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INTRODUÇÃO

OBJETIVO

POLÍTICA DE VALIDAÇÃO DE LIMPEZA

ELEMENTOS DA VALIDAÇÃO

1
INTRODUÇÃO

A validação de limpeza é necessária


para assegurar a qualidade
e segurança dos medicamentos

 EVITA A CONTAMINAÇÃO CRUZADA OU QUALQUER TIPO


DE CONTAMINAÇÃO FÍSICA, QUÍMICA OU MICROBIOLÓGICA

 CUMPRE COM AS NORMAS DE BOAS PRATICAS DE


FABRICAÇÃO (GMP)
INTRODUÇÃO

RDC 249 (item 12.6.1) e ICH Q7A (item 12.7)

 Processos de limpeza devem ser validados.

 A validação de limpeza deve ser direcionada para


situações ou etapas do processo onde a
contaminação ou a exposição de materiais coloca em
risco a qualidade do produto intermediário ou insumo
farmacêutico.
OBJETIVO
 Para que um processo de limpeza seja satisfatório:
Deve
 Eliminar a sujidade presente no equipamento abaixo do
limite de aceitação, de forma a que não afete a qualidade
da produção seguinte

Não deve
 Alterar a superfície do equipamento, como tal é necessário
conhecer os materiais de construção do equipamento
 Transferir contaminação que possa causar contaminação
cruzada
POLÍTICA DE VALIDAÇÃO DE LIMPEZA

 É aconselhável a elaboração de um documento oficial


contendo as políticas e diretrizes específicas para a
validação de limpeza

 As responsabilidades específicas de cada


departamento devem ser descritas neste documento

 Deve ser aprovado pela alta gerência


P

VM
POLÍTICA DE VALIDAÇÃO DE LIMPEZA

 Este documento serve para fornecer uma orientação


geral para a empresa, autoridades regulatórias e
clientes sobre a forma como a empresa trata a
validação de limpeza
POLÍTICA DE VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
 A política deve incluir:

 Definição dos termos empregados durante a validação


 A política da empresa quanto a validação dos procedimentos de limpeza
relacionados com os equipamentos (incluindo auxiliares) e processos.
 A política da empresa quanto ao uso (ou não) de equipamentos
dedicados ou multi-produto
 Política para validação analítica
 Racional para escolha da metodologia adotada e critérios de aceitação
 Política de revalidação
ELEMENTOS DA VALIDAÇÃO
Requisitos mínimos a serem verificados em uma Validação de
Limpeza:

1. Critérios de aceitação estabelecidos

2. Procedimento de limpeza

3. Identificação do equipamento

4. Caracterização dos produtos


 Anterior: atividade, toxicidade, solubilidade,
 subseqüente: dosagem, tamanho do lote

5. Determinação e Caracterização dos agentes de limpeza


ELEMENTOS DA VALIDAÇÃO

6. Método Analítico e sua Validação

7. Definição e validação do procedimento de amostragem

8. Protocolo de Validação

9. Relatório de Validação

Desejável: Plano de Validação de Limpeza (Política


de Validação de Limpeza)
PROCEDIMENTO DE LIMPEZA (SOPs)

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PROCEDIMENTO DE LIMPEZA

Os SOPs de limpeza devem ser claros, bem definidos e


incluir todas as etapas, desde a preparação do agente de
limpeza até a emissão da etiqueta de identificação do
equipamento limpo.

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PROCEDIMENTO DE LIMPEZA
Um SOP de limpeza deve conter:

 Objetivo
 Alcance
 Responsabilidades
 Descrição do equipamento. Instruções de montagem e
desmontagem
 Descrição de agentes de limpeza, utensílios de limpeza,
medidas de segurança
 Descrição do método de limpeza
 Descrição do sistema de registro da limpeza
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PROCEDIMENTO DE LIMPEZA
Objetivo:
 Descrever o procedimento para limpar o equipamento de forma
segura e eficaz até o nível de limpeza desejado.
Alcance:

 Um procedimento de limpeza único para todos os produtos


fabricados em um equipamento.

 Vários procedimentos de limpeza para diferentes produtos. Neste


caso anexar uma lista de produtos para cada procedimento

 Tipo de método de limpeza: radical (total), ordinária (parcial), de


repasse

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PROCEDIMENTO DE LIMPEZA

SOP/Produto: Incluir todos SOP/Equipamento


os equipamentos em que
passam o produto

Simplificado
Grande complexidade

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PROCEDIMENTO DE LIMPEZA

Responsabilidades:

 Descrever as responsabilidades diretas:

- operário que executa a limpeza

- supervisor que verifica a limpeza

 Descrever as responsabilidades indiretas:

- chefe de produção

- controle de qualidade

- garantia da qualidade
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PROCEDIMENTO DE LIMPEZA

Descrição do equipamento / instruções de


montagem e desmontagem:

 Descrever brevemente o equipamento, uso, partes


principais, acessórios de controle e segurança.

 Se existir partes do equipamento que requeira


desmontagem e montagem ao realizar a limpeza, é
imprescindível que estas instruções estejam detalhadas no
procedimento de limpeza.
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PROCEDIMENTO DE LIMPEZA

Agentes de limpeza, utensílios de limpeza,


segurança:

 Indicar agentes de limpeza a utilizar (diferentes classes de


água, vapor, detergentes, vácuo, ar comprimido,
sanitizantes, etc)
 Descrição do procedimento de preparação do agente de
limpeza.
 Descrição de elementos limpadores (escovas, panos, etc)
 Incluir medidas de segurança para o operário (óculos, luvas,
máscaras, etc) e as correspondentes ao funcionamento do
equipamento

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PROCEDIMENTO DE LIMPEZA
 Descrição do método de limpeza:

 Descrição passo a passo do procedimento de limpeza em cada


uma de suas variantes:

 Limpeza radical (total)

 Limpeza ordinária (parcial)

 Limpeza de repasse

Um SOP de limpeza deve conter prazos de tempo:

 Tempo máximo entre uso e limpeza.

 Tempo de validade da limpeza.


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PROCEDIMENTO DE LIMPEZA
Sistema de registro de dados

 A limpeza deve ser rastreável:

 Registro da limpeza efetuada em logbook do


equipamento

 Formulário tipo “check list” (se recomenda que o


operário preencha um formulário tipo check list durante a
execução da limpeza garantindo que todas as etapas
foram realizadas)

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PROCEDIMENTO DE LIMPEZA
Capacitação

 Um aspecto importante é a capacitação do pessoal nos


procedimentos de limpeza e os registros por escrito do
mesmo.

