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PROFESSORA PAULA MELO SILVA

1.2 Energia dos eletrões nos átomos


Modelo Configuração
quântico do eletrónica de
átomo átomos
• Níveis e • Princípio da
subníveis construção (ou
• Orbitais (s, p e de Aufbau)
Espetros O modelo Espetro do Energia de d) • Princípio da
Transições Quantização • Spin Exclusão de AL 1.2 Teste
contínuos e atómico de átomo de remoção
eletrónicas de energia Pauli de chama
descontínuos Bohr hidrogénio eletrónica
Energia
Energia Manifesta-se de várias
formas, podemos
•Grandeza base do Sistema calcular o seu valor
Internacional através de diferentes
fórmulas matemáticas.
•Unidade SI: Joule (J)
•Outras Unidades: Caloria A energia no universo
(Cal), Quilowatt hora (kWh), é transformada e
transferida.
eletrão-volt (eV)
Vamos estudar a interação entre a radiação
eletromagnética e os átomos.

Teremos então que estudar mais


detalhadamente a radiação eletromagnética e
a energia dos eletrões nos átomos.
ESPETRO ELETROMAGNÉTICO
Representa o conjunto de todas as possíveis radiações eletromagnéticas quando ordenadas
pelas suas energias (comprimentos de onda ou frequências).

Quanto maior a
frequência da radiação
eletromagnética maior
a sua energia

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Radiação eletromagnética

• É uma perturbação que se propaga (onda). É a propagação de


energia associada a fenómenos elétricos e magnéticos.
• A luz (ou radiação visível) é apenas uma pequena parte da
radiação eletromagnética.
• A radiação eletromagnética não necessita de um meio para se
propagar.
• É uma onda transversal.
• Uma onda transporta energia e não matéria.
Frequência
• Unidade SI: Hertz (Hz)
ou s-1
Atenção
Comprimento de aos eixos!
Características das ondas

onda
• Unidade SI: Metro (m)
Amplitude
• Unidade SI: Metro (m)
Período
• Unidade SI: segundo Atenção
(s) aos eixos!
Velocidade
• Unidade SI: m/s
• A amplitude (A) representa o máximo afastamento, durante a oscilação, em
Amplitude relação à posição de equilíbrio.

• O período (T) representa o intervalo de tempo correspondente a uma oscilação


Período completa da fonte que produz a onda.

• O comprimento de onda (representa-se por lambda - λ) representa a distância


Comprimento de onda que separa dois pontos consecutivos que se encontram na mesma posição de
vibração.

• A frequência (f) de uma onda representa o número de oscilações executadas


Frequência pela fonte que produz a onda, em cada segundo.

Velocidade de • A velocidade de propagação de uma onda é a rapidez com que a onda se


propaga em determinado meio.
propagação da onda
A frequência corresponde ao número de ciclos completos realizados pela onda em cada
segundo.

O comprimento de onda indica a distância em linha reta entre dois pontos consecutivos
com a mesma fase de vibração da onda.

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𝑛º 𝑜𝑠𝑐𝑖𝑙𝑎çõ𝑒𝑠
𝑓=
∆𝑡 1
𝑓=
∆𝑡 𝑇
𝑇=
𝑛º 𝑜𝑠𝑐𝑖𝑙𝑎çõ𝑒𝑠

𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝜆
𝑣 𝑟𝑎𝑝𝑖𝑑𝑒𝑧 = 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑢𝑚𝑎 𝑜𝑠𝑐𝑖𝑙𝑎çã𝑜 𝑣 =
∆𝑡 𝑇
1
𝑓=
𝑇
𝑣 =𝜆×𝑓
𝜆
𝑣= Se estivermos no vácuo ou no ar toda a
𝑇 radiação eletromagnética propaga-se com a
velocidade
𝑐 = 3 × 108 𝑚/𝑠

c=𝜆×𝑓
A frequência não se
altera com o meio,
sendo o que
caracteriza cada
radiação.

Quando maior a
frequência maior a
energia.

