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Para o setor residencial, vários autores recomendam que se considere cada quarto
social ocupado por 2 (duas) pessoas e cada quarto de serviço, por 1 (uma) pessoa.
Tabela – 1.1
Capacidade dos RESERVATÓRIOS
• População do prédio
• Por apartamento = (2 pessoas por quarto social) x 2 + 1 pessoa QE = 5
• População Total do prédio = 5 x 4 x 6 = 120 pessoas
• Mínimo de ¾”
LIGAÇÃO
Rede Nova – após construção do prédio – ligação pode ser feita com a colocação de
um T na própria rede, utilizando a máquina da Mueller Co.
A rede já existe antes da construção do prédio – e c/ o encanamento em
carga - usando a máquina Mueller que fura, abre rosca e adapta o registro de
derivação. Pode-se fazer a derivação até 21/2”.
A rede já existe antes da construção do prédio - Com encanamento em
carga, porém sem nele abrir rosca para inserir o registro de derivação – utiliza-
se, então, o colar de tomada, também chamado bridge ou colar de luneta. Este
dispositivo permite fazer a colocação do registro de derivação também sem necessitar
interromper o abastecimento de água na rede pública.. O colar de luneta é uma espécie
de calha ou braçadeira com furo rosqueado para adaptação do registro de derivação.
Ligação a Rede Pública
Dimensionamento da tubulação
(VASO SANITÁRIO)
(VASO SANITÁRIO)
dos aparelhos sanitários
Dimensionamento da tubulação
• 2o Passo - Dimensionamento dos RAMAIS
• Este critério se basea na Hipótese que os diversos aparelhos servidos pelo ramal sejam
utilizados simultaneamente.
• O uso simultâneo ocorre em geral em instalações onde o regime de uso determina essa
ocorrência, como por exemplo, em fábricas, escolas, quartéis, instalações esportivas etc.
onde todas as peças podem estar em uso simultâneo em determinados horários. Macintyre
recomenda que se utilize esse critério para casas em cuja cobertura exista apenas um
ramal alimentando as peças dos banheiros, cozinha e área de serviço, pois é possível que,
por exemplo, a descarga do vaso sanitário, a pia da cozinha e o tanque funcionem ao
mesmo tempo.
J E
I H G F D C B A
CHUV CHUV CHUV VSCD VSCD VS CD PIA PIA PIA
TRECHO IJ HI GH FG EF DE CD BC AB
Diâmetro 1/2 1/2 1/2 11/4 11/4 11/4 1/2 1/2 1/2
mínimo
do sub-
ramal
Equivalên 1 1 1 10,9 10,9 10,9 1 1 1
cia com
diâmetro
de ½”
Soma 38,7 37,7 36,7 35,7 24,8 13,9 3 2 1
das
equivalên
cias
Diâmetro 21/2 2 2 2 2 11/2 1 3/4 1/2
do trecho
Dimensionamento dos Ramais
Critério do consumo máximo provável
• 1º Verificar o peso relativo de cada aparelho sanitário conforme indicado na Tabela 1.5.
Q= 0,3 √ P
ou 0,5
ou 0,5
ou 1,0
Exercício 1.3. Dimensionar, através do critério do consumo máximo provável, o ramal de
alimentação do banheiro da suite de um apartamento, coluna 1, sabendo-se que o prédio tem
14 pavimentos tipo, conforme abaixo representado.
RP CH
LAV BI VSCD
COL 1
B
3
C
1
Dimensionamento da Coluna
• É um fenômeno que ocorre nas instalações hidráulica quando a água, ao descer com
velocidade elevada pela tubulação, é bruscamente interrompida, ficando os equipamentos
da instalação sujeitos a golpes de grande intensidade (elevada pressão).
Já existem algumas
válvulas de
descarga que
possuem
dispositivos anti-
golpe de ariete, os
quais fazem com
que o fechamento
da válvula se torne
mais suave.
