Vous êtes sur la page 1sur 14

Acidente Vascular Cerebral :

Perfil de 235 pacientes em


Unidade de Terapia Intensiva no
interior do
Estado de São Paulo
Arruda . F . T ., Brito . J . C ., Schrul J , F , C ., Souza . J . C ., Faggioni . P . E .,
Junior , W . C .

Departamento de Clínica Médica / Divisão de


Terapia Intensiva
Dr. Juan Felipe Castillo Schrul
JUSTIFICATIV
A

9,23
%
• Elevada incidência; 9,23 % de todas as internações no SUS,
31,4 % das DCV.
• Consequências médicas e sociais : sequelas de ordem física,
de comunicação, funcionais, emocionais, entre outras.
• Essas sequelas implicam algum grau de dependência,
principalmente no primeiro ano após o AVC, com cerca de 30
a 40% dos sobreviventes impedidos de voltarem ao trabalho
e requerendo algum tipo de auxílio no desempenho de
atividades cotidianas básicas.
• Estudos relatam ser comum, em casos de AVC: a ansiedade,
depressão, distúrbios do sono, função sexual, distúrbios
motores, sensoriais, cognitivos, de comunicação e alterações
fisiológicas durante atividades físicas (dispneia, angina,
hipertensão), que causam limitações para o retorno ao
JUSTIFICATIV
A

•A cada 90 segundos, uma pessoa morre de AVC no mundo.


•O AVC é responsável por cerca de 5% dos gastos em saúde pública em todo o planeta.
•Devido às dificuldades de identificação dos sintomas iniciais, apenas 20% das vítimas de
AVC procuram os hospitais .
•Entre as neuropatologias diagnosticadas, cerca de 25% são AVC.
•O AVC é a maior causa de deficiência motora adquirida em adultos.
Fonte: Ministério da Saúde
OBJETIVO DO TRABALHO

Avaliar as características dos


pacientes admitidos no Centro de
Terapia Intensiva da Santa casa de
Franca com o diagnóstico de
Acidente vascular cerebral agudo,
seja ele isquêmico ou hemorrágico,
verificando características de sexo,
idade, tempo de internação,
patologias de base e mortalidade.
METODOLOGIA
•Trata-se de estudo retrospectivo, com
análise de dados referentes ao
período de 01 janeiro de 2007 a 31 de
dezembro de 2008, realizado em
pacientes admitidos por acidente
vascular cerebral agudo (AVC), seja ele
isquêmico ou hemorrágico, no Centro
de Terapia Intensiva da Santa Casa de
Franca/SP.
•A coleta dos dados foi feita por revisão
de registros de internação, realizados
na secretaria do próprio CTI,
englobando 235 pacientes.
RESULTADOS
Numero absoluto de casos por tipo de AVC.

Casos de AVC H x AVCI em relação


à
Estratificação por sexo e media de
idade.
RESULTADOS Estratificação de casos por
idade.
RESULTADOS
RESULTADOS

Mortalidade por tipo de AVC X


Sexo
RESULTADOS
  Geral AVC H N :135 AVC I:72
Homens 115 (48,94%) 60 (44,4%) 39(54,16%)
Mulheres 120 (51,06%) 75 (55,6%) 33(45,84%)
Idade media      
      Homens 59,02 (DP +13,34) 54,9 (DP+12,36) 65,53(DP+12,36)
      Mulheres 51,06 ( DP +14,67) 55,83(DP+14,10) 68,75(DP+11,86)
Diárias       
       Homens 6,15 ( DP +8,80) 5,37 (DP+ 6,31) 7,24 (DP+12,27)
       Mulheres 5,67 ( DP +7,13) 6,29(DP + 8,00) 5,44 (DP+5,76)
Tipo AVC  235  135  72
       AVCND 29 -- --
Óbitos 103 70 33
        Homens 54 36 18
     Mulheres 49 34 15
Condições Associadas      
           HAS 37,87 % 45,18% 27,7 %
           DM 8,08% 8,14 % 11,1%
          Tabagismo 3,4 % 3,70 % 5,55%
           Etilismo 3,38% 5,92 % 2,77%
AVC Anterior 1,7% 0 5,55 %
           FA 4,68 0,74 % 6,94%
InternaçãoSUS 97,4 %    
Internação Particular e outros 2,6%    
CONCLUSõES
•Nosso levantamento verificou que não houve
diferença significativa entre sexo e média de
idade, em concordância com o encontrado na
literatura, verificando maior incidência de
casos entre a 5º e 6º décadas e vida.

