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Lusofonia

A Língua Portuguesa para além de Portugal


Lusofonia é o conjunto de identidades
culturais existentes em países, regiões, estados
ou cidades falantes da Língua Portuguesa.

A Língua é uma das


principais características
identificadoras de uma
cultura.
Os Descobrimentos como condição da
expansão da Língua Portuguesa e a
Descolonização como fator que
permitiu que novos Estados adoptassem a
Língua Portuguesa como Língua Oficial

é essencial para perceber a dimensão e a


importância do Português no mundo.
A presença dos Portugueses e dos luso-
descendentes emigrantes nos quatro cantos do
mundo (cerca de 4,5 milhões) em França, na
Alemanha, na Suíça, no Brasil, no Canadá, nos
Estados Unidos da América e na África do Sul ou
Macau faz com que a Língua Portuguesa seja a
6ª Língua mais falada em todo o mundo.
Os Descobrimentos
A Expansão da Língua Portuguesa no mundo
No século XV, os Portugueses iniciaram um
projeto que iria modificar a sua história bem
como a do mundo: as Descobertas.

Na base deste “projeto” estiveram, sobretudo,


motivações de ordem económica (o reino estava
a precisar de metais preciosos, cereais e mão-de-
obra), mas também de ordem social, política e
religiosa.
Foi este processo de aculturação (processo
pelo qual duas ou mais culturas diferentes,
entrando em contacto entre si, originam
mudanças importantes numa delas ou em
ambas) que permitiu que a Língua Portuguesa
se tenha difundido e que ainda hoje seja o
Idioma Oficial de vários países.
A Descoberta do Brasil

O Brasil foi descoberto por Pedro


Álvares Cabral, navegador português,
em 1500. Esta foi uma das

descobertas mais importantes da


História dos Descobrimentos
Portugueses.
Em Fevereiro de 1500, D. Manuel I (o rei
de Portugal na altura) escolheu Pedro
Álvares Cabral para ser o capitão-mor de
uma armada de 13 navios que deveria
seguir para a Índia.
No dia 9 de Março de 1500, a
armada de Pedro Álvares Cabral
partiu em direcção à Índia.

Quando já estavam perto de Cabo Verde, os


navios começaram a desviar o seu percurso para
sudoeste.

Não se sabe se este desvio foi propositado ou se


foi obra do acaso.
No dia 22 de Abril de 1500, a armada de Pedro
Álvares Cabral avista as Terras de Vera Cruz.

Em Julho de 1501, Pedro Álvares Cabral e a sua


armada regressam a Portugal.

Antes de regressarem, foram a Calecute (Índia)


para cumprirem os objetivos que o rei tinha
traçado no início da viagem.
A Descoberta do Caminho
Marítimo para a Índia

Em 1492, D. João II começou a preparar a primeira


viagem marítima até à Índia.

No entanto, foi só no reinado de D. Manuel I que


tal viagem teve lugar. Este monarca, designou
Vasco da Gama para chefiar a expedição, que
partiu a 8 de Junho de 1497.
Vasco da Gama chegou finalmente a norte de
Calecute a 20 de Maio de 1947.

A descoberta do caminho marítimo para a Índia


permitiu que se estabelecesse uma nova rota a
ligar diretamente as regiões produtoras das
especiarias aos mercados europeus.
Dominada pelos portugueses, a Rota do Cabo
possibilitou o grande desenvolvimento
económico da metrópole.
A Descolonização
A Expansão da Língua Portuguesa no mundo
No fim da 2ª guerra mundial, a maioria dos
países europeus acabou por reconhecer a
independência das suas colónias.

Portugal, no entanto, não acompanhou esta


tendência. O chefe do Governo, António de
Oliveira Salazar, considerava as colónias como
partes integrantes do território nacional.
Em 1961 estalou a Guerra Colonial primeiro em
Angola e depois na Guiné-Bissau e em
Moçambique, a qual só terminaria em 1974.

