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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

FACULDADE DE MEDICINA
DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA ESPECIAL

INSUFICIÊNCIA
HEPÁTICA CRÔNICA
ALUNOS:
Thiago Trivelato Porto
Victor Castro
Wanderson Souza
Yara Maia
PELOTAS - 2018
SUMÁRIO:
 Definição de insuficiência
 Revisão anatômica
 Diferença IHC de IHA
 Cirrose
 Doença Hepática Alcoolica
 Manifestações de Hepatite
 Ascite
 Icterícia
 Flapping
 Anamnese
 Exame Físico
 Laboratoriais
1 – Definição Insuficiência
Hepática:

 A insuficiência hepática crônica (IHC) é definida como falência global do


fígado, relacionada à agressão contínua ao parênquima hepático. Ocorre
quando a redução da capacidade funcional do fígado ultrapassa 80%.
 Pode ocorrer por um distúrbio celular ou por uma substância tóxica
acumulada (exemplo: amiloidose, alcool, medicamentos ou
hemocromatose).
 Pode ser dividida em crônica ou aguda.
2 - Revisão anatômica:

 Maior víscera do corpo humano, com 1300 – 1500 gramas no


adulto.
 Situa-se em hipocôndrio direito, epigástrio, uma pequena parte no
hipocôndrio esquerdo
 É composto por dois lobos anatômicos (direito e esquerdo) ou 8 lobos
funcionais.

 A face diafragmática (antero superior) é convexa e lisa, relacionando-


se com a cúpula diafragmática
 A face visceral (póstero inferior) é irregularmente
côncava pela presença da impressões viscerais
 A Vesícula Biliar situa-se entre o lobo direito e o
quadrado
 Entre os lobos caudado e quadrado, está o Pedículo Hepático
 Drenagem venosa abdominal:
 A veia porta supre aprox. 70% na necessidade de
Oxigênio, e artéria hepática, cerca de 30%.
MICROANATOMIA:
 A unidade estrutural hepática chama-se Lóbulo Hepático
 Tem a forma de um hexágono
 Composta por um ramo da veia porta, um ramo da
artéria hepática e um ramo de um ducto biliar, apoiados
em um tecido conjuntivo
 No centro do hexágono existe a veia centro lobular,
que drena pra veia cava
3 – Diferença IHA e IHC:

IHC: IHA:

Na insuficiência hepática aguda há o


A insuficiência hepática crônica desenvolvimento de encefalopatia
(confusão, estupor e coma) e diminuição
geralmente ocorre no contexto de
da produção de proteínas (como
cirrose, a qual pode ser decorrente albumina e proteínas coagulantes do
de muitas causas como ingestão sangue) dentro do período de quatro
demasiada de álcool, hepatite B semanas após o aparecimento dos
ou C, e problemas auto-imunes, primeiros sintomas de problema no fígado
hereditários ou metabólicos. (como icterícia). Insuficiência hepática
hiperaguda é considerada presente se o
intervalo for de 7 dias ou menos,
enquanto insuficiência hepática
subaguda é classificada quando o
intervalo é de 5-12 semanas.
Hepatite
C
Crônica
Hepatite
B Álcool
Crônica

Cirrose

Hipertensão Insuficiência
Portal Hepática
Principais causas de Cirrose:

 Ingestão de álcool
 Hepatites Virais
 Doenças autoimunes
 Esteatose hepática
 Cirrose biliar primária
 Uso de drogas e medicamentos
 Hemocromatose
 Doença de Wilson.
Cirrose: Apresentação

 Desfecho comum de inúmeras condições;


 Quadro que consiste em um acometimento difuso do tecido hepático;
 Embora esteja comumente atrelado a IHC, nem todas as doenças que
cursam com fibrose necessariamente resultarão em IHC.
Cirrose: Fisiopatologia

 A fisiopatologia da cirrose está baseada num tripé: lesão das células


hepáticas, deposição de matriz extracelular e reorganização vascular;
 Aumento da expressão do receptor do Fator de Crescimento Derivado de
Plaquetas nas células estreladas;
 Células Kupffer e Linfócitos desempenham papel na ativação e
modulação das células estreladas: fator de crescimento transformador β
(TGF-β);
 Além das células Estreladas, outras também estão atreladas a produção
de colágeno.
Cirrose: Fisiopatologia
Cirrose: Fisiopatologia

 Processo de neovascularização concomitante;


 Miofibroblastos são células capazes de comprimir os canais vasculares
sinusoidais (contração mediada por endotelina-1);
 Durante todo o processo, ocorre tentativa de regeneração por parte dos
hepatócitos remanescentes.
Cirrose: Fisiopatologia

Fígado cirrótico como consequência de hepatite viral crônica.