Perda de Carga
Sendo
LT = LVIRTUAL = Lequi + LR
Obs:
As tubulações dos ramais e da coluna serão de PVC.
Dimensionar as tubulações dos ramais pelo método do consumo máximo provável (NBR
5626)
Fórmulas: Q = 0.3 P; Lvirtual = Leq + Lr; H = LT x J; PF = Pdisps – H
Procedimento de cálculo de Coluna após dimensionamento dos sub-ramais e ramais:
Coluna (1): Indica-se a coluna que está sendo dimensionada;
Coluna (2): Indica-se o trecho que está sendo dimensionado;
Coluna (3): Indica-se o peso de cada banheiro;
Coluna (4): É a soma acumulada dos pesos nos diversos trechos de baixo para cima;
Coluna (5): Em função do somatório dos pesos em cada trecho, determina-se a vazão
correspondente de cada trecho através da equação Q = 0,3 P ou do ábaco da Figura 1.5;
Coluna (6): Em função do somatório dos pesos em cada trecho ou da vazão, determina-se o
diâmetro correspondente através do ábaco da Figura 1.5;
Coluna (7): Em função da vazão e do diâmetro de cada trecho, determina-se a velocidade
correspondente através dos ábacos das Figuras 1.6 e 1.7;
Coluna (8): Indica-se o comprimento de cada trecho da tubulação (dado de projeto);
Coluna (9): Indica-se o comprimento equivalente das conexões em cada trecho (obtido das
Tabelas respectivas);
Coluna (10): É a soma das colunas 9 e 10;
Coluna (11): Obter a Pressão Disponível que corresponde a altura que parte do fundo do
reservatório superior até a 1ª derivação (entrada do 1 ramal)
Coluna (12): Em função da vazão e do diâmetro de cada trecho, determina-se a perda de
carga unitária correspondente através da equação 1.4 ou 1.5 ou dos ábacos das Figuras 1.6 e
1.7;
Coluna (13): É a multiplicação dos valores das colunas 10 e 12, ou seja, H = J x LT;
Coluna (14): A Pressão Final (dinâmica) é a pressão disponível (Pdisp) menos a perda de carga total (H)
Obs: a Pressão Disponível dos trechos posteriores será PFinal do trecho anterior + o pé direito
Sub–ramais T - MLR
¾” ¾”
Ramais T - MLR
P = 0,7 + 1,0
Q = 0,3 1,7 = 0,39 l/s
Comprimentos
Trechos AB
LR = 1+ 6+1,5 = 8,5
Lequiv = RG 25 mm = 0,3
2 J 90 25 mm = 2 x 1,5 = 3
1 TPD 25mm = 0,9
4,2
LT = 8,5 + 4,2 = 12,7
Trechos BC
LR = 2,8
Lequiv = 1 J 90 20 mm = 1,2
LT = 2,8 + 1,2 = 4
4º Passo - Barrilete
• Método de Hunter
QB = 0,3 P
• Qb = 0.3 P e J = 8%
• P = (2 X 5,6) + (2X3,9) = 19
• QB = 0,3 √19 = 1,31 l/s tubulação em PVC – ábaco 1.6 – 1 ½ ”
• J = 0,08
Ventilação na Instalação Hidráulica
NBR – 92/80
Os aparelhos sanitários, bem como, sua instalações e canais internos, devem ser de tal
forma que não provoquem retrossifonagem.
Nos casos de instalações que contenham válvulas de descarga, a coluna de distribuição
deverá ser ventilada conforme última solução descrita a seguir
Fenômeno da Retrossifonagem -
Solução
Solução:
- Instalar estes aparelhos em coluna, barrilete e reservatório independentes, previstos com a
finalidade exclusiva de abastecê-los
-Instalar estes aparelhos em coluna, barrilete e reservatório comuns a outros aparelhos ou
peças, desde que seu sub-ramal esteja protegido por dispositivo quebrador de vácuo
-Instalar estes aparelhos em coluna, barrilete e reservatório comuns a outros aparelhos ou
peças, desde que a coluna logo abaixo do registro correspondente em sua parte superior
seja dotada de tubulação de ventilação, executada com as seguintes características:
2. O outro problema, é que, nas tubulações, sempre ocorrem bolhas de ar, que normalmente
acompanham o fluxo de água, causando a diminuição das vazões das tubulações. Se
existir o tubo ventilador (suspiro), essas bolhas serão expulsas, melhorando o
desempenho final das peças de utilização.
