O ÂMBITO DA

ECOLOGIA
Curso: Ciências da Natureza
Disciplina: Ecologia
Profa. MSc. Keyla Christianne
1. INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO

I. Relação com outras ciências e relevância

para a civilização
II. Questões não respondidas
III. Entendimento, descrição, previsão e
controle
I. Relação com outras ciências e
relevância para a civilização

 ECOLOGIA deriva do grego: “oikos” e “logos”

 Inclui todos os organismos e todos os processos

funcionais.

 É o estudo do “lugar onde se vive”.

I. Relação com outras ciências e
relevância para a civilização

a) O que fazem os ecólogos?

b) Em que os ecólogos estão interessados?

c) Onde a ecologia emerge em primeiro lugar?

I. Relação com outras ciências e
relevância para a civilização

 A Ecologia pode reivindicar ser a ciência mais

antiga.
 Os primeiros ecólogos foram “ecólogos
aplicados”.

“Como maximizar a taxa em que o alimento é

colhido de ambientes naturais e como isso pode ser
feito repetidamente ao longo do tempo?”
I. Relação com outras ciências e
relevância para a civilização

 Ecologia: uma ciência pura e aplicada.

 Muitas áreas aplicadas tem contribuído para o

desenvolvimento da ecologia e tem seu próprio
desenvolvimento estimulado por idéias e
abordagens ecológicas.
I. Relação com outras ciências e
relevância para a civilização

 A ciência da ecologia teve um

desenvolvimento gradativo e até espasmódico
durante a história registrada.

 Hipócrates
 Aristóteles
 Outros filósofos da Grécia Antiga
I. Relação com outras ciências e
relevância para a civilização

 Movimento mundial de consciência ambiental

(1968-1970)

 Preocupação com a poluição

 Aumento da atenção pública
 Âmbito da ecologia
II. Questões não respondidas

 Até que ponto a competição por alimento

determina que espécies podem coexistir em um
hábitat?

 Por que existem mais espécies nos trópicos do

que nos polos?

 Qual é a relação entre produtividade do solo e

estrutura da comunidade vegetal?
II. Entendimento, descrição, previsão e
controle

 A ecologia é uma ciência e os ecólogos procuram

“explicar” e “compreender”.

 Os ecólogos precisam descrever antes de explicar.

 Os ecólogos tentam prever o que acontecerá

com uma população de organismos sob um
conjunto particular de circunstâncias e procuram
controlá-los ou explorá-los.
2. HIERARQUIA DOS NÍVEIS
DE ORGANIZAÇÃO
Hierarquia dos níveis de organização

Figura 1. Espectro dos níveis de organização.

Os sistemas que contém componentes vivos (sistemas

biológicos ou biossistemas) podem ser concebidos ou
estudados em qualquer nível ilustrado na figura.
3. Os ecólogos estudam a
natureza de várias
perspectivas
 Os ecólogos podem apresentar diversas
perspectivas ao estudo de problemas
ecológicos específicos:

a) Abordagem de organismo
b) Abordagem de população
c) Abordagem de comunidade
d) Abordagem de ecossistema
e) Abordagem de biosfera
a) Abordagem de ORGANISMO

 Enfatiza o modo pelo qual a forma, a fisiologia

e o comportamento de um indivíduo o ajudam
a sobreviver em seu ambiente.

Ex: As plantas predominantes de ambientes

quentes e úmidos são árvores, enquanto as regiões
com invernos frios e úmidos e verões quentes e
secos, tipicamente sustentam arbustos.
b) Abordagem de POPULAÇÃO

 Se preocupa com:

 Os números de indivíduos,
 A razão sexual,
 Os tamanhos relativos das classes etárias e
 A estrutura genética de uma população através
do tempo.
s
c) Abordagem de COMUNIDADE

 Se preocupa em compreender a diversidade e

as abundâncias relativas de tipos diferentes de
organismos que vivem juntos.

 Estas interações incluem relações de

alimentação, que são responsáveis pelo
movimento de energia e matéria através do
ecossistema.
d) Abordagem de ECOSSISTEMA

 Descreve os organismos e suas atividades em

termos de “moedas” comuns, principalmente
as quantidades de energia e vários elementos
químicos essenciais à vida.

 O funcionamento do ecossistema reflete as

atividades dos organismos.
e) Abordagem de BIOSFERA

 Se preocupa com a maior escala da hierarquia dos

sistemas ecológicos.

