dar resistência à estrutura de concreto na fase de sua execução, principalmente quanto aos esforços de tração e flexão Elas devem obedecer a certos critérios de execução, pois podem interferir de maneira significativa na estabilidade estrutural do elemento a ser concretado CA 25 – De grande maleabilidade, utilizado principalmente como tirante em formas para concreto armado e em juntas de dilatação 25 kgf/mm² CA 50 – Utilizado como elemento constituinte do concreto armado, principalmente nas barras longitudinais 50 kgf/mm² CA 60 – também utilizado em concreto armado, porém preferencialmente usado na confecção de estribos 60 kgf/mm² Toda peça de concreto está sujeito a microfissuras que variam de 1 a 20 mm de profundidade, por onde a umidade ou agentes agressivos podem penetrar, atingindo a armadura e provocando corrosão interna na estrutura, o que compromete a estabilidade do elemento estrutural Para a proteção da armadura é necessária que haja uma camada de concreto cobrindo toda a armadura externa, ou seja, uma camada entre o ferro e a face da peça de concreto A NBR 6118 (2014) - Projeto de estruturas de concreto — Procedimento - estipula os recobrimentos mínimos das armaduras em função da agressividade ambiental Para garantir o cobrimento mínimo (cmín), o projeto e a execução devem considerar o cobrimento nominal (cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução (∆c) Tolerância de execução (∆c) Nas obras correntes, o valor de ∆c deve ser maior ou igual a 10 mm. Quando houver um controle adequado de qualidade e limites rígidos de tolerância da variabilidade das medidas durante a execução, pode ser adotado o valor ∆c = 5 mm O posicionamento das barras de aço (armação) é em função dos diagramas de esforços solicitantes, principalmente os de flexão e tração Barras de montagem: necessárias para o posicionamento da ferragem Estribos: dimensionados, principalmente, para os esforços cortantes Armadura superior: dimensionada, principalmente, em função do momentos fletores “negativos” Armadura inferior: dimensionada, principalmente, em função dos momentos fletores “positivos” O concreto armado, quando solicitado, faz com que o aço tenha uma condição de desprender-se ou “escorregar” por dentro do concreto. Para que essa ação tenha menor efeito, ou seja, para que o aço possua maior aderência e maior atrito com o concreto, as barras de aço são providas de saliência (ou mossas) Encontramos as barras no comprimento de 12 m e as bitolas mais finas (3,2 e 4 mm) podem ser encontradas em rolos Para a amarração das barras de aço normalmente são utilizados fios de arames recozidos O arame recozido é produzido com aço de baixo teor de carbono, por trefilação, e posteriormente recebe um tratamento térmico controlado (recozimento), adiquirindo resistência à tração e maleabilidade É empregado, principalmente, nas amarrações de armadura para concreto armado e pode ser fornecido em rolos de 60 kg, 35 kg e 1 kg Normalmente, na amarração das armaduras é utilizado o arame BWG n° 18 do tipo recozido, retorcido em fio duplo No projeto de estrutura, considera-se normalmente uma perda de 10% da quantidade de aço especificada para os elementos estruturais Dificilmente um projeto estrutural contempla peças com elementos de aço com tamanhos iguais, pois as barras de aço podem ser cortadas em diversos tamanhos para as diferentes peças estruturais Assim, é importante um planejamento de corte para que haja racionalização no consumo de aço, evitando desperdício Se numa obra o consumo de aço chega a 500 toneladas, e considerando no projeto uma “perda” de 10%, significa perda de 50 toneladas de aço, ou seja, 50.000 kg Sabendo que a média do custo do aço de 4,00 R$/kg chegamos a uma perda R$ 200.000,00 O que não puder ter aproveitamento pode ser vendido como sucata 1. Quando da colocação das armaduras nas formas, todo o cuidado deve ser tomado de modo a garantir o perfeito posicionamento da armadura no elemento final a ser concretado 2. Não utilizar armadura já em processo de corrosão. É normal uma fina camada corroída na superfície do aço 3. Garantir o posicionamento correto da armadura negativa 4. Antes de colocar a armadura da viga na forma, deve-se colocar as pastilhas ou espaçadores de cobrimento 5. Pronta a armadura, deve-se proceder a uma inspeção antes da liberação da peça para a concretagem a) Posicionamento, diâmetro e quantidade de barras b) Espaçamento das armaduras longitudinais c) Espaçamento dos estribos d) Comprimento dos transpasses e) Colocação dos caranguejos para garantia da armação negativa nas lajes f) Colocação de pastilhas de cobrimento g) Posicionamento e fixação dos elementos embutidos e tubulações h) Alta concentração de armadura que possa prejudicar a passagem do concreto i) Limpeza geral das formas Quando há grande concentração de armaduras conjugadas com a necessidade de emendas de barras, recorre-se a dispositivos como luvas roscadas ou prensadas Aços de baixo carbono incluem as séries AISI C-1008 e C-1025. O teor de carbono varia entre 0,10 e 0,25%, o de manganês entre 0,25 e 1,5%, o teor de fósforo máximo é de 0,04% e o de enxofre é de 0,05% (hoje, na prática, os teores de P e S dificilmente chegam próximo destes limites). Estes são os aços mais comumente usados em fabricação e construção. São materiais facilmente soldáveis por qualquer processo a arco, gás ou resistência. Para a soldagem com eletrodos revestidos (SMAW), eletrodos da classe AWS E60XX e E70XX fornecem resistência mecânica suficiente para a soldagem destes aços. Eletrodos da classe E60XX devem ser usados para aços com limite de escoamento inferior a 350 MPa e eletrodos E70XX devem ser usados com aços com limite de escoamento de até 420 MPa. Para a seleção do tipo de eletrodo, as características operacionais desejadas devem ser consideradas. 1. Espaçamento uniforme dos fios 2. Aderência ao concreto através de juntas soldadas 3. Segurança na ancoragem 4. Facilidade de inspeção 5. Posicionamento adequado nas fôrmas 6. Controle de qualidade Lajes e pisos armados Bueiros tubulares e celulares Piscinas Revestimento dos túneis Caixas d’água Contenção de encostas
QAI, COV, Poluição e Nano TiO2: estudo de fotodegradação de benzeno por nano TiO2 em revestimento cerâmico comercial e assistida por radiação ultravioleta