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Financiamento do SUS

A Constituição Federal de 1988 instituiu que as três esferas de governo –


federal, estadual e municipal – financiem o Sistema Único de Saúde (SUS),
gerando receita necessária para custear as despesas com ações e serviços
públicos de saúde.
Cabe a cada esfera de gestão a aplicação mínima obrigatória de recursos
tributários nos seguintes percentuais:

As formas de repasse dos municípios, estados e união são definidos,


atualmente, pela Portaria GM/MS 3.992/2017 realizados por meio de dois
grandes blocos: II. Bloco de Custeio das Ações e Serviços Públicos de Saúde; e
II. Bloco de Investimento na Rede de Serviços Públicos de Saúde.

blocos Serviços relacionados

a)Atenção Básica;
I. Bloco de Custeio das b) Atenção de Média e
Alta Complexidade
Ações e Serviços Públicos
Ambulatorial e Hospitalar;
de Saúde; c) Assistência
Farmacêutica;
d) Vigilância em Saúde; e
e) Gestão do SUS;

II. Bloco de Investimento na Atenção Básica


Rede de Serviços Públicos b) Atenção Especializada
de Saúde c) Vigilância em Saúde;
d) Gestão e desenvolvimento
de tecnologias em Saúde no
SUS; e
e) Gestão do SUS.
Os recursos financeiros federais administrados pelo Fundo Nacional de
Saúde destinam-se a financiar as ações e serviços públicos em saúde das
entidades integrantes do SUS. Parte deste recurso é transferida para os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios para que realizem, de forma
descentralizada, ações e serviços de saúde.

FIQUE
POR • Os recursos que compõem cada Bloco são transferidos, fundo a
DENTRO fundo, de forma regular e automática, em conta corrente
específica e única para cada Bloco e mantidas em instituições
financeiras oficiais federais³.

• As contas correntes únicas dos Blocos de Financiamento para


operacionalização das transferências de recursos federais aos
Estados, Distrito Federal e Municípios serão abertas pelo
Ministério da Saúde, por meio da Diretoria-Executiva do Fundo
Nacional de Saúde - FNS/SE/MS, por processo automático, para
os Blocos de Financiamento, exclusivamente, nas seguintes
instituições financeiras oficiais federais: I - Banco do Brasil S/A; II -
Caixa Econômica Federal.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.992, de 28 de dezembro
de 2017. Brasília, 2017. Disponível em: <
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt3992_28_12_2
017.html>. Acesso em: 04 Set. 2019.

Os recursos que compõem cada Bloco de Financiamento devem ser


aplicados em ações relacionadas ao próprio bloco, observando também:

³BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.992, de 28 de dezembro de


2017. Brasília, 2017. Disponível em: <
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt3992_28_12_
2017.html>. Acesso em: 04 Set. 2019.
¹CONSELHO NACIONAL DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE. Nota
técnica CONASEMS. Brasília: CONASEMS, 2018. Disponível em: <
https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2018/01/nota-
tecnica-prt-3992.pdf>. Acesso em: 04 Set. 2019.
I. Que as ações devem constar no Plano Municipal de Saúde e na
Programação Anual de Saúde do Município submetidos ao respectivo
Conselho de Saúde; e
II. O cumprimento do objeto e dos compromissos pactuados e/ou
estabelecidos em atos normativos específicos, tais como as portarias e
resoluções da Comissão Intergestores Tripartite e das Comissão
Intergestores Bipartite, expedidos pela direção do SUS.
III. Vinculação com os programas de trabalho previstos no Orçamento
geral da União, ao final do exercício financeiro.

É importante acrescentar que, para desempenhar suas funções com


segurança, o poder público tem a necessidade que haja um planejamento
orçamentário consistente com estabelecimento claro das prioridades da gestão.
Com isso, a Constituição Federal de 1988 introduziu um modelo de gestão, a
partir de três documentos: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA).
INSTRUMENTO FUNÇÃO
PPA Com vigência de quatro anos, tem a função de
estabelecer as diretrizes, objetivos e metas de médio
prazo da administração pública.

