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Maria Rita Kehl


V § TV
Poder Imaginário de tudo mostrar e tudo ver
Está em todos os lugares
V V urante pelo menos dois séculos, o bom
gosto burgues nos ensinou que algumas coisas
não se dizem, não se mostram e não se fazem
em público (p.141)
V Mudanças na relação Público e Prviado
V (Subjetividade privatizada?)
V Outra Burguesia?
V Mudanças nos fundamentos do contrato
social?
    

V 1960 Guy ebord VSociedade do Espetáculoµ


V Impacto midiático mais importante que a
história £ §utonomização da Imagem.
V Poder e ominação na sociedade do
espetáculo: § visibilidade se desliga dos
espaços de decisão e migra para os telejornais.
§o mesmo tempo a imagem oculta o que a
engendra
V VTrata-se do ocultamento não necessariamente
proposital, mas central na lógica do
espetáculo, de tudo o que não pode ser
compreendido na linguagem das imagens, de
tudo que depende do trabalho de simbolização
do pensamento e dos discursos.µ(p. 143)
V eslocamentos:
a política ao espetáculo
a cidadania para a Fama
  

V Ideais invertidos?
V Valorização do próprio cotidiano banal

V § formatação dos desejos e sonhos

V O Brasil de Classe C

V E nós, outros pensamentos sobre os reality


shows?
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V V...] que lugar tem a visibilidade, no mundo
contemporâneo, que leva as pessoas a pagar
quase qualquer preço por ela?µ (p. 147)
     

V O cogito no fundamento da existência?


V O pensamento implica o diálogo (o Outro fora
de mim ou dentro de mim)
V V§ certeza subjetiva que nos garante, muito
precocemente, que Veu souµ, não provém da
nossa capacidade de pensar, mas da nossa
identificação a uma imagem. § imagem
corporal.µ (p.148)
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V áa Psicanálise: Freud e o olhar materno
constituindo o corpo.
Lacan: Estágio do Espelho.
 Kehl:V...] o Outro que atesta nossa visibilidade é uma
instância pública vazia de corpo, ou seja, simbólica.µ
(presenças mediadoras)
V...] no espaço de ligação entre o público e o
privado, na fronteira entre a vida íntima e o poder,
o sujeito é tentado a ¶aparecer·, exibir o brilho
fálico da imagem que atesta: ·eu sou· (porque o
Outro me vê)µ p. 150
V V...] existir é apresentar a própria imagem no
espaço público.µp. 150
V Hanna §rendt: § visibilidade no espaço público
depende de ação política que implica discurso
e responsabilidade pelas ações
Vexistir é fazer-se visível no espaço público, e fazer-
se visível depende da conjugação entre discurso e
ação.µ p151
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V Foucault: áo confronto ou colaboração com o
poder.
V eclínio da vida comunitária , risco de ser
Vnínguemµ
V Kehl: Identificação a um lider.
Satisfação vicariante vs abdicar do julgamento
individual
V VO sujeito não se torna mais visível ao
participar da massa- pelo contrário- mas
compensa sua invisibilidade identificando-se a
imagem do líder ou do ídolo.µ(p.153)
V VO espaço público neste caso deixa de ser o
espaço das negociações horizontais, das
trocas de idéias, das composições de discursos
coletivos, para se tornar espaço de adesão à
palavra do líderµ(p. 153)
V Grandes líderes, palavras gerais, palavras
imagens que bloqueiam a simbolização e a
particularização.
V Caminho de duas vias- contrato.
       
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V Sociedade do Espetáculo = Sociedade de
massa em seu estágio mais avançado
§vanço da Televisão (Publicidade) £ V ...] foram
desenvolvendo aos poucos um espaço de
visibilidade paralelo ao da arena política ...]µ p154
V V...] a televisão substituiu o espaço público
pelo espaço virtual do espetáculo.
Espetáculo, catarse e mímesis <> da realidade
social
V Espetáculo em nossa sociedade é diferente
V...] consolidou uma espécie  
  
que articula jornalismo, entretenimento e
publicidade numa mesma seqüência ininterrupta
de imagens, regidas pelas leis da concorrência
comercial entre os canais de televisão, e não pelas
características do objeto que essas imagens
buscam representar.µ p.156
V Todo evento deve ser traduzido na mesma
linguagem e obedecer as mesmas leis.
Regras de:
Rapidez;
Fluidez;
áovidade £ Ocultação da história
V Toda a Imagem é mercadoria para nós
V §contecimento reduzido ao  .
V V Este o sentido da ficção totalitária na qual o
sujeito está condenado a se reconhecer, ou
reconhecer a ¶teia de relações· sociais onde
está inserido.µ (p.158/157)
V ifusão da imagem espetacular e expansão do
capital (mesma lógica).
V Váa sociedade do espetáculo, a dimensão dos
ideais é dispensada a favor da dimensão do
consumo.µ
Funcionamento da massa alterado;
VEla opera      sobre o circuito da satisfação
pulsional, convocando os sujeitos a gozar, sem
nenhuma justificativa moral, dos objetos que se
apresentam no mercado como capazes de atender, não
há realização (simbólica) dos desejos, mas à satisfação
das necessidades.µ p157
V Publicidade: V...] não existe a negação e a morte,
não existem restrições impostas pelo tempo ou
pelo outro.µ
V Vhorizontalidade absolutaµ
V V...] os objetos e imagens da sociedade do
espetáculo convocam o sujeito a aparecer
enquanto consumidor: sua visibilidade é
reconhecida no ato do consumo, e não na ação
política, e para isso a publicidade tem que
trabalhar não com os ideais, mas com seu
avesso.µ
V Propaganda: Cobiça, luxúria, ostentação,
inveja, gula e preguiça entre outros.
V áa horizontalidade da circulação das
imagens/mercadorias, o mecanismo das
   é substituído pela tentativa de
produção de     
V V(...) a eficácia dessa experiência depende do
apagamento de todas as outras dimensões da
vida que não caibam no puro tempo presente
do acontecimento como  ; então,
só a imagem do corpo próprio- tornado o mais
parecido possível com um corpo Outro, sem
história, sem sofrimento e sem falhas- pode
servir de suporte para a construção de uma
ilusão de identidade para os sujeitos da
sociedade do espetáculo.µ (p.158)
V áa sociedade do espetáculo: V§ visibilidade,
aqui, depende exclusivamente da aparição da
imagem corporal no campo do Outro,
imaginariamente representado pela televisão.µ
(p.158)
V TV= Esperança de visibilidade
V VO caráter totalitário desta sujeição à imagem
consiste justamente na ausência de um líder
que ofereça seu corpo e sua palavra como
referência organizadora de discurso (...)µ
(p.160)
V iscurso da TV , responsabilidade de ninguém.

V Hipervisibilidade oculta mecanismos de pdoer

V TV ocupa a esfera pública, e impera no espaço


doméstico. Oculta determinantes sociais,
restringe espaço privado.
V Sujeito perdeu a dimensão pública de seus
atos e de sua existência --. Substituição pelo
 
V VIdentidade entre a imagem dos corpos
exibidos na tela e a imagem de seu próprio
corpoµ (p161)

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