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• Situação geográfica
• Dominação da Grécia pela Macedônia
• Influência de Aristóteles como preceptor de
Alexandre Magno (século IV a. C.)
• Dominação da Grécia por Roma (146 a. C.)
PERÍODOS DE FORMAÇÃO DA SOCIEDADE GREGA
• Clássico ( séc. V - IV a. C.) – Período que marcou o ápice da cultura grega; mas
também de guerras externas e internas, entre Cidades-Estado; dominação da
Grécia pela Macedônia.
PERCURSO DAS INDAGAÇÕES FILOSÓFICAS
• A palavra grega mito significa contar, narrar algo para alguém que reconhece o proferidor
do discurso como autoridade sobre aquilo que fala. Assim, Homéro na Ilíadia e Odisséia e
Hesíodo na Teogonia dos Trabalhos e dos Dias são considerados os educadores da Hélade
como se chamava a Grécia. Também os rapsodos, cantores, declamadores e atores
proferiam verdades fundamentais sobre a origem do universo e das leis, em suas
narrativas, eivadas também de crenças religiosas, predominantes na Cosmogonia.
• O saber mitológico, que era tido antes como pré-científico, primitivo e assistemático, ganha
hoje especial papel na formação das culturas. Aquilo que era apenas fantasioso ou
imaginário, ganha destaque por seu valor prático na formação do homem, que embora não
deixe de ser racional, sempre dependerá dos métodos e técnicas de interpretação para
transformar a racionalidade em prática cotidiana. A filosofia é construída historicamente,
portanto, determinada pelas condições do seu tempo. Mito e filosofia mantêm uma
relação de intercomplementaridade, de forma cíclica no decorrer do tempo.
LAUDATO SI’
PAPA FRANCISCO
O Tolos de Delfos
SÓCRATES (469 – 399 a. C.)
• Teoria dos dois Mundos: o Sensível, material, mutável, finito e imperfeito (da matéria, das
aparências e das cópias) e o Inteligível, imaterial, imutável, eterno e perfeito (das ideias, das
formas, das essências e dos originais).
• Teoria das ideias: as ideias, essências ou verdades são imateriais, anteriores à existência do
nosso mundo material. Sendo imateriais, não se transformam. São eternas e imutáveis. Se o
mundo imperfeito dos sentidos nos revela apenas a sombra da verdade, a inteligência nos revela
um mundo transcendente, da imutabilidade e da perfeição, para além da esfera dos sentidos.
• Teoria da alma: O Homem pertence aos dois mundos. A essência do homem é a alma, que
antes de aprisionar-se nele, pertenceu ao mundo das ideias. A alma veio aportar na materialidade
dos simulacros e das imperfeições, porque, em alguma situação, erramos e fomos castigados pelos
deuses.
• Teoria Ética e Política: a direção política é uma atividade destinada aos filósofos, e o governo
ideal é um governo aristocrático, encabeçado por reis-filósofos ou filósofos-reis. Na democracia
impera a anarquia oriunda de meras opiniões, ao invés da ciência e da verdade.
• Concepção de uma ética finalista que visa à felicidade através da sabedoria e da virtude
• Valorização da vontade humana e da deliberação, seguida do esforço para praticar bons hábitos
• Obra
Lógica: Categorias; Da Interpretação; Primeira e Segunda Analítica; Tópicos; Refutações dos
Sofistas. Filosofia da Natureza: Física. Psicologia a Antropologia: Sobre a Alma; Tratados Físicos.
Zoologia: Sobre a História dos Animais. Metafísica: Metafísica. Ética: Ética a Nicômaco; Grande
Ética; Ética a Eudemo. Política: Política; Econômica. Retórica e Poética: Retórica; Poética.
EPICURO (341 - 270 a. C.)
• A Ética epicurista orienta para a necessidade de haver limites a fim de garantir a serenidade,
uma vida feliz e sem atropelos, e para se construir uma estética da existência.
• Obra
Contida em mais de 300 volumes, em grande parte, perdidos. A principal fonte de informações
sobre Epicuro foi seu discípulo Diógenes Laércio, que creditou ao filósofo estudos sobre Física,
Astronomia, Meteorologia, Psicologia, Teologia e Ética. Do que escreveu, só se conhecem as
Cartas, as Sentenças Morais e os Aforismos.
ZENÃO (324 – 263 a. C.)
• Criador de um sistema filosófico denominado Estoicismo que perdurou de 300 a. C. a 250 d. C.,
afirmando-se como uma ética cuja orientação central consiste em viver virtuosamente,
conforme manda a razão, sem sujeitar-se às paixões. O homem sábio será aquele que não
permitir ser perturbado pelo mundo.
• Postulante de uma concepção redutora do sexo, limitada ao casamento, visto como uma
concessão aos que não conseguiam se conter. A primazia no campo das virtudes era dada ao
celibato e à renúncia ao prazer físico.
• Criador de um aporte moral para a condução ética do povo na transição da Grécia clássica para
a helênica, com potencialidade para renascer em situações de crise de valores, ao longo da
História.
• Principais expoentes
Período Antigo: Zenão, Cleantes, Crisípo; Período Helenístico - Romano: Panécio de Rodes,
Posidônio de Apaméia e Cícero; Período Imperial Romano: o estoicismo oferece os alicerces
teóricos para dignificar o poder do Império moralmente corrompido.
• Os princípios estóicos reverberaram na Teologia Cristã alimentando o ideal de virgindade, a
redução das finalidades do ato sexual à sua função reprodutiva e a busca de prazer restrita ao
casamento.
• A filosofia estóica está disseminada nos escritos dos filósofos já mencionados, na Patrística, e,
de resto, em toda a teologia cristã católica.