•Com relação ao tipo de acidente vascular, o mais
prevalente foi do tipo Hemorrágico, este
apresentou ainda maior mortalidade em relação
ao acidente vascular Isquêmico, acreditamos
que tal fato ocorreu pela sua maior
gravidade, considerando ainda que a maioria
dos casos de AVCI internados em regime
hospitalar são seguidos em enfermaria de
neurologia e poucos demandam CTI.
CONCLUSõES
•Entre as patologias associadas mais prevalentes
encontramos a hipertensão arterial sistêmica,
diabetes mellitus, tabagismo, etilismo,
histórico de AVC anterior e fibrilação atrial
crônica.

•As condições patológicas de base foram mais
prevalente homens , este fato é observado e
descrito em outros estudos e pode explicado
pela maior exposição a fatores de risco,
menor procura à serviços de saúde e menor
adesão ao tratamento.

•A mortalidade se deu semelhante ao encontrado
CONCLUSõES
•Encontramos como principais limitações
para melhores conclusões a falta de
dados registrados no livro de admissão.

•Por fim, enfatizamos, a importância da
abordagem preventiva e controle
adequado das patologias e condições
associadas ao acidente vascular
cerebral.

•Tal abordagem engloba atitudes que
envolvam todas as esferas de governo
além abordagem em todos os níveis de
BIBLIOGRAFIA
1. Ministério da Saúde – Sistema de Informações sobre Mortalidade. DATASUS – TABNET. Indicadores
e Dados Básicos-Brasil 97. www.datasus.com.br, 1999.
 2. Sofia Pereira et. al.; Acidente Vascular Cerebral Hospitalização, Mortalidade e Prognóstico;
Acta Medport. 2004; 17: 187-192.
 3. Zetola F.H. F ET AL; Acidente vascular em pacientes jovens, analise de 164 casos, Arq.
Neuropsiquiatria, 2001,59(3-B): 740-745.
 4. Falcão. V.I. –Acidente Vascular cerebral precoce: implicações para adultos em idade produtiva
atendidos pelo Sistema Único de Saúde. ver Bras.SaudeMatern. Infant., Recife, 4(1):95-102,
jan/mar.,2004
 5. Rocha FL, Cunha UGV, Giiacomin KC. Depressão pós-acidente vascular cerebral (AVC). J Bras.
Psiquiatria 1993; 42: 203-8.
 6-. OPAS (Organização Panamericana da Saúde), OMS (Organização Mundial da Saúde). A saúde no
Brasil. Brasília (DF): As Organizações; 1998
 7. -Pereira CF, Lemos MM, Benevenuto MC, Fonseca GA. Enfoque sobre pesquisa prospectiva no AVC.
MedReabil 1993; (34/36): 9-13.
 8 -Bonita R, Solomon N, Broad J. Prevalence of stroke-related disability: estimates from the
Auckland stroke studies. Stroke 1997; 28: 1898-902.
 9. Cabral NL, Longo AL, Moro CHC, Amaral CH, Kiss HC. Epidemiologia dos acidentes
cerebrovasculares em Joinville, Brasil: estudo institucional. Arq. Neuropsiquiatria 1997; 55: 357-
63.
 10. Martim. J.F.V. Crise hipertensiva. Prevalência e apresentação clínica. Arquivos Brasileiros de
Cardiologia - Volume 83, Nº 2, Agosto 2004.
 11. Silva. Acidente vascular cerebral isquêmico-prevenção: Aspectos actuais – É preciso agir,
Medicina Interna , Vol. 11, N. 2, 2004.
 12- Cabral N.L. et. all. : FIBRILAÇÃO ATRIAL CRÔNICA, AVCE ANTICOAGULAÇÃO; Sub-uso de warfarina?
Arq. Neuropsiquiatria 2004; 62(4)
 13-Pires. S.L. et. all. , ESTUDO DAS FREQÜÊNCIAS DOS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA ACIDENTE
VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO EM IDOSOS, Arq. Neuropsiquiatria 2004; 62(3-B): 844-851
 14-Radanovic. M. CARACTERÍSTICAS DO ATENDIMENTO DE PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL EM
HOSPITAL SECUNDÁRIO, Arq. Neuropsiquiatria 2000; 58(1): 99-106.
 

Vous aimerez peut-être aussi