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Anterior (Pós-Operatório)
1ª Fase
FATARELLI (2003) afirma que logo após a cirurgia é comum
a presença de dor, edema e logo após uma diminuição da
ADM, existindo uma grande possibilidade de um surgimento
de atrofia do quadríceps, que pode ser causada por
estímulos dos receptores da articulação, estes estímulos são
provocados pelo edema. Na fase pós-cirúrgica a fisioterapia
deve ter como meta à diminuição de edema para que desta
maneira possa-se evitar uma possível inibição reflexa do
músculo quadríceps, é recomendado o uso de gelo e a
elevação do membro ajudando na diminuição do edema.
2ª Fase
Conforme ALMEIDA (2003), a fase intermediária
de reabilitação começa em torno de oito semanas
e continua até se completarem quatro meses.
Durante esta fase, a finalidade é em primeiro
lugar continuar a desenvolver resistência e força
muscular, proteger o enxerto realizado no
ligamento cruzado anterior de forças intensas de
rotação anterior, proteger articulação
patelofemoral de cargas excessivas que a
prejudiquem e iniciar o treinamento
proprioceptivo.
3ª Fase
ALMEIDA (2003) relata que na fase final deve-se
continuar o fortalecimento muscular, o
treinamento proprioceptivo, iniciar o programa de
corrida, indicar o treinamento de agilidade e
retornar à prática esportiva. Deve ser dada
continuidade ao programa de fortalecimento da
fase intermediária. Se o paciente não apresentar
dor ou edema, tiver ADM total e não ter marcha
claudicante, inicia-se o programa de corrida em
linha reta, é iniciado um programa de caminhadas
rápidas ao ar livre ou uma esteira rolante ou trote
dentro da água, inicialmente, em dias alternados.
Nos dias em que não fizer exercícios, deve seguir
com o fortalecimento muscular. Quando o
paciente for capaz de caminhar um ou dois
quilômetros ou saltitar dentro da água por vinte
minutos, estará pronto para passar para corrida
ao ar livre.
Alongamento e Fortalecimento
Muscular
4º ao 14º dia
ADM 0º até o suportável
Exercícios isométricos sem carga
Exercícios isotônicos de quadril e tornozelo com
carga progressiva
Exercícios ativos livres (flexo-extensão)
Criocinética
Protocolo Normal de Reabilitação do Joelho
3ª semana
ADM 0º a 120º
Retirada do brace
Propriocepção sem descarga de peso (sentado)
Alongamentos leves
Exercícios isométricos de joelho com carga
progressiva
Exercícios isotônicos de quadril com carga
Exercícios isotônicos de tornozelo
4ª semana
ADM normal
Piscina terapêutica
Propriocepção com apoio bipodal em solo estável
Marcha com apoio total (após 21 dias)
Protocolo Normal de Reabilitação do Joelho
1º ao 2º mês
Propriocepção com apoio unipodal em
solo estável evoluindo para instável
Bicicleta estacionária com carga gradual
Exercícios isotônicos de joelho com carga
progressiva
2º ao 3º mês
Marcha na esteira com inclinação
Propriocepção com apoio unipodal em
solo instável
Step com resistência gradual
Protocolo Normal de Reabilitação do Joelho
4º ao 6º mês
Propriocepção específica para o esporte,
Saltos,
Reforço muscular global intensivo
Corrida com mudança de direção
Nova avaliação isocinética
Alta ambulatorial
6º ao 8º mês
Reabilitação especial para retorno a
atividade esportiva
Treinamento específico
Condicionamento físico
Protocolo acelerado reabilitação para
reconstrução do LCA
1º dia de PO (GOULD III, 1993)
Mobilização passiva de O a 90º graus
Brace em extensão completa
Apoio na marcha tanto quanto tolerado (sem
muletas)
2º ao 4º dia
Extensão total
Apoio total sem muletas
7º ao 10º dia
Alongamento de isquiostibiais
Flexão ativo assistida
Retirada gradual brace
Caminhar
Protocolo acelerado reabilitação para
reconstrução do LCA
2ª a 3ª semanas
Mobilização passiva de 0 a 110 graus
Fortalecimento gastrocnêmico, sóleo
Atividades com carga
5ª a 6ª semanas
Mobilização passiva de 0 a 130 graus
Avaliação isocinética
Início de corridas leves, pular corda,
exercícios de agilidade
Protocolo acelerado reabilitação para
reconstrução do LCA
10ª semana
– Mobilização passiva total
– Exercícios de agilidade
– Atividades esportiva específicas
– Treinamento específico
– Condicionamento físico
4º a 6º mês
– Retorno à atividade esportiva
Avaliação Isocinética da força muscular
na reconstrução do LCA
Segundo Cardone, C., Emygdio, R., Menegassi, Z. (2004) – ABBR/RJ
Objetivo
– Monitorar o grau de recuperação muscular e identificar
deficiências no joelho operado para reconstrução do ligamento
cruzado anterior, durante 6 meses de pós-operatório.
Material e Métodos
– Foram estudados 67 pacientes através de avaliações
isocinéticas da flexo-extensão de joelhos, realizadas aos 2, 4 e
6 meses de pós-operatório, durante o processo de reabilitação
com a utilização do protocolo acelerado.
Resultados
– Encontramos um aumento significativo de 30% na força
muscular da extensão do joelho operado, permanecendo uma
deficiência de 25% em relação ao joelho sadio, velocidade
angular de 60°/segundo. A força muscular da flexão dos joelhos
não apresentou diferenças significativas.
Conclusão
– O grau de recuperação da força muscular da extensão do joelho
operado, avaliado isocineticamente na velocidade angular de
60°/segundo constitui um bom parâmetro evolutivo durante a
reabilitação acelerada das reconstruções do LCA.
Diversos Tratamentos no
Pós-operatório de LCA
Conclusão
Através deste estudo, se conclui o objetivo de
trazer à tona alguns dos diversos protocolos de
reabilitação do Joelho, mostrando conceitos e
sugestões do uso e adaptação de um programa
cinesioterapêutico para recuperação do joelho
com lesão ligamentar. Abordou-se nesse
trabalho a condição de lesão do Ligamento
Cruzado Anterior (LCA) no joelho, apostando
assim na sua recuperação precoce e a volta do
paciente a sua atividade esportiva. Conclui-se
também a essência e a necessidade da
Fisioterapia para a recuperação deste e demais
tipos de lesões associadas ao esporte
contribuindo assim para o retorno do paciente a
suas atividades físicas, diárias e esportivas.