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ANESTESIA REGIONAL

BIANCA MARIA DA COSTA LIMA


ANESTÉSICOS
LOCAIS
PROPRIEDADES
FÍSICO-QUÍMICAS
A estrutura molecular básica
dos anestésicos locais mais
utilizados atualmente e
constituída de três partes:
 um grupo hidrofóbico e
lipofilico, normalmente um
anel aromatico;
 uma cadeia intermediaria,
geralmente um ester ou
uma amida;
 um grupo hidrofilico, em
geral uma amina terciaria.
PROPRIEDADES
FÍSICO-QUÍMICAS
 A lidocaína, a mepivacaína, a
prilocaína e a etidocaína
apresentam início de ação
rapidamente, enquanto a
procaína e a tetracaína têm
latência mais longa e a
bupivacaína ocupa posição
intermediária.
CONFIGURAÇÃO E MONITORAMENTO

 Os bloqueios de nervos periféricos são com frequência realizados no pré-


operatório fora da sala de cirurgia.
 Oxímetro de pulso, eletrocardiograma contínuo e manguitos de pressão arterial,
devem ser instalados em todos os pacientes submetidos a um bloqueio de nervo
periférico.
ESTIMULADORES DE NERVOS PERIFÉRICOS

 Os nervos motores podem ser identificados por meio do uso de


estimuladores de nervos periféricos com ou sem o auxílio de
ultrassonografia.
ANESTESIA ORIENTADA POR ULTRASSOM

 orientação ultrassonográfica não provou definitivamente ser mais segura ou eficaz, e ainda estão
surgindo evidências que mostram que o ultrassom permite um início mais rápido da anestesia regional,
doses mais baixas de anestésicos locais e menos punções com a agulha
OUTROS EQUIPAMENTOS
RELACIONADOS

 Quando se deseja estimular o nervo, devem ser


usadas agulhas isoladas. As agulhas desenvolvidas
para bloqueios de nervos periféricos
geralmente têm bisel curto.
COMPLICAÇÕES

TOXICIDADE DO LESÃO DE NERVO INFECÇÕES DANOS A


ANESTÉSICO LOCAL ESTRUTURAS
ADJACENTES
CABEÇA E PESCOÇO

 podem ser usados para diversos procedimentos, incluindo a endarterectomia de carótida, craniotomia
com paciente acordado e cirurgias plásticas e maxilofaciais.
BLOQUEIOS DO NERVO SUPRAORBITAL E SUPRATROCLEAR
 O nervo supraorbital pode ser bloqueado com a injeção de anestésico local próximo ao forame
supraorbital, acima da sobrancelha. O nervo supratroclear pode ser bloqueado estendendo essa
injeção medialmente em aproximadamente 1 cm.
CABEÇA E PESCOÇO

BLOQUEIO INFRAORBITAL
 O bloqueio infraorbital é útil para fornecer analgesia após uma correção de fenda labiopalatina. Esse
ramo terminal da divisão maxilar do nervo trigêmeo (V2) pode ser bloqueado injetando anestésico
local próximo ao forame infraorbital inferior do olho.
 BLOQUEIO DO PLEXO CERVICAL SUPERFICIAL
 Os ramos ventrais de C2-4 formam o plexo cervical superficial e profundo. O plexo cervical superficial
compreende quatro nervos (supraclavicular, cervical transversal, auricular maior e occipital menor) e pode ser
localizado posterolateralmente ao esternocleidomastóideo ao nível da cartilagem cricoide.
CABEÇA E PESCOÇO

BLOQUEIO DO NERVO OCCIPITAL MAIOR


 Para fornecer analgesia à região posterior do couro cabeludo, o nervo occipital maior (ramo dorsal C2) pode ser
bloqueado ao longo da linha lateral da nuca até a protuberância occipital e adjacente (normalmente medial) à
artéria occipital.
BLOQUEIO DO PLEXO BRAQUIAL

BLOQUEIO INTERESCALÊNICO
 É usado primariamente para a cirurgia do ombro. A abordagem interscalênica tem como alvo os nervos do plexo
braquial superior (C4-7). As raízes inferiores do plexo braquial (C8-T1) são menos propensas ao bloqueio.