 É especialmente crítico nas limpezas manuais, onde as


variações na aplicação do SOP entre operários podem
dar resultados diferentes.
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PROCEDIMENTO DE LIMPEZA

 Os procedimentos devem ser elaborados para serem robustos e


reprodutíveis durante a validação e a rotina

 Devem conter a definição detalhada dos níveis de limpeza a


serem realizados

 Devem conter a descrição pormenorizada dos métodos limpeza


PROCEDIMENTO DE LIMPEZA

 O procedimento deve contemplar a necessidade de inspecionar


a limpeza dos equipamentos antes da produção do próximo lote
 descrever no POP e registrar no registro de produção do lote
(OF, OP)

 O POP deve detalhar os parâmetros do ciclo (se automatizado) e


definir check lists (para procedimentos manuais complexos)
PROCEDIMENTO DE LIMPEZA

 Sempre que houver possibilidade de contaminação microbiana


descrever os cuidados que devem ser tomados na
limpeza/sanitização

 O procedimento pode também incluir outros itens não


especificados acima como por exemplo, os passos necessários
para proteger os equipamentos de contaminação após a limpeza
METODOS DE LIMPEZA

FREQUENCIA DE LIMPEZA

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MÉTODOS DE LIMPEZA

 Os diferentes métodos de limpeza:

 Manuais Pessoal
 Semi-automáticos
 Automáticos Instalações
MÉTODOS DE LIMPEZA

Métodos manuais:

 Utilizam-se materiais simples; panos, baldes, etc., mas


ao mesmo tempo têm que ser especiais para evitar que
deixem contaminação física e química sobre a
superfície do equipamento
MÉTODOS DE LIMPEZA
Métodos manuais:

 Pessoal

 Não têm que ser considerados menos efetivos, tudo


depende da forma como é executada pelo operador
 É muito importante a formação dos operadores com o
objetivo de conseguir que todos eles a realizem com a
mesma técnica

Para realizar a validação da


limpeza do equipamento, bastam três
limpezas consecutivas sem considerar
os operadores que as realizam
MÉTODOS DE LIMPEZA

Métodos manuais:

 Normalmente é preciso transferir o equipamento para as


áreas de lavagem. Antes da transferência realizam-se as
seguintes operações:
Aspirar o equipamento na sala de produção e cobri-lo com uma
película protetora

Comprovar que a área de lavagem está vazia. Se estiver

ocupada, devolver o equipamento à sala de produção


MÉTODOS DE LIMPEZA
Métodos manuais:
 Não se pode limpar o equipamento enquanto a área de
lavagem estiver com outro equipamento recém-lavado

 Acabada a limpeza do equipamento, verificar se este ficou


limpo. Se o equipamento for considerado limpo, transfere-se
para a zona de secagem (item 12.6.9 RDC 249)

 Após secagem transfere-se para o local de armazenamento


de equipamentos limpos

É importante assegurar que o equipamento fique totalmente


seco para evitar o crescimento bacteriano
MÉTODOS DE LIMPEZA

 RDC 249 item 12.6.9

 12.6.9. Não deve ser permitida a formação de água


estagnada dentro do equipamento, após terem sido
realizadas as operações de limpeza / sanitização
MÉTODOS DE LIMPEZA
Métodos manuais:

 Tanto a zona de secagem como a de armazenamento, devem


estar completamente limpas e será proibida a entrada das
pessoas que não cumpram as regras de vestuário e higiene

 Os equipamentos lavados e secos na área de produção, se


possível, devem ser cobertos com uma capa protetora de
plástico até uma nova utilização
MÉTODOS DE LIMPEZA
Métodos semi-automáticos:

 Pessoal
 É necessária também a intervenção do operador

 Instalações
 O equipamento de limpeza é independente do equipamento a
lavar
 A limpeza é descontinua e existem comandos para automatizar
e controlar o processo de limpeza
 A maioria destes métodos encontram-se na área de lavagem
 Alguns exemplos são, lavadoras, banhos de ultra sons,
aspiradores por vácuo, etc…
MÉTODOS DE LIMPEZA
Métodos automáticos: (CIP ou CIP-SIP)

 Pessoal
 A intervenção do operador é mínima: Iniciar o processo de limpeza,
controlar o correto funcionamento do processo e uma vez finalizado
o ciclo de limpeza, verificar o resultado e se necessário repeti-lo

 Instalações
 O equipamento a ser limpo tem incorporado na sua estrutura o
equipamento de limpeza
 Mais seguros que os manuais; programa-se o tempo de duração da
pré-lavagem, lavagem e enxágüe, a dose de detergente, a
temperatura, a pressão e o tipo de água
 Requerem ser qualificados (DQ, IQ, OQ e PQ)
MÉTODOS DE LIMPEZA
 Métodos automáticos:

película spray ball.avi


MÉTODOS DE LIMPEZA
Limpeza radical (total):
 Como?
 É uma limpeza exaustiva em que os equipamentos tornam-se
ausentes de produtos.
 Trata-se do esvaziamento, pré-lavagem, lavagem, um enxágüe
com água purificada e finalmente uma secagem do equipamento.
 Se o equipamento é desmontável, será necessário desmontá-lo
antes de iniciar a limpeza ou depois da pré-lavagem, segundo
seja detalhado no procedimento de limpeza.

 Quando?
 Se realiza ao trocar de produto ou bem quando se supera o tempo
de atividade sem trocar de produto.
 Ao finalizar uma serie de lotes nos processos assépticos se
realiza sempre uma limpeza radical acompanhada de uma
esterilização.
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MÉTODOS DE LIMPEZA
Limpeza Parcial:
 Como?
Menos exaustiva que a radical.
Consiste em realizar o esvaziamento/ enxágüe do
equipamento.
No procedimento de limpeza deve ser descrito quando e
como se realiza esta limpeza.

 Quando?
Geralmente se realiza entre lotes de mesmo produto.
Poderia ser realizada também num equipamento fixo,
localizado em uma área onde foi fabricado com outros
equipamentos. Este pode ser coberto por um plástico
durante a fabricação para evitar que se suje, mas para
assegurar sua limpeza ao finalizar a serie de lotes é
realizado uma limpeza parcial.
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MÉTODOS DE LIMPEZA
Limpeza de repasse
 Como?
Normalmente basta realizar um enxágüe com água
purificada e finalmente uma secagem.
 No procedimento de limpeza deve estar detalhado a
metodologia que será seguida.

 Quando?
O estado de “equipamento limpo” não é permanente

Deverá ser averiguado qual é o tempo de inatividade ou


período de validade da limpeza dos equipamentos.
Depois deste tempo de inatividade, se considera que o
equipamento deve ser limpo novamente.
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FREQUENCIA DE LIMPEZA

Entre Lotes de diferentes produtos

X Y Z

Entre Lotes de mesmo produto

X X X
38
AGENTES DE LIMPEZA

39
AGENTES DE LIMPEZA

ÁGUA E VAPOR

 Sempre que possível limpar com água (água com pressão,


água quente, vapor, água com soluções alcalinas ou água
com soluções ácidas)

 No processo de pré-lavagem pode utilizar-se água de


qualidade inferior à utilizada na fabricação, mas durante a
lavagem e os enxágües finais utilizar água da mesma
qualidade que a usada no processo.
AGENTES DE LIMPEZA
 DETERGENTES
 Quando a água ou água mais vapor não produzam resultados satisfatórios
devem utilizar-se detergentes comerciais. Reduzem a quantidade de água
necessária para conseguir o nível de limpeza desejado

 Umedece os resíduos de
1 sujidade

Tensioativos Emulsifica as partículas


2
de sujidade

 Dispersão do resíduo na
3 água
AGENTES DE LIMPEZA
 DETERGENTES
 As preparações comerciais de detergentes contem um ou mais
tenso ativos e podem conter:
 Álcalis ou ácidos inorgânicos.

 Sequestrantes: EDTA, ácido cítrico, polifosfatos, etc.

 Dispersantes para evitar a aglomeração das sujidades:


hidroximetilcelulose, carboximetilcelulose, etc.
 Outros aditivos: enzimas, anti-espumantes, protetores de corrosão,
etc.