LDO Estabelecer parâmetros necessários à alocação dos


recursos no orçamento anual, de forma a garantir, dentro
do possível, a realização das metas e objetivos
contemplados no PPA ou seja, ajustar as ações de
governo, previstas no PPA, às reais possibilidades de caixa
do Tesouro Nacional e selecionar dentre os programas
incluídos no PPA aqueles que terão prioridade na execução
do orçamento subsequente.
LOA Estimar receitas e fixar as despesas para um
exercício financeiro, sendo compreendida pela:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da
União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em
que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo
todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da
administração direta ou indireta, bem como os
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.

Sistema de informação – DigiSUS

Nos últimos anos, o Ministério da Saúde (MS) tem desenvolvido ações no


âmbito da gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), com vistas a fomentar o
planejamento ascendente, a discussão do rateio dos recursos e a fortalecer o
processo de regionalização em saúde e de organização do sistema. Estas
ações buscam trazer efetividade às determinações estabelecidas na legislação
do SUS. Dentre as prioridades do MS, está a reformulação dos sistemas de
informação do SUS, com foco na integração das informações, de forma a
facilitar o planejamento e monitoramento das ações e serviços em saúde.
O DigiSUS Gestor – um dos componentes da estratégia e-Saúde – é
uma plataforma digital em construção, que tem por objetivo instrumentalizar os
gestores públicos, pesquisadores e toda a sociedade, a obter e informações e
dados produzidos pelo MS, por suas entidades vinculadas e por órgãos de
pesquisa e disponibilizá-los de forma sistematizada, em forma de painéis,
mapas, gráficos e tabelas de caráter executivo e gerencial. Especificadamente,
são objetivos desse sistema de informação :
I – Registrar as Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores do Plano de
Saúde, as metas anualizadas e a previsão orçamentária na Programação Anual
de Saúde, e registrar a análise dos resultados obtidos nos Relatório Detalhado
do Quadrimestre Anterior (RDQA) e Relatório Anual de Gestão (RAG),
observando o que estabelece a legislação específica;
II – Dar transparência às metas definidas nos planos de saúde e nas
programações anuais de saúde, assim como dos resultados dos indicadores
apresentados pelos gestores nos RDQA e RAG, atendendo, assim, às
demandas dos órgãos de controle, de áreas técnicas e de demais interessados
quanto ao monitoramento;
III – Integrar a funcionalidade da Pactuação Interfederativa de
Indicadores aos demais instrumentos de planejamento, apresentando a série
histórica dos resultados dos indicadores a cada ano, observando o período de
fechamento das bases nacionais;
IV – Integrar dados de outros sistemas de informação do SUS;
V – Subsidiar o monitoramento, a regulação, o controle e a avaliação
das políticas de saúde, através do acompanhamento da aplicação dos recursos
financeiros transferidos fundo a fundo, conforme disposto no Art. 1148 da
Portaria nº 3.992/GM/MS, de 27 de dezembro de 2017, pelos órgãos e
entidades finalísticos responsáveis pela gestão técnica das políticas de saúde.
O Conselho Estadual/Municipal de Saúde pode visualizar todas as
informações que já estiverem finalizadas pelo perfil Gestor (Plano de Saúde,
PAS, Pactuação Interfederativa de Indicadores, RDQA e RAG). Emite parecer
e considerações na Pactuação, RDQA e RAG, anexando arquivos
correspondentes, quando couber.

Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde

Para garantir tanto o acesso da população como o financiamento do


SUS foi criado Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em
Saúde (SIOPS), que constitui instrumento para o acompanhamento do
cumprimento do dispositivo constitucional que determina, em orçamento, a
aplicação mínima de recursos em ações e serviços públicos de saúde (ASPS).

O SIOPS é o sistema informatizado, de alimentação obrigatória e


acesso público, operacionalizado pelo Ministério da Saúde, instituído para
coleta, recuperação, processamento, armazenamento, organização, e
disponibilização de informações referentes às receitas totais e às despesas
com saúde dos orçamentos públicos em saúde. O sistema possibilita o
acompanhamento e monitoramento da aplicação de recursos em saúde, no
âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, sem prejuízo das
atribuições próprias dos Poderes Legislativos e dos Tribunais de Contas.

É no SIOPS que gestores da União, estados e municípios declaram


todos os anos os dados sobre gastos públicos em saúde. São essas
declarações que garantem as transferências constitucionais de recursos para a
oferta de ASPS.

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