BLOQUEIO SUPRACLAVICULAR
 O bloqueio supraclavicular está indicado para a cirurgia de cotovelo, punho e mão. O bloqueio supraclavicular
também pode ser usado para a cirurgia de ombro, além disso tem como alvo os troncos e as divisões distais.
BLOQUEIO DO PLEXO BRAQUIAL

BLOQUEIO INFRACLAVICULAR
 O bloqueio infraclavicular pode ser usado de modo intercambiável com o bloqueio supraclavicular para a cirurgia
de punho e mão, mas poupa a distribuição C5-6, que é necessária para a cirurgia de ombro.
 Ao executar um bloqueio infraclavicular guiado por ultrassom, deve-se começar no plano parasagital medial ao
processo coracoide e inferior à clavícula
BLOQUEIO AXILAR
 O bloqueio axilar é realizado ao nível dos ramos terminais do plexo braquial (Fig. 21.2). Os nervos
musculocutâneo, mediano, ulnar e radial são bloqueados, embora o nervo musculocutâneo possa necessitar de
uma injeção adicional.
BLOQUEIOS NERVOSOS DA EXTREMIDADE SUPERIOR

 Os ramos terminais do plexo braquial podem ser bloqueados individualmente usando abordagens
mais distais.
 O nervo radial pode estar localizado na superfície anterior do cotovelo, 1 a 2 cm laterais ao tendão do
bíceps, e seu aspecto é hipoecoico, semelhante ao nervo mediano.
 A estimulação nervosa pode ser usada para confirmar a identificação provocando uma resposta do
nervo radial, como a extensão do punho ou dedo.
 O nervo ulnar pode ser localizado na metade do antebraço.
ANESTESIA REGIONAL INTRAVENOSA

 Comumente conhecida como bloqueio de Bier, a duração da anestesia regional intravenosa


(ARIV) é limitada principalmente pela capacidade do paciente para tolerar a dor do torniquete.
 a ARIV é indicada para cirurgias com duração de aproximadamente 40 minutos ou menos e que não
necessitam de um bloqueio para analgesia pós-operatória.
 É comumente usada para liberação do túnel do carpo, liberação de dedos em gatilho e artroscopia do
punho.
BLOQUEIOS DE NERVOS INTERCOSTAIS

 Os bloqueios de nervos intercostais são úteis em uma variedade de condições de dor aguda e crônica, desde
fraturas de costela até o herpes-zóster.
 O nervo intercostal trafega entre os músculos intercostais internos e encontra-se inferiormente à artéria e veia
intercostal, situadas abaixo e profundamente em relação à costela.
 Devido à proximidade com esses vasos e à alta taxa de absorção vascular de anestésicos locais, os pacientes
devem ser adequadamente monitorados para a toxicidade sistêmica do anestésico local.
BLOQUEIOS NERVOSOS PARAVERTEBRAIS

 Quando se deseja uma analgesia unilateral (p. ex., para cirurgia de mama ou cirurgia torácica), o
anestésico local pode ser injetado por uma injeção de grande volume ou múltiplas injeções de
pequeno volume em níveis adjacentes.

 BLOQUEIO DO PLANO TRANSVERSO ABDOMINAL

 A injeção de anestésico nessa localização proporciona analgesia da parede e pele abdominal e pode
ser útil antes ou após cirurgia laparoscópica ou umbilical.
BLOQUEIO DO PLANO TRANSVERSO ABDOMINAL
 A injeção de anestésico nessa localização proporciona analgesia da
parede e pele abdominal e pode ser útil antes ou após cirurgia
laparoscópica ou umbilical.
BLOQUEIO DO NERVO INGUINAL
 A injeção ao redor desses nervos pode facilitar a analgesia após
cirurgia inguinal ou escrotal quando combinada com o bloqueio do
nervo genitofemoral.
BLOQUEIO DO NERVO PENIANO
 Após aspiração cuidadosa, o anestésico local é injetado em duas
injeções separadas na base do pênis.
BLOQUEIO
DAS EXTREMIDADES INFERIORES

