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PROF: GABRIEL NETO

 COMO A ÁGUA CHEGA ATÉ NOSSAS CASAS?

 PARA ONDE VAI APÓS SER UTILIZADA?


Nas cidades existem sistemas que captam a água de
fontes naturais que a conduzem para estação de
tratamento de água (ETA).

A água nas ETAs passa por diversos processos que a


tornam própria para consumo humano.
Após passar pela ETA, a água é encaminhada até os
reservatórios das cidades e é distribuída para a população
através de tubulações.

Após ser utilizada, a água é captada e conduzida através


das tubulações de esgoto predial.
Em muitas cidades brasileiras, este esgoto é conduzido
até um sistema individual que basicamente despeja-o no
meio ambiente.

Esta falta de tratamento vem apresentando prejuízos para


o meio, contaminando os solos e lençóis freáticos.
Em um sistema sustentável, este esgoto sai dos ramais
prediais e é coletado por uma rede de tubulações que o
conduz para uma estação de tratamento de esgoto (ETE).

Na ETE o esgoto recebe tratamento adequado antes de


ser lançado na natureza.
Quando uma força é aplicada sobre uma área, ocorre o
que chamamos de pressão.

Imagine um reservatório com 10 metros de altura,


completamente cheio d’água.

 Qual a pressão que teremos sobre o fundo deste


reservatório?
R: A pressão será de 10 metros de coluna d’água em cada
cm² do seu fundo, não importando seu diâmetro!
A água contida em um tubo tem um determinado peso, o
qual exerce uma determinada pressão nas paredes do
tubo.

 Qual é essa pressão?

 Olhando para os dois tubos, qual deles tem maior


pressão em seu fundo?
Se ligarmos os dois tubos, observaremos que os níveis
permanecem os mesmos.

Se as pressões destes tubos fossem diferentes a água de


um dos tubos “empurraria” a do outro.

Temos então explicitado o “princípio dos vasos


comunicantes”.
Se adicionarmos água em “A”, ocorrerá um pequeno
aumento da altura – “hA”.

Com a adição de água, houve aumento de pressão, mas


que posteriormente se igualará com a pressão em “B”.
Dentro do sistema predial de uma edificação, a água
exerce uma força sobre as paredes das tubulações que
recebe o nome de “PRESSÃO”.

O que ocorre nos diversos pontos da instalação predial se


equivale ao que ocorre nos tubos. Sendo assim
concluímos que a pressão nas instalações só depende da
altura do nível d’água.

Quanto maior o desnível entre a água e o ponto de


utilização, maior será a pressão.
Pressão em “C” é maior que em “A”.
Como se viu, a pressão é uma força exercida sobre uma
área. Sendo assim a sua unidade de medida pode ser
expressa em: kgf/cm²

Existem outras formas de expressarmos as unidades de


medida de pressão:

 m.c.a – metros de coluna d’água

 Pa - Pascal
Como se viu, a pressão é uma força exercida sobre uma
área. Sendo assim a sua unidade de medida pode ser
expressa em: kgf/cm²

Existem outras formas de expressarmos as unidades de


medida de pressão:

 m.c.a – metros de coluna d’água

 Pa - Pascal
Veja a correspondência destas unidades:

 1 kgf/cm² é equivalente a 10 m.c.a ou 100.000 Pa


Nas instalações prediais devemos considerar 03 tipos de
pressão:

 PRESSÃO ESTÁTICA

 PRESSÃO DINÃMICA

 PRESSÃO DE SERVIÇO
É definida como a pressão da água quando está parada
dentro da tubulação.

Seu valor é medido pelo desnível entre a água e o ponto


de utilização.
Com relação à pressão estática, a NBR 5626 estabelece:

 Em uma instalação de água fria, qualquer ponto não


deve ultrapassar o limiar de 40 m.c.a de pressão
estática.

Então surge um questionamento:

 Como fazer uma instalação com edifício mais alto que


40 metros?
R: A solução mais utilizada é o uso de válvulas redutoras
de pressão, normalmente instaladas no subsolo do
prédio.
É uma pressão verificada quando a água está em
movimento, que pode ser medida através de manômetro.

