Vous êtes sur la page 1sur 53

Fundação Universidade Federal do Rio Grande

Departamento de Ciências Fisiológicas


Setor de Farmacologia

ANALGÉSICOS,
ANTITÉRMICOS E
ANTIINFLAMATÓRIOS

Organização: Ana Luiza Muccillo-Baisch


Colaboração: Daniela Marti Barros, Eli Sinnott Silva, Fernando Amarante Silva e Guiomar Oliveira
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais

• infusão plantas da casca do salgueiro (Salix alba


vulgaris)
• 1838: Píria isolou ác. salicílico da salicina
• 1844: Cahours isolou ác. Salicílico do óle de
Gautéria (Wintergreen)
• 1860: Kolbe e Lautemann obtiveram por síntese
• 1897, 10 de agosto: Felix Hoffmann, químico
alemão, do laboratório do comerciante Friedrich
Bayer e do técnico em tinturaria Johann Weskott
extraiu a fórmula do aas
• 1899: Dreser introduziu o uso clínico do aas
• 1900: BAYER produz 4,2 toneladas
• 1919: marca pasaa domínio público
• 1994: consumo de 50 mil toneladas

1899: registro ASPIRIN


A= acetil
spir= flor spirea
in= novos medicamentos
analgésicos
Fundação Universidade Federal do Rio Grande
Depto de Ciências Fisiológicas antitérmicos
Setor de Farmacologia antiinflamatórios não hormonais
FARMACOLOGIA DA DOR E DA INFLAMAÇÃO

Fisiopatologia da resposta inflamatória e dolorosa

Estímulo lesivo celular


(físico, químico, biológico

Liberação e ativação de
mediadores endógenos
cininas: histamina, prostaglandinas, 5-HT
peptídeos: angiot, subst P e BK
Ativação do sistema Lesão celular e liberação de
acidose tecidual
do complemento enzimas intracelulares
produção de íons K+ e H+

Reação inflamatória aguda


Amstrong, 1952, 1953 alterações morfofisiológicas
Keeke e Amstrong, 1964 vasculares, infiltrado celular
Guzman et al.., 1962
Lin e Guzman, 1968
Rocha e Silva, 1964
Rocha e Silva e Garcia Leme, 1972 Sensibilização seletiva por substâncias
Vane, 1971 algésicas durante a inflamação: BK, 5-HT e PGs*
Lewis e Whittle, 1977
Ferreira e Vane, 1979
Higgs et al.,1980
Di Rosa et al., 1971
Higgs et al., 1980
Higgs e Flower, 1981 Resolução Cronificação
Mobarok e Morley, 1980
*PGI2,PGE1, PGE2
analgésicos
Fundação Universidade Federal do Rio Grande
Depto de Ciências Fisiológicas antitérmicos
Setor de Farmacologia antiinflamatórios não hormonais
FARMACOLOGIA DA DOR E DA INFLAMAÇÃO

Sistema de termorregulação

Temperatura corporal

Fluxo sangüíneo
Receptores cutâneos Glândulas sudoríparas
Efetuadores
para frio e calor Ventilação pulmonar

Centros Termorreguladores hipotalâmicos


(mediação e modulação: PGs, catecolaminas,
cininas, acetilcolina)
Hipotálamo anterior: calor, sudorese, VD
hipotálamo posterior: frio, tremor, arrepios, VC

Pirogênios endógenos

Leucócitos e outras células

Pirogênios exógenos Milton e Wendlant, 1971 (PGE1=febre)


Cooper et al., 1967
Jackson, 1967 (pirogênio endógeno)
Microorganismos Feldberg e Saxena, 1971 (PGE1=hipotálamo)
Vane, 1971 (aspirina inibe PGs)
Milton, 1982 (febre PGs abortivo)
analgésicos
Fosfolipídios antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais

Fosfolipase A2
cicloxigenases
Ácido aracdônico
lipoxigenases

Ácido 5-hidroxiperoxi
eicosatetraenoico PGH2/PGG2
5-HEPTE

5-HETE leucotrienos TxA2 PGE2, PGF2 PGI2


analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais

ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMTÓRIOS

Mecanismo de ação

Inibição periférica e central da


atividade da enzima ciclooxigenase e
subsequente diminuição da biosíntese e
liberação dos mediadores da inflamação, dor e
febre (prostaglandinas).
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais

ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

Mecanismo da ação antinflamatória

• Bloqueio da formação de PGs por inibição da


COX (Vane, 1971)
• inibição da liberação de histamina (Lewis e
Whittle, 1977)
• diminuição da migração PMN e monócitos (Di
Rosa et al., 1971; Higgs et al., 1980)
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais

ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

Mecanismo da ação analgésica

• Bloqueio da formação de PGs por inibição da


COX (Moncada et al., 1978; Ferreira e Vane, 1979)
• exceção aos fenamatos que possuem ação
antagonista sobre os receptores das PGs
(Moncada et al., 1978; Collier e Sweatman, 1968)
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais

ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

Mecanismo da ação antitérmica

• Bloqueio da formação de PGs por inibição da


COX (Milton e Wendlant, 1971/ PGE como modulador
na regulação da temperatura e ação antipirética
relacionada com interferência na liberação de PGs;
Vane, 1971)
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais

ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

As ciclooxigenases
COX-1

•enzima essencial constitutiva

•encontrada na maioria das células e tecidos

•produção de PGs para manutenção de funções


fisiológicas
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais

ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

As ciclooxigenases
COX-2

•formação induzida processo inflamatório e


interleucinas - IL1, IL2 e TNF

•prostaglandinas que mediam inflamação, dor e febre


analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais

ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

As prostaglandinas
FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DAS PROSTAGLANDINAS

• estimulação da agregação plaquetária (TXA2)


• inibição (PGI)

• relaxamento vascular (PGE2, PGI)


• contração (PGF, TXA)

• contração brônquica (PGF2, LCT, LTD, TXA)


• relaxamento (PGE)

• proteção da mucosa gástrica (PGE1, PGI)


analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais

ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

As prostaglandinas
FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DAS PROSTAGLANDINAS

•manutenção do fluxo renal e regulação do metabolismo de


Na+ e K+ (PGE1, PGI2)

• indução contração uterina (PGE, PGF2)

• produção de febre (PGE2)

• hiperalgesia por potencialização dos mediadores da dor


• sensibilização das terminações nociceptivas periféricas
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais

ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

As prostaglandinas
APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS DAS PROSTAGLANDINAS

• estimulação uterina: aborto entr 12a e 20a semana


• ductus arteriosus: recém nascidos
• trato gastrintestinal: anti ulceroso
• agregação plaquetária: substituto da heparina
• impotência masculina: corpos cavernosos
• inibidores dos leucotrienos: asma
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

SALICILATOS

FARMACOCINÉTICA
• absorção VO (estômago e intestino delgado)
– níveis plasmáticos em 30 min; pico em 2 horas
• fatores que influenciam a absorção:
– composição, velocidade de desintegração e dissolução,
– alimentos, pH, tempo de esvaziamento gástrico
• constante de dissociação ( pKa= 3,5)
– pH 2,5 - 91% não ionizada
– pH 4,5 - 91 % ionizada
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

SALICILATOS

FARMACOCINÉTICA

(Farmacologia, Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

SALICILATOS

FARMACOCINÉTICA
• distribuição: livres e ligados a proteína plasmática
(albumina)
• BHE, B placentária, líquido sinovial, peritoneal,
saliva, fezes, leite, suor
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
• metabolização e excreção
– esterases mucosa GI (hidrólise)
– conjugação com glicina e ácido glicurônico

Aspirina

ác. Salicílico

glicuronídeos ác. Saliciúrico


(15% urina) (75 % urina)

