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CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE

BRAGA

AUTONOMIA DA PESSOA EM FASE


TERMINAL
Curso: Técnico Auxiliar de Saúde- Nível 4

Módulo: Cuidados de saúde a pessoas em fim de vida e


post mortem

Formadora: Enf. Sofia Pinto


OBJECTIVOS

 Conhecer a definição de autonomia


 Enumerar os vários pontos em que se pode ser
autónomo
 Conhecer as formas de minimizar os efeitos
psicossociais da hospitalização no idoso
 Conhecer a importância do envolvimento da família
no processo terapêutico do idoso
 Conhecer os recursos de que a sociedade dispõe para
auxiliar os idosos e respectivas famílias

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 O QUE ENTENDES POR AUTONOMIA???

 SERÁ QUA A PESSOA IDOSA TEM DIREITO À


AUTONOMIA???

 AUTONOMIA = LIBERDADE

 AUTONOMIA = LIBERDADE DE EXPRESSÃO

 AUTONOMIA= TOMADA DE DECISÃO


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O QUE É A AUTONOMIA?

 A autonomia pressupõe a capacidade de realizar


tarefas autonomamente, ou seja, sozinho sem
necessitar da ajudo de terceiros.

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HOSPITALIZAÇÃO
 Quando uma pessoa é hospitalizada regra geral diz-se
que se encontra mais debilitada e como tal as suas
capacidades estão diminuídas o que torna o idoso mais
dependente e consequentemente menos autónomo.

 O internamento tem como objectivo melhorar a


qualidade de vida do idoso, tratando a patologia em
questão.

 Deve-se tentar minimizar os efeitos das


hospitalizações , assegurando a autonomia dos idosos
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MINIMIZAR OS EFEITOS DAS
HOSPITALIZAÇÕES DA PESSOA EM
FASE TERMINAL
Higiene
Na prestação de cuidados de higiene deve-se respeitar a
autonomia do utente
Deve-se ainda :
 Incentivar o autocuidado
 Respeitar o ritmo da pessoa
 Incentivar a pessoa aplicar o seu próprio creme
hidratante
 Incentivar a preparação dos materiais necessários
 Incentivar o autocuidado vestir/despir
 Não se deve lavar o idoso para ser mais rápido
quando este consegue fazer sozinho 8
FACTORES QUE DIMINUEM A
AUTONOMIA DO UTENTE DURANTE A
HIGIENE
 Casas de banho inadequadas
 Falta de material de transporte adequado

 Apressamento por parte do profissional de saúde

 Preguiça do utente

 Introdução de maus hábitos por parte dos


profissionais
 Pedidos da “família”

 Condição física condicionante

 Confusão mental

 Medo por parte do utente


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MINIMIZAR OS EFEITOS DAS
HOSPITALIZAÇÕES DOE DOENTE
EM FASE TERMINAL
 Alimentação
A alimentação para além de constituir uma necessidade
fisiológica das mais importantes corresponde também
a um momento de prazer e como tal deve ser sempre
respeitado o ritmo do utente durante as refeições.
Deve-se ainda:
 Respeitar os gostos pessoais do utente

 Incentivar a ingestão hídrica

 Incentivar o utente a comer pela sua própria mão

 Incentivar a um comer um pouco de tudo

 Evitar a alimentação liquida/pastosa quando esta não10


se justifica
MINIMIZAR OS EFEITOS DAS
HOSPITALIZAÇÕES DO DOENTE EM
FASE TERMINAL
Alimentação
 Respeitar os horários das refeições

 Incentivar o utente a participar de forma activa na


escolha das refeições
Não se deve:
 Dar a comida na boca do utente quando este consegue
comer pela própria mão
 Impingir os alimentos durante a refeição

 Tratar a pessoa como um bébé utilizando expressões


infantis
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MINIMIZAR OS EFEITOS DAS
HOSPITALIZAÇÕES DO DOENTE EM
FASE TERMINAL
Sono
 Respeitar os horários a que o idoso está
habituado em casa
 Incentivar o idoso a não dormir durante o dia

 Minimizar os barulhos

 Minimizar a presença de luz de presença

 Permitir o uso de mantas pessoais

 Incentivar a manter o máximo possivel as rotinas

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MINIMIZAR OS EFEITOS DAS
HOSPITALIZAÇÕES DO DOENTE EM
FASE TERMINAL
Apresentação pessoal
 Deve-se incentivar a pessoa manter uma imagem
saudável
 Estimular a pessoa a tratar do cabelo, hidratar a pele
 Usar perfume suave (se não provocar náuseas)
 Promover a aceitação de se ver ao espelho
 Explicar à pessoa que as consequências do tratamento
como por exemplo perda de cabelo devem ser encaradas
como uma “batalha” que lhe permitiu estar ali mais
tempo
 Recorrer a maquilhagem quando for necessário (durante
as visitas) se isso contribuir para a elevação da auto-
estima 14
MINIMIZAR OS EFEITOS DAS
HOSPITALIZAÇÕESDO DOENTE EM
FASE TERMINAL

Ocupação e conforto
 Participar em actividades lúdicas

 Incentivar a pratica de exercício físico

 Incentivar o planeamento e organização de actividades

 Incentivar a aprendizagem

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MINIMIZAR OS EFEITOS DAS
HOSPITALIZAÇÕES DO DOENTE EM
FASE TERMINAL
As visitas
 São muito importantes e fundamentais para
minimizarem o impacto que o internamento tem no
idoso
 Devem ser controladas para que numa fase inicial não
sejam em excesso e por isso cansem o idoso
 A família e as pessoas mais chegadas deverão ser
visitas diárias

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A FAMÍLIA E O UTENTE
Apoio

 É dever da família apoiar o utente durante todo o


processo de tratamento, dando-lhe o apoio devido,
consoante as suas necessidades
Informação
 Tanto o utente como a família têm direito a ter toda a
informação necessária sobre as patologias em questão
e o respectivo tratamento implementado

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A FAMÍLIA E O IDOSO

Preparo/ensino
 É da responsabilidade do Enfermeiro juntamente
com o agente em geriatria/TAS antes do utente ter
alta providenciar os ensinos necessários à família ou
cuidador formal/informal com o intuito de melhorar a
qualidade de vida do idoso no domicílio.

 Os ensinos podem ser sobre as mais variadas coisas


mas centram-se principalmente na:
- alimentação
- posicionamentos
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-transferências
O APOIO EXTRA HOSPITALAR

É da responsabilidade do Enfermeiro/Agente em geriatria


/TAS elucidar a família para a existência de apoio extra
hospitalar nomeadamente:

 Apoio domiciliário

 Centros de dia

 Lar

 Famílias de acolhimento

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 Cuidados Continuados Integrados
A ALTA MÉDICA E CONTINUIDADE
DA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS
É importante explicar à família que após a alta médica
a continuidade de cuidados deve continuar e como tal
compete-nos orientar o utente para:

 Consultas externas no hospital

 Consultas com o médico de família

 Realização de exames/tratamentos

 Administração/toma de medicação 20
BIBLIOGRAFIA

 Apontamentos pessoais da formadora

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