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Professora Andrea Siomara


Reforma educacional
• Vão formando camadas de
resíduos de reformas
educacionais sucessivas que vão
esterilizando o chão da escola e
tornando os professores
descrentes e cada vez mais
avessos a mudanças em seu dia-
a-dia profissional.
• As escolas não são tábula rasa,
não são lousa vazia na qual se
pode escrever qualquer
prescrição com a certeza de vê-la
realizada. Nas escolas, a vontade
estatal bate de frente com outras
vontades. A intenção das
reformas e projetos é uma; sua
realidade é bem outra.
Mudanças propostas pela reforma educacional:
• Extinção da reprovação como
mecanismo punitivo;
• - Crítica de concepções
“medicalizantes” das dificuldades de
escolarização;
• - Previsão de uma outra organização
das salas de aula e de uma outra
pedagogia que quer levar em conta
as diferenças individuais de ritmo e
de interesses das crianças;
• - Colaboração entre professores e
alunos.
• Há uma dinâmica institucional escolar que
traz danos diários a todos os envolvidos
no processo: técnicos, administradores,
professores, funcionários, alunos e
famílias usuárias da escola.
• - Há problemas de relacionamento entre
os vários níveis hierárquicos.
• - Há solidão, desamparo, raiva,
ressentimento, corpo mole e corpo duro,
ou seja, formas de resistência passiva e
ativa.
• - Há corporativismo, defesa de privilégios
e disputas pelo poder.
• - Há sentimento de impotência e fatalismo,
há pouca esperança.
• Mas, há também momentos de
colaboração, de respeito mútuo e
de desejo de melhorar.
• - Está presente uma profunda
inimizade entre professores e
alunos.
• - Há a presença da Psicologia que
naturaliza o social e que tem
confirmado o preconceito social e
racial ao provar, por meios
psicométricos, que os pobres e os
não-brancos são menos capazes.
• Considerado incapaz, o aluno não
terá espaço para que seja ativo nesse
processo.
• Educadores criticam a verticalidade
do sistema escolar, a ausência de
participação deles nas decisões, as
imposições de novas diretrizes e a
desinformação sobre elas.
• Tomados de surpresa, foram
preparados “a toque de caixa” e
atropelados por mudanças
intempestivas nas diretrizes
administrativas e pedagógicas.
• - A maneira mais consistente de
mudar atitudes e práticas que
estruturam a vida escolar é a
presença de profissionais
contratados especialmente para
acompanhar os educadores e os
processos institucionais e
grupais, possibilitando-lhes
refletir sobre suas ações,
concepções, sucessos e fracassos.
• O principal determinante da desaceleração
do processo ensino-aprendizagem é o
preconceito social e racial do professor,
que o desestimula de antemão diante de
seus alunos, e a resultante descrença dos
alunos em relação ao professor, à escola e
a eles mesmos.
• Não adianta exortar os
educadores a vestirem a camisa
do projeto quando estes são mal
pagos, mal formados, que se
sentem injustiçados, como se não
estivessem em salas
superlotadas, às voltas com a
difícil tarefa de ensinar num
ambiente ruidoso, agitado, cheio
de imprevistos e urgências,
composto de uma sucessão de
micro decisões das mais variadas
naturezas.
• O preconceito inviabiliza as
propostas construtivistas -
Porque o aluno não terá espaço
para atuar no seu processo
pedagógico;
• - O construtivismo define o aluno
como sujeito de seu
desenvolvimento, como agente de
seu processo de aprendizagem,
como construtor do
conhecimento.
CLASSES DE ACELERAÇÃO:
• - Medida provisória para
remediar a defasagem idade-
série escolar. - Reprovação:
adolescentes em classes de
crianças (Como ensinar
adolescentes com exemplos
infantis?)
• - Preconceito social de todos os
envolvidos.
• - Diversidade de crianças e de
problemas.
GRAVES SINTOMAS DAS POLÍTICAS
EDUCACIONAIS:
• - Altos índices de reprovação.
• - Defasagem série-idade.
• - Objetivo dos projetos:
• Manipulação dos sintomas e
regularização do fluxo dos alunos
• Relato de uma representante da
Secretaria de Educação no Colóquio
Classes de Aceleração: “Se um só
aluno aprendeu a ler e escrever, já
me dou por satisfeita como
educadora”.
PROPOSTAS DE IMPLANTAÇÃO DE CLASSES DE
ACELERAÇÃO:
• Reincidência de novos problemas;

• Pesquisa recente pede nova reflexão e relata ser indispensável pessoas de


fora do sistema para acompanhar as mudanças;
• Estas classes passaram a ser vistas como perigosas tornando-se foco de
“indesejáveis”;
• Houve desaceleração no processo da aprendizagem.
CRÍTICAS AS CLASSES DE ACELERAÇÃO:
• Preconceito social de todos os envolvidos;

• Descrença dos alunos na escola e no professor;

• Classes superlotadas;

• Diversidade de crianças e problemas.


DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO E POLÍTICAS PÚBLICAS: DESAFIOS
PARA A PESQUISA DEMOCRATIZAÇÃO

• Democratizar = tornar democrático=


processo em direção à Humanização
da vida social;
• Significa dizer, a partir do que existe,
que não é isto que é bom.
• A política pública educacional tem
sido democratizante?
• Quanto do dinheiro vai para a escola
publica?
• - Sociedade fincada na desigualdade
Necessidades de pesquisas urgentes:
• - Da Microfísica do poder no processo sucessório nas secretarias e no
ministério da Educação;
• - Projetos não acabados por causa das mudanças de governo;

• - Da Relação entre a pesquisa acadêmica e a política educacional;

• - Maior dificuldade encontrada nos resultados da Implantação do ciclo


básico na rede estadual;
• - Acabar com a reprovação (1ª e 2ª série e aumentar o tempo para
alfabetizar).
Resultados negativos das pesquisas sobre o ciclo
básico:
• Professor executa decisões das quais não participou;

• Desrespeito ao que sabe fazer o leva a agir de acordo com as velhas práticas;

• Gerador de velhos rótulos – Criança deficiente mental leve, passa a ser pré-

• silábica;

• Relação penosa entre professores e alunos (preconceito contra os pobres);

• Ilusão tecnicista: genética da leitura e da escrita de base teórica piagetiana

• como a bola da vez;

• Aluno visto como mais lento de acordo com os estágios operacionais.


REFLEXÃO

• Essa lentidão dos alunos


repetentes é efeito do “mau
ensino” ou causa de “dificuldades
de aprendizagem” inerentes ao
aluno?
Temas importantes a serem pesquisados:
• Estudos etnográficos (descrever um
povo na sua vivência) das reformas e
projetos governamentais;
• - Pesquisa de acompanhamento das
reformas mesmo que abolidas por
governos anteriores;
• - Entender e denunciar mecanismos
sutis de exclusão;
• - Encobertos pela promessa de
inclusão escolar que não podem
cumprir, quer pelas mentiras que o
respaldam, quer pelo
assistencialismo que os orienta.
Reformas educacionais 1 :
• Intenção reformista de tecnocratas;

• Política econômica de corte de gastos na área social;

• Como devem ser:

• Em prol de movimentos sociais reivindicatórios;

• Atenção às agências financiadoras das pesquisas


(dinheiro público);

• Olhar para a utopia da democratização.

• Visibilidade ao descompromisso democrático:

• Precariedade de pesquisas, calcadas em concepções


pedagógicas tecnicistas e políticas;

• Exagerar é a forma mais adequada de crítica;

• Somente através da explicitação dos problemas que


permeiam a democratização do ensino;
Psicodiagnóstico na escola.
• - Encaminhamentos de alunos que não
correspondem às expectativas de
rendimento e de comportamento para
diagnóstico.
• - O exame psicológico terá resultados
diferentes dependendo da classe social a
que pertence a criança encaminhada:
• - Crianças da média e alta burguesia: os
procedimentos diagnósticos levarão à
psicoterapias, terapias pedagógicas e
orientação de pais que visam a adaptá-las
a uma escola que realiza os interesses de
classe;
• - Crianças das classes populares: o
diagnóstico termina com um laudo que,
mais cedo ou mais tarde, justificará a
exclusão da escola.
Visão preconceituosa da pobreza
• Um psicanalismo, fundado na
concepção winnicottiana de “mãe
suficientemente boa” que explica os
altos índices de repetência escolar e
de atos ilegais entre crianças e
jovens das classes trabalhadoras a
partir do pressuposto de que as
mulheres pobres são “mães não-
suficientemente boas” para
promoverem a saúde mental de seus
filhos.
• Versão aparentemente política, mas
naturaliza a pobreza e a reduz a uma
questão de falta de recursos
materiais.
Teoria da carência cultural
• A teoria da carência cultural
retomou a explicação da
marginalidade social e legal nos
termos biopsicológicos que
vieram no bojo do movimento
escolanovista. Essa “teoria” é
portadora de todos os
estereótipos e preconceitos
sociais a respeito dos pobres e
continua marcando presença nos
meios em que se planeja e se faz
a educação escolar primária no
Brasil.
Diagnósticos  senso comum  preconceito  exclusão
• Diagnósticos de alunos
encaminhados por escolas
públicas apresentam laudos
invariavelmente faltos de um
mínimo de bom senso,
mergulhados no mais absoluto
senso comum, produzem
estigmas e justificam a exclusão
escolar de quase todos os
examinados reduzidos a coisas
portadoras de defeitos de
funcionamento em algum
componente da máquina
psíquica.
Características dos laudos:

• - Estereotipia da linguagem utilizada, a


mesmice das frases, conclusões e
recomendações trazem-nos à mente a
imagem de um carimbo - os laudos
falam de uma criança abstrata, sempre a
mesma.
• - Invariavelmente aprovam a crença dos
educadores de que há algo errado com o
aprendiz (convergência entre as visões
técnico-científica e do senso comum).
• - Uso indiscriminado de testes – desde
os mais esdrúxulos até os mais
conformes aos conceitos da Psicologia.
Testes Psicométricos
• Em resumo, os testes se transformam em
artimanha do poder, que prepara uma
armadilha para a criança, que acaba vítima de
um resultado que não passa de um artefato da
própria natureza do instrumento e de sua
aplicação, situação mais verdadeira ainda
quando o examinado for uma criança pobre e
com história de fracasso escolar.
• Os que defendem a mensuração do psiquismo e
os laudos psicológicos precisam conhecer não
só os pressupostos filosóficos das técnicas que
adotam, mas também os fundamentos da
crítica, sem o que não podem contra-
argumentar. O mesmo vale para os que fazem a
crítica: é preciso que conheçam a base teórica
da Psicologia psicométrica e normativa e
dominem o arcabouço teórico com o qual se
debruçam sobre ela para desvelar a sua razão.
RESPOSTAS PRAGMÁTICAS diante da crítica da coisificação do
sujeito operada pelos testes:

• 1.Alega-se que o problema não está neles, mas na imperícia dos que os aplicam e redigem
laudos;
• 2. Diante da proposta de substituí-los por outras formas de os psicólogos estarem com
pessoas de modo a conhecê-las não como objetos, mas como sujeitos sociais e
individuais, defende-se a sua imprescindibilidade com justificativas como a necessidade
de atender a solicitações de diagnósticos rápidos;
• 3. Diante da crítica que os desvela como instrumentos que justificam cientificamente a
desigualdade e a exclusão social, menciona-se o uso dos testes para incluir, como nos
raros casos em que, a partir de resultados de QI, crianças foram retiradas dos guetos das
classes especiais e reinseridas nas classes comuns.
• Importante refletir que o pragmatismo da ciência não é elemento derivado, que a ela se
acrescentaria. Há uma intencionalidade pragmática originária no modelo objetivista de
Ciência (Leopoldo e Silva, 1997, p.22).
CRÍTICA À CIENTIFICIDADE:
• Os que fazem a Psicologia
geralmente passam ao largo da
crítica filosófica e sociológica
contemporânea das Ciências
Humanas, crítica essa que traz à
luz a reificação dos seres
humanos, sua coisificação
quando identificados com o
objeto (as coisas) das Ciências
Naturais e declarados passíveis
de serem conhecidos através dos
mesmos métodos.
Humano x Social
• O que os psicólogos podem fazer é
aproximar-se das teorias que lhes
permitam pensar criticamente as
condições em que a Psicologia se fez e se
faz como ciência e profissão, ir à sua raiz,
definir seus compromissos sociais e
históricos, localizar a perspectiva que o
construiu, descobrir a maneira de pensar e
interpretar a vida social da classe que
apresenta esse conhecimento universal.
• A reflexão sobra a Psicologia só se realiza
quando o conhecimento que a constitui é
analisado à luz da Sociologia do
conhecimento, ou seja, de uma Sociologia
voltada para o estudo das interpretações
da realidade humano-social, em busca da
perspectiva de classe a partir da qual elas
foram construídas.
Noções naturalizadas e matematizadas de
diferenças individuais e grupais
• Noções naturalizadas e matematizadas de
diferenças individuais e grupais de capacidade
psíquica foram elaboradas a partir de
condições sócio-históricas determinadas que é
preciso desvendar.
• Foi da perspectiva sócio-histórica que a autora
faz a crítica da cruzada psicométrica do começo
do século XX e da carência cultural; foi a partir
dela que se pôde desvelar a visão de mundo da
burguesia triunfante oitocentista incrustada na
concepção de distribuição meritocrática das
pessoas pela hierarquia social (concepção que
preside as classificações valorativas de
inteligência e personalidade) e perceber que o
conceito de aptidão natural (só para dar um
exemplo) é realização da necessidade de auto-
explicação da sociedade capitalista em termos
que garantam a sua continuidade (a sua
reprodução).
O conhecimento não é neutro x compromisso com a
transformação da sociedade revolucionar o conhecimento.
• Enfim, é desta perspectiva totalizadora e
histórica que se pode perceber que o
conhecimento não é neutro e pode ter
conseqüências que escapam às boas
intenções de quem o produz.
• Do interior da filosofia marxista, Martins
(1978) afirma: só o compromisso com a
transformação da sociedade pode
revolucionar o conhecimento.
• De dentro das idéias da Escola de
Frankfurt, Leopoldo e Silva (1997) diz:
teoria crítica não pode deixar de
considerar a gênese social dos
problemas, as situações reais nas quais
a ciência é empregada e os fins
perseguidos
1. O conceito de alienação:
• Nos Manuscritos Econômicos e
Filosóficos, o conceito de
alienação explica a natureza da
atividade produtiva, da relação
do trabalhador com os produtos
do seu trabalho e de uma lógica
perversa na qual o homem (o
trabalhador) só se sente
livremente ativo em suas funções
animais - comer, beber e procriar,
ou no máximo também em sua
casa e no embelezamento dela -,
enquanto em suas funções
humanas se reduz a um animal.
2. O conceito de fetichismo da mercadoria:
• N’O Capital, Marx (1867, primeiro
livro) começa com a discussão
sobre o fetichismo da
mercadoria, no qual os objetos
materiais (as
mercadorias) aparecem como
dotados naturalmente de valor,
enquanto as relações de trabalho
entre os
produtores aparecem sob a forma
de relações entre os produtos de
seu trabalho.
Ideologia
• É, portanto, um enorme esforço
teórico que possibilita a consciência
de que o que aparece como natural é
social; o que aparece como a-
histórico é histórico; o que aparece
como relação justa, é exploração; o
que aparece como mero lucro, é
extração da mais- valia; o que
aparece como resultado de
deficiências individuais de
capacidade é produto de dominação
e de desigualdade de direitos
determinadas historicamente.
Isto posto, três outras afirmações intimamente
relacionadas, que se fazem presentes nos
debates sobre os testes, precisam ser revistas:
• 1. A primeira qualifica a crítica ético-política como fácil, superficial e
inútil, pois, para realizá-la, bastaria apresentar-se como marxista e em
seguida tachar tudo de ideológico
• 2. A segunda separa Ciência de Ética, a partir do pressuposto de