Cirrose: Considerações

 Tamanho dos nódulos, padrão de formação das cicatrizes, grau de


colapso do parênquima, grau de trombose vascular macroscópica são
algumas das variáveis que não são fixas;
 Classificação de Child-Pugh: cirrose compensada x descompensada;
 Em síntese: um fígado cirrótico se encontra fibrosado, com poucos
hepatócitos remanescentes, os quais recebem pouco suprimento
sanguíneo.
Doença Hepática Alcoólica

 Metabolismo do alcool: alcool


desidrogenase, CYP2E1, MEOS;
 Disfuncionalidades: inibe a beta
oxidação e a gliconeogênese,
promovendo esteatose hepática
alcoolica;
 Efeitos toxicos: acetaldeido (rubor
taquicardia, náusea e vômitos); ROS;
Manifestações Hepatites:

 Anorexia
 Fadiga
 Icterícia
 Ascite
 Encefalopatia hepática
 Vasculite mucocutânea
 Glomerulonefrite (mais comum em crianças)
 Poliarterite nodosa (mais comum em adultos)
 Edema
 Varizes gastroesofágicas sangrantes
 Febre
 Coagulopatia
Ascite

 Aumento de líquido na cavidade


abdominal

 Cirrose é a causa mais comum de ascite

 Diminuição da síntese de albumina - da


pressão coloidosmótica

 Hipertensão portal - da pressão


hidrostática .:. transudação de líquido
Fisiopatologia da Icterícia:
 Ocorre por uma disfunção no
metabolismo de excreção da bilirrubina

 “Amarelão” característico, facilmente


detectado na pele e esclera dos
pacientes. Costuma causar prurido
cutâneo.

 Bilirrubinúria, fezes acólicas.


Flapping:

 Causada a partir de um acúmulo de Amônia


na circulação sistêmica (metabolito toxico);

 Sintomas Clássicos: distúrbios do padrão


sono/vigília, letargia, confusão mental

 Exame Físico: Flapping (Asterixis)


Anamnese:

 Anamnese do Paciente Cirrótico:

 Consumo de Álcool

 Homem? +55 anos?

 História familiar (Doença de Wilson, Hemocromatose)

 Investigar Hepatites B e C (uso de seringas não


descartáveis; relação sexual sem preservativo)
Anamnese:

 Queixa Principal: Aumento abrupto da circunferência abdominal? Edema

generalizado? Emagrecimento significativo? Icterícia?

 Paciente relata desorientação mental com lapsos de memória?

 Quais os medicamentos em uso?

 Diabetes? Obesidade? Colesterol Alto?


Exame físico:

 Pacientes com Hepatite Viral – B e C


 Exame físico:
 Pele
 Icterícia – geralmente é o motivo da consulta.
 Circulação colateral
 Aranhas vasculares.
 Fígado:
 Aumento das dimensões.
 borda aguda,
 superfície lisa,
 e sensibilidade à palpação e à percussão.
 Baço:
 Volume aumentado
 Nódulos linfáticos:
 Aumentados na zona de drenagem do fígado
Exame físico:

 Exame físico abdominal:


 Percussão fígado;
 Percussão baço – Traube;
 Palpação fígado - firme, irregular, diminuído;
 Palpação baço – Schuster;
Exame físico:

 Percussão e palpação do baço:


Exame físico:

 Palpação do fígado:
Exame físico:

 Manobras ascite:
 Piparote:
Exame físico:

 Pacientes com Hepatite B


 Alterações cutâneas – tipo:
 Urticária ou
 Maculopapulares

 Febre e dores articulares


Exame físico:

 Pacientes com Hepatite C


 Não há alterações características.

 O diagnóstico geralmente é acidental ou


 Por teste de indivíduos que pertencem ao grupo de risco.
Exame físico:

 Achados do exame físico:


 Eritema palmar;
6 – Exame físico:

 Edema de membros inferiores;


Exame físico:

 Aranhas vasculares;
Exame físico:

 Circulação colateral na parede abdominal - cabeça de medusa;


Exame físico:

 Icterícia;
Laboratoriais:

 Testes para avaliação de lesão hepatocelular:


 Aspartato aminotransferase (AST) ou transaminase glutâmico
oxaloacética (TGO):

 Alanina aminotransferase (ALT) ou transaminase glutâmico pirúvica


(TGP):
Laboratoriais:

 Testes para avaliação do fluxo biliar e lesão de vias biliares:


 Fosfatase alcalina:

 Gama glutamiltransferase (GGT):

 Bilirubina indireta:
Laboratoriais:

 Testes para avaliação da função de síntese do fígado:

 Albumina:
Bibliografia:

 LONGO, I. et al. Medicina interna de Harrison. 18ª edição. Porto


Alegre: Mc Graw Hill, 2013.
 CECIL, tratado de medicina interna, 22ª edição.
 PORTO, Celmo C.; PORTO, Arnaldo L. Porto & Porto Semiologia
Médica. 7ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2010.

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