Vous êtes sur la page 1sur 41

Os eternos

decretos de Deus
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Desde toda eternidade, Deus, pelo muito


sábio e santo conselho da sua própria
vontade, ordenou, livre e inalteravelmente,
tudo quanto acontece; porém, de modo que
nem Deus é o autor do pecado, nem
violentada é a vontade da criatura, nem é
tirada a liberdade ou contingência das causas
secundárias antes estabelecidas.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Síntese
1. Deus eternamente decretou o que haveria
de criar, estabelecer, preservar e
conduzir;

2. Deus não é o autor do pecado, mas


permitiu o seu ingresso no mundo;

3. Deus não interferiu na vontade do homem


nem para pecar, nem paradeixar de pecar.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Desde toda eternidade, Deus, pelo muito


sábio e santo conselho da sua própria
vontade, ordenou, livre e inalteravelmente,
tudo quanto acontece 1; porém, de modo que
nem Deus é o autor do pecado 2, nem
violentada é a vontade da criatura, nem é
tirada a liberdade ou contingência das
causas secundárias antes estabelecidas 3.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Desde toda eternidade, Deus, pelo muito


sábio e santo conselho da sua própria
vontade, ordenou, livre e inalteravelmente,
tudo quanto acontece 1; porém, de modo que
nem Deus é o autor do pecado 2, nem
violentada é a vontade da criatura, nem é
tirada a liberdade ou contingência das
causas secundárias antes estabelecidas 3.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Deus eternamente decretou o que haveria de


criar, estabelecer, preservar e conduzir;

1) Ef 1.11
 … predestinados segundo o propósito daquele que faz todas
as coisas conforme o conselho da sua vontade …

2) At 4. 24, 27, 28
 24 Ouvindo isto, unânimes, levantaram a voz a Deus e
disseram: Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o
mar e tudo o que neles há; (...) 27 porque verdadeiramente
se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus,
ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e
gente de Israel, 28 para fazerem tudo o que a tua mão e o
teu propósito predeterminaram;
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Deus eternamente decretou o que haveria de


criar, estabelecer, preservar e conduzir;

• Deus é eterno e eternos são os seus decretos;


• Sua eternidade bem como sua imutabilidade são-lhe
atributos pessoais, causas não causadas;
• Em Deus não há circunstância, acidente, incidente,
contingência, imprevisto, defeito ou falha, tanto no que
eternamente é, como no que eternamente faz;
• A criação vista como concretização do plano divino, inclui as
transformações fisiológicas, as combinações químicas e as
mutações genéticas, sem que haja mudanças de natureza ou
de espécie nos modelos derivados. A essência do original
conserva-se de geração em geração ou de transformação
em transformação.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Desde toda eternidade, Deus, pelo muito


sábio e santo conselho da sua própria
vontade, ordenou, livre e inalteravelmente,
tudo quanto acontece 1; porém, de modo que
nem Deus é o autor do pecado 2, nem
violentada é a vontade da criatura, nem é
tirada a liberdade ou contingência das
causas secundárias antes estabelecidas 3.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Desde toda eternidade, Deus, pelo muito


sábio e santo conselho da sua própria
vontade, ordenou, livre e inalteravelmente,
tudo quanto acontece 1; porém, de modo que
nem Deus é o autor do pecado 2, nem
violentada é a vontade da criatura, nem é
tirada a liberdade ou contingência das
causas secundárias antes estabelecidas 3.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

3) Mt 10.29,30
 29 Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles
cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai. 30 E,
quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão
contados.

4) Ef 2.10
 10 Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas
obras, as quais Deus de antemão preparou para que
andássemos nelas.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Deus eternamente decretou o que haveria de


criar, estabelecer, preservar e conduzir;

• O imperativo da reprodução efetiva-se dentro de absoluta


ordem e perfeito equilíbrio: tudo conforme a vontade
criadora e preservadora do Supremo Criador. Cada indivíduo
de cada espécie o Criador equipou com mecanismos de
defesa e de ataque, preservando-lhe e perpetuando-o. Nada
na ordem criada acontece à revelia do Criador; tudo se
previu e determinou-se;
• A vida animal cessa com a morte, mas a humana continua
na eternidade, pois, diferentemente do irracional, o homem
foi criado à imagem e semelhança do Criador, herdando-lhe
o atributo da eternidade que, na imagem, é derivada, isto é,
o homem recebe a dádiva da vida eterna do Eterno Criador.
ELE NÃO SE ETERNIZA A SI MESMO, SUA ETERNIZAÇÃO
DERIVA DO CRIADOR E DELE DEPENDE.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Desde toda eternidade, Deus, pelo muito