Quanto maior a
frequência menor o
comprimento de
onda (c.d.o)
Onda Partícula

Radiação
eletromagnética
Umas das criações mais importantes da Física Moderna foi
estabelecer que qualquer radiação eletromagnética é formada
por partículas de energia, os fotões. Cada fotão transporta a
menor fração da energia total da radiação, um quantum.
A luz ou a radiação eletromagnética é considerada uma corrente de fotões, sendo a energia
de cada fotão diretamente proporcional à frequência dessa luz.

Frequência Crescente

Energia Crescente

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A energia de um fotão depende da frequência da radiação a que
pertence e é dada pela equação de Planck.

A energia de uma radiação eletromagnética é diretamente


proporcional à energia da cada fotão e ao número total de fotões que a
constituem.
Falemos agora de espetros!
DOMÍNIO 1 | ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO
Massa e tamanho dos átomos

Quando um feixe de luz branca atravessa um prisma de vidro, o feixe decompõe-se


nas sete cores do arco-íris.
A este fenómeno chamamos dispersão da luz e acontece porque a luz sofre
refrações diferenciadas dentro do prisma.

Dispersão da luz através de um prisma de vidro

QUÍMICA 10 • Física e Química A l 10.º ano


DOMÍNIO 1 | ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO
Massa e tamanho dos átomos

Como o ângulo de refração depende da frequência da radiação incidente, cada uma das radiações
que compõem a luz branca vai seguir um percurso ligeiramente diferente, aparecendo separadas à
saída do prisma.
Repare que a luz vermelha é a que se desvia menos do percurso inicial do feixe de luz branca e a
luz violeta é a que sofre maior desvio.
O prisma permite assim decompor a luz branca nas radiações de diferentes frequências que a
compõem. A luz branca é por isso uma radiação policromática.

Ao resultado da decomposição da luz chamamos espetro e, neste caso, obteve-se o espetro da luz
visível, com o prisma a funcionar como um espetroscópio.

QUÍMICA 10 • Física e Química A l 10.º ano


Espetros Espetros O conjunto das
radiações
absorvidas ou
emitidas por uma
Contínuos Absorção determinada
substância atómica
ou molecular
constitui o seu
espetro.
Descontínuos Emissão
ESPETROS CONTÍNUOS E DESCONTÍNUOS

ESPETRO VISÍVEL
Porção do espetro eletromagnético cuja radiação, composta por fotões, pode ser captada
pelo olho humano. Esta radiação identifica-se, genericamente, como sendo a luz visível, luz
branca ou simplesmente luz.

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ESPETROS DE EMISSÃO E DE ABSORÇÃO

ESPETROS DE EMISSÃO CONTÍNUOS


Espetro cujas radiações têm valores de energia que variam progressivamente e sem
interrupção entre as radiações limite do espetro, constituindo uma gama variada e
contínua de radiações.
DOMÍNIO 1 | ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO
Massa e tamanho dos átomos

Espetros contínuos
A luz emitida pelo Sol, por um metal ao rubro e por uma lâmpada de incandescência são exemplos
de espetros contínuos.

De facto, qualquer corpo que se encontre a uma dada temperatura tem um espetro de radiação
contínuo (radiação de corpo negro).

Os espetros resultantes dos exemplos da figura são espetros de emissão porque resultam da
radiação emitida por um dado corpo.

A. Fontes que emitem espetros contínuos; B. O espetro solar é um exemplo de espetro contínuo.
QUÍMICA 10 • Física e Química A l 10.º ano
ESPETRO DE EMISSÃO DESCONTÍNUO
Espetro de fundo negro onde se sobrepõem riscas, que podem ser coradas se as
radiações emitidas pertencerem à região do visível.

Esquema de obtenção e exemplo de um espetro de emissão descontínuo.


ESPETRO DE ABSORÇÃO DESCONTÍNUO
Espetro de fundo corado ao qual se sobrepõem riscas escuras que
correspondem às radiações que foram absorvidas.

Esquema da obtenção e exemplo de um espetro de absorção descontínuo.