 Recomenda-se utilizar produtos industriais fabricados ou


distribuídos por empresas especializadas que proporcionem
mais informação sobre o produto (ficha técnica).
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AGENTES DE LIMPEZA

DESINFETANTES

 Não são propriamente agentes de limpeza, mas de sanitização


(limpeza microbiológica)

 Aplicam-se sobre superfícies que tenham sido previamente limpas

 Recomenda-se a sua rotação para evitar o desenvolvimento de


resistências
METODOS DE AMOSTRAGEM

 Amostragem de superfícies
 Amostragem por enxágüe
 Amostragem por solventes

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M ÉTODOS DE AMOSTRAGEM

 RDC 249 (item 12.6.6) e ICH Q7A (item 12.7)

 Deve ser definido o método de amostragem para


detectar resíduos insolúveis e solúveis. O método de
amostragem deve ser adequado para a obtenção de
amostra representativa de resíduos encontrados nas
superfícies do equipamento após a limpeza.
MÉTODOS DE AMOSTRAGEM

 Existem distintos métodos para amostragem após a


limpeza:

 Amostragem de superfícies, por enxágüe, por solvente e


de placebo. Embora existam diversas técnicas as mais
empregadas na indústria farmoquímica são:

 Swab
 Solvente de enxágüe
MÉTODOS DE AMOSTRAGEM
AMOSTRAGEM POR SWAB
 A amostragem por swab não cobre toda a superfície de contato do equipamento – escolher os
pontos de amostragem com cuidado

 É importante que os pontos de amostragem representem os piores casos e que o resultado


seja extrapolado para ter o produto na sua totalidade em contato com a superfície do
equipamento
 Esse cálculo faz com que seja possível fazer uma estimativa do residual que seria transferido para o
próximo produto
MÉTODOS DE AMOSTRAGEM
AMOSTRAGEM POR SWAB
 Devido a natureza deste método são empregadas forças
físicas, bem como produtos químicos – é necessário
avaliar a técnica de amostragem

 É necessário fazer o estudo de recuperação do swab

 É necessário avaliar se o material de construção do swab


não interfere no método de amostragem

 Esta técnica é bastante útil para amostrar substâncias


insolúveis devido a ação física a ela associada
MÉTODOS DE AMOSTRAGEM

 Amostragem de superfícies:

 Identificar superfícies em contacto com o produto não


só do equipamento principal mas também dos
equipamentos auxiliares como: Filtros, utensílios etc…

 Identificar os pontos críticos nos equipamentos: juntas,


gretas..

 Atenção aos pontos de drenagem

 Ter em consideração os materiais das superfícies em


contacto: Silicone, Borracha, Aço Inoxidável, Teflon,
Vidro etc…
MÉTODOS DE AMOSTRAGEM
 Pontos críticos
CUERPO MALLA CUBA

Malha
Junta

Junta

PULVERIZADOR

CUBA LAF
MÉTODOS DE AMOSTRAGEM
 Pontos críticos
MÉTODOS DE AMOSTRAGEM

Seja qual for a técnica de amostragem, existirá um


protocolo de amostragem no qual se descrevem
perfeitamente aspectos como:

Número de vezes do esfregaço


Direção do esfregaço
Uso de uma área definida de amostragem
(geralmente 5x5 para superfícies lisas)
Etc…
MÉTODOS DE AMOSTRAGEM

 Na hora de eleger o solvente a utilizar no swab, os


critérios são os seguintes:

Solubilidade do contaminante a determinar


Natureza do contaminante a determinar
Tipo de superfície a amostrar
Material de amostragem utilizado
Etc…
MÉTODOS DE AMOSTRAGEM

 A superfície de amostragem permitirá obter uma


percentagem de recuperação dos contaminantes
suficientemente elevada que permita aos métodos
analíticos a determinação dos ditos resíduos.

 O método analítico implica sempre em um pré-tratamento


das amostras, tais como preparação de uma dissolução,
filtração, extração, etc…
MÉTODOS DE AMOSTRAGEM

AMOSTRAGEM POR ENXÁGUE


 A amostragem por solvente de enxágüe ocorre após o
procedimento de limpeza ter sido completado

 Não é um método direto porém entra em contato com toda


a superfície do equipamento

 É importante utilizar o solvente adequado para conseguir


recuperar os resíduos que serão quantificados

 É um método mais fácil de aplicar que o swab

 Gera um número menor de amostras


MÉTODOS DE AMOSTRAGEM
AMOSTRAGEM POR ENXÁGUE

 Existem três variantes deste método:

 Encher de água o equipamento e agitar a água durante um


tempo suficiente para poder recolher a maior parte possível de
contaminantes existentes no equipamento, com a posterior
drenagem desta água

 Molhar algumas partes do equipamento ou materiais num


recipiente adequado durante um tempo definido

 Enxágüe do material em condições determinadas


MÉTODOS DE AMOSTRAGEM
AMOSTRAGEM POR SOLVENTE
Esta técnica de amostragem é comumente utilizada no
processo de limpeza para:
 Maximizar a recuperação de resíduos previstos

A seleção do solvente está baseada na Solubilidade do


contaminante a determinar.

A coleta de amostras por solventes envolve a aplicação de um


volume conhecido na superfície em questão, sendo recolhida
uma alíquota para a análise.

É uma técnica amplamente utilizada junto com57swab


MÉTODOS DE AMOSTRAGEM
AMOSTRAGEM POR SOLVENTE
VANTAGENS:
Comumente utilizado em instalações químicas
Aplicável à ativos, agentes de limpeza e excipientes
Oferece mais especificidade analítica, devido a menor perda
com a recuperação de swab
Amostragem de superfície é maior

 LIMITAÇÕES:
Pode exigir medidas de proteção e segurança do
operador/ambiental
Redução de amostras
Não existe um controle total da área de amostragem

58
METODOS ANALITICOS

59
MÉTODOS ANALÍTICOS

 RDC 249 (item 12.6.7) e ICH Q7A (item 12.7)

 Os métodos analíticos validados a serem usados devem ter


a sensibilidade para detectar resíduos ou contaminantes.

 O limite de quantificação para cada método analítico deve


ser suficientemente sensível para detectar o nível aceitável
estabelecido do resíduo ou do contaminante.
MÉTODOS ANALÍTICOS
 RDC 249 (item 12.6.7) e ICH Q7A (item 12.7)

 O nível atingido da recuperação dos métodos deve ser estabelecido.

 Os limites de resíduos devem ser práticos, aceitáveis, verificáveis, e


baseado no resíduo mais deletério.

 Os limites podem ser estabelecidos baseados na atividade


farmacológica, toxicológica, ou fisiológica conhecida do insumo
farmacêutico ou de seu componente mais deletério.
MÉTODOS ANALÍTICOS
Devem ser documentados e validados
 Os requisitos básicos são:

- Habilidade de detectar a substância alvo em


níveis consistentes com o critério de aceitação

- Habilidade de detectar a substância alvo na


presença de outros materiais que poderão estar presentes
na amostra (seletivo)
MÉTODOS ANALÍTICOS

 O método analítico deve incluir o cálculo para


converter a média do residual detectado em resultado
com 100% de recuperação (correção)

 Indicar recuperações fora do limite aceitável

 Verificar a estabilidade das amostras durante o


intervalo entre a amostragem e a análise
MÉTODOS ANALÍTICOS

 Check list para todos os métodos:

Precisão, linearidade, a seletividade


Limite de detecção (LD)
Limite de quantificação (LQ)
Recuperação
Coerência da recuperação

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ENFOQUE DA VALIDAÇÃO

 Pre-requisitos de Validação

 Análises de risco
 Estudo do pior caso

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PRE REQUISITOS DA VALIDAÇÃO
 Existe um SOP de limpeza escrito e aprovado

 Os métodos de análises que serão utilizados estão validados

 Os instrumentos e equipamentos de controle estão qualificados


e calibrados

 Os serviços de água potável, água purificada ou para injetáveis,


vapor, vácuo, ar comprimido, etc) estão validados

 Os agentes de limpeza, no caso que se utilize, estão aprovados

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ANÁLISE DE RISCO
 De acordo com a proposta apresentada no documento GMP do Século
21 – uma abordagem baseada em risco, é recomendável a utilização
de ferramentas para análises de risco.

