registo um caso diagnosticado, uma actividade
realizada ou um recurso recebido.

 Ex: O clínico escreve (regista) no seu livro de


consulta um caso diagnosticado de sarampo.

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ETAPAS DA VE

 RECOLHA é o acto de transferência dos dados dos


livros de registo ou das fichas diárias para as fichas de
resumo. Este passo permite organizar os dados em
grandes categorias, com uma certa periodicidade.
 Por exemplo: No fim da consulta, o clínico escreve um traço na folha de
contagem em cada quadro correspondente a cada uma das doenças de
notificação obrigatória que atendeu. Na segunda-feira, o responsável do
BES, recolhe as folhas de contagem da US e junta os dados de todas as
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consultas, preenchendo o BES da Unidade Sanitária.
ETAPAS DA VE

 Elaboração consiste no agrupamento dos dados para


transformá-los em informação.

 Um dado considerado isoladamente não permite a


sua interpretação e, portanto, não é útil para a
tomada de decisões. Assim, só diferentes tipos de
dados ligados numa forma lógica permitem conhecer
uma realidade. 10
ETAPAS DA VE
 Elaboração

 Por exemplo: O responsável da VE da US soma os casos de


diarreia notificados no BES durante o ano, e associa com a
população estimada na área de saúde para calcular a taxa de
incidência das diarreias nessa área.
INCIDÊNCIA - casos novos
durante um período específico de
tempo.
PREVALÊNCIA - todos os casos 11

num determinado ponto no


ETAPAS DA VE

 Apresentação consiste na organização da


informação em tabelas e gráficos, o que facilita a
sua análise e compreensão.

 No caso do BES, o responsável da VE do Distrito


deve actualizar mensalmente, o gráfico dos casos
de notificacao obrigatoria.
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ETAPAS DA VE

 Interpretação é a tentativa de encontrar


explicações para um determinado acontecimento e
suas causas.

 Saber interpretar é a condição indispensável para


poder escolher medidas correctivas adequadas
e evitar tomada de decisões precipitadas.
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ETAPAS DA VE
 Por exemplo: Na sua análise anual, o núcleo de
epidemiologia nota que diminuiu o número de casos
de tétano neo-natal notificados no Distrito.
 Possíveis causas que explicavam a diminuição:
 Ausência de notificação no BES,
 Melhoria da higiene durante o parto pelas Parteiras
Tradicionais ou ainda
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 Aumento da cobertura da VAT em mulheres grávidas.
ETAPAS DA VE

 Envio consiste na entrega dos impressos de resumo


ao nível superior, devendo seguir o percurso
estabelecido e respeitar os prazos de entrega, que
poderão ser diferentes, consoante o tipo de
impressos.

O envio pode ser por impresso fisico ou por uma


plataforma eletronica pre estabelecisa. 15
ETAPAS DA VE

 Recepção é o acto de receber, numa instituição do


SNS, os impressos enviados pelo nível inferior. O ritmo
de recepção é obviamente o mesmo que o de envio. A
recepção deve ser controlada, de modo a que a
informação em falta seja solicitada.

O controlo da recepção dos BES deve ser feito com o


Mapa de Recepção, afixado na parede. 16
ETAPAS DA VE
 Controlo de qualidade - para cada uma das 7 actividades
precedentes, o controlo de qualidade deve ser feito, ou
seja, deve-se verificar se os dados estão completos, se são
oportunos, atempados e confiáveis.
O responsável da VE da US verifica se os casos recolhidos
correspondem às definições de caso. Verifica também se
todos os casos registados foram recolhidos (se viu um
caso de tétano neo-natal internado, que não aparece na
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folha de contagem, deverá corrigir).


ETAPAS DA VE

Retro-informação

A partir da DDS, nos níveis superiores, etapas são as

mesmas: elaboração da informação, apresentação e

interpretação, seguida do envio e recepção ao nível

superior. Entretanto, há outra actividade que deve ser

realizada: a retro-informação.
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ETAPAS DA VE
Retro-informação

 A retro-informação consiste em devolver aos níveis inferiores,

os dados compilados na DDS; por outras palavras, devolver

informação interpretada (indicadores e/ou gráficos) e com

comentários.

 A DPS deve enviar a todas as DDS da Província, um resumo

mensal do BES provincial que inclui os dados de todos os


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Distritos.
LIMITAÇÕES DA VE

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DEFINIÇÃO DE CASO EM VE

O Sistema de Vigilância Epidemiológica baseia-

se na definição de caso para a identificação dos

indivíduos que apresentam um agravo de

interesse para a monitoria das condições de

Saúde de uma determinada população.

