Vous êtes sur la page 1sur 59

Docente: Dr.

José Ricarte

CIRURGIA DA TIREÓIDE E PARATIREÓIDE Discentes: Gabriele Kraemer e


Mayara Rocha

Curso: Medicina 10 período


HISTÓRIA
• Tireoide é derivado do grego de uma glândula em forma de escudo na
parte anterior do pescoço.
Thyreos = escudo, eidos = forma.

THEODOR BILLROTH EMIL THEODOR KOCHER


Cirurgião-fisiologista. Cirurgião-fisiologista.
Séc: XIX Séc: XIX
Recebeu o prêmio Nobel
em 1909 por ser pioneiro
da fisiologia da tireoide.
FISIOLOGIA
FISIOLOGIA
Ação da peroxidase tireóidea:
1. Oxidação do iodo
2. Iodação dos resíduos de tirosina da tireoglobulina, formando as
Iodotirosinas;
MIT = Monoiodotirosina
DIT = Diiodotirosina
3. Acoplamento das Iodotirosinas, formando o hormônios:
T3 (triiodotironina) =MIT + DIT
T4 (tetraiodotironina ou tiroxina) = DIT + DIT
EIXO HIPOTÁLAMO- HIPOFISÁRIO -TIREOIDE
• TRH: hormônio liberador de tireotrofina
• TSH: hormônio tireotrofina. Liberado de
forma pulsátil. 3 efeitos:
1. Efeito trófico;
2. Estimula a síntese de hormônio
tireoidiano;
3. Estimula a liberação do hormônio
tireoidianos.
‘’O TRH, é secretado e produzido pelos
neurônios hipotalâmicos. Ele estimula a
liberação e síntese do TSH.’’
AÇÃO DAS DESIODASES
Consumo de iodo recomendado
pela OMS:
• 150 µg/dia.
• Menor que 50 µg/dia, a
tireoide é incapaz de manter
uma secreção hormonal.
MÉTODOS E DOSAGEM HORMONAL
1) Dosagem sérica de T3 e T4:
Total: T4 = 5- 12µg/dl T3: 70-90ng/dl
Livre: T4 = 0,9- 2 ng/dl T3: 0,2-0,52 ng/dl
2) Dosagem sérica do TSH:
TSH SÉRICO = 0,5 – 5 µU/ml
Hipertireoidismo primário: TSH baixo: < 0,5 mU/L
Hipotireoidismo primário: TSH elevado: >5,0 mU/L
DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DA TIREOIDE –
DOENÇA BENIGNA DA TIREOIDE
HIPOTIREOIDISMO
Consequências Decréscimo da produção de T4 e de T3
Metabólicas
da Deficiência
de Iodo:
Crônica produção preferencial de T3 em vez de T4

Baixa do T4 sérico, com elevação do TSH e


manutenção dos níveis de T3 normais ou
DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DA TIREOIDE –
DOENÇA BENIGNA DA TIREOIDE
HIPOTIREOIDISMO
Hipotireoidismo Metimazol e PTU
Farmacológico:

Amiodarona, Lítio, Citocinas


DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DA TIREOIDE –
DOENÇA BENIGNA DA TIREOIDE
Diagnóstico:
• Se o hipotireoidismo primário é suspeitado com base no quadro
clínico, níveis de T4 livre e de TSH sérico
devem ser avaliados.
T4 livre TSH
DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DA TIREOIDE –
DOENÇA BENIGNA DA TIREOIDE
Tratamento:
DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DA TIREOIDE –
DOENÇA BENIGNA DA TIREOIDE
Tireoidite
Tireoidite de Hashimoto
 Principal causa de hipotireoidismo na população adulta;
 Preponderância feminina de 4 a10:1;
 Formação de complexo imune e de complemento na membrana
basal das células foliculares.
DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DA TIREOIDE –
DOENÇA BENIGNA DA TIREOIDE
Hipertireoidismo

Alterações primárias

Distúrbio do Sistema
Nervoso Central
DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DA TIREOIDE –
DOENÇA BENIGNA DA TIREOIDE
 Alterações primárias

Doença de Graves

Mulheres entre 20 e 40 anos de


idade; Anticorpos estimuladores do
TSH-R
DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DA TIREOIDE –
DOENÇA BENIGNA DA TIREOIDE
Alterações primárias

Sintomas de apresentação
Bócio Nodular Tóxico são leves;