 O guia ICH Q9 oferece muitos exemplos de ferramentas.

 Existem diversas ferramentas de análises de risco recomendadas:


 FTA (Análises de árvore de falhas)
 FMEA (Análises de efeito e modo de falha)
 HACCP (Análises de risco e pontos críticos de controle)

67
ANÁLISE DE RISCO

68
RESÍDUOS POTENCIAIS

NIVEL DE LIMPEZA

DEFINIÇÃO DOS PIORES CASOS

69
RESÍDUOS POTENCIAIS

 Um número grande de contaminantes


podem estar presentes no próximo lote fabricado no equipamento
tais como:
 Precursores do API
 Subprodutos e / ou produtos de degradação do API
 Produto anterior
 Solventes e outros materiais utilizados durante o processo
 Microorganismos
 Agentes de limpeza e lubrificantes
NÍVEL DE LIMPEZA

 O grau ou nível de limpeza e validação necessários para


processos na indústria farmoquímica depende em grande
medida:

 Uso do equipamento (dedicado ou não)

 Etapa (fase) do processo (inicial, intermediário ou etapa final)

 Natureza dos potenciais contaminantes


(toxicidade, solubilidade, etc)
NÍVEL DE LIMPEZA
REQUISITOS DE
VALIDAÇÃO

Troca de produto em equipamentos


utilizados nas etapas finais
Nível 2 Sim, essencial
Intermediário de um lote para a etapa
final de outro
Intermediário ou etapa final de um Progressão entre
produto para o intermediário de outro nível 0 e 2,
produto dependendo
do processo e
Nível 1
natureza do
Primeira etapa para intermediários contaminante
em uma seqüência de produtos baseado em um
racional científico

Mudança lote a lote de uma Validação não é


Nível 0
campanha requerida
NÍVEL DE LIMPEZA

 RDC 249 item 12.6.3 / 12.6.4 e ICH Q7A (item 12.7)

 Os processos de limpeza para a troca de produtos


devem ser validados

 Em caso de produção de lotes de um mesmo produto


em equipamento dedicado ou produção por campanha,
devem ser definidos na validação os critérios para
estabelecer os intervalos e métodos de limpeza
TÍPICO CENÁRIO DE TROCA DE
PRODUTO X NÍVEL DE LIMPEZA
API – PROCESSO A API – PROCESSO B
0 ou 1
Intermediário A - 3 Intermediário B - 3
0 0 ou 1 0
Intermediário A - 2 Intermediário B - 2
0 1 ou 2 0 0
Intermediário A - 1 Intermediário B - 1
1
1 ou 2 0 0
Crude API A 2 2 Crude API B

0 0
2 API B (purificação)
API A (purificação)
0 2 0
Operações físicas 2 Operações físicas
TÍPICO CENÁRIO DE TROCA DE
PRODUTO X NÍVEL DE LIMPEZA

 Essa avaliação deve abordar os seguintes


tópicos:

 Potencial toxicológico / atividade farmacológica do produto


anterior e produtos de degradação
 Dose máxima terapêutica do próximo produto
 Possibilidade de crescimento microbiológico
 Tamanho do lote do próximo produto
 Solubilidade, experiência e dificuldade de remoção
DEFINIÇÃO DOS PIORES CASOS

 RDC 249 item 12.6.2.

A seleção do insumo farmacêutico ou produto


intermediário, definido como pior caso, deve ser
baseada na solubilidade, na dificuldade da limpeza e
no cálculo dos limites do resíduo baseado na
potência, na toxicidade e na estabilidade.
DEFINIÇÃO DOS PIORES CASOS

 A avaliação do pior caso suportará a idéia de que o


procedimento de limpeza é eficaz para todas as
drogas dentro de um grupo (bracket), incluindo
aquelas não testadas individualmente.

 A metodologia de Bracketing consiste em agrupar os


produtos em grupos de acordo com, por exemplo:
Procedimento de Limpeza, Dose Terapêutica,
Tamanho de Lote, solubilidade, etc.
DEFINIÇÃO DOS PIORES CASOS
Abordagem por trem de equipamentos
DEFINIÇÃO DOS PIORES CASOS

Abordagem por procedimento de limpeza

 Um segundo critério possível para formação dos


grupos é por procedimento de limpeza – substâncias
com o mesmo procedimento ficam no mesmo grupo

 Mesmo procedimento de limpeza significa:


 MesmoAs substâncias poderão ser agrupadas do seguinte modo:
POP
 Mesmos solventes,
Classe I –solubilidade
substânciasou propriedades
solúveis em águasimilares
Classe II – substâncias solúveis em acetona
Classe III – substâncias tipo B
Classe IV – substâncias especiais
DEFINIÇÃO DOS PIORES CASOS
 Abordagem por matriz de cruzamento envolvendo:

 Dificuldade de remoção – experiência dos operadores

 Solubilidade no solvente utilizado

 Toxicidade

 Dose terapêutica

 Menor limite (cálculo residual)

 Outros racionais científicos


DEFINIÇÃO DOS PIORES CASOS

 Abordagem por matriz de cruzamento envolvendo:

 Dificuldade de Remoção:

 Se baseia na experiência dos operadores e supervisores

 A produção classifica as substâncias da seguinte forma:

 1 = fácil de limpar

 2 = facilidade mediana para limpar

 3 = difícil de limpar
DEFINIÇÃO DOS PIORES CASOS
 Abordagem por matriz de cruzamento envolvendo:

 Solubilidade – no solvente de limpeza:


QUANTIDADE
APROXIMANDA DE
SOLVENTE EM PONTUAÇÃO
GRUPO CLASSIFICAÇÃO CONSIDERADO
VOLUME PARA UMA SUGERIDA
PARTE DE SOLUTO EM
MASSA

Muito solúvel Menos de 1 parte


1 Solúvel 0
Livremente solúvel De 1 a 10 partes

Solúvel
De 10 a 30 partes
2 Moderadamente Pouco Solúvel 3
De 30 a 100 partes
solúvel
Ligeiramente solúvel De 100 a 1000 partes
Muito pouco solúvel
De 1000 a 10.000 partes
3 Praticamente Insolúvel 5
insolúvel Mais de 10.000 partes
Insolúvel -
DEFINIÇÃO DOS PIORES CASOS

 Abordagem por matriz de cruzamento envolvendo:

Toxicidade:
PROVÁVEL DOSE LETAL
PONTUAÇÃO
GRUPO CLASSIFICAÇÃO (oral) EM HUMANOS
SUGERIDA
(mg/Kg)

