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Direito Económico

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Estrutura da apresentação

Outras formas de intervenção do Estado na


economia
 Intervenções globais, sectoriais e pontuais ou avulsas
 Intervenções imediatas e mediatas
 Intervenções unilaterais e bilaterais
A defesa da concorrência
 Noção e tipos de concorrência;
 Sistemas de defesa de concorrência.
Outras formas de intervenção do Estado na economia
Já falamos antes da intervenção directa e indirecta. A par
destas formas de intervenção do Estado na economia
temos:
• Intervenções globais – quando o Estado adopta normas
gerais de fixação de margens de comercialização ou de
encorajamento do investimento global, a intervenção
relaciona-se com a economia no seu conjunto.

• Intervenções sectoriais – direccionada a um certo sector


em concreto (ex. turismo, agricultura, etc).

• Intervenções pontuais ou avulsas – quando estamos


perante contratos de viabilização, contratos-programa
entre o Estado e certa empresa. Ex. uma empresa em
situação económica difícil.
Cont.
• Intervenções imediatas – quando os poderes
públicos intervêm directamente na economia,
prosseguindo objectivos directamente
económicos por exemplo, a aplicação de
medidas para fomento de actividades
económicas.
• Intervenções mediatas – quando a actuação
dos poderes públicos não tem apenas
objectivos económicos, mas tem repercussão
na economia. Ex. medidas de politica fiscal
• Intervenções unilaterais – neste tipo de
intervenção o Estado proíbe ou autoriza certas
actividades em determinados sectores, através
de regulamentos e actos administrativos (o
Estado exerce autoridade)
• Intervenções bilaterais – nesta forma de
intervenção, por via de contratos, o Estado
oferece vantagens fiscais, creditícias, entre
outras às empresas, em troca da execução por
estas de uma politica de investimento
conforme a orientação geral do Estado.
A defesa da concorrência
Noção de concorrência
(1) Disputa entre as empresas pela renda limitada
dos consumidores como característica
essencialmente do mercado.

(2) Competição entre agentes ou sectores


económicos pela conquista do mercado.
Significado (razões) da defesa da concorrência
• Maior crescimento e racional distribuição dos
recursos
• Permite ao consumidor exercer a liberdade de
escolha dos produtos sem que seja
pressionado pelo poder económico
• Permite, igualmente, impedir o
desenvolvimento do poder e influência de
grupos económicos mais poderosos
apologistas de interesses particulares e
sectoriais.
Tipos de concorrência

• Concorrência ilícita
Aqui se encontram as regras para impedir (prevenir)
ou reprimir comportamentos que se
consubstanciam em crimes económicos.
• Concorrência desleal
Neste âmbito, temos as regras para prevenir a
violação de princípios de boa-fé (moral) por parte
de certos agentes económicos para com os
restantes (concorrentes), os quais podem
resultam em danos face ao desvio de clientes.
Sistemas de defesa de concorrência
Conjunto de leis que tem em vista a protecção
do mercado contra restrições a concorrência
imputáveis a:
a) comportamentos isolados dos sujeitos
económicos,
b) comportamentos coligados de grupos de
empresas, independentemente da sua forma
jurídica,
c) exercício abusivo de posições de domínio por
parte de uma empresa ou empresas
preponderantes no mercado.
Há, em geral, dois modelos de sistemas:
• Sistema da proibição ou da Per se condemnation
– sistema que proíbe as práticas restritivas da
concorrência por produzirem um dano potencial
na economia. O sistema estabelece uma
proibição genérica e fica atento ao perigo que as
práticas da concorrência podem causar na
estrutura do mercado;
• Sistema do abuso ou da Rule of reason – aquele
que reprime apenas as práticas que se traduzem
num dano efectivo na economia.
Bibliografia

• IUDÍCIBUS, Sérgio de et al, Dicionários de Termos de


Contabilidade,2ª edição, Editora Atlas, São Paulo, 2003

• MONCADA, Luís S. Cabral, Direito Económico, 6ª edição,


Coimbra Editora, Coimbra, 2012

• SANTOS, António Carlos dos et al, Direito Económico, 5ª


edição, Livraria Almedina, Coimbra, 2004

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