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Fisiologia do Exercício

Bioenergética: os tipos de treino para


estimular a otimização de utilização
de substratos energéticos
Grupo
Dinaldo Rodrigues, Ece Reis, Felipe Aristimuño, Miguel de Carvalho

Curso de técnico Especialista em Exercício físico – TEEF 5 (2019/2020)


Professor Flávio Silva
• O que é Bioenergética:

“Ramo da biologia próximo da


bioquímica que estuda as
transformações de energia nos
seres vivos.” (Dic. Porto Editora
Infopédia)

Introdução
Introdução
A bioenergética está relacionada com processos
metabólicos catabólicos.

- Metabolismo: síntese de moléculas (anabolismo);


e degradação (catabolismo)
- Os nutrientes são quebrados pelo catabolismo:
parte do metabolismo que se refere à
assimilação ou processamento da matéria
orgânica adquirida pelos seres vivos para fins de
obtenção de energia (Souza, 1995).
Introdução
O sol é a fonte primeira de toda a energia disponível
no Planeta.

“Os vegetais utilizam a energia solar para realizar


reações químicas e formar carbono, hidrogénio e
oxigénio. Os animais, por sua vez, consomem vegetais
e outros animais para obter a energia necessária para a
manutenção das atividades celulares (Carpes, 2009).
- Pormenorização dos tipos de
substratos energéticos:
Hidratos de Carbono,
Gorduras e Proteínas;

- Os tipos de treino para


estimular a otimização da
utilização de cada substrato
energético.

O que veremos nesta


apresentação
Substratos Energéticos:
Hidratos de Carbono
Definição dos hidratos de
carbono
 Segundo a Associação
Americana da Diabetes, os
hidratos de carbono são
compostos moleculares
contendo átomos de carbono,
hidrogénio e oxigénio.
 Os hidratos de carbono
existem em formas simples
como açucares ou em formas
complexas como amidos e
fibras.
 Eles também podem ser
definidos como
macronutrientes essenciais
que após serem digeridos,
podem ser usados como
energia.
A digestão de hidratos de carbono provenientes de frutas,
cereais ou vegetais começa na boca. A amílase (enzimas
presente na saliva) começa a desmantelar os hidratos durante
a mastigação. Os hidratos atravessam o esófago, o estomago e
chegam ao pequeno intestino onde são desmantelados até
serem monossacarídeos (ou seja moléculas simples) como a
glicose que é absorbida pela parede intestinal e enviada para a

Transformaç
corrente sanguínea.

Quando os níveis de glicose no sangue aumentam,


ão dos no fim da digestão, o corpo envia uma mensagem
ao pâncreas para produzir insulina. A insulina vai agir
hidratos em como chave para que a glicose possa ter acesso às
células.
energia
Ao chegar as células, a glicose pode então passar pelo
processo metabólico que será essencial para transformá-la
em energia ou pode ser armazenada para mais tarde sob
forma de glicogénio.
Transformação dos hidratos em energia
Passagem da glicose por dois processos:

1) Durante um esforço curto e intenso, a glicose é


transformada em energia para os músculos via a
glicólise anaeróbia. Isto permite a obtenção de
ATP (ácido adenosina trifosfórico) e cria ácido
lático como subproduto.
2) Durante um esforço mais prolongado de menor
intensidade, a glicose é transformada em energia
via a glicólise aeróbia. Isto permite uma
produção de ATP maior e mais prolongada.
O que acontece quando há pouca
glicose?
Quando os níveis de glicose no sangue estão baixos, o nosso organismo secreta uma
hormona chamada glucagon que vai atuar no glicogénio presente nos músculos e no
fígado para que este seja desmantelado em moléculas de glicose que vão regular os
níveis sanguíneos.

Ao mesmo tempo, haverá um sinal fisiológico que nos vai indicar a necessidade de
comer.

Quando não comemos durante muito tempo ou seguimos uma dieta sem hidratos de
carbono, o nosso organismo começa a produzi-los a partir de gorduras ou proteínas. Este
estado metabólico chama-se a cetose e, apesar de ter benefícios a nível de definição
muscular, tem também efeitos negativas como fadiga excessiva, fraqueza, dores de
cabeça e ainda mau hálito.
A disponibilidade do glicogénio para os músculos e o sistema
nervoso central é comprometida durante o exercício. Isto é, o custo
energético do treino ou da competição desportiva ultrapassa as
reservas de hidratos de carbono endógenas, ou seja, aquelas que já
estão presentes no nosso corpo.

Consequências do Nos momentos de recuperação, é essencial repor os


custo energético do níveis de glicogénio tantos nos músculos como no
treino fígado.

Quando alguém escolhe por razões estéticas diminuir o aporte em


hidratos de carbono, a reposição do glicogénio pode ficar
comprometida. Tendo em conta isto, vários estudos tentaram
responder será
A nível da glicogénese, à seguinte
que opergunta:
timing de consumo, a
qualidade ou o tipo dos hidratos pode compensar uma
baixa quantidade ingerida?
Diretrizes para o reabastecimento do
glicogénio
As metas para o consumo diário devem basear-se na massa corporal (proxy) e na carga de
exercício.
As metas não devem ser expressadas em percentagens de contribuição para a dieta total.
Ajustamento das metas consoante o feedback dos treinos.
Quando o período entre os treinos é menor que 8 horas então os atletas devem consumir
hidratos o mais rápido possível após o fim de cada treino.
Quando existem períodos de recuperação superiores ou iguais a 24 horas, então quando a
quantidade de hidratos é suficiente – o tipo e o timing de consumo desses hidratos pode adaptar-
se ao que é conveniente e agradável.
Quando a ingestão de hidratos não é suficiente a nível de quantidade então adicionar proteína à
refeição vai melhorar o armazenamento de glicogénio (ver figura 1).
Comidas que contém muitos hidratos com índice glicémicos médios a elevados permitem uma
glicogénese mais acessível e portanto mais rápida. Por isso, essas comidas devem ser consumidas
somente no período logo após o treino onde existe maior capacidade de absorção eficiente.
Os atletas tem de moderar ou eliminar o consumo de álcool sobretudo em períodos de
recuperação logo após ao exercício.