Praticamente não tóxico >15 000


1 01
Ligeiramente tóxico 5 000 - 15 000

2 Moderadamente tóxico 500 - 5 000 02

3 Muito tóxico 50 - 500

Extremamente tóxico
4 5 - 50 03

5 Super tóxico <5


DEFINIÇÃO DOS PIORES CASOS

 Abordagem por matriz de cruzamento envolvendo:

 Dose terapêutica:

PONTUAÇÃO
GRUPO CLASSIFICAÇÃO
SUGERIDA

1 >1000 mg

2 100-1000 mg
00
3 10-99 mg

4 1-9 mg

5 <1 mg 01
DEFINIÇÃO DOS PIORES CASOS

NIVEL DE
PONTUAÇÃO
RISCO
BAIXO 0 – 2 pontos
MEDIO 3 – 7 pontos
ALTO 8 – 11 pontos
DEFINIÇÃO DOS PIORES CASOS

Nível de Risco

Princípio Tamanho do Classificação


Ativo Lote em L risco
Toxicidade Solubilidade Potência Total

A 40 03 00 00 03 Médio

B 40 03 00 00 03 Médio

C 40 03 05 00 08 Alto

D 3 02 00 00 02 Baixo
DEFINIÇÃO DOS PIORES CASOS
 Abordagem por matriz de cruzamento envolvendo:

 Limites:

GRUPO CLASSIFICAÇÃO RACIONAL

Muito provavelmente detectado por


1 Limite alto
inspeção visual

2
Limite Provavelmente detectado por inspeção
Moderadamente alto visual

3
Limite Possivelmente detectado por inspeção
Moderadamente baixo visual
Possivelmente não detectado por
4 Limite Baixo
inspeção visual
Impossível ser detectado por inspeção
5 Limite Muito baixo
visual
CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DOS
PIORES CASOS

 Se todas as substancias de um grupo forem testadas,


limites individuais de residual deverão ser utilizados

 No caso de se testar apenas o pior caso do grupo em geral


todos os limites são calculados e o menor limite é aplicado
para todo o grupo
 Se este limite for demasiadamente baixo e não for possível detectá-
lo poderá ser avaliado o segundo menor e assim por diante.
CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DOS
PIORES CASOS

 Qualquer substância que não for abrangida na matriz


de bracketing deve ser validada individualmente

 A substância de pior solubilidade deverá ser testada.


Se mais do que uma substância satisfaz este critério
deve ser escolhida, com base na experiência a mais
difícil de limpar
CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DOS
PIORES CASOS

 No caso da substância escolhida não ser produzida


regularmente:

 O segundo pior caso será testado para mostrar a efetividade


do procedimento de limpeza
 Assim que for produzida o pior caso será testado
CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DOS
PIORES CASOS

Reavaliação da Matriz de Bracketing

 Quando ocorrem mudanças nos critérios utilizados na


matriz ela deverá ser formalmente revisada.

 As mudanças listadas abaixo requerem revisão:


 Mudança no procedimento de limpeza
 Mudança no processo
 Mudança ou adição de substâncias
 Mudança nos equipamentos

 Recomenda-se que esta revisão faça parte do programa


de controle de mudanças
CRITERIOS DE ACEITAÇÃO

92
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
Resíduos Químicos:

 Durante a produção de um API pode haver a presença de


reagentes e subprodutos indesejados que podem não ter sido
identificados quimicamente

 Centrar-se nos subprodutos e principais reagentes

 As empresas devem se basear em um sólido racional científico


para decidir sobre qual resíduo quantificar

 Geralmente a preocupação maior se dá com residuais do próprio


API ou intermediários do que com impurezas ou produtos
secundários de reação
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
Resíduos Químicos:
 Os limites de aceitação são calculados aplicando mais de um
critério e seleciona-se o limite mais estrito obtido (valor mais
baixo)

 Há uma série de opções disponíveis para determinar os


critérios de aceitação:
 Baseado em dados farmacológicos ( TDD)
 Baseado em dados toxicológicos
 Baseado em um Limite Geral
 Baseado em Limite de Swab
 Baseado em Limite de Enxague
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
Resíduos Químicos – Dados Farmacológicos:

 Está baseada na quantidade de contaminante de produto


que acaba de ser fabricado (Produto anterior) em um
equipamento e esta quantidade deve ser inferior a uma
fração de 1/1000 (0,1%) da dose terapêutica diária do
produto que pode estar presente na dose máxima do
produto que será produzido posteriormente no mesmo
equipamento (Produto posterior).
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

Resíduos Químicos – Dados Farmacológicos:


Fator de
Segurança

Tópico:

10-100

Oral:
 MACO = limite máximo permitido carregado no próximo produto
100-1000
 MBS = menor tamanho de lote do próximo produto
Parenteral:

1000-10000  TDD next = dose terapêutica padrão diária do próximo produto

 TDD previous = dose terapêutica padrão do produto investigado


CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

PRODUTO A

 Indicações de Tiabendazol
 Anti-helmíntico.
 Como Usar (Posologia)
 A dose usual recomendada é de 25 mg/kg de peso corporal, 2
vezes ao dia, durante 2-3 dias consecutivos. A dose máxima é
de 3 g (6 comprimidos).
 Composição
 Cada comprimido contém: tiabendazol 500 mg.
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
PRODUTO B
 Indicações de Aciclovir
 Episódio inicial de herpes simples (HSV).
 Como Usar (Posologia)
 HSV em adultos e em crianças imunodeprimidas com mais de 2 anos: 200mg VO, 5 vezes ao dia (intervalos de 4 horas) durante 10 dias, se episódio inicial, e
durante 5 dias, se recorrência. Em crianças menores de 2 anos, fazer metade da dose. Ou aplicação tópica 5 vezes ao dia (intervalos de 4 horas), durante 5 a 10
dias.thSV inicial severa em crianças e adultos acima de 12 anos: 5mg/kg IV, de 8/8h, por 5 a 10 dias; ou 400mg VO, 5 vezes ao dia (intervalos de 4 horas), durante 5
a 10 dias.thSV em crianças entre 3 meses e 12 anos: 250mg/m 2 IV, de 8/8h, por 5 a 10 dias. Em imunodeprimidas ou com meningoencefalite, a dose deve ser
duplicada.
Encefalite por HSV: 10mg/kg IV, de 8/8h, por 10 dias.

Profilaxia de HSV em adultos e em crianças imunodeprimidas com mais de 2 anos: 200mg VO, 5 vezes ao dia. Em crianças menores de 2 anos, fazer metade da
dose. A duração do tratamento vai depender do período de risco. Em adultos imunodeprimidos, 400mg VO, 4 vezes ao dia.

Supressão da recorrência de HSV em adultos: 200mg VO, 2 a 4 vezes ao dia, ou 400mg VO, 2 vezes ao dia, durante 6 a 12 meses.

Varicela zoster: começar tratamento dentro de 24h do aparecimento do rash cutâneo.

Adultos: 600mg a 800mg VO, 5 vezes ao dia (intervalos de 4


horas), por 7 a 10 dias, ou 1.000mg VO, de 6/6 horas, por 5 dias.

Crianças: 10mg a 20mg/kg (dose máxima 800mg), 4 vezes ao


dia, durante 5 dias.
Injetável Crianças e adultos: 10mg/kg IV, 8/8h, por 7 dias.therpes zoster: adultos: 800mg VO, 5 vezes ao dia (intervalos de 4 horas), ou 10mg/kg (idosos: 7,5mg/kg)
IV, de 8/8h, durante 7 a 10 dias. Em pacientes imunodeprimidos, tratar até que todas as lesões estejam completamente secas.

