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Determinantes da razão salarial entre

homens e mulheres
Determinantes da razão salarial entre
homens e mulheres
• Descontinuidade na relação no mercado de trabalho de mulheres;
• Nos anos 1980, as mulheres trabalhavam em média 71% dos seus
anos potenciais no mercado de trabalho. Os homem trabalhavam
93%;
• Mulheres adquirem em média menos capital humano;
• O capital humano da mulher se deprecia nos anos em que se dedica à
produção doméstica.
Determinantes da razão salarial entre
homens e mulheres

• Dificuldade do modelo de capital humano:

As mulheres tem salários mais baixos porque investem menos em


capital humano? Ou investem menos em capital humano porque
possuem taxas salariais mais baixas?
Hipótese do Agrupamento Ocupacional
• Argumenta que as mulheres são intencionalmente segregadas em
ocupações específicas (mais apropriadas);
• O agrupamento de mulheres em um número reduzido de ocupações
leva a uma redução do salário de empregos considerados “para
mulheres”;
• “Feminilidade” do emprego leva a salários mais baixos, tanto para
mulheres quanto para homens.
Hipótese do Agrupamento Ocupacional
Hipótese do Agrupamento Ocupacional
• Outra explicação alternativa, é que as mulheres racionalmente
escolhem certas ocupações e evitam outras.
• As mulheres não vão entrar em ocupações que depreciem suas
qualificações durante os anos que elas se dedicaram ao trabalho
doméstico.
• A escolha da carreira universitária é parcialmente determinada pelas
suas habilidades inatas.
A tendência da taxa salarial entre
mulheres e homens
A tendência da taxa salarial entre
mulheres e homens
• 1960-1980: Taxas salariais constantes.
Aumento significativo da participação das mulheres no mercado de
trabalho. Os novos participantes entram com salários menores,
reduzindo a média salarial.
• 1980-1990: Status econômico da mulher melhorou significativamente.
1. Aumento da experiência da mulher no mercado de trabalho.
2. Mudança na diferenciação do mercado de trabalho no tratamento
entre homens e mulheres. Diminuição do hiato da taxa de retorno das
qualificações entre ambos.
A tendência da taxa salarial entre
mulheres e homens
• Adoção de programas de ação afirmativa: Fraco impacto na inserção
de mulheres brancas no mercado de trabalho, comparativamente a
inserção de mulheres negras.
Contratados federais empregaram:
- 28% de mulheres branca em 1970, mas apenas 30% em 1980.
- 35% de mulheres negras em 1970, chegando a 50% em 1980.
As ações afirmativas efetivamente permitem que as empresas
preencham duas cotas pelo preço de uma.
A tendência da taxa salarial entre
mulheres e homens
• Programa de Valor comparável: busca assegurar uma remuneração
igual para trabalhos iguais.
Significa que as pessoas em atividades comparáveis – de igual valor
para o empregador – recebam níveis similares de remuneração.

• Evidências indicam que o programa é eficaz na redução do hiato


salarial. Ex: funcionários públicos de Minnesota (redução de 6-10%)
A economia da especialização
• As horas dedicadas a “produção doméstica” não leva a ganhos mais
altos. Porém, o tempo alocado nessas atividades rende commodities
as quais consumimos internamente na família.

Porque alguns membros da família se especializam no setor do


mercado e outros se especializam no setor doméstico?
A economia da especialização
• A função de produção doméstica, suposições:
1. Commodities bens de mercado: necessário trabalhar para comprar;
2. Commodities domésticas: devem ter tempo para as atividades domésticas.
3. Jack e Jill (casal) possuem 10 h cada para se dedicar as atividades de
trabalho, e 14 h cada para atividades domésticas.
4. Jack produz US$ 10/h no setor doméstico e Jill produz US$ 25.
5. Taxa salarial de Jack US$20/h e de Jill é de US$ 15/h.

Qual a melhor maneira de alocar essas horas para este casal?


A economia da especialização
A economia da especialização
A economia da especialização
• Quem trabalha aonde?
A economia da especialização
• As taxas salariais mais altas criam incentivo a especialização no setor
de mercado.
• O modelo de especialização prevê que o cônjuge com salário mais
baixo ou com um produto marginal maior do setor doméstico é
aquele quem se especializará da produção doméstica.
• Entretanto, a redução do hiato salarial entre mulheres em homem
enfraquece os incentivos a especialização.
• Mudanças tecnológicas na produção doméstica também reduzem as
diferenças nos produtos marginais entre o marido e a mulher.
Cenário brasileiro
Cenário brasileiro
• Mesmo com uma leve queda na desigualdade salarial entre 2012 e
2018, as mulheres ainda ganham, em média, 20,5% menos que os
homens no país, de acordo com um estudo especial feito pelo IBGE
com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
(PNAD Contínua).
• Dois outros fatores explicam essa diferença no rendimento médio
entre os sexos. As mulheres trabalham menos horas (37h54min) que
os homens (42h42min), além de receberem valores menores (R$ 13)
que seus pares masculinos (R$ 14,20) por hora trabalhada.
Cenário brasileiro
• O fenômeno da dupla jornada, o emprego formal adicionado à rotina de
cuidados e afazeres domésticos, é considerado um impedimento ao
aumento da participação feminina na força de trabalho. Em 2018 a taxa de
participação delas ainda era quase 20% inferior à dos homens (52,7% no 4º
trimestre de 2018 contra 71,5% deles).
• Os papéis sociais vistos como femininos ou masculinos ainda influenciam
bastante as escolhas de profissões e as desigualdades salariais.
- Trabalhadores domésticos remunerados: (94,1%) são mulheres.
- Babás: 96,4% de participação feminina.
- As educadoras infantis: quase a totalidade do setor (97,3%).
Cenário brasileiro
• Ocupações com a maior desigualdade: podem ser destacados os
agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e dos gerentes
de comércios varejistas e atacadistas, em que mulheres recebem
35,8% e 34% menos que os homens, respectivamente. Profissões
tradicionais como médicos especialistas e advogados também
sofreram com a desigualdade: elas recebiam 28,2% e 27,4% menos,
respectivamente.

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