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Hamilton de Araújo Silva Neto

 Armaduras são elementos destinados a


dar resistência à estrutura de concreto na
fase de sua execução, principalmente
quanto aos esforços de tração e flexão
 Elas devem obedecer a certos critérios
de execução, pois podem interferir de
maneira significativa na estabilidade
estrutural do elemento a ser concretado
 CA 25 – De grande maleabilidade, utilizado
principalmente como tirante em formas para concreto
armado e em juntas de dilatação 25 kgf/mm²
 CA 50 – Utilizado como elemento constituinte do concreto
armado, principalmente nas barras longitudinais 50
kgf/mm²
 CA 60 – também utilizado em concreto armado, porém
preferencialmente usado na confecção de estribos 60
kgf/mm²
 Toda peça de concreto está sujeito a microfissuras que
variam de 1 a 20 mm de profundidade, por onde a umidade
ou agentes agressivos podem penetrar, atingindo a
armadura e provocando corrosão interna na estrutura, o
que compromete a estabilidade do elemento estrutural
 Para a proteção da armadura é necessária que haja uma
camada de concreto cobrindo toda a armadura externa, ou
seja, uma camada entre o ferro e a face da peça de
concreto
 A NBR 6118 (2014) - Projeto de estruturas de concreto —
Procedimento - estipula os recobrimentos mínimos das
armaduras em função da agressividade ambiental
 Para garantir o cobrimento mínimo (cmín), o projeto e a
execução devem considerar o cobrimento nominal (cnom),
que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de
execução (∆c)
 Tolerância de execução (∆c)
 Nas obras correntes, o valor de ∆c deve ser maior ou igual
a 10 mm.
 Quando houver um controle adequado de qualidade e
limites rígidos de tolerância da variabilidade das medidas
durante a execução, pode ser adotado o valor ∆c = 5 mm
 O posicionamento das barras
de aço (armação) é em função
dos diagramas de esforços
solicitantes, principalmente
os de flexão e tração
 Barras de montagem: necessárias para o posicionamento
da ferragem
 Estribos: dimensionados, principalmente, para os esforços
cortantes
 Armadura superior: dimensionada, principalmente, em
função do momentos fletores “negativos”
 Armadura inferior: dimensionada, principalmente, em
função dos momentos fletores “positivos”
 O concreto armado, quando solicitado, faz com que o aço
tenha uma condição de desprender-se ou “escorregar” por
dentro do concreto.
 Para que essa ação tenha menor efeito, ou seja, para que o
aço possua maior aderência e maior atrito com o concreto,
as barras de aço são providas de saliência (ou mossas)
 Encontramos as barras no comprimento de 12 m e as
bitolas mais finas (3,2 e 4 mm) podem ser encontradas em
rolos
 Para a amarração das barras de aço normalmente são
utilizados fios de arames recozidos
 O arame recozido é produzido com aço de baixo teor de
carbono, por trefilação, e posteriormente recebe um
tratamento térmico controlado (recozimento), adiquirindo
resistência à tração e maleabilidade
É empregado, principalmente, nas amarrações de
armadura para concreto armado e pode ser fornecido em
rolos de 60 kg, 35 kg e 1 kg
 Normalmente, na amarração das armaduras é utilizado o
arame BWG n° 18 do tipo recozido, retorcido em fio duplo
 No projeto de estrutura, considera-se normalmente uma
perda de 10% da quantidade de aço especificada para os
elementos estruturais
 Dificilmente um projeto estrutural contempla peças com
elementos de aço com tamanhos iguais, pois as barras de
aço podem ser cortadas em diversos tamanhos para as
diferentes peças estruturais
 Assim, é importante um planejamento de corte para que
haja racionalização no consumo de aço, evitando
desperdício
 Se numa obra o consumo de aço chega a 500 toneladas, e
considerando no projeto uma “perda” de 10%, significa
perda de 50 toneladas de aço, ou seja, 50.000 kg
 Sabendo que a média do custo do aço de 4,00 R$/kg
chegamos a uma perda R$ 200.000,00
 O que não puder ter aproveitamento pode ser vendido
como sucata
1. Quando da colocação das armaduras nas formas, todo o
cuidado deve ser tomado de modo a garantir o perfeito
posicionamento da armadura no elemento final a ser
concretado
2. Não utilizar armadura já em processo de corrosão. É
normal uma fina camada corroída na superfície do aço
3. Garantir o posicionamento correto da armadura negativa
4. Antes de colocar a armadura da viga na forma, deve-se
colocar as pastilhas ou espaçadores de cobrimento
5. Pronta a armadura, deve-se proceder a uma inspeção
antes da liberação da peça para a concretagem
a) Posicionamento, diâmetro e quantidade de barras
b) Espaçamento das armaduras longitudinais
c) Espaçamento dos estribos
d) Comprimento dos transpasses
e) Colocação dos caranguejos para garantia da armação
negativa nas lajes
f) Colocação de pastilhas de cobrimento
g) Posicionamento e fixação dos elementos embutidos e
tubulações
h) Alta concentração de armadura que possa prejudicar a
passagem do concreto
i) Limpeza geral das formas
 Quando há grande concentração de armaduras conjugadas
com a necessidade de emendas de barras, recorre-se a
dispositivos como luvas roscadas ou prensadas
 Aços de baixo carbono incluem as séries AISI C-1008 e C-1025. O
teor de carbono varia entre 0,10 e 0,25%, o de manganês entre 0,25
e 1,5%, o teor de fósforo máximo é de 0,04% e o de enxofre é de
0,05% (hoje, na prática, os teores de P e S dificilmente chegam
próximo destes limites). Estes são os aços mais comumente usados
em fabricação e construção. São materiais facilmente soldáveis por
qualquer processo a arco, gás ou resistência.
 Para a soldagem com eletrodos revestidos (SMAW), eletrodos da
classe AWS E60XX e E70XX fornecem resistência mecânica
suficiente para a soldagem destes aços. Eletrodos da classe E60XX
devem ser usados para aços com limite de escoamento inferior a 350
MPa e eletrodos E70XX devem ser usados com aços com limite de
escoamento de até 420 MPa. Para a seleção do tipo de eletrodo, as
características operacionais desejadas devem ser consideradas.
1. Espaçamento uniforme dos fios
2. Aderência ao concreto através de juntas soldadas
3. Segurança na ancoragem
4. Facilidade de inspeção
5. Posicionamento adequado nas fôrmas
6. Controle de qualidade
 Lajes e pisos armados
 Bueiros tubulares e celulares
 Piscinas
 Revestimento dos túneis
 Caixas d’água
 Contenção de encostas

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