 Trata dos movimentos de ar e água, e a energia e

os elementos químicos que eles contém, em toda
a superfície da Terra.

 Outro objetivo importante é compreender a as

consequências ecológicas das variações naturais
no clima.
4. Escalas, diversidade e rigor
a) Questões de escala
b) Diversidade da evidência ecológica
c) Estatística e rigor científico
a) Questões de escala
 A ecologia atua em uma amplitude de escalas:
escalas temporais, espaciais e “biológicas”.

 Ocupa-se com os três níveis a seguir:

 Organismos individuais
 Populações
 Comunidades
 No mundo vivo, não há área tão pequena nem tão
grande que não contenha uma ecologia.

 Os ecólogos também trabalham com uma

variedade de escalas de tempo.

 O período normal de um programa de pesquisa

(3-5 anos) pode, frequentemente, omitir padrões
importantes que ocorrem em escalas de tempo
longas.
b) A diversidade da evidência
ecológica

 Observações e experimentos a campo:

 Muitos estudos ecológicos envolvem observação

e monitoramento cuidadosos, feitos em ambiente
natural, da alteração de abundância de uma ou
mais espécies ao longo do tempo ou no espaço,
ou ambos.
b) A diversidade da evidência
ecológica

 Experimentos laboratoriais:

 Os ecólogos também precisam voltar-se para

sistemas laboratoriais e até mesmo para modelos
matemáticos.

 Os experimentos laboratoriais controlados são o

melhor caminho para fornecer respostas que
podem ser partes-chave de qualquer explicação
geral da situação complexa no campo.
b) A diversidade da evidência
ecológica

 Modelos matemáticos:

 Não é possível construir exatamente aquela

determinada comunidade, simples e artificial que
interessa a você; nem sujeitá-la às exatas
condições ou perturbação que interessam.

 Análise de modelos matemáticos.

c) Estatística e rigor científico

 Ecologia: uma busca por conclusões nas quais

podemos confiar.

 A ecologia é uma busca não de afirmações

“provadas como verdadeiras”, mas de conclusões
em que podemos confiar.
c) Estatística e rigor científico

 Os ecólogos precisam saber o que estão fazendo

e por que estão fazendo isto, enquanto estão
fazendo.

 Os ecólogos devem planejar, para ter segurança

de que coletaram o tipo correto e a quantidade
suficiente de dados, a fim de direcionar as
questões que esperam resolver.
5. Princípios das propriedades
emergentes
 À medida que os componentes ou subconjuntos
combinam-se para produzir sistemas funcionais
maiores, emergem novas propriedades que não
estavam presentes no nível inferior.
 Bastam dois exemplos, um do campo físico e
outro do campo ecológico, para ilustrar as
propriedades emergentes:

 a) Campo físico: hidrogênio e oxigênio

 b) Campo ecológico: algas e animais celenterados

(coral)
Modelos

 As versões simplificadas do mundo real, na

linguagem científica, chamam-se modelos.

 Os modelos tem que ser estatísticos e

matemáticos para permitir predições quantitativas
com um certo grau de confiabilidade.

Ex: Uma formulação matemática que imite as mudanças

numéricas em uma população de insetos e que prediga o
número de indivíduos em um dado momento.
Modelos

Figura 2. Diagrama de compartimentos na modelagem de sistemas ecológicos.

Modelos

 A definição de um bom modelo deveria incluir

três dimensões:

(1) O espaço a ser considerado

(2) Os subsistemas (componentes)
(3) O intervalo de tempo a ser considerado
6. Os impactos humanos no
mundo natural tem se
tornado crescentemente um
foco da Ecologia
 Os ecólogos cada vez mais percebem que o único
meio efetivo de preservar os recursos naturais é
através da conservação de sistemas ecológicos
inteiros e do manejo dos processos ecológicos
em larga escala.
 Uma saudável compreensão científica dos
problemas ambientais é um pré-requisito
necessário para a ação.

 Os jornais estão cheios de problemas

ambientais.

 Há também histórias de sucesso.

 Estes sucessos não teriam sido possíveis sem um
consenso geral fundamentado nas evidências
produzidas pelo estudo do mundo natural.
 Obrigada!

Profa. Keyla Christianne

e-mail: keylacss@hotmail.com