Também, em caso de esvaziamento da rede por falta de água, pode ocorrer acúmulo de
ar e, quando voltar a mesma a encher, o ar fica “preso”, dificultando a passagem da
água. Nesse caso, a ventilação permitirá a expulsão do ar acumulado
5ºPasso - Dimensionamento da tubulação
de Recalque e Sucção
O recalque é a tubulação que vai da bomba ao reservatório superior e a tubulação de sucção vai
da válvula de pé no reservatório inferior até a bomba.
Segundo a NBR 5626 a capacidade horária mínima da bomba é de 15% do Consumo Diário, ou
seja no máximo 6,66 h/24 horas de funcionamento da bomba.
1h - 15% Cd
X - 100% Cd
X = 100 ÷ 15 = 6,66 h/24 h
Na prática adota-se para a capacidade horária da bomba 50% do Consumo Diário, o que obriga a
bomba funcionar apenas durante 2 horas para recalcar o consumo diário.
1h - 50% Cd
X - 100% Cd
X = 100 ÷ 50 = 2 h/24 h
Adota-se para a tulação de sucção um diâmetro imediatamente superior ao da tubulação de
recalque.
O dimensionamento das
tubulações de recalque e
sucção ficará sujeito a
confirmação, após
dimensionamento da
bomba recalque
O diâmetro do
EXTRAVASSOR é no
mínimo 2 bitolas
comerciais acima da
tubulação de recalque
Dimensionar as tubulações de recalque e sucção para um prédio multifamiliar
de 06 pavimentos com 4 apartamentos por andar com 1 sala, 2 quartos,
cozinha e dependência de empregada. Considerar vazão horária da bomba
igual a 50% do consumo diário (ou seja 2 horas de funcionamento da bomba)
e o consumo diário “per capita” de 200l/dia .
Uso Corrente
Cd 10 Exercício 24.000l
Vazão Bomba para 2 h - 24000 / 2 = 12.000 l/h = 12 m3 = 12.000 /
3600 = 3,33 l/s
Ábaco – dR = 1 ½” e dS = 2”
Pela NBR
Cd 10 Exercício 24.000l
Vazão Bomba para 6,66 h - 24.000 / 6,66 = 3.603,6 l/h = 3,61 m3 =
3.603,6 / 3600 = 1,0 l/s
Ábaco – dR = 1 ¼ ” e dS = 1 ½ ”
- 6º Passo
Bomba Recalque
Potência da moto-bomba
P= Q.Hman
75.R
• Onde:
• P é a potência necessária para a moto-bomba (CV);
• Q é a vazão de recalque (litros/s);
• Hman é a altura manométrica dinâmica (m);
• R é o rendimento da moto-bomba (adimensional) – 60%.
R=Pa Onde:
Pm Pa é a potência
aproveitável;
Pm é a potência
nominal.
Exercício
Cd – 70.600 l
Vazão – Q = 35,3 m3/ h ou 9,84 l/s
Diâmetro recalque = 2 ½”
Diâmetro sucção = 3”
Tubulação de Aço Galvanizado
I) ALTURA MANOMÉTRICA DE SUCÇÃO
P= Q.Hman
75.R
Onde:
P = potência – CV
Q = 9,81 l/s
HMAN = 72, 16 mca
R = rendimento bomba = 50% = 0,5
P = 72,16 x 9,81
75 x 0,5
P = 18,88 ~ 20 cv
Referências Bibliográficas