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10TCOM - Economia

Módulo 2 – Agentes económicos e


atividades económicas
1. Os agentes económicos
1.1 Noção e funções

1 Profª Alexandra Roldão


 Ao observarmos a realidade económica, damo-nos conta que
esta é formada por muitos intervenientes, e que estes se
relacionam uns com os outros.
Ex: trabalhando, prestando serviços, consumindo ou poupando.
Estes intervenientes chamam-se agentes económicos

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Noção de agente económico
 Qualquer indivíduo ou entidade que intervém na
atividade económica desempenhando, pelo menos,
uma função económica.

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Um agente económico pode desempenhar uma ou mais funções
na atividade económica.
Exemplo: uma família pode trabalhar numa empresa, consumir
bens e serviços, depositar as suas poupanças no banco, pedir
um empréstimo para comprar uma casa, etc.

 Todos nós somos agentes económicos. Até uma criança desempenha


uma função económica, a de consumidor.

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Classificação dos agentes económicos
 É habitual classificarem-se os agentes económicos de acordo
com a sua principal função.
Assim, podemos referir:
1. Famílias – a sua principal função é consumirem bens e
serviços.
2. Empresas – sua principal função é produzir bens e prestar
serviços.
3. Estado – tem como principal função satisfazer as
necessidades coletivas e redistribuir o rendimento.
4. Resto do Mundo – conjunto de relações económicas que
acontecem entre residentes de diferentes economias.

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1.2 A atividade económica
 Para que os bens satisfaçam as nossas necessidades, têm de
passar por transformações, ou seja, têm de ser produzidos.
 A atividade económica é o conjunto de procedimentos
que se destinam à obtenção de bens e serviços necessários à
satisfação das necessidades do Homem.

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Os bens têm de ser produzidos porque não se encontram na
Natureza de forma livre, e por isso precisam ser
transformados.
 A finalidade da produção é o consumo.
Para que os bens sejam consumidos, é necessário que exista
distribuição.

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O que é a Distribuição?
 É a atividade que estabelece a ligação entre a produção e o
consumo.

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A venda do resultado da produção gera um rendimento que
será repartido por todos os agentes económicos, através da
remuneração (pagamentos).
Esta atividade chama-se repartição de rendimentos,
cabendo:
 Os salários aos trabalhadores;
 Os lucros aos empresários;
 As rendas aos proprietários de imóveis;
 Os juros aos proprietários de capital sob a forma de dinheiro.

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Que sucede aos rendimentos obtidos?
 Com os rendimentos obtidos, os agentes económicos vão
adquirir os bens e serviços que necessitam para satisfazer as
suas necessidades, isto é;
Consumir, podendo ainda parte destes rendimentos ser
direcionada para poupança.

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Resumindo:

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Atividade
1. Em que consiste a produção?
2. Explique o sentido da seguinte afirmação:
« as atividades económicas complementam-se entre si.»

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Correção
1. A produção consiste na obtenção de bens económicos com
vista à satisfação das necessidades.
2. Existe uma complementaridade entre as atividades
económicas, pois para se consumir, é necessário que se
tenham produzido os bens e os serviços. Com o resultado
da venda da produção, é possível os agentes económicos
receberem os rendimentos que necessitam para efetuarem
os seus consumos. Por outro lado, se não houver consumo,
não se justifica a produção.

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1.3 O Circuito Económico
 Para melhor entender as interações entre os agentes
económicos é habitual recorrermos à sua representação
através do circuito económico.

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O que é o Circuito Económico?
 É a representação da atividade económica de um país, que
permite compreender as relações que existem entre os
agentes económicos.

Estas relações têm o nome de Fluxos, os quais podem ser:


- Fluxos reais – são as transações de bens matérias e serviços
que acontecem entre agentes.
- Fluxos monetários – referem-se à contrapartida
monetária dos fluxos reais.

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Assim:
 As Famílias fornecem às Empresas não Financeiras trabalho
e capital, recebendo em troca os salários, lucros e rendas.
 As Empresas combinam os fatores de produção; trabalho e
capital, de modo a obter bens e serviços que vendem às
Famílias.
 Por sua vez, com os rendimentos obtidos, as Famílias
compram bens e serviços às Empresas, o que permite a estas
iniciar um novo ciclo de produção

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 Este processo demonstra a interdependência que
acontece entre os vários agentes económicos, o que
permite a continuidade do processo produtivo.

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Circuito Económico completo

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Atividade
1 - O que entende por circuito económico?
2 – Distinga fluxo real de fluxo monetário.

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Correção
1 – É a representação da atividade económica de um país, que
permite compreender as relações que se estabelecem entre os
agentes económicos.
2 - Fluxos reais – são as transações de bens matérias e serviços
que acontecem entre agentes.
Fluxos monetários – referem-se à contrapartida monetária dos
fluxos reais.