Porém o fim do império colonial fez regressar a


Portugal mais de 800 mil pessoas, muitas das
quais se viram forçadas a deixar em África os
seus bens e empregos.
Mas também as novas nações africanas
sentiram os efeitos negativos da
descolonização. Além das já referidas guerras
civis, o êxodo repentino dos portugueses
desorganizou os principais setores da
economia (comércio e agricultura).
A Guerra Colonial

Designa-se por Guerra Colonial, ou Guerra do


Ultramar, o período de confrontos entre as
Forças Armadas Portuguesas e as forças
organizadas pelos movimentos de libertação das
antigas províncias ultramarinas de Angola, Guiné
e Moçambique, entre 1961 e 1974.
Cronologia da Independência
das Ex-Colónias Portuguesas

Guiné-Bissau Setembro de 1974

Moçambique Julho de 1975

Cabo Verde Julho de 1975

São Tomé e Príncipe Julho de 1975

Angola Novembro de 1975

Timor-Leste Anexação pela Indonésia em Dezembro de 1975


Independência em 2003
A Diáspora Portuguesa
As Comunidades Portuguesas no mundo
Diáspora – De acordo com o dicionário este
termo define o deslocamento, normalmente
forçado ou incentivado, de grandes massas
populacionais originárias de uma zona
determinada, para várias áreas de acolhimento
distintas.
A diáspora (ou dispersão) dos Portugueses
pelo mundo não se limitou, porém, à época
das descobertas. Pelo contrário, ao longo da
história nacional sucederam-se as vagas
migratórias, sendo que os dois momentos mais
importantes tiveram lugar no final do séc. XIX e
nas décadas de 60 e 70 do séc. XX.
1º Período

A maioria dos emigrantes (cerca de 80%)


voltou-se para o Brasil devido á afinidade da
língua e à necessidade crescente de mão-de-
obra.
2º Período

Nas décadas de 60 e 70, Portugal permanecia


um dos países mais atrasados da Europa,
sendo muito acentuado o desnível de
rendimentos entre os trabalhadores
portugueses e europeus.
Tal situação afetava de modo especial as
populações rurais, as quais viram na
emigração o único meio de fuga à pobreza e à
fome em que viviam.
Uma excecional vaga emigratória originou-se
então em Portugal, dirigindo-se para destinos
tão variados como a França, a Alemanha, a
Suíça, os Estados Unidos da América, o
Canadá, e a África do Sul, entre outros.
A Emigração

Desde o início da expansão marítima, no século


XV, que os Portugueses têm emigrado para
quase todos os continentes.

Calcula-se que existam mais de 4,5 milhões de


Portugueses e Luso-descendentes em Países
estrangeiros.
Os emigrantes
Ei-los que partem novos e velhos
Emigração Portuguesa
Buscar a sorte noutras paragens
Noutras aragens, entre outros povos
No ano de 1996, emigraram 29 000
Ei-los que partem novos e velhos
portugueses, mais 28,7% que em
......
1995.
Virão um dia, ricos ou não
A Alemanha, a França e a Suíça no
Contando histórias de lá de longe
seu conjunto receberam 23 000
Onde o suor se fez em pão
emigrantes, ou seja, 79% do total.
Virão um dia, ou não.
(...)
Factos
Manuel Freire
29 de Julho de 1998
“O Nosso Amargo Cancioneiro”
A Comunidade dos Países de
Língua Oficial Portuguesa

CPLP
A CPLP é uma organização política que visa
desenvolver laços de cooperação entre todos os
países que utilizam o Português como idioma e
que, no passado, sofreram os efeitos da
colonização Portuguesa.
Uma das vertentes da atuação da CPLP consiste na
promoção de relações humanitárias entre os
países que a integram, nomeadamente a
realização de intercâmbios de âmbito académico,
científico e cultural.
O Conselho das Comunidades
Portuguesas

Órgão constitutivo do Governo para as


políticas relativas à emigração e às
comunidades portuguesas e representativo
das ONG’s de Portugueses no estrangeiro.

Foi criado pela Lei nº 48/96 de 4 de Setembro e


alterada pela Lei nº 21/2002 de 21 de Agosto.
O Processo de Criação da CPLP

O primeiro passo na criação da CPLP foi dado em S.


Luís do Maranhão (Brasil), em Novembro de 1989, por
ocasião da realização do primeiro encontro dos Chefes
de Estado e de Governo dos Países de Língua
Portuguesa – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-
Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe ,
a convite do então Presidente Brasileiro, José Sarney.
A 17 de Julho de 1996, em Lisboa, realizou-se a
Cimeira de Chefes de Estado e de Governo que
marcou a criação da CPLP, entidade reunindo os
seguintes Países:
Angola Brasil Portugal

Cabo Verde Guiné-Bissau

Moçambique São Tomé e Príncipe


Em 20 de Maio de 2002, com a conquista
da independência, juntou-se um oitavo
membro à Comunidade:

Timor Leste
Os Países da CPLP
PORTUGAL
Área: 91.947 km2

População: 10.31 milhões (2017)

Designação oficial: República Portuguesa

Chefe de Estado: Marcelo Rebelo de Sousa

Primeiro-Ministro: António Costa

Capital: Lisboa (população do concelho: 504.718, em 2016)

Religião: A maioria da população professa o cristianismo e mais de


90% pertence à Igreja Católica Romana.

