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MAQUIAVEL E A

FORMAÇÃO DO
ESTADO MODERNO
Teoria Geral do Estado.
Semana: 02 a 05 de setembro.
Capítulo 1.
1.1) A formação do Estado Moderno
■ Régine Pernoud.
– Idade média:
■ Ano 476. Queda do Império Romano Ocidental.
■ Ano 1453. Constantinopla caiu nas mãos dos Turcos pondo fim a idade media.
■ Gaetano Mosca:
– Idade média: séc. X a XIII.
– Alta idade média: formação e consolidação do sistema feudal do governo. Séc.
V a XII.
– Baixa idade média: período de transição, de transformação do sistema feudal
e formação do sistema capitalista. Séc. XII a XV.
Idade média.

■ Georg Jellinek. A história da idade média principia com formações políticas


rudimentares que lentamente vão ascendendo até chegar a ser o que hoje
denominamos Estado no pleno sentido da palavra.
■ Hermann Heller. Foi o autor que melhor caracterizou o Estado Medieval marcado
por um forte fracionamento dos poderes.
■ J.L. Brierly. Já parte da ideia de que, uma organização feudal perfeita seria não
apenas um Estado fraco, mas a própria negação do Estado.
■ Dalmo Dallari. Característica do Estado medieval: o cristianismo, as invasões
bárbaras e o feudalismo.
■ Gian-franco Poggi. Cada sistema de governo deve ser visto contra um fundo mais
amplo de fenômenos culturais, econômicos, sociais e tecnológicos.
Processo de mutação constante.

■ Colapso do Império Romano do Ocidente, os deslocamentos populacionais nas


invasões dos bárbaros e o afastamento das principais linhas de comércio e
comunicação. (pág. 26).
3 sistemas de governo de origem
romana.
■ A commendatio
■ O beneficium e,
■ As immunitas (imunidades).
■ A commendatio ou vassalagem. Caracterizada por uma forte relação pessoal e com
um grande conteúdo de caráter emocional.
■ Beneficium ou feudo.
– Consequencia da commendatio.
– Concessao de direitos sobre uma área de terras.
■ Immunitas ou imunidades.
– Feudo e commendatio.
– Prerrogativas de governo ao vassalo.

■ Prof° Dalmo Dallari.


– Tanto a vassalagem como o benefício, implicavam o poder político do senhor
feudal, tendo contribuído para que o feudo tivesse sua ordem jurídica própria,
desvinculada do Estado.
Interação entre a commendatio, o
benefício, as imunidades e o Gefolgschaft.
■ Se originou a relação vassalo-suserano. Séc. IX a XI.
■ Hermann Heller. A igreja representou durante séculos a única organização monista
de autoridade, num mundo em que o poder estava desagregado à maneira feudal.

■ Organização eclesiástica. Constantino declarou o Cristianismo como a religião


oficial em todo o mundo romano.
■ Quando o Império Romano do Ocidente acabou, só sobrou a organização
eclesiástica, passando gradativamente a aumentar o seu poder.
■ Ano 800. O Papa Leão III confere a Carlos Magno o título de Imperador, evento que
marca o início da intervenção da igreja no Estado.
1.2) O surgimento do Estado Moderno.

■ Nicos Poulantzas.
– Estado Moderno do séc. XVI e XVII = Estado absoluto, considerando como um
Estado de transição entre o Estado feudal e o Estado Capitalista.
– O Estado Moderno se produziu segundo formas e etapas muito diferentes nas
diversas nações.
■ Mario de la Cueva.
– Estado Moderno é resultado de lutas entre os diversos poderes presentes na
Idade Média: a igreja, o império, os reis e os senhores feudais e, também,
– O Estado Moderno se origina da formação das comunidades nacionais,
assentes sobre uma porção delimitada de território, como ocorreu na
Espanha, França e Inglaterra.
■ Silveira Neto. O Estado Moderno foi o resultado da centralização do poder, acima de
quaisquer corporações existentes na vida interna de uma coletividade, fenômeno
que a idade media pluralista não conheceu, senão de maneira embrionária.
■ Prof.° Nelson Saldanha. O Estado Moderno formou-se quando as monarquias
europeias puderam, com certa ajuda da burguesia, superar as forças feudais
internas e livrar-se da pressão das estruturas maiores, o Império e o Papado.
■ Principais características:
– centralização do poder.
– Período histórico: renascimento.
– Reforma protestante (desvinculou o homem da igreja).
Estado Moderno. Séc. XVII.

