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Ética Profissional

Publicidade na Advocacia

Prof. Savio Chalita


1. Considerações Introdutórias
 A publicidade na advocacia é permitida, no entanto, de modo
regrado e restrito. Art. 39, CED:

“Art. 39. A publicidade profissional do advogado tem caráter


meramente informativo e deve primar pela discrição e
sobriedade, não podendo configurar captação de clientela
ou mercantilização da profissão.“
2. Dados obrigatórios a constarem no anúncio:
 nome completo (advogado ou sociedade);
 número da inscrição na OAB (advogado ou sociedade);
 Deve ser redigido em português (ou acompanhado de
tradução, se em idioma estrangeiro).

2.1 Dados permitidos a constarem no anúncio:


 Referência a títulos acadêmicos;
 Distinções honoríficas relacionadas à sua atuação
profissional;
 Especializações;
 Endereço, e-mail, site, página eletrônica, QR code;
 Logotipo do escritório e foto das instalações;
 Horário do expediente;
 Idiomas em que o cliente poderá ser atendido.
3. Veículos de publicidade
 O Código de Ética disciplina sobre quais poderão ou
não serem utilizados, sendo que a MODERAÇÃO,
DISCRIÇÃO e FINALIDADE INFORMATIVA são
atributos obrigatórios em qualquer um.

3.1 Proibições:
a)Televisão;
b)Rádio;
c)Outdoors;
d)Panfletos;
e)Utilização de intermediários;
f)Uso de nome fantasia.
3.2 Permitidos:

a) Placas de identificação (Placa de Escritório)


b) Papéis timbrados (sulfite, envelopes, pastas)
c) Mala direta para clientes ou amigos (informar alterações de
endereço ou de contato)
d) Cartões profissionais (cartões de visita)
e) Meio de comunicação escrita e eletrônica (com modicidade).
3.3 Outras Vedações

 Menção a clientes ou a assuntos profissionais e a demandas


sob seu patrocínio;
 Referência, direta ou indireta, a qualquer cargo, função
pública ou relação de emprego e patrocínio que tenha
exercido;
 Divulgação de valores dos serviços, sua gratuidade ou forma
de pagamento;
 Oferta de serviços em relação a casos concretos e qualquer
convocação para postulação de interesses nas vias judiciais
ou administrativas;
3.3 Outras Vedações

 Veiculação do exercício da advocacia em conjunto com outra


atividade;
 Informações sobre as dimensões, qualidades ou estrutura do
escritório;
 Informações errôneas ou enganosas;
 Promessa de resultados ou indução do resultado com
dispensa de pagamento de honorários;
 Menção a título acadêmico não reconhecido;
 Emprego de fotografias e ilustrações, marcas ou símbolos
incompatíveis com a sobriedade da advocacia;
 Utilização de meios promocionais típicos de atividade
mercantil.
4. Manifestações Públicas do Advogado

Nas aparições estranhas à atividade da advocacia deve o


advogado abster-se de:
 Responder, com habitualidade, a consultas sobre matéria
jurídica por qualquer meio de comunicação;
 Debater causa sob seu patrocínio ou sob patrocínio de outro
advogado;
 Comportar-se de modo a realizar promoção pessoal;
 Insinuar-se para reportagens e declarações públicas;
 Abordar tema de modo a comprometer a dignidade da
profissão e da instituição que o congrega.
4. Participação do Advogado em programas de TV/Rádio
ou qualquer outro meio de comunicação (art. 43, NCED)

 O Advogado deverá visar a objetivos exclusivamente


ilustrativos, educacionais e instrutivos, sem propósito de
promoção pessoal ou profissional, vedados pronunciamentos
sobre métodos de trabalho usados por seus colegas de
profissão.

 Quando convidado para manifestação pública, por qualquer


modo e forma, visando ao esclarecimento de tema jurídico de
interesse geral, deve o advogado evitar insinuações com o
sentido de promoção pessoal ou profissional, bem como o
debate de caráter sensacionalista.
5. Frases e expressões vedadas

 Resolva a revisão de sua aposentadoria.

 Recupere o compulsório dos combustíveis.

 Regularização de imóveis, sem despesas.

 Consulta grátis.

 Cliente fidelidade.

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