DOMÍNIO 1 | ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO
Massa e tamanho dos átomos

Espetros descontínuos
Nem todos os espetros de emissão são contínuos. Em determinadas
condições, podemos obter espetros descontínuos ou de riscas, onde se
identificam emissões de radiação com frequências bem definidas.

Os cientistas constataram que cada elemento químico, quando sujeito a uma


descarga elétrica, parecia originar uma luz diferente.

Por exemplo, quando colocamos


hidrogénio num tubo fechado a baixa
pressão (Fig. A) e o submetemos a
uma descarga elétrica, vemos um
brilho arroxeado.

QUÍMICA 10 • Física e Química A l 10.º ano


DOMÍNIO 1 | ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO
Massa e tamanho dos átomos

Se em vez de hidrogénio o tubo contiver uma atmosfera rarefeita de hélio


(Fig. B), o brilho já tem uma cor alaranjada. E se o gás for o oxigénio (Fig. C),
a cor será azulada.

QUÍMICA 10 • Física e Química A l 10.º ano


ESPETROS DE EMISSÃO DE HIDROGÉNIO, HÉLIO E SÓDIO

Cada elemento químico possui o seu próprio padrão de riscas


espetrais, que funciona como uma espécie de “impressão digital”
do elemento.
ESPETRO DE ABSORÇÃO E DE EMISSÃO DO HÉLIO

Os espetros de absorção e de emissão de um mesmo elemento


químico são complementares.
A espectroscopia atómica

• é a designação dada ao conjunto de técnicas de análise da interação


entre um material e os diversos tipos de radiação.

Algumas aplicações da espetroscopia:

• Astronomia
• Identificar os elementos que constituem as estrelas
• Estimar a temperatura das estrelas
• Química Forense
• Análise de resíduos de pólvora
• Análise toxicológica (metais pesados)
DOMÍNIO 1 | ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO
Massa e tamanho dos átomos

Os espetros de emissão não resultam apenas de descargas elétricas em gases rarefeitos.


Também podemos observar espetros de emissão descontínuos a partir de ensaios de chama.
Nestes ensaios, aquecem-se amostras de sais à chama e a luz emitida tem cores diferentes
consoante os iões metálicos presentes: por exemplo, amarelo para o sódio, verde para o cobre e
vermelho para o lítio.

AL 1.2. Teste
de Chama

Ensaio de chama usando um sal de sódio e espetro do sódio.

QUÍMICA 10 • Física e Química A l 10.º ano


Mas o que será que as
conclusões tiradas pelas Que a energia estava
espetroscopia disseram sobre quantizada!
a energia do eletrão no átomo?

Modelo atómico de Bohr

• O átomo de Hidrogénio foi o mais


estudado!
INTERPRETAÇÃO DO ÁTOMO DE HIDROGÉNIO
DOMÍNIO 1 | ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO
Massa e tamanho dos átomos

Os postulados de Bohr
Quando estas questões estavam a ser investigadas, no início do século
XX, os cientistas usavam o modelo planetário de Rutherford.

A energia dos átomos era tanto maior quanto maiores fossem as órbitas
dos eletrões. E no modelo de Rutherford não existia nenhuma restrição ao
tamanho destas órbitas. Mas o modelo não
permitia explicar os espetros atómicos
descontínuos. Em 1913, Niels Bohr
propôs um novo modelo atómico
Baseado em três postulados
fundamentais.

Niels Bohr (1885-1962), físico dinamarquês.


Doutorou-se em Física em 1911 e foi prémio
Nobel da Física em 1922 pelo estudo da
estrutura atómica e da radiação.
QUÍMICA 10 • Física e Química A l 10.º ano
DOMÍNIO 1 | ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO
Massa e tamanho dos átomos

QUÍMICA 10 • Física e Química A l 10.º ano


O eletrão no átomo de Hidrogénio movia-se à volta do núcleo
Modelo numa trajetória bem definida: órbita.
atómico
de Bohr
O tamanho das órbitas e a energias que o eletrão poderia ter na
mesma tinham restrições.

