Vous êtes sur la page 1sur 17

BION e ALGUNS FENÔMENOS

GRUPAIS
PROF. SOLANGE PALMEIRA
QUEM FOI BION
• Psiquiatra e psicanalista inglês, Bion trabalhou
com grupos no período da segunda guerra
mundial, no hospital militar Northfield e na
clínica Tavistock de Londres. Sua teoria sobre
grupo foi desenvolvida a partir das ideias de
Freud, mas também influenciado por Melanie
Klein (Silva, 1986; Roudinesco, 1998, apud
AFONSO, 2006)
NOÇÃO DE HOMEM E DE GRUPO PARA BION

• O homem é um sujeito social e a relação com


o outro está sempre presente, ainda que de
forma imaginária ou simbólica;
• O grupo funciona como uma unidade, mesmo
que seus membros não tenham consciência
disso.
CONCEITOS IMPORTANTES DO
FENÔMENO GRUPAL
MENTALIDADE GRUPAL

• O grupo adquire uma unanimidade na sua


forma de pensar e nos seus objetivos,
construindo os valores e as normas grupais.
CULTURA GRUPAL
• Resulta da oposição conflitiva entre as
necessidades do grupo (mentalidade grupal) e
as de cada indivíduo particular.
VALÊNCIA
• Termo emprestado da Química (número de
combinações que o átomo pode estabelecer com o
outro), designa a aptidão que cada indivíduo tem para
combinar com os demais, levando-se em conta os
fatores inconscientes;
• Para Bion, então, todos os grupos funcionam em dois
níveis: (1) nível da tarefa que implica nos objetivos e
regras conscientes- grupo de trabalho; (2) nível da
valência que compreende a esfera afetiva e
inconsciente do grupo- grupo de (pré)suposição básica.
COOPERAÇÃO

• Combinação entre duas ou mais pessoas que


interagem sob o amparo da razão para
realização de alguma tarefa;
GRUPO DE TRABALHO

• Voltado para os aspectos conscientes de uma


determinada tarefa, combinada por todos os
membros do grupo;
GRUPO DE PRÉ-SUPOSTOS BÁSICOS

• Obedecem às leis do inconsciente dinâmico,


ignorando noção de temporalidade, de
relação causa-efeito, podendo se opor a todo
processo de desenvolvimento, e preservando
as reações de defesas mobilizadas pelo ego
diante de qualquer situação ansiogênica.
• A RELAÇÃO DINÂMICA ENTRE OS NÍVEIS;
3 MODALIDADES DE SUPOSTO BÁSICO
• DEPENDÊNCIA; o grupo busca proteção do líder,
defendendo-se contra a sua própria angústia, através da
atitude de dependência e regressão;
• LUTA E FUGA; o grupo alterna movimentos de fuga e
agressão em relação ao coordenador ou aos seus próprios
problemas, pois o inconsciente grupal encontra-se
dominado pelas ansiedades paranóides;
• ACASALAMENTO; o grupo não consegue realizar suas
tarefas, sentindo-se culpado, postergando a atividade para
“algo ou alguém” que resolverá o problema, utilizando-se
de defesas maníacas para tal.
MATURIDADE E EVOLUÇÃO DO GRUPO

• O crescimento do grupo envolve estas duas


dimensões: GT e SB;
• Transformação em k (knowledge-
conhecimento);

• Evolução em O (ought to be- tornar-se)


• A dimensão atávica do grupo;

• A dimensão mítica.
AS LIDERANÇAS
• Para Freud, o grupo se constitui como o
emergente do seu líder;
• Para Bion, o líder é o emergente das
necessidades do grupo.
• Nem sempre a liderança designada formalmente
coincide com a liderança espontânea;
• Um grupo sem liderança tende à dissolução.
• A relação do “gênio” com o Establishment.
ATIVIDADE:
• ASSISTIR AO VÍDEO;
• CORRELACIONAR O VÍDEO AO PROCESSO DE
DISTANCIAMENTO SOCIAL QUE ESTAMOS
VIVENCIANDO DEVIDO AO COVID-19, TRAÇANDO
UMA HIPÓTESE EM QUE A PSICOLOGIA DOS
GRUPOS PODERIA CONTRIBUIR COM ESTE
MOMENTO;
• IDENTIFICAR AS MODALIDADES DOS PRÉ-SUPOSTOS
BÁSICOS NAS RELAÇÕES DOS PERSONAGENS.
REFERÊNCIAS

• AFONSO, M.L.M (org).Oficinas em dinâmica de


grupo: um método de intervenção
psicossocial. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2006.
• ZIMERMAN, D.E. Fundamentos básicos das
grupoterapias. Porto Alegre: Artmed, 2000 (2ª
edição 2010).

Vous aimerez peut-être aussi