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PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM URGÊNCIA E INTENSIVISMOS EM

NEONATOLOGIA E PEDIATRIA - FARMÁCIA


ELABORAÇÃO DE PROTOCOLO DE NOTIFICAÇÕES DE
FARMACOVIGILÂNCIA E TECNOVIGILÂNCIA EM UM
HOSPITAL GERAL DA CIDADE DE SÃO PAULO Jessica Andreza Lira Silva Jorge Eduardo Menezes ¹ 2

INTRODUÇÃO

Todos os medicamentos e materiais podem causar reações adversas, que são quaisquer efeitos prejudiciais
à saúde ou indesejáveis, não intencionais, decorrentes do cuidado prestado aos pacientes não atribuídas à
evolução natural da doença de base. Estudos brasileiros indicam que as reações adversas aos
medicamentos e materiais são recorrentes em nossos hospitais, o que pode comprometer a segurança do
paciente e a eficácia do tratamento. A Agência nacional de vigilância sanitária (ANVISA), através da
resolução de diretoria colegiada (RDC) nº 2, de 25 de janeiro de 2010, tornou o gerenciamento de risco
uma exigência nos estabelecimentos de saúde, sendo necessário um processo de monitoramento e
gerenciamento de minimização de riscos, eventos adversos e queixas técnicas. Por isso é importante a
adoção de ações que aumentem a segurança do paciente e garantam a eficácia terapêutica.
OBJETIVOS RESULTADOS E DISCUSSÃO
Elaborar e implantar um protocolo de notificações
A equipe assistencial notificou espontaneamente
espontâneas de farmacovigilância e tecnovigilância.
reações adversas. As notificações abordam o
MÉTODOS registro do produto suspeito, descrevendo o motivo
O presente projeto, através de uma pesquisa do uso, a data de início do evento, intensidade,
sistemática em legislações, modelos legais e tempo de duração, se foi necessária intervenção
clínica e desfecho do caso. Também foram relatados
levantamento bibliográfico sobre o tema, permitiu a
dados do paciente, como idade, sexo e peso. Desta
elaboração de POP e anexos para a coleta de forma, foi possível para a Farmácia estabelecer a
notificações de farmacovigilância e tecnovigilância. A seriedade do caso entre evento grave e não-grave,
equipe multidisciplinar da Clínica Pediátrica, UTI bem como a relação entre o evento e a terapêutica,
Pediátrica e UTI Neonatal reportaram aplicando o algoritmo de Naranjo, levando em
espontaneamente reações adversas por meio de conta exames laboratoriais e evolução clínica
formulário de notificação disponível na Intranet. durante e após o evento.

CONCLUSÃO

Foi possível elaborar e disponibilizar um procedimento operacional padrão (POP) para a notificação e
tomada de decisão frente a ocorrência de eventos relacionados à farmacovigilância e tecnovigilância.

REFERÊNCIAS
C. G. Oliveira e A. C. D. Rodas, “Tecnovigilância no Brasil: panorama das notificações de eventos adversos e queixas técnicas de cateteres vasculares,” Ciência & Saúde Coletiva, vol. 22,
nº 10, Outubro 2017.
H. C. Capucho, S. Branquinho e L. V. Reis, “Gerenciamento de Riscos e Segurança do Paciente,” Ribeirão Preto, 2010.
R. O. Cedraz, C. H. Gallasch, E. F. P. Júnior, H. F. Gomes, R. G. Rocha e V. A. Mininel, “Gerenciamento de riscos em ambiente hospitalar: incidência e fatores de riscos associados à queda
e lesão por pressão em unidade clínica,” Escola Anna Nery, vol. 1, nº 22, 2018.
ANVISA, “Resolução RDC N° 2, De 25 de Janeiro de 2010,” em Dispõe sobre o gerenciamento de tecnologias em saúde em estabelecimentos de saúde, 2010.

r ¹ Farmacêutica Especialista em Urgência e Intensivismo em Neonatologia e Pediatria. Email: jesycaandreza@hotmail.com ² Professor MSc. Universidade Santo Amaro.

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