A saída dos eletrões nas órbitas só eram permitidas por


absorção (excitação) ou emissão (desexcitação) de certas
quantidades de energia: a energia do eletrão estava quantizada.
Para o átomo de Hidrogénio

−2,18×10−18
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎𝑛í𝑣𝑒𝑙 = 𝐸𝑛 = J/eletrão
𝑛2

Energia dos eletrões no átomo

•Convencionou-se que a energia do eletrão no átomo é negativa.


•Um eletrão de energia zero está livre.
•Atenção que à medida que o eletrão se aproxima do núcleo a sua
energia torna-se mais negativa!
Segundo o modelo de Bohr:
• O eletrão só pode ser encontrado em determinadas órbitas, ou seja, movimenta-se em
torno do núcleo descrevendo órbitas fixas.
• A cada uma dessas órbitas está associado um determinado valor de energia. Diz-se, por
isso, que a energia dos eletrões é quantizada.

Valores permitidos (níveis) para a energia do


Modelo atómico de Bohr. eletrão do átomo de hidrogénio.
Segundo o modelo de Bohr:
• O eletrão só pode ser encontrado em determinadas órbitas, ou seja, movimenta-se em
torno do núcleo descrevendo órbitas fixas.
• A cada uma dessas órbitas está associado um determinado valor de energia. Diz-se, por
isso, que a energia dos eletrões é quantizada.

Estados Excitados

Estado Fundamental
Valores permitidos (níveis) para a energia do
eletrão do átomo de hidrogénio.
• Enquanto o eletrão permanece (em movimento) numa determinada órbita, não absorve
nem emite energia.
• No caso de absorver ou emitir uma quantidade discreta de energia, o eletrão pode passar
de uma órbita para outra.

Na absorção DE > 0
• Enquanto o eletrão permanece (em movimento) numa determinada órbita, não absorve
nem emite energia.
• No caso de absorver ou emitir uma quantidade discreta de energia, o eletrão pode
passar de uma órbita para outra.

Na emissão DE < 0
• Enquanto o eletrão permanece (em movimento) numa determinada órbita, não absorve
nem emite energia.
• No caso de absorver ou emitir uma quantidade discreta de energia, o eletrão pode
passar de uma órbita para outra.
Cada risca no espetro de emissão corresponde à emissão de uma radiação de frequência
e comprimento de onda característicos e bem definidos, resultante da transição do eletrão
de um nível para outro de menor energia.
∆𝐸 = 𝐸𝑛(𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙) − 𝐸𝑛 (𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙) 𝐸𝑓𝑜𝑡ã𝑜 = ∆𝐸

Atenção se estamos perante uma excitação ou uma desexcitação.

A energia do fotão é sempre positiva mas o fotão pode ter sido


absorvido ou emitido!

Atenção que podemos fazer a ligação com as outras fórmulas


matemáticas já estudadas para a radiação eletromagnética!
SÉRIES ESPETRAIS DO ÁTOMO DE HIDROGÉNIO

Séries espetrais de Lyman, Balmer e Paschen e espetro de emissão do átomo de hidrogénio.


M8 Síntese de conteúdos
Para o átomo de hidrogénio, as riscas que caracterizam o espetro de emissão
correspondem a cinco séries espetrais principais, que se designam pelo nome
dos cientistas que as descobriram:
• Série de Lyman (transições eletrónicas de níveis superiores para n = 1;
emissão de luz UV);
• Série de Balmer (transições eletrónicas de níveis superiores para n = 2;
emissão de luz visível);
• Série de Paschen (transições eletrónicas de níveis superiores para n = 3;
emissão de luz IV);
• Série de Brackett (transições eletrónicas de níveis superiores para n = 4;
emissão de luz IV);
• Série de Pfund (transições eletrónicas de níveis superiores para n = 5;
emissão de luz IV).
SÉRIES ESPETRAIS DO ÁTOMO DE HIDROGÉNIO

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