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ENVELHECIMENTO E TÉRMINO DA
VIDA
ENVELHECIMENTO • IDOSO
Este deve ser entendido como um É todo e qualquer individuo acima
processo natural da vida que traz de 60 anos de idade.
consigo algumas alterações
sofridas pelo organismo,
consideradas normais para esta
fase.
14.00% 11.80%
12.00% 9.90%
10.00%
8.00% 5.90% 5.60%
6.00% 4.20%
4.00% 3.30% 3.30% 2.70% 2.60% 2.20%
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En
CASA DE REPOUSO
As casas de repouso são instituições que podem ser tanto privadas quanto
governamentais, é um local exclusivo para idosos com mais de 60 anos. Os
usuários que residem nessas casas vivem em regime de internato, são assistidos
por especialistas como médicos, enfermeiros e podem receber diversos tipos de
apoio terapêutico por meio de psicólogos e terapeutas
ASILO DE LONGA PERMANÊNCIA
Estes estabelecimentos não são voltados à clinica ou à
terapêutica, apesar de os residentes receberem - além de
moradia, alimentação e vestuário - serviços médicos e
medicamentos.
VOCÊ CONCORDA QUE O IDOSO DEVE SER
ASILADO E PERDER SUA AUTONOMIA?
O I D O S O M U I TA S V E Z E S É A S I L A D O S E M O
S E U C O N S E N T I M E N T O , O S FA M I L I A R E S P O R
QUEREREM SE VER LIVRES DOS DEVERES E
R E S P O N S A B I L I D A D E S O P TA M P O R E SS E T I P O
D E S E R V I Ç O, P O I S A SS I M A LE G A M Q U E O
I D O S O T E R Á O T R ATA M E N T O D E V I D O , P O I S
E S S E S FA M I L I A R E S N Ã O P O D E M D E I X A R A
V I D A P A R A S E D E D I C A R E M A O S E U FA M I L I A R .
O QUE DIZ A LEI...
Lei nº 8.842, 04 de Janeiro de 1994.
Art. 1º A política nacional do idoso tem por objetivo assegurar os direitos sociais do idoso,
criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na
sociedade.
Art. 2º Considera-se idoso, para os efeitos desta lei, a pessoa maior de sessenta anos de
idade.
Art. 3° A política nacional do idoso reger-se-· pelos seguintes princípios:
I - a família, a sociedade e o estado têm o dever de assegurar ao idoso todos os direitos da
cidadania, garantindo sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade, bem-estar e
o direito a vida;
II - o processo de envelhecimento diz respeito á sociedade em geral, devendo ser objeto de
conhecimento e informação para todos;
III - o idoso não deve sofrer discriminação de qualquer natureza;
IV - o idoso deve ser o principal agente e o destinatário das transformações a serem efetivadas
através desta política;
V - as diferenças econômicas, sociais, regionais e, particularmente, as contradições entre o
meio rural e o urbano do Brasil deverão ser observadas pelos poderes públicos e pela
sociedade em geral, na aplicação desta lei.
BRASIL, 2015
Lei nº10.741, 01 de Outubro de 2003
Art. 1o É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às
pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
Art. 2o O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem
prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se lhe, por lei ou por outros
meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e
seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e
dignidade.
Art. 4o Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência,
crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na
forma da lei.
BRASIL, 2015
Art. 99 Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso, submetendo-o a
condições desumanas ou degradantes ou privando-o de alimentos e cuidados indispensáveis, quando
obrigado a fazê-lo, ou sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado:
Pena – detenção de 2 (dois) meses a 1 (um) ano e multa.
§ 1o Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
§ 2o Se resulta a morte:
Pena – reclusão de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.
EUTANÁSIA
CASO CLÍNICO • O Caso Terri Schiavo vem tendo grandes
• Caso Terri Schiavo repercussões nos Estados Unidos, assim como
• Theresa Marie (Terri) Schindler- em outros países, devido a discordância entre
Schiavo, de 41 anos, que supostamente seus familiares na condução do caso. O
estava em processo de separação esposo, Michael Schiavo, desejava que a sonda
de alimentação fosse retirada, enquanto que os
conjugal com seu marido, Michael
pais da paciente, Mary e Bob Schindler, assim
Schiavo, teve uma parada cardíaca, em
como seus irmãos, lutaram para que a
1990, talvez devido a perda signifcativa
alimentação e hidratação fossem mantidas. Por
de potássio associada a Bulimia, que é três vezes o marido ganhou na justiça o direito
um distúrbio alimentar. Ela permaneceu, de retirar a sonda. Nas duas primeiras vezes a
pelo menos, cinco minutos sem fluxo autorização foi revertida. Em 19 de março de
sanguíneo cerebral. Desde então, devido 2005 a sonda foi retirada pela terceira vez,
a grande lesão cerebral, fcou em estado assim permanecendo até a sua morte. Apesar
vegetativo, de acordo com as diferentes de todo o envolvimento político, que permitiu
equipes médicas que a tem tratado. Os reabrir o caso em nível da justiça federal norte-
pais de Terri alegaram uma possível americana, o primeiro juiz federal que foi
agressão do marido, por chamado a se pronunciar no caso, não
estrangulamento, que poderia ter sido a autorizou a recolocação da sonda. Este caso
causadora da lesão cerebral. Após longa tem sido relatado na imprensa leiga como
disputa familiar, judicial e política, teve sendo uma situação de eutanásia, mas pode
retirada a sonda que a alimentava e muito bem ser enquadrado como sendo uma
hidratava, vindo a falecer em 31 de suspensão de uma medida terapêutica
A E U TA N Á S I A , PA R A V O C Ê S E R I A
UMA FORMA DE A S S A S S I N AT O ? O U
UM GESTO DE COMPLACÊNCIA A
PESSOA QUE A S O L I C I TA ?
