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Fecundação

•União entre o gâmeta feminino (oócito) e o gâmeta masculino


(espermatozoide), formando-se o ovo ou zigoto. A fecundação humana é
interna e ocorre e ocorre no primeiro terço das trompas de Falópio.

•A fecundação ocorre após a ovulação, a qual permitiu a expulsão do oócito


II, envolvido pela zona pelúcida e uma camada de células foliculares, para as
trompas de Falópio. O oócito II tem uma viabilidade de 1 dia e o
espermatozoide de 3 dias.

•A movimentação do oócito II nas trompas de Falópio em direção ao útero, e


posteriormente do zigoto, é efetuada com a ajuda da vibração dos cílios
presentes no lúmen interno das trompas de Falópio e da contração das suas
paredes.

•A movimentação dos espermatozoides em direção às trompas de Falópio


faz-se com a ajuda do seu flagelo e dos mucos da vagina e do colo do útero.
O muco cervical (glicoproteínas, sais minerais e água) apresenta-se fluido e
rico em água na altura da ovulação, de forma a facilitar a movimentação dos
espermatozoides e assim a fecundação.
Fecundação
•Um espermatozoide identifica um oócito II, atravessando as células
foliculares, a zona pelúcida e a membrana do oócito II. A identificação é
efetuada quando as moléculas de reconhecimento da cabeça do
espermatozoide entram em contato com as glicoproteínas específicas da
zona pelúcida.

•Ocorre a reação acrossómica, iniciada por um conjunto de fusões entre a


membrana externa do acrossoma e o oócito II, formando-se o cone de
atração.

•Enzimas proteolíticas do acrossoma saem através do cone de atração e


rodeiam o oócito II, o que permite a degradação da zona pelúcida e a ligação
da membrana do espermatozoide à do oócito II.

•A fusão das membranas permite a entrada do núcleo do espermatozoide


para o interior do oócito II e, consequentemente, a fecundação. O flagelo do
espermatozoide degenera.
Fecundação
•As camadas envolventes do oócito II tornam-se espessas e afastam-se da
membrana plasmática, originando a membrana de fecundação. O espaço
entre as duas membranas enche-se de água e um conjunto de grânulos com
substâncias hidrofílicas aproxima-se do lado interno da membrana plasmática,
o que impede a entrada de outros espermatozoides no óvulo.

•O oócito II contrai-se com a entrada do núcleo do espermatozoide,


arrastando-o para o interior do citoplasma.

•No oócito II, reinicia-se a 2.ª divisão da meiose, formando-se o óvulo e o 2.º
glóbulo polar, que acaba por degenerar.

•O núcleo do óvulo aumenta de volume, originando o pronúcleo feminino,


assim como o núcleo do espermatozoide que origina o pronúcleo mascilino.
Os 2 pronúcleos (haploides) aproximam-se um do outro e fundem as suas
membranas – cariogamia – , originando o zigoto (diplonte), completando-se
assim a fecundação.

•Imediatamente após a formação do zigoto, inicia-se o desenvolvimento


embrionário – embriogénese – que termina com o nascimento do novo ser.
Reação Acrossómica
Desenvolvimento Embrionário
Durante o desenvolvimento embrionário consideram-se 3 fases:
Segmentação, Gastrulação e Organogénese

SEGMENTAÇÃO: inicia-se imediatamente após a fecundação e termina com


a formação do blastocisto.
O zigoto, por mitoses sucessivas, origina a mórula, que se desloca ao longo
das trompas de Falópio. A mórula origina uma estrutura embrionária
designada por blastocisto.
Na fase de blastocisto, o embrião é composto pelo botão embrionário
(massa de células estaminais que originará o bebé), o trofoblasto
(membrana envolvente com função nutritiva e protetora, as células do
trofoblasto produzem enzimas que permitem a reação com células do
endométrio, criando espaço para a sua implantação e anexos embrionários),
e o blastocélio ( cavidade preenchida por líquido uterino).

GASTRULAÇÃO: as divisões celulares continuam associadas a movimentos


morfogenéticos, originando-se a gástrula, formada por 3 folhetos
germinativos, ectoderme, mesoderme e endoderme.
Desenvolvimento Embrionário
ORGANOGÉNESE: caracterizada pela ocorrência de fenómenos de
diferenciação celular dos quais resultam os diversos tecidos, órgãos e
sistemas de órgãos que formam o indivíduo.

Ectoderme: origina tecido nervoso, epiderme, unhas, cabelo, pelos, parte


dos órgãos dos sentidos, boca e dentes.

Endoderme: origina revestimento do sistema digestivo, dos pulmões, do


trato respiratório e da bexiga, fígado e pâncreas.

Mesoderme: origina músculos, derme, ossos, cartilagem, sangue, vasos


sanguíneos, parte dos rins e gónadas.