■ Anoe 1648. Paz de Westfália, pôs um fim ao longo conflito religioso denominado
“Guerra dos 30 anos”,

■ Luciano Gruppi. 3 características básicas do Estado Moderno:


1. Soberania.
2. Distinção entre Estado e Sociedade Civil, através da ascensão da burguesia.
(Inglaterra, séc. XVII).
3. O monarca representa a Soberania Estatal.
Prova mensal. Questão 1.

■ Para o Estado Moderno se tornar independente, foi necessário deixar de lado as


ideias de que o monarca representa a soberania estatal. Foi necessário tirar do
conceito de soberania a relação entre o ocupante do cargo (Imperador/Monarca) do
poder estatal. Só pode haver uma autoridade no Estado, essa autoridade tem que
possuir autonomia no território.
■ 2 características: a soberania não pode estar vinculado a pessoa ocupante do cargo
e, em um sistema de governo, só pode haver um poder exercendo soberania em
todo o território nacional.
■ ___________________________________________________________
OBS.: Soberania interna e externa e os direitos humanos.
Prova mensal. Questao 2.

■ A) Porque o Estado detêm o poder soberano em todo território nacional?


■ Do contrato social que é o Estado, conforme Art. 1, I da CF/88.
Capítulo 2.
A concepção de Estado na tradição da
filosofia política medieval
■ Estado medieval x Estado moderno.
■ A Idade Média é dividida em dois períodos fundamentais: a Patrística e a
Escolástica.
■ Patrística = representa os pensamentos dos padres da Igreja, que são os
construtores da teologia católica.
■ Santo Agostinho e São Tomé de Aquino = pai do catolicismo medieval.

■ Livro: A cidade de Deus – de Santo Agostinho. Nesse livro, pode-se observar o


conceito helênico e o conceito cristão de Estado.
2.2. A concepção do Estado e o
pensamento escolástico. Pág. 48
■ Pós-morte de Santo Agostinho.
■ Império Carolíngeo.
■ Mistura da igreja com o Estado.
■ Poder espiritual (de Deus) x poder temporal (dos homens).

■ período escolástico:
– Característica: carência de uma unidade doutrinal.
– Objetivo: dar uma base lógica e racional ao dogmas cristãos.
A baixa idade média e o início da
secularização. Pág. 56
■ Partido guelfos e Partido gibelinos.

■ O início da secularização é a passagem do fim da idade média para o Estado


Moderno. Maquiavel rompeu com a tradição medieval de pensamento, substituindo
os dogmas cristãos pelas leis da experiência (razão).

– A razão é a alma da lei!


3. Maquiavel
3.1. Maquiavel e a renascença: o homem e
sua época.
■ Bertrand Russel
– Menos igreja na política;
– Mais ciência na política.

■ Séc. XIV e seguintes. Movimento humanista. O homem no centro do pensamento e


pesquisa.
■ Vida ideal.
■ Individualismo.
■ O renascimento libertou a atividade econômica e política de qualquer controle ético ou
teleológico e por isso, teve um papel decisivo na secularização de toda a existência social.
3.2. O príncipe e o significado do
pensamento de Maquiavel.
■ A sorte de um livro depende da capacidade de seus leitores. Ernest Cassirer
descrevendo O príncipe de Maquiavel.

■ Os iluministas do sec. XVIII encaravam Maquiavel de uma maneira mais favorável,


viam-no como um aliado no que concerne as relações entre o Estado e a Igreja,
censurando seu amoralismo no tocante as coisas da política.
4. Maquiavel, O Príncipe e o Estado
Moderno.
■ O Estado deve ser autônomo, independente e soberano.

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