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O QUE É ESTRATÉGIA ?
1. Ação consciente e pretendida (diretriz), deliberada ou ocasional para lidar com uma
situação.
Em geral, nessa acepção costuma-se, muitas vezes, usar o termo plano, designando um ou
diversos cursos de ação pretendidos.
Qual a estratégia que uma determinada empresa usa para buscar liderança de mercado: menores
custos? Qualidade superior?
CARACTERÍSTICAS
Uma empresa poderá ameaçar lançar um novo produto revolucionário para desestabilizar o
concorrente. A estratégia real (plano, intenção real) é a ameaça para desestabilizar o concorrente,
não a inovação em si (pretexto). Souza Cruz.
Volkswagen e o motor boxer refrigerado a ar; Ford e o modelo T, sempre preto. A consistência
no comportamento é que constitui a estratégia, mesmo que não pretendida, embora deliberada.
Gradualmente, a abordagem bem sucedida torna-se um modelo de ação que é incorporado
como a estratégia.
A estratégia nesse caso é um padrão sistemático e não um curso de ação geral ou específico
(padrão, não plano).
A opção de marketing de variedade de produtos da GM poderia ser vista como um padrão,
embora alguém possa chamar isso de estratégia de fazer um pouco de tudo até que o mercado
se defina para onde vai. O que se faz é inferir um padrão consistente de comportamento, de
ação, e atribuir a isso um rótulo de estratégia.
Planos podem não se realizar e padrões podem aparecer sem ser pré-concebidos.
Conclusão
Estratégia pretendida pode ou não ser realizada, mas é sempre deliberada; a estratégia não
pretendida (emergente) é realizada, porque surge de um padrão de comportamento.
4. Uma forma de visão (perspectiva), uma maneira de olhar o ambiente. Orientação para
o negócio. Conceito. Perspectiva compartilhada pelos membros da organização
(cultura, crença, valores).
OBJETIVOS – METAS
POLÍTICAS – Regras ou diretrizes: definem os limites dentro dos quais as ações devem ocorrer
PROGRAMAS
DECISÕES ESTRATÉGICAS
Perspectivas genéricas sobre estratégia
ABORDAGEM CLÁSSICA
Variações no mercado, classe, Estado e sistemas culturais são relevantes para a estratégia
corporativa;
Gerentes -> A vantagem especial da abordagem sistêmica reside em sua sensibilidade do
ponto de vista sociológico;
Whittington (1992) -> Todo estrategista deveria analisar seu sistema social específico, a fim
de captar a variedade de recursos e regras de conduta social disponíveis;
Os objetivos da estratégia e os modos de formulação de estratégias dependem das
características sociais dos estrategistas e do contexto social dentro do qual eles operam;
A estratégia deve ser sensível do ponto de vista sociológico.
Perspectivas genéricas sobre estratégia
Os dois eixos refletem respostas diferentes para as duas questões fundamentais:
para que serve a estratégia; como ela é desenvolvida (processos).
Perspectivas genéricas sobre estratégia
Resultados
Processos
PENSAMENTO AÇÃO
Uma Unidade Estratégica de Negócio é uma unidade de operação ou um foco estratégico que agrupa
um conjunto distinto de produtos ou serviços, vendidos para um conjunto uniforme de
consumidores, concorrendo com um grupo bem definido de competidores.
A dimensão externa (mercados e concorrentes) é a perspectiva relevante que define uma unidade
estratégica de negócio, pois a essência da estratégia está em posicionar o negócio de forma a res-
ponder às necessidades dos consumidores, com ofertas superiores às dos concorrentes.
A abordagem de UEN da General Electric (GE) decorreu da evolução da empresa, que inicialmente atuava
apenas em negócios de motores elétricos e iluminação, passando a atuar mediante um conglomerado de
atividades nas mais variadas indústrias; com isso, a complexidade assim como o tamanho, a diversidade, a
internacionalização, e as tecnologias utilizadas, aumentaram significativamente, impondo aos seus gerentes
desafios sem precedentes. A resposta da empresa para lidar com essa alteração de cenário interno foi
dividir seus negócios em grupos de unidades autônomas, seguindo as recomendações da consultoria
McKinsey, tornando-as gerenciáveis como negócios isolados e autossustentáveis. O objetivo inicial de
criação destas unidades estratégicas de negócio, pela GE, foi proporcionar aos gerentes de tais unidades
total independência relativamente aos demais negócios da empresa: as unidades possuíam segmentos
de mercado bem definidos e seus gerentes contavam com todos os recursos disponíveis para
definir e implantar estratégias específicas com absoluta autonomia.
A abordagem da GE nasceu, inicialmente, de uma necessidade interna, e não foi fruto da análise da
dimensão externa, conforme determina sua definição conceitual.
CONCEITO DE UNIDADE ESTRATÉGICA DE NEGÓCIO
Em sua concepção original, a abordagem de UEN proposta pela empresa de consultoria Arthur D. Little (ADL) aproximou-se
mais da análise da dimensão externa.