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DEFINIÇÃO DE CASO EM VE

 Definição de caso é um conjunto específico de

critérios aos quais um indivíduo deve atender para

ser considerado um caso do agravo sob investigação.

 Esta definição deve incluir critérios para pessoa,

espaço, tempo, características clínicas, laboratoriais e

epidemiológicas, tanto quanto um equilíbrio no que


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se refere à sensibilidade, especificidade e viabilidade.


DEFINIÇÃO DE CASO EM VE

 CASO é uma pessoa ou animal infectado ou doente que

apresenta características clínicas, laboratoriais e

epidemiológicas específicas de uma doença ou agravo.

 CASO SUSPEITO é a pessoa cuja história clínica,

sintomas e possível exposição a uma fonte de infecção

sugerem que o mesmo possa estar ou vir a desenvolver


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alguma doença infecciosa.
DEFINIÇÃO DE CASO EM VE

Objectivos:

 1º Identificar, para a investigação, aqueles casos


conhecidos que são similares aos casos supostos de
estarem envolvidos em um surto.

 Neste momento, a definição frequentemente


necessita ser mais sensível que específica, podendo ser
baseada em um conhecimento incipiente dos primeiros
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casos notificados.
DEFINIÇÃO DE CASO EM VE

Objectivos:

 2º identificar aqueles indivíduos investigados que


provavelmente têm o mesmo agente etiológico, fonte e
modo de transmissão.

 Neste momento, a definição deve ser mais especifico


que sensível, baseado em conhecimento mais
profundo dos primeiros casos notificados.
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DEFINIÇÃO DE CASO EM VE
Categorias da definicao de caso:

 Caso suspeito: o indivíduo que apresenta alguns sinais e


sintomas sugestivos de um grupo de agravos que compartilha
a mesma sintomatologia.

 Exemplo: pessoa que apresenta quadro agudo de infecção,


independente da situação vacinal.

 Caso suspeito de rubéola é aquele que, independentemente


do estado vacinal, apresenta quadro agudo de exantema
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máculo-papular e febre baixa.
DEFINIÇÃO DE CASO EM VE
Categorias da definicao de caso:

 Caso provável: um caso clínicamente compatível, sem


identificação de vínculo epidemiológico ou confirmação
laboratorial.

 Exemplo: Na rubéola, é todo caso suspeito que apresente


exantema máculopapular de início agudo, febre, se medida,
maior que 37 graus Celsius, e um ou mais dos seguintes
sintomas: artralgia, artrite ou linfoadenopatia ou conjuntivite.
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DEFINIÇÃO DE CASO EM VE
Categorias da definição de caso:

 Caso confirmado: um caso que é classificado como


confirmado para os propósitos de notificação e segundo os
seguintes critérios:

 Confirmação Clínico: é o caso que apresenta somente os


achados clínicos compatíveis com a doença, cujas medidas de
controle foram efectuadas.

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DEFINIÇÃO DE CASO EM VE
Categorias da definição de caso:

 Confirmacao Laboratorial: é o caso que apresentou teste


laboratorial reativo para detecção de vírus, bactérias, fungos
ou qualquer outro microrganismo. Porm exemplo, provas
bacterioscópicas (identificação do bacilo de Köch no escarro),
bacteriológicas, isolamento de bactéria por CIE, imunológicas
(sorologiapara detecção de anticorpos da hepatite viral B).

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DEFINIÇÃO DE CASO EM VE
Categorias da definição de caso:

 Confirmacao por Vínculo epidemiológico: um caso no qual o


paciente tem tido contato com um ou mais pessoas que
têm/tiveram a doença ou tem sido exposto a uma fonte
pontual de infecção (i.e., uma única fonte de infecção, tal
como um evento que leva a um surto de toxinfecção alimentar,
para a qual todos os casos confirmados foram expostos)

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DEFINIÇÃO DE CASO EM VE
Categorias da definição de caso:

 Descartado: aquele caso que não atende aos requisitos


necessários à sua confirmação como uma determinada

 doença.

 Durante períodos de surto, os casos que estão


epidemiologicamente associados ao surto podem ser aceitos
como casos, enquanto que nos períodos não-epidêmicos,
informação sorológica ou outros dados mais específicos
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podem ser necessários.
BOM TRABALHO

O NOSSO MAIOR VALOR É A VIDA!

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