0 évaluation0% ont trouvé ce document utile (0 vote)
280 vues28 pages
O documento discute os desafios enfrentados pelas Equipes de Nossa Senhora (ENS) no contexto das mudanças sociais e culturais contemporâneas. Ele enfatiza a necessidade de (1) compreender melhor os valores da época atual, (2) acolher e acompanhar casais em situações complexas, e (3) adaptar os meios de formação para responder aos desafios concretos dos dias de hoje de forma fiel ao carisma fundador.
O documento discute os desafios enfrentados pelas Equipes de Nossa Senhora (ENS) no contexto das mudanças sociais e culturais contemporâneas. Ele enfatiza a necessidade de (1) compreender melhor os valores da época atual, (2) acolher e acompanhar casais em situações complexas, e (3) adaptar os meios de formação para responder aos desafios concretos dos dias de hoje de forma fiel ao carisma fundador.
O documento discute os desafios enfrentados pelas Equipes de Nossa Senhora (ENS) no contexto das mudanças sociais e culturais contemporâneas. Ele enfatiza a necessidade de (1) compreender melhor os valores da época atual, (2) acolher e acompanhar casais em situações complexas, e (3) adaptar os meios de formação para responder aos desafios concretos dos dias de hoje de forma fiel ao carisma fundador.
Missão No limiar do terceiro milênio Elaboração do Documento
• Casais da ERI 2012-2018 (Equipe Responsável Internacional): diante
das transformações que ocorrem na sociedade e dos desafios que nossa Igreja propõe a todos nós revisitaram documentos marcantes: 1) A Carta de 1947 (Estatutos das ENS) 2) o Discurso de Chantilly de 3 de maio de 1987 3) A Segunda Inspiração, de 1988 DESAFIO: encontrar novas maneiras para provar, sobretudo aos jovens, que o casal e a família não são fonte de prisão Vocação
• O casal cristão é “eleito”, “chamado” por Deus (como no batismo)
• A vocação do casal é fazer da sua vida cristã uma vida de comunhão com Deus, acompanhada pelo amor de Cristo que une, restaura, aperfeiçoa. • Intuição das ENS: conduzir o casal a transformar em Cristo a sua vida conjugal e familiar Missão
• Todo cristão deve contribuir para o crescimento da Igreja. Mas o casal
cristão deve nela empenhar-se de uma maneira específica, insubstituível: 1) fazer conhecer Deus, proclamar o Seu amor. 2) A consciência da paternidade responsável do casal 3) Interrogarem-se sobre o que devem fazer por todos aqueles que, no mundo, esperam a Boa Nova do matrimônio. (Testemunho) Missão
• As ENS convidam os casais a viver um caminho de santidade, tomando
Jesus como companheiro de caminho, fazendo florir as graças do matrimônio alicerçado na indissolubilidade e na fidelidade.
“Casal humano... compreendes bem a esperança imensa que em ti
coloco? Tu és portador da minha reputação, da minha glória, tu és para o universo a grande razão de esperança... porque tu és o amor.” (Padre Caffarel, Face ao ateísmo, 1970) Missão
• O Campo de missão dos casais equipistas é especificamente o
do matrimônio. • O Padre Caffarel convida-nos a “tomar posição unido a Cristo” e a dar testemunho. • Deus chama-nos a viver este grande Amor; não podemos calar o que vivemos e temos o dever de seduzir os outros para este amor. Um mundo em mudança interpela as ENS Ter em conta as necessidades e valores da época em que vivemos Mudança de Época
• Nós não estamos simplesmente em uma época de mudanças, mas em uma
mudança de época.
• Assistimos à chegada de um novo sistema cultural que parece distanciar-se
dos valores cristãos , distorcendo-os e questionando-os estruturalmente. Imperativo: compreender a Mudança de Época
• Igreja exorta a enfrentar com esperança, audácia e alegria os
desafios deste mundo em transformação, cheio de feridas e de frustrações, mas igualmente repleto de oportunidades e possibilidades. • As ENS recebem com entusiasmo este apelo de se tornarem evangelizadoras. • Se queremos ser apóstolos coerentes, devemos compreender com uma inteligência espiritual, quer dizer cultural e cristã, onde nos encontramos. DO PONTO DE VISTA SOCIAL
• Despreza-se a ética, despreza-se Deus e passa-se à “cultura do
descartável.”