Crianças: 250 a 600mg/m 2 VO, 4 a 5 vezes ao dia, durante 7 a 10 dias, ou 10mg/kg IV, de 8/8h, durante 7 a 10 dias. Em imunodeprimidas, tratar até que todas as
lesões estejam completamente secas.

Profilaxia de herpes zoster e varicela zoster em adultos imunodeprimidos: 400mg VO, 5 vezes ao dia (intervalos de 4 horas), durante 7 a 10 dias.
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

Resíduos Químicos – Dados Farmacológicos:

 Exemplo prático:

O produto A foi produzido no Reator XY sendo que este


foi limpo para que o Produto B pudesse ser produzido.
Calcule o MACO para A em B

Tamanho do Lote A: 100 kg


Tamanho do Lote B: 50 kg
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

MACO: 3 g x 50.000 g
1000 x 4 g

MACO: 37,5 g
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

Resíduos Químicos – Dados Farmacológicos:


 Exemplo prático:

Resultado: 37,5 g

Na produção de API é possível encontrar valores muito


altos para MACO tornando-se inaceitável, o que através
da inspeção visual seria possível verificar que o
equipamento ainda está sujo.
Assim, outro limite deve ser avaliado, por exemplo,
Limite Geral.
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
Resíduos Químicos – Dados Toxicológicos:

 Baseia-se em dados toxicológicos

 Geralmente aplicado a intermediários e agentes de limpeza


quando não se conhece dados farmacológicos

 Este limite é convertido para o limite máximo permitido para


ser transferido para o API.
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

Resíduos Químicos – Dados Toxicológicos:

Fator de
Segurança

Tópico:

10-100

Oral:  NOEL = nível onde não se observa efeito


100-1000  MACO = limite máximo permitido carregado no próximo produto
Parenteral:
 MBS = menor tamanho de lote do próximo produto
1000-10000
 TDD next = maior dose diária do próximo produto
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
Resíduos Químicos – Limite Geral

 Os resultados obtidos no cálculo de MACO podem ser


muito altos – inaceitáveis quanto a GMP

 Nestes casos como alternativa podem ser utilizados os


cálculos de Limites Gerais.

 Na indústria Farmoquimica limites gerais de


contaminantes aceitáveis no lote subseqüente se
situam entre 5-100 ppm – dependendo da natureza do
produto
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

Resíduos Químicos – Limite Geral

 O uso do limite 10 ppm em APIs é muito freqüente

 Em limites gerais de 100 ppm: MACO = 0.01% do


menor tamanho de lote subseqüente

 Em limites gerais de 10 ppm: MACO = 0.001% do


menor tamanho de lote subseqüente
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
Resíduos Químicos – Limite Geral

 CONC: Concentração (kg/kg ou ppm) da substância prévia no próximo lote

 MACO : limite máximo permitido carregado no próximo produto (baseado na


TDD ou dados toxicológicos)

 MBS : menor tamanho de lote do próximo produto

 MAXCONC = limite geral obtido através da máxima concentração do produto


anterior que pode ser carregada para o próximo produto (Geralmente dentro da
faixa 5 – 100 ppm)
 ppm (mg/kg ou µg/g ou mg/L ou µg/ml)
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

Resíduos Químicos – Limite Geral

 Exemplo prático:

O produto A foi produzido no Reator XY sendo que este


foi limpo para que o Produto B pudesse ser produzido.
Calcule o Limite Geral

Tamanho do Lote A: 100 kg


Tamanho do Lote B: 50 kg
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

MACO: 10 ppm x 50.000 g


MACO: 0,00001 mg/mg x 50.000.000 mg
MACO: 500 mg

MACOppm:500mg

Este resultado é mais sensato que o calculado pela TDD


CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

Resíduos Químicos – Limite máximo no próximo produto:

 Limita o nível de produto contaminante que pode


aparecer no produto subseqüente
 Base no documento ICH para impureza (Q3) que indica até 0,1%
de impureza individual desconhecida ou 0,5% de impurezas totais
desconhecidas podem estar presentes no produto a ser testado

 OBS - FDA limita em 0,1% de impurezas


CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

Resíduos Químicos :
 É necessário avaliar também a capacidade do procedimento de
limpeza em remover os resíduos dos agentes de limpeza
utilizados

 O critério de aceitação estabelecido para estes agentes de


limpeza deve refletir a ausência destes materiais em ranges
que as técnicas analíticas disponíveis e métodos de
amostragem possam detectar

 As empresas devem decidir critérios de aceitação justificáveis


para cada situação em particular
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

Resíduos Químicos – Limite Swab

 Caso haja uma distribuição homogênea nas superfícies,


pode ser definido um limite por swab.

 Estabeleça o limite para todo o trem utilizando a


equação abaixo:
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

Resíduos Químicos – Limite Swab

 Calcular o Limite para Swab, utilizando o MACO do


exemplo anterior.
 Considerar uma superfície de 2400 cm2
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

Valor alvo (µg/cm2): 500 mg


2400 cm2

Valor alvo (µg/cm2): 208,33

 Resultado: 208,33µg/cm2
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

Resíduos Químicos – Limite Swab

 Para cada item testado, normalmente dois critérios de


aceitação são utilizados:
 AC1: Nenhum residual visível
 AC2: O resultado mais restrito obtido no cálculo de limites para
swab (dose terapêutica x dose tóxica x limites gerais)
 AC3: O MACO não deve ser excedido no total de residual
encontrado no trem.
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
Resíduos Químicos – Limite Solvente de enxágüe

 O residual permitido no equipamento pode ser


considerado como a quantidade de resíduo no último
enxágüe ou porção de solvente de amostragem
 O MACO é usualmente calculado para cada cenário de
mudança de possível produto
 O critério de aceitação individual é estabelecido usando
a equação abaixo:
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
Resíduos Químicos – Limite Solvente de enxágüe

 A quantidade de residual na amostra é determinada através de um


método analítico adequado e o resultado de todo o residual calculado
conforme a equação:

M = V * (C - CB)
 M – média do resíduo no equipamento limpo em mg
 V – volume do último enxágüe ou porção de solvente em L
 C – concentração de impurezas na amostra em mg/L
 CB – branco do solvente utilizado em mg/L

 Critério de Aceitação: M < valor alvo calculado


CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

Resíduos Químicos – Limite Solvente de enxágüe

 Calcular o Limite de enxágüe, utilizando o MACO do exemplo


anterior.
 Considerar uma amostra: 90 L

Valor alvo (mg/l): 500mg = 5,5 mg/L


90L

 Resultado: 5,55 mg/L


CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
Resíduos Químicos – EXERCÍCIO
 Produtos produzidos no mesmo trem de equipamentos;
 A Substância C será considerado pior caso
 Qualquer uma das outras 4 substâncias podem ser produzidas depois da
substância C
 A substância C pode ser administrada tanto na forma oral quanto parenteral

TDD (mg) Fator Seg NOEL (mg)


MBS
Área: 1500 dm2
(kg) Oral Par Oral Par Oral Par

Substância A 200 10 1000 1000


Substância B 50 1000 1000 2500
Substância C 200 40 120 1000 1000
Substância D 120 40 1000 1000
Substância E 200 400 1000 1000 8000
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
Calcule os limites de acordo com a TDD, NOEL, limite geral e
limite por swab:

Valor Alvo
MACO (mg) CONC (ppm)
Área: 1500 dm2 (µg/dm2)
Oral Par Oral Par Oral Par
Substância A
Substância B
Substância D
Substância E

Se a empresa definir como limite máximo a ser verificado no


próximo lote de 10 ppm, calcular o MACOppm e seu limite por
swab.
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
C x E (Oral)
MACO: 40mg x 200.000.000mg
1000 x 8000 mg
MACO: 1000mg

Valor alvo: 1000mg = 0,66 mg/dm2


1500dm2

C x B (Parenteral)
MACO: 120mg x 50.000.000mg
1000 x 2500 mg
MACO: 2400mg

Valor alvo: 2400mg = 1,6 mg/dm2


1500dm2
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
Resíduos Químicos – EXEMPLO Limite Swab

Valor Alvo
MACO (mg) CONC (ppm)
Área: 1500 dm2 (µg/dm2)
Oral Par Oral Par Oral Par
Substância A 800 000 4000 530 000

Substância B 2 400 48 1 600


Substância D 120 000 1000 80 000

Substância E 1000 60 000 5 300 670 40 000

MACOppm: 500mg

Valor Alvo: 333 µg/dm2


CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
Realizando a comparação dos limites encontrados:

Limite baseado
Valor de Limite 10 ppm
TDD/NOEL
Pior Caso

MACO 500 mg 1000 mg 500 mg

Valor Alvo Swab 330 µg/dm2 670 µg/dm2 330 µg/dm2

Se a empresa utilizar o Limite de 10 ppm ela estará


sendo mais restrita e coerente na Validação de
Limpeza.
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
Como interpretar Resultados:
Resultado Resultado
Área Resulta
Pontos de não corrigido 95%
Swab do
Amostragem corrigido recuperação (dm2) (mg)
(mg/dm2) (mg/dm2)
Válvula de
1 0,30 0,32 20 6,4
entrada
Válvula de
2 0,40 0,42 20 8,4
saida
Tampa do
3 0,20 0,21 249 52,29
tanque
Fundo do
4 0,20 0,21 250 52,5
tanque
Centro 240,25
5 0,24 0,25*
direito
*
961 Calculado
Centro
6 0,20 0,21 para o
esquerdo pior caso
Área total (cm2) 1500 359,84
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

Interpretação dos Resultados

 Se o critério de aceitação estabelecido for o Limite por


Swab de 0,33 mg/dm2: os resultados são aceitáveis?

 Os resultados não são aceitáveis. O swab da válvula


de saída está reprovado. Este desvio deverá ser
investigado e uma ação corretiva implementada.
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

Interpretação dos Resultados

 Se o critério de aceitação estabelecido for MACO de


0,50 g: os resultados serão aceitáveis?

 Os resultados serão aceitáveis desde que a somatória


do residual encontrado no trem seja inferior ao limite
estabelecido para MACO
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

Avaliação microbiológica :

 A avaliação microbiológica deverá ser executada


quando a possibilidade de contaminação microbiológica
do produto subseqüente apresenta riscos para a
qualidade do produto
VALIDAÇÃO DE LIMPEZA MICROBIOLÓGICA

129
LIMPEZA MICROBIOLÓGICA

RDC 249 – item 12.6.8. e ICH Q7A – item 12.7

 A validação do processo de limpeza e sanitização do


equipamento deve abranger a redução da contaminação
microbiológica ou endotoxinas de acordo com os limites
estabelecidos, nos processos onde tal contaminação pode
afetar a especificação do produto intermediário ou insumo
farmacêutico ativo. A existência de condições favoráveis à
reprodução de microorganismos e o tempo de
armazenamento devem ser considerados
LIMPEZA MICROBIOLÓGICA

 A contaminação microbiana pode ser prevenida por:

 Seleção de um equipamento adequado

 Limpeza do equipamento imediatamente depois do


seu uso

 Armazenamento do equipamento seco


LIMPEZA MICROBIOLÓGICA

 Métodos de Monitoramento Microbiológico:

 Método “Swab”

 Método da Lavagem da Superfície

 Método da Placa RODAC

 Método do Lisado do Amebócito Limulus (LAL)

 Método da ATP Bioluminiscência


LIMPEZA MICROBIOLÓGICA

 Método “Swab”
 Vantagens: método mais comum, usado como meio
seletivo para isolar diretamente as diferentes populações
microbianas.
 Desvantagens: dificuldades na recuperação

 Método da Lavagem da Superfície


 Vantagens: obtenção de maior carga que no Método Swab

 Desvantagens: não é aplicável a todas as partes do


equipamento
LIMPEZA MICROBIOLÓGICA

 Método da Placa RODAC


 Vantagens: bom crescimento direto no meio da placa;
podem incluir-se neutralizantes no meio; podem usar-
se diferentes meios
 Desvantagens: Apenas aplicável a superfícies que
sejam lisas e com baixa carga

 Método do Lisado do Amebócito Limulus


 Vantagens: rápido, sensível, medida quantificável do
nível de endotoxinas bacterianas
 Desvantagens: medida indireta
LIMPEZA MICROBIOLÓGICA

 Método bioluminiscente
Vantagens: rápido, muito preciso, método seguro,
confiável.
Desvantagens: útil para cargas microbianas nos
intervalos de 104 – 108 organismos, mas insuficiente
sensibilidade para cargas microbianas menores.
LIMPEZA MICROBIOLÓGICA

O material de amostragem será o mais inerte possível para se


determinar:

Percentagem de recuperação da superfície do


equipamento

Possível contaminação de substâncias que


interferem com o contaminante a determinar

Natureza do meio de cultivo e a presença ou não


do agente neutralizante em caso de utilizar agar

Etc...
LIMPEZA MICROBIOLÓGICA

 Requerimentos microbiológicos para medicamentos


não estéreis:
 Controle do bioburden total
 Eliminação dos microrganismos patogênicos do Indicador
USP

 Limites microbiológicos para formas de dosagem sólidas


orais (comprimidos, cápsulas,...):

 Carga de Aeróbios totais<1000 ufc/g


 Carga total de Fungos e Leveduras <100 ufc/g
 Ausência dos organismos do Indicador USP: E.coli,
S.aureus, Salmonella spp, ...
LIMPEZA MICROBIOLÓGICA
LIMPEZA MICROBIOLÓGICA
LIMPEZA MICROBIOLÓGICA
 Caso histórico:

 Qual deveria ser o critério de aceitação para um


misturador usado para o fabrico de um API para uso oral?

 Procedimento:
 Os limites microbiológicos em termos de ufc/25cm2 podem
ser determinados desde:
 O conhecimento da área da superfície interna do
misturador
A quantidade fabricada
O limite microbiológico para o produto
LIMPEZA MICROBIOLÓGICA

Exercício prático

 Superfície interna de 46.128 cm2 C


 Capacidade de 220 kg de produto
 É admissível um bioburden de 5 ufc/25cm2 (Classe
10.000) ou 25 ufc/25cm2 (Classe 100.000)
LIMPEZA MICROBIOLÓGICA

 A carga bacteriana máxima admissível é calculada em função da


superfície do equipamento e do tamanho de lote

1000 ufc/g * 220.000 g 4770 ufc/cm2


46.128 cm2

 Se estabelecermos como norma um bioburden de superfície de 5


ufc/25cm2 há potencial para transferir <1ufc/g ao granulado.