(10% salicilato free)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

SALICILATOS

FARMACOCINÉTICA
• excreção renal
– influenciada pelos fatores relacionados ao pH urinário
e competição com outros ácidos orgânicos
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
INDICAÇÕES CLÍNICAS

• analgesia - dores leves a moderadas


– cefaléia, dismenorréia, mialgias, artralgias,
neuralgias, desconforto pós-operatório, pós-parto,
cirurgias odontológicas, procedimentos ortopédicos
• antitérmico (atenção síndrome de REYE)
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
INDICAÇÕES CLÍNICAS
• antiinflamatório
• antiagregante plaquetário
• queratolítico
• revulsivo
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

SALICILATOS

FARMACOCINÉTICA
INDICAÇÕES CLÍNICAS
TOXICIDADE
– TGI, mais freqüentes com tratamento prolongado e
elevadas doses
– intolerância gástrica (dor, desconforto epigástrico,
náuseas, vômitos, anorexia)
– ulceração da mucosa com sangramento
– exacerbação na presença de etanol
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
INDICAÇÕES CLÍNICAS
TOXICIDADE
– mecanismo proposto:
– acúmulo de altas concentrações de HCl e da substância na
mucosa
– liberação de O2, enzimas lisossômicas tecidos destruídos
– diminuição síntese PG da microvasculatura
» isquemia localizada
» anóxia celular
– diminuição síntese PG (PGE1 e PGE2) moduladoras da
secreção
perda sangue: dose 4-5g/dia [120-350 ug], de 3 a 8
ml/dia (norma de 0,6 ml/dia)
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
INDICAÇÕES CLÍNICAS
TOXICIDADE
– nefrotoxicidade
• ingestão crônica de AAS, fenacetina e paracetamol
• 21 a 28% incidência de necrose papilar e nefrite intersticial
nos pacientes artríticos
– AAS, paracetamol, pirazolônicos, ácido propiônico, derivados do
indol, paracetamol
• diminuição da função renal
– hepatotoxicidade
• aumento níveis de transaminase
• dose-dependente
• pct doenças do tecido conjuntivo
• reversíveis
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
INDICAÇÕES CLÍNICAS
TOXICIDADE
• desequilíbrio ácido-básico
– doses terapêuticas:
• aumento consumo de O2 e produção de CO2
• aumento compensatório da respiração
– [35 mg/100 mL ] : estímulo do centro respiratório
• hiperventilaçãop e alcalose respiratória
– [elevadas] : excreção compensatória de Bic Na, K e pH do
sangue tende a voltar ao normal, porém resultando
alcalose respiratória com diminuição capacidade tampão
do sistema.
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
INDICAÇÕES CLÍNICAS
TOXICIDADE
• desequilíbrio ácido-básico
– [acima de 50 mg/100 mL ] : depressão centros respiratórios
e hipoventilação + produção de CO2
• alcalose respiratória
• pCO2 aumentada
• [Bic] diminuída
• pH sangue diminuído
– acúmulo de ácido lático, pirúvico e cetoácidos por
interferência no metabolismo dos carbohidratos + salicilatos
ácidos:
• acidose metabólica
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
INDICAÇÕES CLÍNICAS
TOXICIDADE
CONTRA-INDICAÇÕES
• pelos efeitos anticoagulantes
– terapia anticoagulante
– alterações na coagulação (hemofilia, hipoprotrmbinemia,
deficiência vitamina K)
– cirurgias
• pelos efeitos sobre aparelho GI
– úlcera péptica
– gastrite ou sangramento gastrintestinal
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