Língua: O português é a língua oficial

Unidade monetária: Euro (EUR)


BRASIL

Área: 8.547.403 km2

População: 209,3 milhões de habitantes (estimativa 2017)

Designação oficial: República Federal do Brasil

Chefe de Estado e de Governo, Presidente da República: Jair Bolsonaro

Capital: Brasília, 2.481 milhões de habitantes (estimativa 2010)

Religião: A maioria da população professa o cristianismo e cerca de ¾


pertencem à Igreja Católica Romana

Língua: O português é a língua oficial

Unidade monetária: Real (BRL)


ANGOLA

Área: 1 246 700 Km2

População: 29,78 milhões de habitantes (2017)

Designação Oficial: República de Angola

Chefe de Estado: João Lourenço

Capital: Luanda, 2,487 milhões de habitantes (2018).

Religião: Grande parte da população pratica religiões locais; no entanto, a


maioria é cristã e aderente da Igreja Católica Romana.

Língua: A língua oficial é o Português, mas são falados outros idiomas,


sobretudo, Umbundo, Quimbundo, Quicongo e Tchokwe.

Unidade monetária: Kwanza (Kz)


MOÇAMBIQUE

Área: 799.390 km2

População: 29,67 milhões de habitantes (2017)

Designação oficial: República de Moçambique

Chefe de Estado: Filipe Nyusi

Capital: Maputo: 1 101 mil habitantes.

Religião: Há cerca de 5 milhões de cristãos, a maioria dos quais aderente


da Igreja Católica Romana, e 4 milhões de muçulmanos.

Língua: A língua oficial é o português. Há numerosas línguas nacionais,


como o Lomué, Makondé, Shona, Tsonga e Chicheua.

Unidade monetária: Metical (MZM).


GUINÉ BISSAU

Área: 36.125 km2

População: 1,861 milhões habitantes (2017)

Designação oficial: República da Guiné-Bissau

Chefe de Estado: José Mário Vaz

Capital: Bissau - 387 mil habitants (2009)

Religião: Predomina o Islamismo. Há um substancial número de cristãos,


maioritariamente católicos

Língua: A língua oficial é o português, utilizando-se localmente o crioulo,


mandjaco, mandinga, entre outros

Unidade monetária: Franco CFA


CABO VERDE

Área: 4.033 km2

População: 546 388 mil habitantes (2017)

Designação oficial: República de Cabo Verde

Chefe de Estado: Jorge Carlos Fonseca

Capital: Praia, 131 602 mil habitantes ( 2010)

Religião: Cerca de 95% da população pertencem à Igreja Católica


Romana

Língua: A língua oficial é o português, utilizando-se localmente o crioulo.

Unidade monetária: Escudo de Cabo Verde (CVE).


SÃO TOMÉ E PRINCIPE

Área: 1.001 km2.

População: 204 327 mil habitantes (2017)

Designação oficial: República Democrática de São Tomé e Príncipe

Chefe de Estado: Manuel Pinto da Costa

Capital: São Tomé 56.945 mil habitantes (2008)

Religião: A maioria da população professa o cristianismo e cerca de 83%


pertencem à Igreja Católica Romana

Língua: A língua oficial é o português. Localmente, também se fala Crioulo

Unidade monetária: Dobra (STD)


TIMOR LESTE

Área: 15.007 km2

População: 1,296 milhões de habitantes (2017)

Designação oficial: República Democrática de Timor-Leste

Chefe de Estado: Francisco Guterres

Capital: Díli, com 222 323 mil habitantes (2015)

Religião: Predomina a religião cristã (católicos romanos, 90%, e


protestantes 3%). Há também muçulmanos (4%), budistas e hinduístas

Língua: As línguas oficiais são o português e o tétum.

Unidade monetária: Dólar norte-americano (USD). Para facilitar as


trocas comerciais, o Estado cunha moedas de denominação "Centavo".
Distribuição Territorial da CPLP
Obrigada
pela
atenção!

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