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2. A produção de bens e serviços
2.1 Produção e fatores produtivos
 Para que a produção seja possível é necessário combinar os
fatores produtivos ou fatores de produção.
Exemplo:
Para produzir o vestuário que usamos é necessário combinar
diversos fatores, nomeadamente:
- o trabalho humano,
- as máquinas de corte do tecido,
- as máquinas de costura
- as instalações onde a fábrica funciona.

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O que são fatores produtivos?
 Todos os recursos utilizados na obtenção de bens e serviços,
com vista à satisfação das necessidades humanas.
Os economistas consideram como fatores produtivos:
 o trabalho.
 o capital humano.
 o capital físico.
 os recursos naturais.
 É essencial combinar os fatores produtivos de forma
eficiente, ou seja, utilizar o mínimo de recursos para
obter a máxima produção.

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O Trabalho
 Corresponde ao esforço físico e intelectual realizado pelo ser
humano na produção de bens e serviços.

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O Capital Humano
 É o conjunto de conhecimentos, competências, saberes e
saberes-fazer que os trabalhadores foram adquirindo e
desenvolvendo ao longo da vida, através de formação
académica, ou experiência profissional adquirida.

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Capital Físico
 Tudo o que foi construído pelo Homem, como é o caso de
edifícios, máquinas, permitindo levar a cabo a produção, e
não se esgotando num único processo produtivo.

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Os Recursos Naturais
 .Tudo o que a Natureza nos oferece, tal como a água,
florestas, energia do Sol, do vento, minérios, fauna e flora.
Os recurso naturais podem ser:
Renováveis – os que não se esgotam.
Ex: Energia do Sol, ou do vento, ou ainda das águas dos mares e
rios.
Não Renováveis - os que se esgotam, sendo necessário
renová-los.
Ex: Florestas, fauna, solo e subsolo.

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Setores de atividade económica
 No processo produtivo intervêm inúmeras atividades
humanas. Nestas é possível encontrar características comuns.
 Desta forma conseguimos agrupá-las por setores de atividade
económica.

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Classificação das atividades económicas em
setores
 Foi o economista inglês Colin Clark quem introduziu esta
classificação,.
Assim, as atividades económicas agrupam-se em:
 Setor primário – atividades que se relacionam diretamente
com a Natureza.
Exemplo: a agricultura, pesca, silvicultura( recuperação e
proteção de florestas), pecuária (criação de gado), e
indústrias extrativas (extração de petróleo, minérios, areia,
etc).

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 Setor Secundário – atividades que transformam os bens
que foram fornecidos pelo setor primário.
Exemplo: indústrias transformadoras, construção, produção e
distribuição de eletricidade, gás e água.
 Setor terciário – atividades que estejam ligadas aos
serviços.
Exemplo: comércio, transportes, armazenagem, atividades
imobiliárias, prestação de cuidados de saúde, educação e
atividades financeiras.

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2.3 – O valor da produção nacional - PIB
 O valor da produção é um dos mais importantes indicadores
da atividade económica de um país.
 O indicador mais utilizado tem a ver com o valor total de
bens e serviços produzidos num país, num determinado
período de tempo (normalmente um ano).
 Obtemos assim o produto interno.

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Conceito de Produto Interno Bruto (PIB)
 Produto – porque engloba o valor de toda a produção de
bens e serviços.
 Interno –porque se refere à produção efetuada no interior
do território económico de um país.
 Bruto – porque contém o desgaste do equipamento e outros
bens de produção duradouros, ou seja, a s chamadas
amortizações.

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A Produtividade
 É a relação entre a produção obtida de um dado bem e a
quantidade do fator produtivo utilizada num determinado
período de tempo.
Pode ser calculada para cada um dos fatores produtivos. No
entanto, vamos apenas debruçar-nos sobre a produtividade
do fator trabalho.
Podemos calcular a produtividade média do trabalho e a
produtividade marginal do trabalho. Qualquer uma
destas pode ainda ser calculada em termos físicos ou em
termos monetários.

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Produtividade média do trabalho
 Relaciona a quantidade produzida de um bem e a
quantidade do fator trabalho que foi utilizada.
 Esta quantidade de trabalho pode ser medida em termos de
número de trabalhadores utilizados, ou em termos do
número de horas despendidas para realizar a produção.
 Fórmula para calcular a produtividade em termos físicos:

Produtividade média do trabalho= quantidade produzida


número de trabalhadores

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Fatores que influenciam a produtividade
1. A organização do trabalho.
2. A motivação dos trabalhadores.
3. A qualificação dos trabalhadores.
4. A disponibilidade de equipamentos modernos.
5. O progresso técnico.