Efeitos dos inibidores das COXs na indução de úlceras


gástricas e inibição do edema de pata contralateral de
ratos com artrite
COX-1 COX-2 COX-2/1
ID -1 1
50 úlcera (mg kg dia) ID -1 1
50 edema (mg kg dia)

aspirina 32,4 198 6,1


piroxicam 1,07 0,76 0,7
indometacina 2,35 0,67 0,3
meloxicam 2,47 0,12 0,05

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
INDICAÇÕES CLÍNICAS
TOXICIDADE
CONTRA-INDICAÇÕES
• gravidez
– fechamento prematuro do ductus arteriosus
– gestação prolongada
– trbalho de parto prolongado
– risco sangramento materno
• febre crianças etiologia infecções varicela e outros
vírus tipo influenza
– síndrome de Reye (lesão hepática severa e encefalopatia
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

Comparação entre seletividades dos AINES quanto as


ciclooxigenases (IC50 em µM e razão IC50)

COX-1 COX-2 COX-2/1

piroxicam 0,0005 0,3 600


indometacina 0,028 1,68 60
ibuprofeno 4,85 72,8 15
meloxicam 4,8 0,43 0,09
nimessulida 9,2 0,52 0,06
DFU >50 0,04 <0,001

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

Classificação dos AINES (antes COX-2)

ácido carboxílico dose ácido propiônico dose


aspirina 2, 4-6g/dia 2x/dia ibuprofeno 100-400mg, 4x/dia
diflunisal 0,5-1,5 g,2x/dia naproxeno 250-500 mg, 2x/dia
salsalatos 1,5-3,0 g, 2x/dia fenoprofeno 300-600 mg, 4x/dia
trissalicilato 1,5-3 g, 2x/dia cetoprofeno 75 mg, 3x/dia
de Mg+ flurbiprofeno 100 mg, 3x/dia
oxaprozina 600 mg, 4x/dia

fenamatos dose
meclofenamatos 50+100 mg. 3x/dia
ácido mefenâmico 250 mg, 4x/dia

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

Classificação dos AINES (antes COX-2)

ácido acético dose ácido enólico dose


indometacina 25-50 mg, 3x/dia piroxicam 20 mg, 2x/dia
tolmetina 400-800 mg, 3x/dia tenoxican 20 mg, 2x/dia
sulindaco 150-200 mg, 3x/dia fenilbutazona 100 mg, 3x/dia
diclofenaco 50-75 mg, 2x/dia
etodolaco 200-300 mg. 3 ou 4x/dia

naftilcanonas
nabumetona 500 mg, 3x/dia

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

Reclassificação dos AINES

Inibidores seletivos Inibidores não seletivos inibidores seletivos Inibidores altamente seletivos
da COX-1 da COX-1 da COX-2 da COX-2

aspirina aspirina (altas doses) meloxicam celecoxib


indometacina etodolaco refecoxib
piroxicam nimesulida
diclofenaco salicilato
ibuprofeno
nabumetona

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

Efeitos adversos dos AINES

Pacientes que não utilizam AINES Pacientes que utilizam AINES


N (%) (n=226) (n=334)

dor abdominal 33 (14,6) 96 (27,9)


pcts avaliados com 14 (42) 47 (49)
sintomas GI
lesão GI
úlcera 01 (7,1) 14 (29,8)
gastrite/duodenite 00 (0) 02 (4,3)
total 01 (7,1) 16 (34)
risco relativo
úlcera 4,2 (p=0,16)
nenhuma agressão 4,2 (p=0,16)

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

Doses dos AINES

FÁRMACOS ESPECIALIDADE FARMACÊUTICA BRASIL DOSES

meloxicam Meloxil ® 7,5 A 15 mg/dia


nimesulida Nimeflan ® 200 mg/dia
celecoxib Celebra® 200 a 400 mg/dia
refecoxib 25 a 50 mg/dia

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

DERIVADOS PIRAZOLÔNICOS

EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES


– efeitos GI: náusea, vômitos, desconforto epigástrico, diarréia, retenção sódio, fenômenos
hemorrágicos, agranulocitose, púrpura, trombocitopenia, hemolítica e anemia aplástica
CONTRA-INDICAÇÕES
– GI, insuficiências hepática e renal, discrasias sanguíneas, hipertensão arterial

