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Clube da Maioridade
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2. Teatro da sua Precoce
Maioridade
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• 18 de julho de 1841 – sagração de S. M. O imperador.
• Intenção de ostentar a grandiosidade do Estado
monárquico e ilustrar como ele iniciaria uma nova
tradição. Três programas – que tratavam do cortejo, da
sagração, da recepção e das normas para o banquete –
compunham um pequeno volume de 10 páginas,
fartamente distribuído. Marcado para começar dia 16 de
julho, o ritual envolveria centenas de pessoas com atitude
específicas.
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• Os cofres públicos saíram desgastados com tantos gastos
– obras invadiram a corte de janeiro a julho.
• A estratégia era conhecida: dar concretude aos interesses
do poder através da construção de sua imagem material.
O edifício majestoso acabava funcionando como ponto
de projeção da excelência do regime, ao mesmo tempo
que reafirmava a autoridade do governante e a confiança
mútua entre o príncipe e seus súditos.
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• Apagar o passado regencial e mostrar as virtudes da
monarquia: Passado x futuro.
• “a propaganda é a alma do negócio”
• Travou-se uma verdadeira batalha de imagens em torno do
imperador. Era necessário forjar a imagem do imperador
como alguém que fosse capaz de corrigir a fragilidade do
momento político.
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3. Estratégias de
Casamento
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• Era chegada a hora de casar o imperador, para que sua
imagem de adulto atingisse real maioridade.
• Em carta de Pedro Araújo de Lima ao mordomo-mor, Paulo
Barbosa, assim se comenta a posição de D. Pedro II diante
do matrimônio:
• “Perguntei-lhe se ele autorizava a iniciar uma negociação
na qual eu não queria dar nem um passo sem o seu
consentimento porque esse negócio tocava de perto a sua
pessoa e que havia de influir na felicidade doméstica. Ele
teve a bondade de me dizer que eu podia fazer o que
entendesse melhor. Depois expliquei que convinha realizar
os esponsais o mais breve possível, para que ele estivesse
habilitado para entrar no exercício do poder”.
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• O casamento significava a efetivação da maioridade.
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Conservadores x Liberais
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• Revoltas liberais de 1842, abafada pelas tropas legalistas
lideradas por Duque de Caxias. Os revoltosos foram
deportados para Portugal. Dois anos depois foram anistiados.
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4. Economia do Segundo
Reinado
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• De 1841 a 1850, o destino de 83% do total de africanos
escravizados que vinham para a América era o Brasil.
• Lei Eusébio de Queiros – Fim do tráfico de escravos
• Tráfico Interprovincial.
• Lei de Terras – Enfraquecendo a agricultura de
subsistência, favorecencendo a monocultura, valorização
comercial da terra.
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• Investimento em infraestrutura e transporte ferroviário –
10 mil km de estrada de ferro.
• Era Mauá – Crescimento econômico.
• Atuação de imigrantes europeus – Quase uma escravidão
por dívida (trabalhadores pagam por gastos prévios)
• Branqueamento da população – Teorias científicas
(eugenia) e o medo do haitismo.
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