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UFPE

CFCH
Departamento de Arqueologia
Arqueologia e Etnohistória
Professor: Sérgio Monteiro
Alunos: Amanda Lima, Ana Gabrielly, Anderson Luiz, Lara
Barreto e Matheus Silva

ETNOARQUEOLOGIA, CULTURA MATERIAL E SUAS


ABORDAGENS – FABÍOLA ANDREA SILVA
Introdução

 A Etnoarqueologia e a Antropologia: Gênese de estudos;

 A Cultura Material e a Arqueologia;

 Estudos de Etnoarqueologia na Amazônia e Reflexões sobre a


Gestão do Patrimônio e a Arqueologia Comunitária
Arqueologia e Etnoarqueologia
 Inicialmente, a Etnoarqueologia era uma ramificação da Antropologia, sendo
desenvolvida com o aprofundamento do estudo da cultura material etnográfica,
a partir do avanço da Nova Arqueologia e do Pós-Processualismo;
 A partir dos anos 90 do século passado, passou a ser mais utilizada na
Arqueologia, para a interpretação da variabilidade artefatual dos registros
arqueológicos;
 Com o seu estabelecimento enquanto “aliada” do conhecimento arqueológico,
a Etnoarqueologia tem contribuído para fomentar debates acerca da formação
dos registros e vestígios arqueológicos.
Arqueologia e Etnoarqueologia
 A principal diferenciação da Etnoarqueologia e da Etnologia reside na
finalidade do seu estudo, que é a busca de dados etnográficos para responder
problemas de interesse arqueológico;

 Com isso, ela tem sido comumente chamada de “arqueologia viva”, por ser
um instrumento de análise das mudanças culturais ocorridas ao longo do
tempo.
Etnoarqueologia e Cultura Material
 O termo etnoarqueologia data do final do século XIX, mas a abordagem
começou a ser desenvolvida como método de pesquisa a partir da década de
1960;

 Daí em diante, o uso dos dados etnográficos foi sendo preponderante nas
investigações arqueológicas, pois eles eram a base para uma classificação
tipológica, onde os artefatos localizados eram estudados com base nestes
dados e sua distribuição geográfica era frequentemente associada à sua cultura
material;
Etnoarqueologia e Cultura Material
 Daí para frente, os artefatos passaram a ser vistos como variações regionais
etnohistóricas, de acordo com os processos de difusão e migração dos povos
e/ou etnias;

 Houve uma atuação do estrutural-funcionalismo britânico, que buscava


explicar os fenômenos socioculturais a partir de funções, propósitos e relações
estruturantes das instituições humanas, influenciando a Arqueologia;

 Nele, o enfoque histórico-cultural passa a ser insuficiente para explicitar o


funcionamento e transformação das sociedades pré-históricas; os vestígios
passam a ser estudados como parte de um sistema maior, cultural
Etnoarqueologia e Cultura Material
 A pesquisa deixou de ser unicamente voltada para a tipologia cultural e étnica:
buscou-se entender o porquê da sua produção e sua relação dentro da cultura
material, deixando de lado a pura e simples observação, passando ao estudo do
modo de vida das sociedades passadas. Com isso, a analogia passou a ser
empregada na interpretação arqueológica, em resposta ao evolucionismo;

 Com o passar do tempo, as formas de interpretação foram divididas em duas


categorias de comparação analógica: a histórica geral e uma analogia geral (ou
nova).
Etnoarqueologia e Cultura Material
 Segundo ASCHER (1961), não havia um consenso na aplicação destas
analogias dentro da Arqueologia; com isso, ele identificou alguns pontos de tal
ausência: as analogias etnográficas tinham relação direta com o fator humano;
o pesquisador deveria atentar também para a variabilidade do comportamento
humano e a subjetividade como fator negativo para tais analogias;

 Entretanto, o movimento de analogia etnográfica não passou incólume; houve


reações contrárias, que criticavam o seu uso nas conclusões sobre os registros
arqueológicos e delimitavam o seu uso no campo hipotético.
Etnoarqueologia e Cultura Material
Para BINFORD (1967,1968), os dados não deveriam ser utilizados para
estabelecimento de analogias, mas para formular proposições,
questionamentos, sobre o passado, pois se assim o fizessem, teriam um caráter
simplista, distorcido e etnocêntrico do registro arqueológico;

Ainda para BINFORD, tal analogia entre o passado e o presente só poderia se


dar de maneira referencial, dotada de vínculo histórico comprovado entre as
populações alvo de estudo, pois para ele, “o entendimento do passado não é
simplesmente uma questão de interpretar o registro arqueológico através da
analogia com sociedades vivas”.

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