BLOQUEIO DO COMPARTIMENTO DO PSOAS


 O bloqueio do compartimento do psoas é útil para a cirurgia unilateral do quadril ou da região
anterior da perna em combinação com o bloqueio do nervo ciático e muitas vezes é guiado por meio
de um neuroestimulador para obter uma resposta de contração do quadríceps.
BLOQUEIO DO NERVO FEMORAL
 O nervo femoral pode ser bloqueado ao nível da prega inguinal com ou sem ajuda do ultrassom. Com
o paciente em decúbito dorsal, palpa-se o pulso da artéria femoral.
BLOQUEIO DO NERVO SAFENO
 Um bloqueio do nervo safeno pode ser feito para obter anestesia da região medial da panturrilha e
do tornozelo. O bloqueio do nervo safeno pode ser realizado ao nível médio da coxa usando a
orientação por ultrassom.
BLOQUEIO
DAS EXTREMIDADES INFERIORES

BLOQUEIO DO NERVO CUTÂNEO FEMORAL E DO NERVO OBTURADOR


 A frequência com a qual são realizados os bloqueios do nervo cutâneo femoral e do obturador é relativamente
baixa, uma vez que a cirurgia do joelho normalmente não requer um bloqueio fora das distribuições do nervo
femoral e ciático.
BLOQUEIO DO NERVO CIÁTICO
 O bloqueio do nervo ciático fornece uma anestesia completa do tornozelo e pé quando combinado com um
bloqueio do nervo safeno. Cirurgias tais como a cirurgia para fusão articular do pé, reduções abertas e fixações
internas de fraturas do tornozelo, reparações do tendão do calcâneo e artroplastias totais de tornozelo podem
ser feitas com anestesia do nervo ciaticossafeno.
BLOQUEIO DO TORNOZELO
 A cirurgia do pé distal, incluindo as cirurgias de joanete, pode ser feita com um bloqueio anestésico do
tornozelo.
BLOQUEIOS
DO
NEUROEIXO
O principal alvo na utilização de AL e o bloqueio sensorial reversível do
nervo periférico e das raízes espinais
AGULHAS DE RAQUIANESTESIA
 Existem diversas evidencias de que o calibre e o desenho da ponta da
agulha sejam responsáveis pela incidência de cefaleia pós-raquianestesia,
incentivando o desenvolvimento de agulhas de calibre fino.
 Assim, a agulha ideal para raquianestesia deve ser descartável, facilitar a
identificação do espaço subaracnóideo, permitir a difusao de anestésico
ANESTESIA local no LCR sem dificuldades, não se deformar durante a punção e não
SUBARACNÓIDEA desencadear cefaleia pós-punção.
ANESTESIA SUBARACNÓIDEA

 O paciente pode assumir duas posições para a


realização do procedimento:
 A primeira e em decúbito lateral
 A outra posição e a sentada, com o paciente sentado
transversalmente na mesa cirúrgica com as mãos
apoiadas sobre os joelhos e a cabeça em flexão sobre
o tórax.

 Uma linha imaginaria, unindo as duas cristas ilíacas em


seus pontos mais altos (linha de Tuffier), atinge a
apófise espinhosa de L4 e pode servir de orientação
para a introdução da agulha de punção. Com isso,
evitam-se os dois primeiros espaços lombares,
prevenindo contra lesão medular
ANESTESIA SUBARACNÓIDEA

 agulha de raqui é inserida no local do botão cutâneo e, ao


penetrar perpendicularmente a pele, na linha das apófises
espinhosas, atravessa o tecido celular subcutâneo, os
ligamentos supraespinhoso, interespinhoso e amarelo, o
espaço peridural e a aracnoide, até atingir o espaço
subaracnóideo, local de injeção do anestésico.
ANESTESIA SUBARACNÓIDEA

 Indicações da anestesia subaracnóidea


 Intervenções obstétricas;
 cirurgias abdominais infraumbilicais;
 cirurgias perineais e dos membros inferiores;
 pacientes com estomago cheio;
 preferencia do paciente em ficar acordado.
CONTRAINDICAÇÕES DA ANESTESIA SUBARACNÓIDEA