Durante o desenvolvimento embrionário ocorrem três processos


fundamentais, crescimento, morfogénese e diferenciação celular.
Nidação
•O desenvolvimento embrionário só é possível se ocorrer nidação correta,
isto é, se o blastocisto se implantar devidamente no endométrio.
•A nidação ocorre entre o 6.º e o 7.º dia após a fecundação e demora cerca
de 5 dias a realizar-se.
•Ao 6.º dia, o blastocisto sai para o exterior da zona pelúcida e o trofoblasto,
cujas células apresentam microvilosidades à superfície, interdigitam com as
células endometriais.
•As células trofoblásticas aumentam de número e produzem enzimas
proteolíticas que digerem as células do endométrio, criando cavidades nos
tecidos maternos e permitindo ao embrião penetrar na parede uterina.
•As cavidades são preenchidas por sangue materno e invadidas pelas
interdigitações do trofoblasto, o que permite a nutrição do novo ser em
desenvolvimento – formação do córion
•Ao fim de cerca de 5 dias, o embrião encontra-se totalmente coberto pela
mucosa uterina, estando completa a nidação.
•Durante as primeiras 4 semanas do desenvolvimento embrionário, o
embrião obtém nutrientes diretamente do endométrio.
Nidação
•Durante as primeiras 4 semanas do desenvolvimento embrionário, o
embrião obtém nutrientes diretamente do endométrio. Posteriormente, a
presença de anexos embrionários permite-lhe outra forma de nutrição.

• Os anexos embrionários são órgãos temporários que existem apenas


durante o desenvolvimento embrionário e cuja a função é proporcionar ao
embrião um meio líquido, uma temperatura constante, proteção, nutrientes
necessários ao desenvolvimento e a eliminação dos produtos de excreção.

•Os anexos embrionários são originados a partir da ectoderme, mesoderme


e endoderme, mas não fazem parte do embrião.
Alantóide – Recolhe as excreções azotadas, do embrião,
enquanto a placenta não é funcional. Contribui para a
formação do cordão umbilical.
Anexos Embrionários
Anexos Embrionários
•Os nutrientes e o oxigénio passam das lacunas com o sangue materno para
os capilares fetais existentes nas vilosidades coriónicas.

•O dióxido de carbono e os produtos de excreção provenientes do feto


passam dos capilares fetais para os capilares maternos.

•O sangue materno nunca se mistura com o sangue fetal, porque os vasos


sanguíneos de ambos não se fundem.

•A placenta é um filtro seletivo, pois não impede a passagem da totalidade


das substâncias. Além das substâncias necessárias à sobrevivência do
embrião, a placenta permite a passagem de anticorpos do sangue materno e
substâncias tóxicas, como o álcool e outras drogas. Alguns microrganismos
maternos são capazes de passar para o sangue do feto, podendo originar
malformações congénitas.
FUNÇÃO DA PLACENTA
CONSTITUIÇÃO DA PLACENTA

O SAGUE DA MÃE NÃO SE MISTURA COM O SANGUE DO FETO. Os capilares do


endométrio, do útero da mãe drenam sangue para lacunas que envolvem as vilosidades
do córion. É através das paredes dessas vilosidades e das paredes dos capilares do feto
SE O SANGUE DA MÃE NÃO SE MISTURA COM O
SANGUE DO FETO,
COMO SE PROCESSAM AS TOCAS DE NUTRIENTES E
DE GASES RESPIRATÓRIOS ENTRE MÃE E FILHO?

Os capilares do endométrio, do útero da mãe,


drenam sangue para lacunas que envolvem as
vilosidades do córion/placenta. É através das
paredes dessas vilosidades e das paredes dos
capilares do feto que se efetuam as trocas entre a
mãe e o feto.
MECANISMOS QUE CONTROLAM
O DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO

ALTERAÇÕES HORMONAIS DURANTE


A GESTAÇÃO
Durante a gestação, verifica-se um
complexo mecanismo de regulação
hormonal, que determina:

A paragem do ciclo menstrual


O trabalho de parto.
A produção de leite materno.
Durante a gestação
PORQUE FICAM BLOQUEADOS OS CICLOS SEXUAIS
DURANTE A GESTAÇÃO?

A HGC, Hormona gonadotrofina coriónica


humana apresenta uma estrutura semelhante
à da LH. Assim quando a HGC está em
concentração elevada, atua sobre o corpo
amarelo estimulando a produção de
progesterona e de estrogénio. Estas hormonas
em concentração elevada atuam sobre o
hipotálamo inibindo a produção de LH e de
FSH, pelo que não se inicia um novo ciclo
ovárico.
Trofoblasto
Ação da progesterona durante a gestação
Alterações hormonais
responsáveis pelo parto

O parto envolve três fases:


Dilatação
Expulsão do feto
Expulsão da placenta
Alterações hormonais
responsáveis pelo aleitamento

Como se forma o leite materno?


Fatores hormonais que contribuem para
o parto
As glândulas mamárias entram em
atividade após o parto, mas a sua
secreção não aumenta, nem se
mantém, se não for estimulada pelas
sucções do bébé.
Regulação da amamentação
Bibliografia

www.cientic.com

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