Níveis do hormônio tireóideo


Nódulo com função autônoma dentro periférico elevados;
de uma glândula tireoide bociógena
Níveis do TSH suprimidos.
DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DA TIREOIDE –
DOENÇA BENIGNA DA TIREOIDE
Diagnóstico
Massa aumentada e lisa na tireoide, bem como sinais e sintomas
de tireotoxicose;
Exame físico e testes de função tireóidea.
Tratamento
Betabloqueadores
O PTU ou metimazol
Terapia de ablação com iodo radioativo ou a remoção cirúrgica
NÓDULO SOLITÁRIO
A maioria dos pacientes que apresentam essa lesão, é de caráter benigna,
mas, em todos esses pacientes existe uma possibilidade de um
câncer da tireoide.
Grupos de risco:
 Crianças;
 Homens, adulto jovens com menos de 30 anos;
 Idosos maiores que 60 anos.
As provas de função identificam um paciente com estados
hipertireoidismo, mas que não geram suspeitas.
USG: características de lesão císticas
Biopsia por agulha Fina (BAF)
CÂNCER DA TIREÓIDE
Carcinoma papilífero
Carcinoma Folicular
Câncer Anaplásico da tireoide
CARCINOMA PAPILÍFERO
Uma das neoplasias mais comuns da tireoide, e tem excelente
prognóstico
Quadro clínico:
 Massas lateral no pescoço que se apresenta como uma entidade
indolente.
Diagnóstico:
 BAF pode fazer a confirmação desse câncer
Tratamento:
 Cirúrgico. Se menor que 1cm o tratamento é a lobectomia com
istmectomia. Se maior que 2 cm faz a tireoidectmoia total.
CARCINOMA FOLICULAR
Acomete a população mais idosa acima de 50a, sendo na grande
maioria mulheres.
Quadro Clínico:
• Massa indolor na tireoide.
•Sinais de rouquidão, fixação da massa sugerem um mau prognóstico.
Laboratórios se apresentam normais.
BAF é muito utilizada para chegar ao diagóstico rápido.
Tratamento é cirúrgico.
O bom prognóstico depois do tratamento varia muito com a idade.
Pacientes com menos de 40 anos tem um melhor prognóstico.
CÂNCER ANAPLÁSICO DA TIREOIDE
Forma mais agressiva do câncer tireóideo.

Ocorre em pacientes mais idosos, que se queixam de


disfagia, sensibilidade cervical e uma massa dolorosa de
crescimento rápido no pescoço.

É um câncer invasivo e duro de aparência esbranquiçada.

Tratamento: é cirúrgico, mas com prognóstico bem


reservado porque eles evoluem clinicamente muito rápido.
ANATOMIA
ANATOMIA:
NERVOS LARÍNGEOS
ABORDAGENS CIRÚRGICAS DA TIREOIDE
Abordagem Cervical
ABORDAGENS CIRÚRGICAS DA TIREOIDE
Abordagem Cervical
ABORDAGENS CIRÚRGICAS DA TIREOIDE
Abordagem Cervical
ABORDAGENS CIRÚRGICAS DA TIREOIDE
Abordagem Cervical
ABORDAGENS CIRÚRGICAS DA TIREOIDE
Abordagem Cervical
ABORDAGENS CIRÚRGICAS DA TIREOIDE
Abordagem Cervical
ABORDAGENS CIRÚRGICAS DA TIREOIDE
Abordagem Cervical
ABORDAGENS CIRÚRGICAS DA TIREOIDE
Abordagem Cervical
SISTEMA LINFÁTICO
ESTERNOTOMIA MEDIANA
Incisão cervical que vai do manúbrio
Até o 2, 3 ou 4 espaço intercostal.

Depois você encontra a camada de


gordura anteromedial e o timo que
podem ser dissecados.
Cuidado com a pleura e os nervos
frênicos.

Virtualmente toda a massa tireóidea


pode
ser abordada.
COMPLICAÇÕES DA OPERAÇÃO
1. HIPOCALCEMIA;
2. LESÃO DE NERVO LARÍNGEO SUPERIOR;
3. LESÃO DE NERVO LARÍNGEO RECORRENTE;
4. SANGRAMENTO.
CIRURGIA DA PARATIREOIDE
FISIOLOGIA DO CÁLCIO
ANATOMIA
CRISE HIPERCALCÊMICA
Quadro clínico: Tratamento:
 Ossos dolorosos • SF 0,9 % em média 200 a 300 ml por hora)
 Calculos renais Após corrigir a desidratação:
 Desconfortos • Furosemida
Nos casos mais graves ou refratários:
abdominais
• Calcitonina 4 a 8 U/kg via subcutânea ou IM de 6 a 12
 Queixas psíquicas horas. Mais efetiva se associado com glicocorticoides
 Fadiga • Bifosfonados ( inibem a ação dos osteoclastos):
Ex: Pamidronato de sódio -Aredia
 desidratração
Zoledronato - zometa
HIPOPARATIREOIDISMO
Hipocalcemia e Adormecimento perioral e tremores nos dedos
hiperfosfatemia
resultam de uma
deficiência na
secreção ou na
ação de PTH Ansiedade e a confusão mental