que;Ciência é uma coisa e Ética.
• 3. A terceira classifica a crítica ético-política como crítica externa do
conhecimento, em contraposição à análise lógico-formal da correção do
pensamento (tomado em si mesmo, independentemente de seu objeto),
esta sim tida como verdadeira crítica interna.
Alienação
• 3. É na discussão sobre o fetichismo da
mercadoria que está a origem do conceito de
ideologia como conjunto de idéias que, por se
deterem nas camadas aparentes do real,
obscurecem a percepção do modo de ser da
sociedade capitalista e resultam numa
percepção limitada do objeto sobre o qual
discursam.
• O que uma visão da sociedade de classes como
organização hierárquica baseada em diferenças
individuais de aptidão (mensuráveis ou
detectáveis através de testes psicológicos) não
diz e não pode dizer, sob pena de autodestruir-
se?
O que os laudos psicológicos - por mais fiéis que
sejam à técnica dos testes e aos princípios lógicos
do pensamento correto - sobre crianças que não
conseguem se escolarizar na escola pública
brasileira não dizem e não podem dizer, sob pena
de autodestruirem-se?
DESIGULDADES HISTÓRICAS
• Eles não dizem muitas coisas. Por
exemplo, que o comportamento
escolar dessas crianças não é um
em si;, mas parte integrante de
uma instituição de ensino, cuja
lógica é imprescindível conhecer
se se quiser entender o
significado desse
comportamento; que numa
sociedade de classes o Estado
defende os interesses das classes
que detêm o poder econômico.
Descaso com a educação.
• Por consequência, o poder político;
que o ensino público brasileiro de
1º. grau tem uma história marcada
pelo descaso do Estado pela escola
para o povo; que uma política
educacional marcada por esse
descaso e por equívocos tecnicistas
sucateou a rede pública de escolas;
que a burocratização da escola
eliminou uma avaliação fecunda da
qualidade do ensino oferecido; que a
política salarial desestimula os
professores que, frustrados, fazem
de seus alunos bodes expiatórios;
Sociedade escravocrata
• Que a maior parte dos professores é
concessionária do preconceito, da
raiva e do desrespeito pelos pobres,
traço profundo de uma sociedade de
origem escravocrata, na qual a classe
dominante sempre primou pela
violência e pelo arbítrio; que a vida
diária escolar concretiza tudo isso
sob a forma de práticas e processos
pedagógicos e administrativos
produtores de dificuldades de
aprendizagem dos bens culturais
que cabe à escola transmitir,
sobretudo aos alunos que dependem
inteiramente dela para aprendê- los;
Relações escolares x exclusão.
• Que as relações pessoais na escola
são autoritárias e produtoras de
estigma e exclusão; que a falta
frequente de professores faz com
que classes inteiras fiquem
abandonadas por longos períodos, o
que não impede que sejam, no ano
seguinte, rotuladas como,
verdadeiras antessalas das classes
especiais; que todo esse processo é
vivido com dor pelas crianças e
causa-lhes danos na autoestima, os
quais os psicólogos vão
equivocadamente entender como
causa das dificuldades escolares;
Testes x direito a boa escola.
• Que os resultados alcançados nos
próprios testes de inteligência
dependem da história escolar,
uma vez que esta exerce
influência sobre a reação da
criança à situação de avaliação e
sobre o resultado obtido em
testes saturados de atitudes e
informações escolares que não
poderiam ser exigidas, como
prova de inteligência, de crianças
que não tiveram garantido o
direito a uma escola de boa
qualidade.
A utopia é unidade de denúncia e anúncio.
• Segundo Paulo Freire (1970), a
utopia é unidade de denúncia e
anúncio. A ação
problematizadora junto a
indivíduos e grupos, que tenha no
horizonte a humanização dos
homens, ao mesmo tempo que
denuncia uma realidade
desumanizante e os instrumentos
ideológicos de sua manutenção
(como as técnicas psicológicas de
exame), anuncia uma realidade
transformada e mantém aceso o
sonho de uma vida mais humana.
Educação bancária  Estrutura de poder 
dominação.
• Se os homens são estes seres da busca e
se sua vocação ontológica é humanizar-
se, podem, cedo ou tarde, perceber a
contradição em que a ‘educação
bancária’ pretende mantê-los e engajar-
se na luta por sua libertação.
• Um educador humanista,
revolucionário, não há de esperar esta
possibilidade. Não fazemos esta
afirmação ingenuamente. Já temos
afirmado que a educação reflete a
estrutura do poder, daí a dificuldade que
tem um educador dialógico de atuar
coerentemente numa estrutura que
nega o diálogo. Algo fundamental,
porém, pode ser feito: dialogar sobre a
negação do próprio diálogo. (PAULO
FREIRE, 1970, p.70-1).
PSICÓLOGOS DEVEM SER AGENTES EFETIVOS DE
TRANSFORMAÇÃO SOCIAL, SUJEITOS DA
HISTÓRIA, CAPAZES DE NOS INFILTRARMOS NA
VIDA COTIDIANA E QUEBRAR SEUS SISTEMAS DE
PRECONCEITOS.
Você nos ensinou que o fator humano é fundamental, e você foi fundamental no nosso
processo de aprendizagem da alma humana.
Também nos ensinou que as pessoas são o nosso amor e você se tornou o nosso amor.
Muita admiração, carinho e respeito de toda sua turma.
A levaremos no coração com carinho e saudade.

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