Esta pressão depende do traçado da tubulação e dos


diâmetros adotados para os tubos.

Seu valor pode ser dado subtraindo as perdas de carga,


distribuída e localizada, da pressão estática.
É a pressão máxima que pode ser aplicada a um tubo,
conexão, válvula ou qualquer outro dispositivo em uso
normal.

O fechamento de qualquer peça de utilização pode gerar


sobrepressão no sistema.

De acordo com a NBR 5626: sob nenhuma hipótese a


sobrepressão gerada em algum ponto do sistema deve
ultrapassar 20 m.c.a.
Fenômeno que ocorre em sistemas de tubulação
hidráulica de potencial nocivo.
Este nome se originou como alusão ao processso de
arrombamento de portas e muralhas em tempos
medievais.

Nos sistemas prediais ocorre algo semelhante, quando a


água ao passar com velocidade pelas tubulações é
bruscamente interrompida.
EXEMPLO:

Se um líquido estiver passando por uma calha e, de forma


abrupta, interrompemos sua passagem, seu nível d’água
subirá rapidamente podendo inclusive transbordar.
(houve acréscimo de pressão).

Quando este fenômeno ocorre dentro das tubulações, a


sobrepressão gerada, pela interrupção do fluxo, é
distribuída nas paredes dos tubos causando graves
consequências ao sistema.
Situação 01: pressão estática apenas
Situação 02: com a válvula aberta há um aumento de
velocidade e diminuição da pressão nas paredes da
tubulação
Situação 03: interrupção brusca do fluxo causando forte
impacto na válvula e demais equipamentos, além de
fortes pressões e vibração na tubulação.
O golpe é gerado através da interrupção abrupta do fluxo
da água no sistema. Sendo assim, suavizar a interrupção
deste fluxo é um dos meios de se eliminar os golpes.

 Utilizar vávulas de fechamento lento e em locais onde já


estão instaladas, fazer a regulagem para que fechem
lentamente;

 Fazer uso de aparelhos com caixas acopladas.


Inicialmente afirmamos que só podemos aumentar a
pressão se também aumentarmos a altura.

Como explicar o fato de que podemos aumentar a


pressão em um chuveiro se fizermos o traçado da
tubulação mais reto ou aumentarmos o seu
diâmetro?
Em laboratório consegue-se identificar que o
escoamento da água nos tubos pode ser turbulento.

Com o aumento da velocidade do fluxo, aumenta-se


também a turbulência, onde as partículas da água
acabam colidindo entre si.

Além do escoamento turbulento, o fluxo da água


pelos tubos gera atrito entre parede/partículas
fazendo com que haja perda de energia.
Tubulações com paredes mais lisas promovem redução
do atrito parede/partículas e também auxiliam na
diminuição da turbulência do fluxo.
Tubulações com paredes rugosas aumentam a turbulência
da água, portanto aumentando também as perdas de
carga.
DISTRIBUÍDA:

É aquela que ocorre ao longo da tubulação, pelo atrito da


água com as paredes do tubo.

Quanto mais longo o traçado do sistema, maior será a


perda de carga.

OBS: o diâmetro da tubulação também influencia nas


perdas de carga.
LOCALIZADA:

É aquela que ocorre quando o fluxo de escoamento da


água sofre mudança de direção. (tês, joelhos, curvas...)

É fácil de se entender o motivo destas perdas quando


temos ciência de que nestes pontos há um aumento
considerável na turbulência da água.
Supondo que o registro esteja fechado, em qual posição
estará a água no tubo 1? Justifique!
Ao abrir o registro o nível d’água no tubo 1 se altera? De
que maneira? Justifique!
Se no ato de fechar o registro o fluxo for interrompido de
forma repentina o que aconteceria com o nível da água no
tubo 1?
Muitas vezes vemos em catálogos ou em apostilas
técnicas as siglas DN, DE ou DI. Mas o que elas
significam?
 Diâmetro NOMINAL:
Diâmetro de referência dos tubos e conexões. Não
representa o diâmetro exato da peça.

 Diâmetro EXTERNO:
Representa exatamente o diâmetro externo de
determinada peça.

 Diâmetro INTERNO:
Representa exatamente o diâmetro interno de
determinada peça.
FIM

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