sábio e santo conselho da sua própria
vontade, ordenou, livre e inalteravelmente,
tudo quanto acontece 1; porém, de modo que
nem Deus é o autor do pecado 2, nem
violentada é a vontade da criatura, nem é
tirada a liberdade ou contingência das
causas secundárias antes estabelecidas 3.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Desde toda eternidade, Deus, pelo muito


sábio e santo conselho da sua própria
vontade, ordenou, livre e inalteravelmente,
tudo quanto acontece 1; porém, de modo que
nem Deus é o autor do pecado 2, nem
violentada é a vontade da criatura, nem é
tirada a liberdade ou contingência das
causas secundárias antes estabelecidas 3.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

1) Tg 1.13
 13Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque
Deus não pode ser tentado pelo mal e Ele mesmo a ninguém
tenta.

2) I Jo 1.5
 5 Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos
anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nEle treva
nenhuma.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Deus não é o autor do pecado, mas permitiu


o seu ingresso no mundo;

• O pecado, para as Escrituras Sagradas e para a cristandade,


é um fato, pois se trata de rebeldia contra Deus viabilizada
pelo não acatamento de sua palavra, pela quebra de seus
mandamentos e ordenanças e pela incredulidade;
• Nos Seus eternos planos o pecado estava previsto, pois
desde a eternidade os redimidos já estavam preordenados à
redenção, que seria impossível sem a pré-ordenação da
queda de todos, para que os eleitos fossem chamados do
fosso da perdição para a salvação em Cristo, o Eleito dos
eleitos;
• NÃO PODE HAVER PREORDENAÇÃO PARA A REDENÇÃO SEM
PREVISÃO DE QUEDA;
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Deus não é o autor do pecado, mas permitiu


o seu ingresso no mundo;

• O pecado, portanto, estava previsto, não para que Deus o


introduzisse, mas para que o homem, no uso de seu livre
arbítrio (se de fato existiu isso), também previsível, o
introduzisse no seio da humanidade, que caiu total e
integralmente;
• O homem, portanto, é o autor do pecado, autoria prevista
em decorrência de sua responsabilidade pessoal e liberdade
de ação;
• Da massa depravada, conforme as eternas previsões
divinas, Deus retira seus eleitos que, embora pecadores, são
adotados como filhos pelo Pai celeste na pessoa de seu
Unigênito Filho e nosso primogênito irmão, Jesus Cristo;
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Deus não é o autor do pecado, mas permitiu


o seu ingresso no mundo;

• Não devemos confundir o pecado, rompimento de relações


da criatura com o seu Criador, com o mal geral, segundo o
juízo que fazemos do que é bom e do que ruim;
• O critério do ser humano sobre o que lhe é para o bem e o
que lhe ocorre para o mal é tão relativo como relativo é o
seu conhecimento sobre o curso temporal e eterno de sua
existência;
• Deus, efetivamente não criou o pecado, mas Isaias afirma
que o Deus único e soberano criou o mal: “Para que se saiba
até ao nascente do sol e até o poente, que além de mim não
há outro; eu sou o Senhor, e não há outro. Eu formo a luz, e
crio as trevas; faço a paz, e crio o mal; eu o Senhor, faço
todas estas coisas” (Is 45.6,7);
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Deus não é o autor do pecado, mas permitiu


o seu ingresso no mundo;

• A morte, por exemplo, é um mal para o indivíduo e para sua


família, mas, por ser necessária, é um bem para a
humanidade. Novas gerações não podem surgir sem o
desaparecimento das antecessoras;
• O mal espiritual do pecado, mesmo correlacionado com os
diversos tipos de males do mundo, não deve ser confundido
com eles. O mal gerado pecado não é o meio pelo qual Deus
se utiliza para disciplinar ou educar seus filhos adotivos;
• O próprio Cristo sofreu sem pecado; o mendigo da parábola
(Lc 16.19) padeceu horrores, mas herdou vida eterna em
Cristo Jesus. O rico, que só teve alegrias, foi para o inferno.
Os que nascem com defeitos físicos ou mentais irreversíveis,
mesmo não cometendo pecados conscientes, são vítimas de
males inomináveis;
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Deus não é o autor do pecado, mas permitiu


o seu ingresso no mundo;