SUBSTÂNCIAS
fenilbutazona Butazolidina®
oxifenilbutazona Tandrex ®
dipirona Novalgina ®
apazona
feprazona Zepelan ®

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

DERIVADOS PARAMINOFENOL

FARMACOCINÉTICA
– menor grau ligação proteína Plasmática
– metabólito intermediário tóxico
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
– não altera tempo sangramento
– menor potência antiinflamatória
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
– doses terapêuticas, baixa incidência
CONTRA-INDICAÇÕES
– hipersensibilidade aos Salicilatos, insuficiências hepática e renal
SUBSTÂNCIAS
Fenacetina Descon®, Cibalena, ®, Dorilax ®
Acetaminofen ou Paracetamol Tylenol®, Dôrico®

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

DERIVADOS ÁCIDO FENILACÉTICO

EFEITOS FARMACOLÓGICOS
– inibição COX superior indometacina e propiônicos

EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES


– GI (20%): sangramentos, ulcerações ou perfuração parede
– hepatotoxicidade (15%): aumento transaminases

SUBSTÂNCIAS
Diclofenaco Tandrilax®, Arten ®, Voltaren ®, Cataflan ®

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

DERIVADOS DO INDOL

EFEITOS FARMACOLÓGICOS
– inibição COX superior indometacina e propiônicos
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
– GI (+ sérios): dor epigástrica, anorexia, dispepsia, náuseas, vômitos, úlcera péptica, sangramento GI
– SNC: cefaléia (25 a 50%), vertigens, tonturas, confusão mental, alucinações, distúrbios psiquiátricos
(depressão e psicoses)
– neutropenia, trombocitopenia, anemia aplástica
– erupções cutâneas, prurido, urticária, crises agudas de asma, edema angioneurótico
CONTRA-INDICAÇÃO
– doenças GI, psiquiátricas, epilepsia, parkinson
– insuficiência hepática e renal
SUBSTÂNCIAS
Indometacina Indocid®
Sulindaco Clinoril®

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
DERIVADOS ÁCIDO PROPIÔNICO

EFEITOS FARMACOLÓGICOS
– inibição COX, inibição sistema das cininas e histamina e interferência com produção SRS

EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES


– GI (5 a 10%) :
– trombocitopenia, agranulocitose, erupções cutâneas, cefaléia, tonturas
– prolongamento tempo sangramento
CONTRA-INDICAÇÃO
– hipersensibilidade cruzada, doença GI
– insuficiência hepática e renal
SUBSTÂNCIAS
Ibuprofeno Artril®, Motrim®
Naproxeno Naprosyn®
Fenoprofeno Algipron®
Cetoprofeno Profenid®
flurbiprofeno

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
DERIVADOS DO OXICAN

EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES


– GI (16%), cefaléia, zumbidos, edema, prurido, erupções cutâneas, aumento transaminases,
anemias, traombocitopenia, leucopenia, eosinifilia

CONTRA-INDICAÇÃO
– doença GI, alteração na coagulação

SUBSTÂNCIAS
Piroxicam Feldene®
Tenoxicam Tilatil®, Tenoxen ®
Meloxicam

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

FENAMATOS

EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES


– GI: dispepsia, desconforto gástrico
– anemia hemolítica

CONTRA-INDICAÇÃO
– doença GI, alteração na função renal

SUBSTÂNCIAS
ácido mefenâmico Ponstan®
Ácido flufenâmico Mobilisin ® assoc.
Ácido etofenâmico Bayro-gel ®
Ácido meclofenâmico
Ácido tolfenâmico

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
DERIVADOS DO ÁCIDO PIRROLACÉTICO

EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES


– GI: dispepsia, desconforto gástrico
– SNC: cefaléia, nervosismo, ansiedade, insônia, distúrbios visuais
– hipersensibilidade