Burke et al. (2011)


Substratos Energéticos:
Gordura
Tipos de
gorduras
• Gordura saturada
• sólida a temperatura ambiente.

• Gordura insaturada
• Líquida a temperatura ambiente

• Gordura monoinsaturada
• Aumenta os níveis do colesterol
HDL, o colesterol “do bem”.

• Gordura polinsaturada
• Ajuda a reduzir o colesterol LDL.
Gordura trans
Tipo de gordura
modificada por
um processo
denominado
hidrogenação.
• As gorduras são
armazenadas no corpo na
forma de triglicerídeos
• Há mais energia em um
grama de gorduras (9
kcal/1g), do que na mesma
quantidade de hidratos de
carbono (4 kcal/1g) ou
proteína(4 kcal/1g).
Mas qual delas é
utilizada
primeiro?

https://www.youtube.com/watch?v=mePsQdTJRK0
As gorduras são lentas. Pode
levar até seis horas para que
seja feita a sua conversão a
uma forma de energia útil.

A conversão de gordura
corporal em energia demanda
muito oxigénio. A intensidade
do exercício deve ser reduzida
para que esse processo ocorra.

A gordura é usada nestes tipos


de exercício: jogging, hiking,
dança, ciclismo e natação.
• Paul Hopkins Burger

• Nadou 34 quilómetros ao longo do


Canal da Mancha.

• Ganhou 7.26kg

• Perdeu 6.35kg em 14 horas

https://www.youtube.com/watch?v=wHM4X0I4iq0
Substratos Energéticos:
Proteínas
A seleção do substrato é influenciada
pelo tipo, duração e intensidade do
exercício.
Fatores que Os hidratos de carbono e gorduras
serão os combustíveis preferenciais durante
controlam a a prática de desporto. Porém, as proteínas
podem entrar no processo de fornecimento
seleção do de energia em casos de défice de hidratos
substrato de carbono.
A energia total proveniente deste
metabolismo proteico é limitada, podendo
variar de 5% a 15%.
Proteína
As proteínas têm um papel
fundamental no nosso corpo e não
são apenas uma reserva de
substratos energéticos.
A proteína muscular é essencial para:
• O movimento corporal;
• Funcionam como enzimas
(catalisadores de reações
bioquímicas);
• Como componentes estruturais de
células e tecidos.
As proteínas contribuem com (˂ 2%) do
substrato utilizado no exercício com menos
de 1 hora de duração;

Alguns No exercício prolongado (> 2 horas) , a


factos sobre contribuição total das proteínas ao suprimento
de substrato pode atingir 5-15% nos minutos
a Proteína finais do trabalho;

O músculo esquelético pode metabolizar


diretamente alguns tipos de aminoácidos
(exemplo: valina, leucina, isso leucina) para
produzir ATP;
Treino
Aeróbico Aulas de Ciclismo mais
• Em casos de esforço
prolongado ou situações
hidroginástica que 10 km
extremas, as reservas de
proteínas também são fontes de 40-60 min
de energia do sistema
aeróbio.
• O Sistema Aeróbio usa o Natação mais Corridas mais
que 1500 m longas que
oxigênio e substratos
energéticos para produzir
ATP. Este sistema tem
capacidade ilimitada de
produzir ATP, não é tão 5000 m
rápido como os outros
sistemas, mas produz por
muito mais tempo. A única
condicionante aqui para a
Caminhada Triatlo
produção de ATP é o
oxigénio.
• . Os melhores exemplos de
exercícios que recrutam o
sistema aeróbico são:
Resumindo…
Conclusão
• A bioenergética debruça-se sobre os processos metabólicos de
síntese de energia pelos seres vivos;

• Os substratos energéticos provenientes da alimentação dividem-se


em Hidratos de Carbono, Gorduras e Proteínas.
Conclusão
• Hidratos de Carbono:
1. átomos de carbono, hidrogénio e oxigénio
2. simples: açucares; complexos: amidos e fibras
3. digestão começa na boca – enzima amílase
4. são quebrados em glicose e enviados à corrente sanguínea
5. utilizada de forma ótima em todos os tipos de exercício glicólise
anaeróbia: Esforço curto e intenso;
glicólise aeróbia: Esforço longo, leve ou moderado.
Conclusão
• Gorduras:
1. tipos de gorduras: saturadas e insaturadas (mono e poli)
2. armazenadas no corpo como triglicerídeos
3. A conversão de gordura corporal em energia é lenta e
demanda muito oxigénio.
4. A intensidade do exercício deve ser reduzida para que esse
processo ocorra.
5. Tipos de exercício: jogging, hiking, dança, ciclismo e
natação
Conclusão
Proteínas:
1. Essencial para o movimento corporal; Funcionam como enzimas;
como componentes estruturais de células e tecidos;
3. podem fornecer energia em casos de défice de hidratos de
carbono;
2. O músculo esquelético pode metabolizar diretamente alguns
tipos de aminoácidos para produzir ATP;
4. As proteínas são utilizadas como energia em exercícios
prolongados, ou treinos aeróbios, quando ocorre défice de
hidratos de carbono.
Bibliograf
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