• Todos os males temporais cessam com cessação da vida


biofísica, mas o mal do pecado, para os réprobos, continua
após o fim da existência terrena;
• Confessamos que Deus não pode ser nem a origem nem a
causa do pecado. Este postulado confessional tem levado a
Igreja a rejeitar tanto o dualismo como o demonismo;
 O dualismo é a doutrina que sustenta a existência de dois
poderes concorrentes: o bem e o mal, a luz e as trevas.
As forças do bem são criadas e operadas por Deus; as do
mal, por Satanás;
 O demonismo é a doutrina que atribui ao Demônio o
pecado e a emergência de todos os males;
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

HÁ, SOBRE O DUALISMO, AS SEGUINTES PRESSUPOSIÇÕES:

a) As potências antagônicas evidenciaram-se a partir da queda, mas


coexistiam eternamente, pois o mundo moral é existencial e
naturalmente dualista. Neste caso, e para tais heréticos, o mal é tão
eterno quanto o bem.
b) A partir da queda, o mundo dualizou-se; o Diabo, até então sem
ingerência na ordem criada, transformou-se no comandante das
potências pecaminosas, todas arregimentadas contra Deus, utilizando-
se do homem caído. Hoje, Deus lidera o bem; o Diabo, o mal, e todo
mundo está posto nele.
c) O dualismo teve início nos céus, no reino espiritual de Deus, quando
Lúcifer e seus liderados rebelaram-se, mas foram vencidos por Javé.
Perdendo a liderança celeste, o maligno assumiu a terrestre, onde
claramente predomina sobre o seu inimigo original, Deus; e há de
predominar até que seja vencido e aprisionado na Geena por ocasião
do juízo final.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Sobre o demonismo, que é a doutrina que atribui ao Demônio o pecado e


a emergência de todos os males. Diz-se que:

a) Não há um poder exorcista que expulse o demonismo do mundo, que o


tire da arena histórica, mas existem “carismáticos” que têm poder
para exorcizar, pontilharmente, demônios específicos como do câncer,
da AIDs, do adultério, da pobreza, do desemprego, dos
desentendimentos conjugais e outros.
b) Tudo se atribui ao Diabo, deixando o homem apenas como vítima,
isento de culpa, pois os pecados, tanto o original como os factuais, são
de origem demoníaca.
c) Finalmente, segundo tal doutrina, muito em voga no
neopentecostismo, o Maligno é o único culpado. Ele manda seus
liderados, que se contam aos milhares, “encostar” nos seres humanos,
causando-lhes “pecados” e enormes estragos morais e financeiros. O
homem não é responsável nem culpado por seus erros, fracassos e
sofrimentos: tudo é causado pelo Diabo.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Desde toda eternidade, Deus, pelo muito


sábio e santo conselho da sua própria
vontade, ordenou, livre e inalteravelmente,
tudo quanto acontece 1; porém, de modo que
nem Deus é o autor do pecado 2, nem
violentada é a vontade da criatura, nem é
tirada a liberdade ou contingência das
causas secundárias antes estabelecidas 3.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Desde toda eternidade, Deus, pelo muito


sábio e santo conselho da sua própria
vontade, ordenou, livre e inalteravelmente,
tudo quanto acontece 1; porém, de modo que
nem Deus é o autor do pecado 2, nem
violentada é a vontade da criatura, nem é
tirada a liberdade ou contingência das
causas secundárias antes estabelecidas 3.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

1) At 3.23
 23sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de
Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos; 24 ao
qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte;
porquanto não era possível fosse ele retido por ela.
2) Mt 17.12
 12 Eu, porém, vos declaro que Elias já veio, e não o reconheceram; antes,
fizeram com ele tudo quanto quiseram. Assim também o Filho do
Homem há de padecer nas mãos deles.
3) At 4.27,28 (26-29) ------------------------------------------------------------
 26 Levantaram-se os reis da terra, e as autoridades ajuntaram-se à uma
contra o Senhor e contra o seu Ungido; 27 porque verdadeiramente
se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual
ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel,
28 para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito

predeterminaram; 29 agora, Senhor, olha para as suas ameaças e


concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua
palavra.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Deus não interferiu na vontade do homem nem


