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Os Maias

Contextualização
REALISMO E
NATURALISMO

(semelhanças
e diferenças)
Semelhanças:
• Mesma conceção de Arte =
transmissão da realidade exterior
em quadros exatíssimos, reais.

• Mesma temática = “o comum, o


objeto próximo”, observável e
atual.

• Impessoalidade na técnica =
Diferenças:
• Naturalismo = Intensifica as tendências
básicas do Realismo e também
acrescentam elementos novos.

• Fundamentados nas descobertas e


métodos da ciência do séc. XIX

• Conceção Determinista da
Existência Humana
Conclusão:
“O NATURALISMO DIFERE, DE
FACTO, DO REALISMO, MAS NÃO É
INDEPENDENTE DELE.”

“A imagem mais apropriada a


transmitir-nos essa relação seria a
de dois gémeos siameses os quais
têm membros separados,
compartilhando, no 3ºentanto,
In coleção textos pré-universitários, vol., Carlos Reis
A origem do
Realismo

(Naturalismo)
Europa
•O realismo teve as suas raízes
filosóficas no positivismo de
Stuart Mill e de Augusto Comte e
no experimentalismo de Claude
Bernard.

•A literatura bebeu desta filosofia


o gosto do real e da perceção
sensorial rigorosa, reduzindo a
influência subjetiva do escritor.
•Flaubert, com “Madame Bovary”
e “Education sentimentale”,
criticou a educação romântica,
apontando os defeitos da
sociedade.

•Apareceram descrições
minuciosas das paisagens e dos
ambientes sociais, numa
linguagem correta e equilibrada,
de imagens expressivas.
•Zolá foi o maior representante da escola
naturalista, explicando, à luz do
determinismo do meio, momento histórico e
da (raça) hereditariedade, o
comportamento das personagens dos seus
romances, teoria postulada por Taine que
explicava os fenómenos humanos como
inevitáveis consequências dessas
determinações. Uma vez submetido a elas,
o homem é irreversivelmente conduzido a
consequências que só serão eliminadas
quando forem suprimidos aqueles fatores.
(os temas mais comuns foram a educação,
o adultério, a opressão, etc.)
Portugal
•O caminho de ferro foi o veículo das novas
ideias e da nova literatura, cujo centro de
irradiação era Paris:
Michelet, Proudhon (socialismo utópico),
Vítor Hugo, o positivismo de Comte e o
evolucionismo de Darwin orientavam os
novos homens formados em Coimbra:
Antero de Quental, Eça de Queirós, Teófilo
Braga, Oliveira Martins, Batalha Reis, etc.
• O Realismo, produção literária de meados
do séc. XIX, começou por ser um
movimento de contestação do idealismo
romântico; fundando-se na observação e
análise dos costumes sociais e adotando
uma atitude crítica em relação à sociedade
do seu tempo, tentando representar o real
de forma desapaixonada.
GERAÇÃO DE 70:
•Conjunto de jovens, estudantes de
Coimbra, movidos pelo ideal de renovar
Portugal e que, na literatura, se traduzia
por uma oposição à produção
ultrarromântica e na adesão à nova estética
realista.

•Os principais elementos da geração de 70


viveram em pleno período da chamada
regeneração, período de mudança do país,
caracterizado por uma estabilidade do
regime liberal.
QUESTÃO COIMBRÃ:

•A associação dos jovens desta geração


teve início aquando da célebre Questão
Coimbrã, em 1865, em que Antero dirigiu
uma carta a Feliciano de Castilho (mestre
da literatura ultrarromântica), intitulada
“Bom Senso e Bom Gosto”, o que provocou
uma polémica entre estes e, ainda, Teófilo
Braga: Castilho tinha sugerido Pinheiro
Chagas, autor da obra “Poema da
Mocidade”, para lecionar a disciplina de
Literatura no Curso Superior de Letras, ao
mesmo tempo que criticava o grupo de
•Em nome da “alma moderna”, Antero foi a
figura carismática do chamado grupo do
Cenáculo, grupo da fase intermédia de
preparação das conferências do casino.

•A fase finissecular do chamado grupo dos


vencidos da vida foi a fase final das
conferências do casino de 1871.
CONFERÊNCIAS DO CASINO:

•Efetuaram-se no Casino Lisbonense,


conferências onde a geração 70 discutia os
assuntos que consideravam importantes
para a mudança da mentalidade
portuguesa, manifestação de uma vontade
de reforma de costumes e de um
alargamento de Portugal à Europa, ou seja,
uma nova forma de escrever e a criação de
uma nova linguagem literária: a estética
realista/naturalista.
EVOLUÇÃO
LITERÁRIA

(Eça de Queirós)
1ª Fase - Romântica

“Prosas Bárbaras” – 1866-1867


“Mistério da Estrada de Sintra” –
1870
“As Farpas” – 1871
“Crime do Padre Amaro” – 1875
(1ª versão)

«O que caracteriza este momento da vida


literária d’ Eça de Queirós é a Batalha Reis
sincera
comoção do criar fantástico, sem excluir já
IIª Fase - Realista
“Crime do Padre Amaro” – 1876 -
1880 (1ª e IIª versão)
“Primo Bazílio”– 1878
“O Mandarim” – 1879
“A Relíquia” – 1887
“Os Maias” - 1888

Cria o romance de costumes, com a análise


objetiva e crítica da sociedade. Eça
progressivamente atraído pelos valores de
Naturalismo.
IIIª Fase - Nacionalista

“A Ilustre Casa de Ramires” –


1897
“A Cidade e as Serras” - 1899

As tendências por vezes excessivas da 2ª


fase moderam-se e o sarcasmo atenua-se
mediante um nacionalismo sentimental.

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