SUBSTÂNCIAS
Etodolaco ®
Tolmetin ®
Zomepiraco ®

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

DERIVADOS DA BUTANONA
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
– menor incidência de efeitos GI do que aspirina e outras drogas
– erupções cutâneas, cefaléia, tontura, zumbidos e prurido

SUBSTÂNCIAS
Nabumetona Reliflex ®
Proquazona ®

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

DERIVADOS DO ÁCIDO CARBÂMICO


EFEITOS FARMACOLÓGICOS
– inibidor PGs fraco
– mecanismo central analgésico noradrenérgico
– analgésico somente
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES

SUBSTÂNCIAS
Flurpirtina Katadolon ®

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

DERIVADOS DA FENOXIMETANOSSULFANILIDA

EFEITOS FARMACOLÓGICOS
– inibidor PGs fraco
– mecanismo central analgésico noradrenérgico
– analgésico somente
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES

SUBSTÂNCIAS
Nimesulida Scaflan®, Antiflogil®, Neosulida®, Sintalgin®

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

Efeitos colaterais específicos

FÁRMACOS EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES

Salicilatos úlcera péptica, sangue oculto nas fezes, aas


alterações visuais e auditivas, distúrbios do equilíbrio
ácido-básico

Pirazolônicos úlcera péptica, leucemia, leucopenia,


fenilbutazona agranulocitose e anemia aplástica
oxifenilbutazona

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

Efeitos colaterais específicos

FÁRMACOS EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES

Oxicans reações GI, edema, sonolência, dor de cabeça, meloxicam


alterações dermatológicas
piroxicam
tenoxicam

Fenamatos
ác. Mefenâmico náuseas, vômitos, dor abdominal, úlcera péptica
e diarréia, anemia hemolítica

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
Efeitos colaterais específicos

FÁRMACOS EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES

Ác. Propiônico efeitos GI, cutâneos e sonolência, edema e ibuprofeno


aumento da uréia
cetoprofeno
naproxeno
flurbiporfeno

Indolacéticos dor de cabeça, vertigem, confusão, distúrbios indometacina


psíquicos (depressão grave, psicose,
sulindaco alucinações e suicídio), oculares e gastrointestinais
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

Efeitos colaterais específicos

FÁRMACOS EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES


Ác. Acético efeitos GI, elevação de transaminases, diclofenaco
agranulocitose
cetorolaco
tolmetina

Aminofenóis reações em pele, neutropenia, trombocitopenia,


hepatotoxicidade (doses acima de 10 a 15 g)

Sulfonalídico efeitos GI, pele e SNC


nimesulida
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

Efeitos colaterais específicos

FÁRMACOS EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES

Alcanonas efeitos GI, cefaléia, tontura e prurido


nabumetona

Etodolaco efeitos GI

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS DOS ANTIINFLAMATÓRIOS

• diarréia e hemorragia gastrointestinal


• dispepsia e úlcera péptica
• disfunção e falências renal ( necrose papilar aguda, nefrite
intersticial crônica, diminuição do fluxo sangüíneo renal e do ritmo de
filtração glomerular e da retenção de sal e água)
• inibição da agregação plaquetária e aumento do tempo de
sangramento
• alteração dos testes de função renal e icterícia
• interação com outras drogas

Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)


ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS

ANTIINFLAMATÓRIOS: PERSPECTIVAS PARA O FUTURO

• INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE
ROLIPRAN - patologias com alterações de linfócitos T ou
cininas (TNF), choque séptico, encefalomielite, esclerose
múltipla
• MECANISMO DE AÇÃO:
– Inibição liberação mediadores inflamatórios
– supressão migração de leucócitos
– inibição expressão células de adesão
– indução produção IL-10 (atividade inibitória)
– estimulação síntese e liberação esteróides e catecolaminas
– indução de apoptose

Vous aimerez peut-être aussi