para pecar, nem paradeixar de pecar

• O Diabo teve a sua culpa e por ela vai pagar, no juízo final,
segundo as Escrituras (Ap 20. 10), mas o homem, superior a
ele, responde pela quebra do pacto;
• O homem, dotado de proeminência e de privilégios, foi
também revestido de autoridade e responsabilidade, e,
principalmente, da obrigação de honrar o Criador e cultuá-lo
continuamente, não só cerimonial, mas existencialmente;
• Grande, imensurável mesmo, foi a sua culpa, pois não se
tratava de um “ser comum”;
• Daí, a profundidade de seu pecado e as imensas
repercussões continuadas. A imensurabilidade e as
conseqüências do ato de rebeldia contra o Supremo Pai são
provas da grandeza do “homo Sapiens”.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Deus não interferiu na vontade do homem nem


para pecar, nem paradeixar de pecar

• Pela aliança original, todos os seus descendentes nasceriam


sob a benção eterna da comunhão com o Pai Celestial;
• Pelo rompimento do concerto edênico, todos os
descendentes do casal original submetem-se à mesma
herança indesejável: alienados e atirados ao estado de
depravação;
• Cada um de nós, embora não sendo diretamente culpado
pelo “ato pecaminoso pessoal de Adão”, somos incluídos nas
conseqüências, pois “rompeu”, em nosso nome, como nosso
ancestral e representante, a nossa comunhão com o Pai
celeste;
• Adão, não tinha pecado, mas possibilidade de pecar, optou,
conscientemente, pela rebeldia;
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Deus não interferiu na vontade do homem nem


para pecar, nem paradeixar de pecar

• O homem é o responsável direto pela introdução do pecado


na humanidade inteira dele procedente;
• Podemos dizer que Deus previu tudo isso, mas não devemos
afirmar que ele é o autor do pecado;
• O Demônio, também vítima do pecado, mas sem
possibilidade de remissão, agiu como tentador, mas não
“forçou” o homem a ceder à suas tentações: ele o fez
livremente;
• Nada aconteceu, porém, à revelia de Deus, nem
circunstancialmente. A criação de um ser responsável,
imagem do Criador, constava, preordenadamente, nos
eternos propósitos do Deus soberano;
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Deus não interferiu na vontade do homem nem


para pecar, nem paradeixar de pecar

A preordenação do pecado, permissiva ou não, leva-nos a


concluir que:
a) Deus não desejava para o homem uma salvação
compulsória, mas mediante a fé, plantada na sua
consciência;
b) A queda separaria os predestinados à redenção dos
réprobos preordenados à perdição;
c) A queda constava no plano de salvação na pessoa do
eternamente Eleito, nosso Senhor Jesus Cristo, aquele que,
desde a eternidade, é (não era) o nosso Salvador; mas
Salvador de quem? – dos pecadores eleitos;
d) A queda serviu para estabelecer a ordem: Primeiro Adão e
Segundo Adão; primeiro o natural, depois o espiritual;
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Deus não interferiu na vontade do homem nem


para pecar, nem paradeixar de pecar

Em I Coríntios 15:45-49 podemos ver isso claramente:

“45 Assim também está escrito: O primeiro homem, Adão,


tornou-se alma vivente; o último Adão, espírito vivificante. 46
Mas não é primeiro o espiritual, senão o animal; depois o
espiritual. 47 O primeiro homem, sendo da terra, é terreno; o
segundo homem é do céu. 48 Qual o terreno, tais também os
terrenos; e, qual o celestial, tais também os celestiais. 49 E,
assim como trouxemos a imagem do terreno, traremos
também a imagem do celestial.”
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Desde toda eternidade, Deus, pelo muito


sábio e santo conselho da sua própria
vontade, ordenou, livre e inalteravelmente,
tudo quanto acontece 1; porém, de modo que
nem Deus é o autor do pecado 2, nem
violentada é a vontade da criatura, nem é
tirada a liberdade ou contingência das
causas secundárias antes estabelecidas 3.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Desde toda eternidade, Deus, pelo muito


sábio e santo conselho da sua própria
vontade, ordenou, livre e inalteravelmente,
tudo quanto acontece 1; porém, de modo que
nem Deus é o autor do pecado 2, nem
violentada é a vontade da criatura, nem é
tirada a liberdade ou contingência das
causas secundárias antes estabelecidas 3.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

4) Jo 19.11
 8 Pilatos, ouvindo tal declaração, ainda mais atemorizado ficou, 9 e,
tornando a entrar no pretório, perguntou a Jesus: Donde és tu? Mas Jesus
não lhe deu resposta. 10 Então, Pilatos o advertiu: Não me respondes? Não
sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te
crucificar? 11 Respondeu Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre
mim, se de cima não te fosse dada; por isso, quem me entregou a ti
maior pecado tem. 12 A partir deste momento, Pilatos procurava soltá-
lo, mas os judeus clamavam: Se soltas a este, não és amigo de
César! Todo aquele que se faz rei é contra César!
5) Pv 16.23
 22 O entendimento, para aqueles que o possuem, é fonte de vida; mas,
para o insensato, a sua estultícia lhe é castigo. 23 O coração do sábio é
mestre de sua boca e aumenta a persuasão nos seus lábios.
24 Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e

medicina para o corpo.