 Absolutas
 Hipotensão arterial grave;
 estados de choque;
 presença de convulsões;  Relativas
 sepse e bacteremias;  Anemia leve;
 uso atual de anticoagulantes ou coagulopatias;  hipertensão arterial moderada;

 infecções da pele no local da punção;  deformações da coluna vertebral;


 cefaleia habitual;
 meningite, doenças desmielinizantes da medula e tumores
de medula;  dores lombares.
 hipertensão intracraniana;
 recusa do paciente.
COMPLICAÇÕES DA ANESTESIA SUBARACNÓIDEA

 Imediatas
 Tardias
 Hipotensão arterial
 Cefaleia pós-punção de dura-máter
 Raquianestesia total
 Neurológicas
 Respiratórias
 Lesões neurológicas progressivas ou permanentes
 Náuseas e vômitos
ANESTESIA PERIDURAL

 A instalação do bloqueio peridural e mais lenta


que a da raquianestesia. Assim, há lenta
instalação do bloqueio simpático, evitando
redução brusca da resistência vascular sistêmica,
característica que confere a peridural maior
estabilidade hemodinâmica que a raquianestesia.
ANESTESIA PERIDURAL

 INDICAÇÕES
 A anestesia peridural com ou sem sedação pode ser utilizada como técnica única ou combinada a anestesia geral
para uma grande variedade de procedimentos cirúrgicos.
 A anestesia peridural isolada e utilizada de forma rotineira para cirurgias em membros inferiores, abdome inferior
e região perineal. Combinada a anestesia geral, pode ser usada em procedimentos em abdome superior e
torácicos.
ANESTESIA PERIDURAL

 CONTRAINDICAÇÕES
 Absolutas
 Recusa do paciente
 Relativas
 Hipovolemia grave não corrigida
 As contraindicações relativas são paciente não
 Hipertensão intracraniana cooperativo;
 Estados sépticos graves  doenças com debito cardíaco fixo (p.ex., estenose
aórtica);
 Distúrbios da coagulacão
 anormalidades anatômicas da coluna vertebral.
 Tumor e outras malformações graves da medula
 Infeccão no local da punção
 alergia
ANESTESIA PERIDURAL

 TÉCNICA
 Diferentemente da raquianestesia, a peridural
pode ser feita em qualquer nível da coluna,
desde que realizada por profissional experiente,
promovendo um bloqueio segmentar cranial e
caudal ao local de injeção do anestésico.
 A abordagem do espaco peridural pode ser
feita pela puncao mediana ou paramediana. Na
puncao mediana, a agulha de Tuohy e
introduzida na linha media do espaco
ANESTESIA PERIDURAL

 A dose teste e realizada antes da injeção de


anestésicos na agulha ou apos a inserção de um
cateter peridural. E feita com 3 mL de lidocaína a
1,5% com adrenalina 1:200.000.
 A aspiração do cateter também e obrigatória antes
da administração de qualquer solução por ele.
ANESTESIA PERIDURAL

 Complicações imediatas  Complicações tardias


 Hipotensão arterial  Lombalgia
 Náusea e vômitos  Punção acidental da dura-máter com agulha de Tuohy
 Intoxicação por anestésicos locais  Hematoma peridural
 Raquianestesia total  Infecções e abscessos
 Injeção subdural de anestésico local  Complicações neurológicas
 Falha de bloqueio  Complicações relacionadas ao cateter
PERIDURAL CAUDAL

 O bloqueio caudal e uma forma de anestesia peridural frequentemente utilizada em crianças como técnica
combinada a anestesia geral ou para analgesia pós-operatória.
 O inicio da anestesia no bloqueio caudal ocorre lentamente, com perda da sensibilidade da região do glúteo até a
sacral.
 A técnica consiste em abordar o espaço peridural abaixo do fundo de saco dural, onde o canal sacral
praticamente não contem mais raízes espinhais.
OBRIGADA!!!

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