A ansiedade pode resultar em hiperventilação,


que pode levar à alcalose respiratória e a uma
redução adicional nos níveis séricos de cálcio
HIPERPARATIREOIDISMO
terceira alteração endócrina mais
comum;

Mulheres de meia-idade e idosas;

Hipersecreção de PTH, levando à


hipercalcemia.
HPT PRIMÁRIO
Adenoma de paratireoide é uma
neoplasia benigna encapsulada responsável
por 80% a 90% dos casos.
HIPERPARATIREOIDISMO
LOCALIZAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA NÃO INVASIVA
LOCALIZAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA INVASIVA
LOCALIZAÇÃO INTRAOPERATÓRIA
EXPLORAÇÃO CERVICAL BILATERAL
É uma abordagem clássica, em que o cirurgião identifica as
glândulas paratireoides e remove as que estiverem com aumento
patológico.
Tem uma taxa de cura (normocalcemia pós-operatório de 6 meses)
de superior a 95%.
PARATIREOIDECTOMIA MINIMAMENTE INVASIVA
A MIP faz uma exploração cervical unilateral sob anestesia regional ou local.
É uma exploração limitada e dirigida.
Pode ser convertida para uma anestesia geral em casos de pacientes com
hiperplasia multiglandular.
A incisão cutânea é pequena de 2 a 4 cm.
A técnica reduz em 50% o tempo de operação.
PARATIREOIDECTOMIA ASSISTIDA POR VÍDEO
Uma insuflação rápida de dióxido de carbono;
A localização pré-operatória é essencial;
 Anestesia geral.
PARATIREOIDECTOMIA ENDOSCÓPICA
Reservado para pacientes com doença em uma única glândula;
Imagem pré-operatórios para localizar o adenoma da paratireoide;
MANEJO
O acesso para o endoscópio se faz próximo ao manúbrio;
 Duas portas adicionais são introduzidas lateralmente no pescoço, anteriores
ao músculo esternocleidomastóideo;
Ipsolaterais ao tumor da paratireoide;
 Músculos prétireoidianos e a tireoide são mobilizados, para que a
paratireoide seja exposta.
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
 Lesão do nervo
laríngeo recorrente
 Lesão do nervo
laríngeo superior
ALTERNATIVAS NÃO CIRÚRGICAS
1. Bifosfonados
2. Moduladores seletivo de estrógeno
3. Calcimiméticos
ESTRATÉGIAS CIRÚRGICAS
Paratireoidectomia subtotal (1960)
Paratireoidectomia total com autotransplante heterotópico
EFEITOS DA CIRURGIA HPT PRIMÁRIO
Fraqueza muscular proximal
Sintomas psiquiátricos, tais como embotamento, confusão mental
e depressão
Alterações neurocognitivas
HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO NA
INSUFICIÊNCIA RENAL
Insuficiência renal crônica
Diminuição da absorção intestinal de cálcio
Hipocalcemia crônica, que estimula a secreção de PTH e a
hiperplasia das paratireoides
HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO NA
INSUFICIÊNCIA RENAL
Mutações genéticas,
Alteração do metabolismo e da resistência à vitamina D;
Comprometimento da resposta calcêmica ao PTH, retenção de fósforo e
alteração no metabolismo do PTH;
Alterações sutis nos níveis de calcitriol e nos níveis de fosfato sérico e a ação
direta do fosfato sobre as paratireoides podem potencializar ainda mais o
HPT.
HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO NA
INSUFICIÊNCIA RENAL
MANEJO MEDICAMENTOSO
Análogos da vitamina D
Os agentes calcimiméticos (p. ex., cinacalcet)
HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO NA
INSUFICIÊNCIA RENAL
MANEJO CIRURGICO
Demonstraram aumento da força muscular;
Melhora na atividade física;
Melhora nas condições de anemia
HIPERPARATIREOIDISMO TERCIÁRIO
Acontece por duas opções:
1. Glândulas se tornam autônomas;
2. Pacientes transplantados continuam com hipercalcemia;
Tratamento:
1. farmacológico;
2. Paratireoidectomia.

Vous aimerez peut-être aussi