A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Deus não interferiu na vontade do homem nem


para pecar, nem paradeixar de pecar

• Deus criou o homem de tal maneira, que ele podia manter-


se sem pecado, todavia por sua própria vontade livre ou,
usando de sua plena liberdade de escolha, pecou;
• Deus não o tentou para cometer pecado, porque Ele a
ninguém tenta ( Tg 1.13 );
• Adão, de livre vontade, aceitou a sugestão maligna, sendo
de maior dignidade que todos os anjos.
• A vontade livre levou o homem a pecar. Depois do pecado,
alienado de Deus, não é livre mais para restaurar-se à
situação anterior;
• Agora, o homem não tem vontade livre para não pecar, pois
sua natureza, em virtude do estado genérico de alienação
espiritual, está corrompida.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Desde toda eternidade, Deus, pelo muito


sábio e santo conselho da sua própria
vontade, ordenou, livre e inalteravelmente,
tudo quanto acontece 1; porém, de modo que
nem Deus é o autor do pecado 2, nem
violentada é a vontade da criatura, nem é
tirada a liberdade ou contingência das
causas secundárias antes estabelecidas 3.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Desde toda eternidade, Deus, pelo muito


sábio e santo conselho da sua própria
vontade, ordenou, livre e inalteravelmente,
tudo quanto acontece 1; porém, de modo que
nem Deus é o autor do pecado 2, nem
violentada é a vontade da criatura, nem é
tirada a liberdade ou contingência das
causas secundárias antes estabelecidas 3.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

5) At 27. 23-25,34,44
 23 Porque, esta mesma noite, um anjo de Deus, de quem eu sou e a
quem sirvo, esteve comigo, 24 dizendo: Paulo, não temas! É preciso que
compareças perante César, e eis que Deus, por Sua graça, te deu todos
quantos navegam contigo. 25 Portanto, senhores, tende bom ânimo!
Pois eu confio em Deus que sucederá do modo por que me foi dito.

 34 Eu vos rogo que comais alguma coisa; porque disto depende a vossa
segurança; pois nenhum de vós perderá nem mesmo um fio de
cabelo.

 44Quanto aos demais, que se salvassem, uns, em tábuas, e outros, em


destroços do navio. E foi assim que todos se salvaram em terra.
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Deus não interferiu na vontade do homem nem


para pecar, nem paradeixar de pecar

• As liberdades naturais e contingenciais permanecem nele,


mas sua vontade de reaver a situação primitiva de
comunhão plena com Deus tornou-se inexeqüível ( Rm 7.
15-24), porque?
a) Porque o mal agora predomina (no seu interior) sobre o
bem. E agora somente a misericórdia de Deus em Cristo,
o Justo, o justifica e o reconcilia com o Salvador;
b) Em tudo mais o homem é livre (liberdade de locomoção,
expressão, criação, artística, reprodução, associação,
escolha, etc.), menos para salvar-se;
A eterna preordenação de Deus - III - § 1

Deus não interferiu na vontade do homem nem


para pecar, nem paradeixar de pecar

c) Cada ser humano possui liberdade relativa e limitada,


contingenciada por sua natureza, delimitada por seu
ciclo vital, relativisada por suas condições biofísicas,
genéticas, psicológicas e culturais;

d) DECIDIR, PORÉM, O SEU


DESTINO ETERNO LHE É
TOTALMENTE VEDADO.
A presciência de Deus - III - § 2

Ainda que Deus saiba tudo


quanto pode ou há de acontecer em
todas as circunstâncias imagináveis,
Ele não decreta coisa alguma por
havê-la previsto como futura, ou
como cousa que havia de acontecer
em tais e tais condições.
A presciência de Deus - III - § 2

Ainda que Deus saiba tudo


quanto pode ou há de acontecer em
todas as circunstâncias imagináveis
1, Ele não decreta coisa alguma por
havê-la previsto como futura, ou
como cousa que havia de acontecer
em tais e tais condições 2 .

Vous aimerez peut-être aussi