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Custos suportados pelas empresas
 Para produzirem, as empresas têm de suportar um conjunto de
custos:
a) Custos fixos – aqueles que não sofrem qualquer alteração em
função da quantidade produzida.
b) Custos variáveis – aqueles que variam em função da
quantidade produzida.
Exemplos de custos fixos: Aluguer de instalações, taxas
camarárias, licenças de exploração, salários dos trabalhadores,
encargos com a Segurança Social.
Exemplos de custos variáveis: custo das matérias-primas,
despesas com energia consumida, gastos com reparação e
manutenção de equipamento.

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 Se juntarmos os custos fixos e os custos variáveis,
obtemos os custos totais.

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Economias e deseconomias de escala
Podem verificar-se 3 casos distintos:
 Economias de escala – quando o aumento da quantidade
produzida se traduz numa redução dos custos médios de
produção.
 Deseconomias de escala – quando o aumento da
quantidade produzida se traduz num aumento dos custos
médios de produção.
 Rendimentos constantes à escala – quando a quantidade
produzida e os custos médios totais aumentam na mesma
proporção.

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Fatores que influenciam a obtenção das
economias de escala
 A utilização de tecnologia mais avançada.
 A formação de capital humano.
 A capacidade de negociação da empresa com fornecedores.
 Maior facilidade em aceder ao crédito com condições mais
favoráveis.

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Como melhorar a eficácia da produção
 A eficácia da produção depende de diversos fatores:
1. Formação dos recursos humanos. (trabalhadores mais
qualificados têm maior facilidade de adaptação a novos
equipamentos)
2. Organização do processo produtivo. (a forma como toda a
cadeia de produção está organizada)
3. Progresso técnico.( disponibilização de equipamentos mais
modernos e produtivos)
4. Investigação e desenvolvimento.(através da descoberta
de novos bens, novas formas de produzi-los, ou novas tecnologias)

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Atividades inerentes à distribuição
 Compra de bens aos produtores.
 Transporte para os armazéns ou postos de venda.
 Armazenamento.
 Fracionamento e embalamento dos bens.
 Comercialização, ou seja, colocação dos produtos nos pontos
de venda.

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Papel da distribuição na Economia
 Permite acrescentar valor aos bens, porque permite a sua
disponibilização aos consumidor nas quantidades adequadas e
no local mais conveniente.

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O comércio
 Costumamos associar a palavra comércio à venda dos bens ao
consumidor final.
 No entanto, essa é a última fase, pois anteriormente
aconteceram inúmeras trocas comerciais.
 Assim, podemos distinguir o comércio:
- Grossista
- Retalhista

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Comércio grossista
 Este tipo de comércio tem as seguintes características:
- Contacta diretamente o produtor.
- Adquire os bens em grandes quantidades.
- Por vezes, reúne produções que se encontram dispersas por
vários produtores.
- Armazenagem dos bens, com vista a evitar ruturas de
abastecimento.

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Comércio retalhista
 Características:
- Adquire os bens junto do grossista.
- Disponibiliza os bens aos consumidores finais nos locais e
quantidades adequadas às necessidades.
 O retalhista é a face do produtor ao disponibilizar, divulgar e
promover o produto junto do consumidor final.
 O retalhista tem um papel importante como veículo de
comunicação entre produtor e consumidor.

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Circuitos de Distribuição - Definição
 Etapas percorridas pelos bens ou serviços, através de diversos
agentes económicos com diferentes funções, desde o local de
produção até serem colocados à disposição do consumidor
final.

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Tipos de circuitos de distribuição
 Ultracurto – não existem intermediários, já que o
produtor vende diretamente ao consumidor.
Ex: é o caso da venda à porta da fábrica.
 Curto - existe apenas um intermediário entre produtor e
consumidor, em geral, o retalhista.
Ex: Concessionários de automóveis.
 Longo – nele intervêm dois ou mais intermediários. Este
tipo é utilizado para os bens de grande consumo.
Ex: Bens alimentares, brinquedos, produtos de higiene e
limpeza.

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Atividade
1 – Regista como verdadeiras ou falsas as seguintes afirmações e
corrige as falsas:
1.1 A distribuição é a atividade que estabelece a ligação entre o
comércio grossista e retalhista.
1.2 Um circuito de distribuição consiste nas várias etapas que que os
bens percorrem até serem colocados nos pontos de venda para
consumo, no qual intervêm diversos intervenientes.
1.3 Num circuito curto, intervêm dois ou mais intermediários,
enquanto no circuito ultracurto apenas encontramos um
intermediário.
1.4 O retalhista estabelece a ligação ente o produtor e o consumidor.

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