• Globalização da indiferença: Perdemos a capacidade de ver e ajudar
aquele que está ferido à beira do caminho. DO PONTO DE VISTA DAS RELAÇÕES AFETIVAS, CONJUGAIS E FAMILIARES • os jovens não se sentem inclinados ao compromisso de constituírem uma família. • O reconhecimento da igual dignidade da mulher e do homem avançou de uma maneira decisiva. • A luta feminista leva muitas vezes a teorias extremas, irracionais e inquietantes, fundadas na negação das diferenças e da complementaridade natural entre os dois sexos e na vontade de impor autoritariamente a chamada “ideologia do gênero”, segundo a qual a identidade sexual humana dependeria de opções individuais. DO PONTO DE VISTA DAS RELAÇÕES AFETIVAS, CONJUGAIS E FAMILIARES • A exaltação do “eu” • Se o “eu” prevalece sobre o “nós”, então o matrimônio e a família estão ao serviço do indivíduo e não o inverso; somos levados ao individualismo. • As rupturas dão lugar a novas relações e a novas uniões, criando situações mais difíceis de compreender e de viver, especialmente para os filhos, situações problemáticas também no plano cristão. DO PONTO DE VISTA DA RELIGIÃO
• A cultura individualista conduz ao relativismo moral e à
relegação de Deus no domínio privado. • Muitas pessoas sofrem o inferno da solidão, provocada pela fragilidade das relações e a ausência de Deus nas suas vidas. • Muitos deixam-se atrair por novas “propostas” religiosas, algumas com tendência para o fundamentalismo e outras propondo uma espiritualidade sem Deus. Quais os desafios concretos a que o Movimento pode responder, e como? Visualizar uma perspectiva… a direção em que é preciso convidar o Movimento a prosseguir... DESAFIOS
• Ajudar a descobrir e a viver a verdadeira natureza do amor humano
que a cultura atual tende a desfigurar. • As ENS devem responder ao apelo da Igreja e viver a missão a partir do seu carisma, o que significa realizá-la em casal, partilhá-la em equipe e apoiar-se na dinâmica e proteção do Movimento. • desenvolver programas concretos de acompanhamento de casais em situações novas. Discernir Acolher Acompanhar ACOLHIMENTO
• Padre Caffarel: fala hospitalidade cristã
• Papa Francisco: convida os casais a praticar e a viver em profundidade, com constância e perseverança, a espiritualidade conjugal. UM NOVO FÔLEGO E UM NOVO ESPÍRITO NA DIFUSÃO DO MOVIMENTO.
Quando procuramos integrar um novo casal na nossa equipe,
ou quando planejamos criar uma nova equipe, saímos para procurar somente aquele que é como nós, ou consideramos a hipótese de acolher um “diferente” ou um “estranho”? COMO AUMENTAR A NOSSA CAPACIDADE DE ACOLHIMENTO
• Os Estatutos Canônicos das ENS marcam as regras a respeitar no
acolhimento de novos membros, as quais delimitam um perfil preciso na noção de pertença • O Movimento deve agir com um espírito de discernimento, misericórdia, prudência e caridade quando se confronta com situações particulares. É conveniente analisar cada uma dessas situações, caso a caso, com amor, nunca perdendo de vista o carisma fundador. • A palavra-chave é “acompanhar”. O Papa Francisco insiste na necessidade de praticar “a arte do acompanhamento” nos caminhos de aperfeiçoamento. DESAFIO
• Nós somos chamados pela Igreja a acompanhar
especialmente os momentos de grande fragilidade: - o caminho até ao compromisso firme e durável; - os primeiros anos de vida em casal; - as etapas de crise e de dificuldades; - as situações complexas causadas por rupturas, abandonos e incompreensões. Praticar “a arte do acompanhamento” NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO E DA TRANSMISSÃO DA FÉ
• A transmissão da fé que parecia ser natural, tornou-se hoje
problemática, em um mundo dessacralizado e materialista, onde tudo é questionado. • As ENS devem ocupar-se desta questão e ajudar os pais pertencentes às equipes na educação dos seus filhos. • Seria útil que nos eventos dos Setores e em outros encontros, propor simultaneamente atividades de tipo religioso para os filhos. NO ÂMBITO DA PREPARAÇÃO PARA O CASAMENTO E SEU ACOMPANHAMENTO • Preparação para o Matrimônio • os primeiros anos de vida conjugal • as etapas de crise e dificuldades • as situações complexas derivadas de fracassos, abandonos e incompreensões • as segundas uniões • os viúvos e as viúvas • os idosos NO ÂMBITO DA PREPARAÇÃO PARA O CASAMENTO E SEU ACOMPANHAMENTO
É da nossa responsabilidade aproximarmo-nos dos jovens casais para lhes
testemunhar que o casamento cristão é um caminho de felicidade. NO ÂMBITO DAS CRISES DO CASAL
• É preciso engajamento em uma verdadeira pastoral de
acompanhamento.
• Os membros das ENS podem ser convidados a seguir uma
formação de conselheiros conjugais para poderem ajudar os casais em crise, cuja separação poderia ser evitada. Conclusão • Chegou o momento das Equipes de Nossa Senhora se sentirem capazes de aceitar e de responder às grandes interpelações do mundo, dando um sentido à sua existência, graças à sua identidade e à sua especificidade missionária que conduzem cada casal a comprometer-se com toda a responsabilidade na Missão. • Recriar e adaptar os meios de formação, garantindo a fidelidade ao nosso carisma, a fim de podermos dar resposta aos desafios concretos dos nossos dias: eis o primeiro passo a dar. “Mais amor nos lares, mais caridade nas equipes e mais dinamismo missionário...”