A discussão a cerca dos valores sociais, culturais e religiosos envolvidos na
questão da eutanásia vem desde a Grécia antiga.
• Platão, Sócrates e Epicuro defendiam a ideia de que o sofrimento
resultante de uma doença dolorosa justificava o suicídio.
• Aristóteles, Pitágoras e Hipócrates, ao contrário, condenavam o suicídio.
No juramento de Hipócrates consta: "eu não darei qualquer droga
fatal a uma pessoa, se me for solicitado, nem sugerirei o uso de
qualquer uma deste tipo".
Goldim, 1997-2000
O QUE DIZ A LEI NACIONAL...
Lei 10.241, DE 17 DE MARÇO DE 1999
Artigo 2º - São direitos dos usuários dos serviços de saúde no Estado de São Paulo
I - ter um atendimento digno, atencioso e respeitoso
VI - receber informações claras, objetivas e compreensíveis sobre:
a) hipóteses diagnósticas;
b) diagnósticos realizados;
c) exames solicitados;
d) ações terapêuticas;
e) riscos, benefícios e inconvenientes das medidas diagnósticas e terapêuticas
propostas;
f) duração prevista do tratamento proposto;
g) no caso de procedimentos de diagnósticos e terapêuticos invasivos, a
necessidade ou não de anestesia, o tipo de anestesia a ser aplicada, o
instrumental a ser utilizado, as partes do corpo afetadas, os efeitos colaterais, os
riscos e consequências indesejáveis e a duração esperada do procedimento;
h) exames e condutas a que será submetido;
i) a fnalidade dos materiais coletados para exame;
j) alternativas de diagnósticos e terapêuticas existentes, no serviço de
atendimento ou em outros serviços;
l) o que julgar necessário;
VII - consentir ou recusar, de forma livre, voluntária e
ASSEMBLEIA esclarecida, DO
LESGISLATIVA comESTADO
adequada
DE SÃO PAULO
O QUE DIZ A LEI NACIONAL...
LEI Nº 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940
Aumento de pena
I - se o crime é praticado por motivo egoístico;
II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por
qualquer causa, a capacidade de resistência.
• ESTADO TERMINAL
É quando todos os recursos de
cuidados com o paciente se
esgotam.
VIVER É UM DIREITO OU UM DEVER?
4. Referências bibliográficas
AMARAL, Ana Karênina de Freitas Jordão. Violência e maus tratos contra a pessoa idosa: representações sociais de jovens, adultos e idosos. Rev.
Enferm., v.26, p.1-7, 2018
ARAUJO, Jeferson Santos et al. Perfil dos cuidadores e as dificuldades enfrentadas no cuidado ao idoso, em Ananindeua, PA. Rev. Bras. Geriatr.
Gerontol, v.16, n.1, p.149-158, 2013.
CUNHA, Juliana Xavier Pinheiro da et al. Autonomia do idoso e suas implicações éticas na assistência de enfermagem. Saúde em Debate. v. 36, n.
95, p.657-664, 2012.
ESPÍRITO SANTO, Fatima Helena; GOÉS, Pedro Marcio Freitas; CHIBANTE, Carla Lube de Pinho. Limites e possibilidades do idoso frente à
aposentadoria. Revista Kairós Gerontologia, v. 17, n.4, p. 323-335, 2014
FERREIRA, Olívia Galvão Lucena et al., Significados atribuídos ao envelhecimento: idoso, velho e idoso ativo. Psico-USF, v. 15, n. 3, p. 357-364,
2010.
FUZARO JUNIOR, G., et al. Alimentação e nutrição no envelhecimento e na aposentadoria. In: COSTA, JLR., COSTA, AMMR., and FUZARO
JUNIOR, G., orgs. O que vamos fazer depois do trabalho? Reflexões sobre a preparação para aposentadoria [online]. São Paulo: Cultura
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SEQUETTO, Micheli et al. Aspectos bioéticos da autonomia do idoso. Revista de bioética, v. 21, n. 3, p. 518-24, 2013.