A ADL definiu UENs como sendo áreas de negócio da empresa com um mercado externo de produtos ou serviços e
para o qual se podem determinar objetivos e estratégias independentes das demais áreas de negócio. Para aplicar a
segmentação dos negócios da empresa e caracterizar uma UEN, a ADL sugeriu um conjunto de indicadores,
baseados principalmente nas condições de mercado (em vez de em dados internos da empresa):
Preços: Todos os produtos pertencentes a uma unidade estratégica de negócios deveriam ser similarmente afetados por
alterações de preço;
Consumidores: UENs deveriam ter um único conjunto bem definido de consumidores (segmentos de mercado definidos);
Qualidade/Estilo: Em uma UEN definida apropriadamente, alterações na qualidade e estilo afetam todos os produtos
similarmente;
Substituição: Todos os produtos em uma UEN deveriam ser substitutos próximos. Além disso, não deveria haver produtos
substitutos nas demais unidades de negócios da empresa, o que sinalizaria a necessidade de se juntarem esses produtos em
uma mesma UEN;
Desinversão/Liquidação: Todos os produtos pertencentes a uma determinada UEN deveriam ser autossustentáveis, como
uma unidade autônoma economicamente viável. A abordagem proposta por ADL utilizou-se da análise da dimensão externa
para ser desenvolvida, indo ao encontro da definição conceitual de que uma unidade estratégica de negócios deve ser
definida prioritariamente em função do ambiente externo, em termos de mercado e concorrentes.
Questionamentos: alguns dos indicadores do ambiente externo utilizados como base para caracterizar uma UEN:
Será que efetivamente cada um dos produtos de uma UEN específica deve ser autossustentável, ou é a UEN que deve ser
autossustentável?
Qual é o critério a ser utilizado para a definir produtos substitutos? Será que não depende das necessidade ocasionais e
circunstanciais dos clientes? mkt est trans horiz
Exemplo unidade estratégica de negócio
Geographic Markets
Strategic Business Unit Products & Markets
Served
North American Tire Original equipment and United States, Canada,
replacement tires for Export
autos, trucks, aircraft
Europe, Middle East & Original equipment and Europe, South Africa,
Africa Tire replacement tires for Export
autos, trucks, tractors
Latin American Tire Original equipment and Central America, South
replacement tires for America, Export
autos, trucks, tractors
Asia Pacific Tire Original equipment and Asia, Australia, New
replacement tires for Zealand, Export
autos, trucks, farm, aircraft
DIMENSÕES DA ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS
• 5 Alocação de Recursos
Para ter desempenho superior, uma empresa deve estabelecer uma diferença e preservá-
la. Isso permite entregar mais valor ou criar valor comparável a um custo menor, ou as
duas coisas. Entregar valor superior permite que a empresa cobre preços mais altos;
maior eficiência redunda em custos mais baixos.
ESTRATÉGIA
DE NEGÓCIO
σúν + ̉έργον
̉
A QUESTÃO DA SINERGIA
A QUESTÃO DA SINERGIA
Ajuste estratégico : Combinação efetiva das aptidões estratégicas da organização. Ex: organizações
fortes e fracas nas mesmas áreas.
Conseqüência: baixo potencial de sinergia. Se uma organização é forte em P&D e fraca em mkt e
outra, o contrário, há alto potencial de desenvolvimento de sinergia.
Ajuste organizacional : Duas organizações ou unidades têm processos administrativos, culturas, sis-
temas e estruturas similares.
Conseqüência: facilidade de compartilhar recursos, a comunicação e a transferência de conhecimen-
tos e aptidões. Pode ser um problema (falta de ajuste) em fusões e aquisições. Uma das causas da
falta de ajuste pode ser a lógica dominante: modelo mental que expressa a maneira como os execu-
tivos lidam com as atividades gerenciais, o que consideram importante e valorizam, e seu método de
administrar os negócios.
Relação tangível : A organização tem a oportunidade de usar os mesmos recursos físicos para propó-
sitos múltiplos.
Ex. Peugeot X Citroën. Outros exemplos: uso de mesmos canais de mkt, compra de
matéria-prima centralizada, comunicação compartilhada, estratégias colaborativas em clusters.
Relação intangível : é a relação que ocorre sempre que as aptidões (competências) desenvolvidas
em uma área podem ser aplicadas a outra área.
Ex. Domínio de uma tecnologia, processo, imagem de marca, reputação.
FONTES POTENCIAIS DE SINERGIA EM PROCESSO DE DIVERSIFICAÇÃO
Sinergias em Operações
Sinergias em marketing
• Marcas compartilhadas.
• Propaganda e promoção compartilhadas: custos mais baixos e compras casadas.
• Canais compartilhados, aumentando o poder de barganha para melhorar o acesso
e reduzir custos.
• Vendas casadas e pacotes: custos mais baixos e visão integrada de mercado.
FORMULAÇÃO IMPLANTAÇÃO
(O QUE FAZER?) (BUSCA DE RESULTADOS)
Identificação de oportunidades
e risco Estrutura e relações internas
(coordenação, sig)
Estratégia organizacional
PAPEL DO MARKETING NO DIRECIONAMENTO DA GESTÃO ESTRATÉGICA
MARKETING E OS STAKEHOLDERS
Estratégia
Corporativa
Estratégia
empresarial e
de marketing