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•Entre os 9 e os 11 anos
a prevalência de
obesidade é de 33 %.
•Entre os 11 e os 16
anos a prevalência de
obesidade é de 17,9%.
Prevalência da Obesidade Infantil
Na População escolar de Ermesinde foi
efectuado pelo Serviço de Nutrição em 2004
um levantamento da prevalência de EXP/OB
em 5 escolas Ensino Básico do Concelho.
Foram avaliadas 365 crianças (178 rapazes e
184 raparigas).
Total =365
250
200
Nº Crianças
227
150
100
50 72 66
0
OBESAS SOBREPESO PESO < P85
Prevalência da Obesidade Infantil
Definição
A obesidade pode ser definida
como uma condição na qual
existe excesso de gordura
corporal;
Recomendado pela OMS, IOTF, ECOG como marcador para rastreio de excesso
de peso / obesidade.
Correlaciona-se com a gordura corporal total sendo pois um bom preditor de
adiposidade em populações pediátricas saudáveis, pelo que é largamente
utilizado como um índice relativo de adiposidade.
Não constitui uma medida direta de adiposidade.
(sobrestima a gordura em crianças com baia estatura ou atletas)
O seu valor varia com a idade o sexo e em menor grau com o estadio
pubertário e a etnicidade.
(prudência na interpretação da definição de obesidade)
IMC para a idade e sexo e percentis
Critérios de classificação usando os pontos
de corte do IMC
Muito embora as limitações, o IMC é o parâmetro recomendado para
definir excesso de peso e obesidade.
Rápido
ganho de
Obesidade
peso
dos pais
durante a
infância
Obesidade
Infantil
Ganho
ponderal da
Diabetes
mãe
gestacional
durante a
gravidez
Ciclo vicioso da Obesidade
Co - Morbilidades
. Hiperinsulinemia e diabetes tipo 2;
. Apneia do Sono;
. Problemas Ortopédicos;
. Baixa auto-estima.
Prevenção/Tratamento
Isganaitis E, Levitsky LL. Preventing childhood obesity: can we do it? Curr Opin Endocrinol Diabetes Obes. 2008; 15(1):1-8.
Pequeno – almoço
Foi perguntado aos jovens com que frequência tomavam o pequeno almoço nos
dias em que tinham escola e aos fins de semana. Os resultados apresentados
apenas se refere aqueles que afirmam tomar o pequeno almoço nos dias em que
têm escola.
Consumo de fruta
Consumo de bebidas açucaradas
Foi perguntado aos jovens com que frequência bebiam bebidas
açucaradas. Os resultados apresentados referem-se àqueles que
admitiram consumir bebidas açucaradas pelo menos uma vez por dia.
Atividade Física
Foi perguntado aos jovens, na semana anterior quantas vezes tinham
feito atividade física pelo menos durante 60 minutos diários.
Actividades Sedentárias
Foi perguntado aos jovens quantas horas por dia passavam a ver televisão (incluindo
videojogos e DVDs) no tempo livre à semana e ao fim de semana. Os resultados
apresentados representam aqueles que afirmam ver televisão 2 ou mais horas todos os dias.
Sono
Idade Nº aproximado de horas de
sono
1 Ano 15 horas
2 Anos 13 – 14 horas
4 Anos 12 horas
10 anos 8 – 10 horas
Adolescência 8 horas
Adultos 7 – 6 horas
Idosos 5 – 7 horas
Consulta de Nutrição
Anamnese (recolha informações da criança e
pais);
Aconselhamento Alimentar:
Dieta do Semáforo.
Prevenção/Tratamento
O tratamento deve assentar numa intervenção não-farmacológica:
Moya M. An update in prevention and treatment of pediatric obesity. World J Pediatr. 2008; 4(3):173-85
Avaliação da Eficácia
da Consulta de
Nutrição na Obesidade
Infantil
Avaliação da Eficácia da Consulta de
Nutrição na Obesidade Infantil
Este estudo teve os seguintes objectivos:
avaliar a eficácia da consulta de nutrição:
- dados antropométricos;
- estilo de vida (alimentação;
- prática de actividade física, tempo de televisão/computador/jogos
electrónicos);
analisar as características das crianças que desistiram após a P1 (1ª
consulta), comparando-as com as que não desistiram;
procurar associações entre as variáveis em estudo (idade e sexo das
crianças, tempo de gestação, tempo de amamentação, peso e
comprimento ao nascer, idade e escolaridade dos pais, número de
consultas com as variáveis antropométricas e de estilo de vida);
Determinar a prevalência de Ob e ExP das crianças tendo em conta o IMC
e a %MG.
Material e métodos
Tipo de Estudo
Estudo longitudinal retrospetivo
Seleção da amostra
Material e métodos
Recolha de dados:
Processos clínicos das crianças;
Recolheram-se os dados referentes à P1, e após 6 meses de
seguimento (dados finais).
(amostras independentes)
Caraterização da amostra
Resultados
Distribuição da amostra pelo IMC antes da intervenção
Resultados
Efeitos da intervenção
IOTF = 9,3%
Cruzamento entre classificação inicial e final das crianças, segundo os critérios do IOTF.
CDC = 7%
Cruzamento entre classificação inicial e final das crianças, segundo os critérios do IOTF.
Resultados
Efeitos no estilo de vida:
Resultados
Comparação entre os desistentes e os não desistentes
Conclusão
Do presente estudo concluiu-se que a CN é uma abordagem eficaz, uma vez que
permitiu a redução do IMC e levou à aquisição de hábitos de EV saudáveis por parte
das crianças.