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Homem Vitruviano (c.

1490),
de Leonardo da Vinci.

A figura humana
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Antropometria
Área do saber que estuda as medidas do corpo humano
ao longo do seu desenvolvimento.

Antropometria (1960), de Yves Klein.


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Medidas do homem e da mulher, segundo Dürer

Albrecht Dürer (1471-1528)


procedeu, no século XVI,
ao estudo sistemático
das dimensões humanas.

O conhecimento racional destas


proporções, muito defendidas
no Renascimento, contribuiu
para o desenho e pintura
da figura humana, conferindo-lhe
harmonia e equilíbrio.

Four Books on Human Proportion, de Albrecht Dürer.


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Relação bacia/ombros no homem e na mulher

Pela análise das linhas auxiliares,


é percetível que,
na mulher, as ancas são mais
largas do que os seus ombros
e, no homem, os ombros são
mais largos do que as ancas.

Homem Mulher
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Figura humana ao longo


da idade
Neste desenho de Leonardo da Vinci
é possível identificarmos
a representação da figura humana
em diferentes fases da vida:
a infância (São João Menino e Jesus),
a idade adulta (a Virgem) e a idade
avançada (Santa Ana).

Santa Ana com São João Menino e a


Virgem com Jesus, de Leonardo da Vinci.
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Figura humana por idades


O esquema compara
as alturas e a relação
de proporcionalidade ao longo
das diferentes idades do ser
humano.

A proporcionalidade verifica-
-se, neste exemplo, pelo
número de cabeças que cada
figura contém. Quanto menor
a idade, menor o número
de cabeças.
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A cabeça humana

A representação da cabeça humana


pode ser realizada em diferentes
posições, quando se trata do retrato
de outra pessoa, ou a partir de uma
fotografia.

Neste exemplo, o recurso


à posição de esforço sugere-nos que
estamos perante um autorretrato
elaborado a partir da observação
do rosto ao espelho.

Autorretrato, de José Luis Hidalgo.


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Medidas da cabeça ao longo da idade

5 10 15 20 30 40 50 60 70
Idades (em anos)

Na conceção gráfica da cabeça humana deve tomar-se atenção


às linhas de configuração, aos eixos e à relação entre os olhos, o nariz,
a boca, as orelhas, … que varia de acordo com as idades.
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Elementos da figura humana: pés


Os pés são elementos
importantes
na representação
da figura humana,
muitas vezes
negligenciados, mas,
no entanto, com uma
força expressiva que
se pode verificar neste
exemplo.

Pé esquerdo da estátua de Constantino, em Roma (Itália).


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Elementos da figura humana: pés

A simplificação da forma dos pés


é particularmente utilizada
na banda desenhada, sem,
no entanto, deixar de expressar
movimento, estados psicológicos
da personagem, etc.
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Elementos da figura humana: mãos


As mãos são, a seguir ao rosto,
a parte do corpo humano com maior
potencialidade expressiva, ou seja,
de comunicação.

A Catedral, de Auguste Rodin.


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Elementos da figura humana: mãos


Podemos considerar a mão como
um pentágono alongado com quatro
dedos e juntar-lhe o polegar.

O polegar tem sensivelmente


o mesmo comprimento
do mindinho, embora seja
mais grosso.

As mãos comunicam não apenas


na linguagem gestual para surdos-
-mudos, mas também nos gestos
do quotidiano.
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Antropometria
Desde o século XIX que
se desenvolveu uma área
do saber que estuda as medidas
do corpo humano ao longo
do seu desenvolvimento:
a Antropometria.

Esta ciência, pertencente


ao ramo da Biologia, mede
comprimentos, profundidades
e perímetros corporais.

Modulor, de Le Corbusier.
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Ergonomia
Desde a Revolução Industrial
que a Antropometria
passou a ser utilizada com
o objetivo de tornar
o ser humano mais produtivo
no seu local de trabalho,
aprofundando estudos sobre
o seu comportamento
no espaço e na relação
com os objetos.

Medidas adequadas para uma pessoa sentada.


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Monumento aos Raqueros,


Movimento em Santander, Espanha.

Na criação artística, o movimento


é uma qualidade visual que oferece grande
expressividade formal.

As formas a três dimensões ou


a duas dimensões podem apresentar-
-se com movimento implícito (ver figura
acima) ou movimento explícito (por
exemplo, o móbil de Calder, que se
movimenta conforme o vento).
Espiral (1958), de Alexander Calder.
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Representação do movimento no desenho


A representação do movimento
pode obter-se pelo recurso a
traços rápidos e linhas abertas
e pela sugestão de que
a figura/forma já esteve noutro
lugar da composição.

La Troupe de Mademoiselle Églantine,


de Toulouse-Lautrec.
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Representação do movimento na pintura


A representação
do movimento pode também
obter-se desconstruindo
a configuração da forma, dando
a entender que a mesma
se projeta ao longo do espaço
com a sobreposição parcial
de várias posições da mesma
figura.

O Amolador (1912), de Léger.


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Representação do movimento
na escultura
Nesta escultura, a figura
é desconstruída para acentuar
o movimento da mesma.

Formas Únicas na Continuidade


do Espaço (1913), de Umberto Boccioni.
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Deformação da figura humana


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A figura humana na paisagem


Neste exemplo,
as figuras surgem
quase na sua
totalidade
em primeiro plano,
o que lhes confere
uma importância
determinante.

A Primavera (c. 1482), de Sandro Botticelli.


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A figura humana na paisagem


Nesta pintura, as figuras humanas surgem como que apresentando
a paisagem, o que lhe atribui importância.

O Senhor e a Senhora
Andrews, de Thomas
Gainsborough.
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A figura humana na paisagem


O recurso ao
pontilhismo para
a representação
da forma humana
e da paisagem
sintetiza
a composição
em zonas de cor
e luz.

Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte, de Georges Seurat.


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A figura humana na paisagem


Neste exemplo,
a figura humana
perde-se no
exotismo
da paisagem.

Paisagem no Taiti, de Paul Gauguin.


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O simbolismo da figura humana


A representação da figura em
primeiro plano revela claramente
os sentimentos/emoções
da personagem, ao ponto
de abarcar a totalidade
da composição.

O Grito (1893), de Edvard Munch.

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