5 ufc/25 cm2* 46128 cm2


<1ufc/g
220.000 g
LIMPEZA MICROBIOLÓGICA
 Critério de Aceitação que pode ser retirado da
USP 32 (1116 – tabela 4):
 < 3 ufc/25cm2 (Classe 100)
 < 5 ufc/25cm2 (Classe 10.000)
 < 10 ufc/25cm2 (Classe 100.000)
 Ausência de organismos do Indicador USP

* A área de amostragem se situa na faixa 24 – 30 cm2


LIMPEZA MICROBIOLÓGICA

 Limites de aceitação microbiológica:

Caso não haja dados experimentais prévios, pode-se utilizar de forma orientativa os
seguintes limites:

MÉTODO DE Classificação da área


AMOSTRAGEM Grau A / ISO 5 Grau B / ISO 5 Grau C / ISO 7 Grau D / ISO 8

Superficie em contato com 2 2 2


Estéril 1 UFC/25 cm 5 UFC/25 cm 25 UFC/25 cm
produto

Estéril 20 UFC/100 ml
Limite Limite
Endotoxinas Endotoxinas
Agua de enxague microbiológico microbiológico
< 0,250 UE/ml < 0,250 UE/ml
da agua da agua
(apenas (apenas
parenterais) parenterais)
144
DOCUMENTAÇAO DA VALIDAÇÃO

 Plano Mestre de Validação

 Plano de Validação de Limpeza


 Protocolo de Validação de Limpeza
 Relatório de Validação de Limpeza

P
VM
145
PLANO MESTRE DE VALIDAÇÃO

Todas as atividades de validação devem ser


planejadas. Os elementos chaves do programa de
validação devem estar claramente definidos e
documentados em um Plano Mestre de Validação ou
documento similar.

[UE: Normas de Correta Fabricação, 2001 - Anexo 15]

P
VM

146
PLANO MESTRE DE VALIDAÇÃO
O PMV é um documento de síntese que define os
elementos chaves do programa de validação, explicando o
método, os meios e a programação a ser seguida para
validar a unidade.

Atua como resumo da validação e por isso contém


referencias a outros documentos.

Deve ser breve, conciso e claro.

Deve identificar o responsável da validação, os diferentes


equipamentos de validação e suas respectivas
responsabilidades.
147
PLANO MESTRE DE VALIDAÇÃO
O PMV deve incluir:

 Introdução
 Estrutura organizacional
 Descrição de instalações, sistemas, equipamentos,
processos a validar
 Estratégia geral de validação
 Critérios de aceitação
 Documentação de validação
 Planejamento de atividades de validação
 Referências
 Abreviaturas
 Anexos

148
PLANO DE VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
O Plano de Validação de Limpeza deve conter os seguintes
tópicos:

 Política de validação
- Objetivos
- Alcance do projeto
- Definições
- Documentação de referência
 Organização
- Descrição do pessoal de validação, funções e
responsabilidades
- Circuitos de revisão e aprovação de documentos de
149
validação
PLANO DE VALIDAÇÃO DE LIMPEZA
O Plano de Validação de Limpeza deve conter os seguintes
tópicos:

Procedimentos de limpeza
- Lista de SOPs
 Critérios de aceitação
 Tipos de amostragem
 Métodos analíticos a utilizar
 Fator de recuperação
 Estudo do pior caso
 Capacitação/qualificação do pessoal
 Controle de mudanças / revalidação
150
PROTOCOLO

 Deve ser preparado antes do início do estudo e incluir


referências à documentação necessária para prover as
informações utilizadas no estudo

 O protocolo deverá ser aprovado antes do início do estudo

 O protocolo de validação de limpeza deve incluir a


descrição ou referência do procedimento de limpeza
PROTOCOLO
 Deve conter:
 os equipamentos a serem limpos;
 procedimentos, materiais e agentes utilizados para limpeza;
 critérios de escolha e limite residual aceitável dos agentes de
limpeza, quando aplicável;
 critérios de aceitação;
 parâmetros monitorados e controlados;
 métodos analíticos, incluindo os limites de detecção e quantificação;
PROTOCOLO
 Deve conter:
 procedimentos de amostragem, incluindo os tipos de amostras a serem obtidas
e como devem ser coletadas e identificadas;
 dados de estudos de recuperação, quando aplicável;
 número mínimo de três ciclos de limpeza a serem realizadas consecutivamente;
 critérios microbiológicos quando aplicável;
 definição do intervalo entre o final da produção e o início do procedimento de
limpeza ;
 definição da validade da limpeza.
RELATÓRIO

 Apresenta os resultados e conclusões do estudo

 Nos casos em que a validação demorará muito para ser


concluída, é aconselhável gerar relatórios parciais lote a
lote até a conclusão do estudo.
RELATÓRIO
 DeveráREQUISITOS
incluir: GERAIS
 Resumo ou referência aos procedimentos utilizados para limpar,
CONTROLE DE MUDANÇAS
amostrar e testar (inspeção visual e testes analíticos)
 FREQUENCIA
Conclusões quanto a DE REVALIDAÇÃO
aceitabilidade dos resultados e status dos
procedimentos que estão sendo validados
 Recomendações baseadas nos estudos ou em informações relevantes
obtidas no estudo – inclusive revalidação
 Aprovação das conclusões
 Revisão da ocorrência de qualquer desvio no protocolo
REQUISITOS GERAIS

 Geralmente os estudos envolvem a aplicação de 3 corridas


consecutivas

 Para equipamentos de dimensão, concepção e construção


semelhante, limpos pelo mesmo procedimento:

 Não é necessário fazer 3 corridas para cada equipamento


 O estudo envolve a execução de 3 corridas no grupo de equipamentos
(intercambiável)
REQUISITOS GERAIS

 RDC 249 item 12.6.10 e ICH Q7A

 12.6.10. Os processos de limpeza devem ser


monitorados em intervalos apropriados depois da
validação para assegurar sua efetividade. A limpeza do
equipamento deve ser monitorada por testes analíticos.
CONTROLE DE MUDANÇAS

 Os procedimentos validados deverão entrar na


sistemática de controle de mudanças

 As mudanças listadas podem requerer revalidação:

 Mudança no procedimento de limpeza


 Mudança no processo
 Mudança ou adição de substâncias
 Mudança nos equipamentos
FREQUENCIA DE REVALIDAÇÃO
Revalidação
Revalidação dos processos de limpeza é realizada
quando qualquer alteração importante em um processo
de limpeza possa afetar o seu estado validado. A
avaliação da mudança no processo determina o grau de
validação necessária.

O PMV deve definir e justificar a política de revalidação


de limpeza.
Pode-se realizar 1 ciclo de limpeza com uma freqüência
anual, por exemplo.
BIBLIOGRAFIA

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BIBLIOGRAFIA
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2004
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- Q7A Good Manufacturing Practice Guidance for Active Pharmaceutical Ingredients – ICH – August,
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- Code of Federal Regulations, Part 21CFR Part 210 – 211
- FDA Guidance Document: “Guidelines of General Principles of Process Validation”, Mayo 1987.
- PICs – Pharmaceutical Inspection Convention (www.picscheme.org)
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- Guidance on aspects of cleaning validation in active pharmaceutical ingredient plants – APIC -
December, 2000

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