Vous êtes sur la page 1sur 12

TEORIA FEMINISTA

Prof. Dr. Ronaldo Trindade


A PRIMEIRA ONDA
A primeira onda do feminismo abrange um período extenso de atividade feminista que
vai do século XIX ao início do século XX, principalmente no Reino Unido e nos
Estados Unidos.

O termo primeira onda foi cunhado em retrospecto, depois que o termo segunda onda
do feminismo começou a ser usado para descrever um movimento feminista mais novo,
que focalizava tanto no combate às desigualdades sociais e culturais quanto às políticas.

O foco estava originalmente na promoção da igualdade nos direitos contratuais e de


propriedade para homens e mulheres, e na oposição de casamentos arranjados e da
propriedade de mulheres casadas (e seus filhos) por seus maridos.
No fim do século XIX, o ativismo passou a se focar principalmente na conquista de
poder político, especialmente o direito ao sufrágio por parte das mulheres.

Feministas como Voltairine de Cleyre e Margaret Sanger já faziam campanhas pelos


direitos sexuais, reprodutivos e econômicos das mulheres nesta época.
Voltairine de Cleyre (1866– 1912) foi uma ativista anarquista americana. Foi
considerada por Emma Goldman como "a mais dadivosa e brilhante anarquista
já nascida nos Estados Unidos".
Margaret Higgins Sanger ou Margaret
Louise Higgins (1879 — 1966) foi uma
enfermeira, sexóloga, escritora e ativista
do controle de natalidade norte
americana.

Sanger foi a responsável pela


popularização do termo "birth control"
(controle de natalidade, em português)
nos Estados Unidos, abrindo o primeiro
centro de planejamento de natalidade no
país, e outros estabelecimentos ligados à
organização Planned Parenthood
Federation of America.
No Reino Unido, as sufragistas fizeram campanha pelo voto
feminino.

Em 1918, o Representation of the People Act foi aprovado,


concedendo o direito ao voto às mulheres acima de 30 anos de
idade que possuíssem uma ou mais casas. Em 1928, este direito foi
estendido à todas as mulheres acima de vinte e um anos de idade.

Nos Estados Unidos, líderes deste movimento incluíram Lucretia


Mott, Lucy Stone, Elizabeth Cady Stanton e Susan B. Anthony,
que haviam todas lutado pela abolição da escravidão antes de
defender o direito das mulheres ao voto; todas eram influenciadas
profundamente pelo pensamento quaker.
Lucretia Mott nasceu em Coffin,
Nantucket, Massachusetts, Estados Unidos
da América, 3 de janeiro de 1793 —
Filadélfia, Pensilvânia, Estados Unidos da
América, 11 de Novembro de 1880.
Foi uma americana quaker, abolicionista,
ativista dos direitos das mulheres e
reformadora social. Ficou conhecida por
ser uma das primeiras ativistas feministas
do século XIX ao defender o sufrágio
feminino e a necessidade de reformar a
posição das mulheres na sociedade quando
foi proibida de participar na Convenção
Mundial contra a Escravidão em 1840,
devido ao facto de ser mulher.
Quando a escravatura foi proibida em
1865, defendeu o direito de voto para os
ex-escravos que estavam sujeitos a leis
discriminatórias e raciais dentro dos
limites dos Estados Unidos. Permaneceu
uma figura central no movimento de
abolição e sufrágio até sua morte em 1880
Lucy Stone nasceu em West
Brookfield, 13 de agosto de 1818 e
veio a falecer em Boston, no dia 18 de
outubro de 1893.
Foi uma proeminente oradora,
sufragista americana, abolicionista,
defensora local e promotora dos
direitos das mulheres norte-americana.
Em 1847, Stone se tornou a primeira
mulher de Massachusetts a receber a
graduação pela Oberlin College em
Ohio nos Estados Unidos, primeira
instituição de ensino superior no país
a admitir mulheres e negros.
Expressava-se sobre os direitos das
mulheres e contra a escravidão em
uma época que mulheres eram
desencorajadas e impedidas de falar
em público.
Stone também ficou conhecida por
usar seu nome de solteira após o
casamento.
Elizabeth Cady Stanton nasceu em
Johnstown, New York, no dia 12 de
novembro de 1815 e veio a falecer em
26 de outubro de 1902.
Foi uma feminista, ativista social e
abolicionista estadunidense, uma
figura líder do movimento pelos
direitos das mulheres.

Sua Declaração de Sentimentos,


apresentado na Convenção de Seneca
Falls realizada em 1848 em Seneca
Falls, Nova York, é muitas vezes
creditado com o início da organização
e movimento pelos direitos das
mulheres e sufrágio feminino nos
Estados Unidos.

Stanton foi presidente da National


Woman Suffrage Association de 1892
até 1900.
Susan Brownell Anthony
(Adams, Massachusetts, Estados
Unidos, 15 de fevereiro de 1820
— Rochester, Nova Iorque,
Estados Unidos, 13 de março de
1906), conhecida como Susan B.
Anthony, foi uma escritora,
professora, ativista feminista,
reformadora e abolicionista
americana que, juntamente com
Elizabeth Cady Stanton, exerceu
um papel crucial no movimento
progressista e na luta das
mulheres pelo direito ao voto.
Matilda Joslyn Gage, eram mais radicais e se expressavam
dentro da National Woman Suffrage Association, ou de
maneira independente.
A primeira onda feministas, ao contrário da segunda, preocupou-se
muito pouco com a questão do aborto; no geral, eram contrárias ao
conceito.
A primeira onda do feminismo nos Estados Unidos se conclui com a
aprovação da Décima Nona Emenda à Constituição dos Estados Unidos,
em 1919, que concedeu às mulheres o direito ao voto em todos os
estados
Em meados do século XX, em vários países europeus, as mulheres ainda
não tinham alguns direitos importantes. Na Suíça, as mulheres
ganharam o direito de votar em eleições federais apenas em 1971.
As feministas continuaram a campanha para a reforma das leis de
família que davam aos maridos controle sobre suas esposas, abolidas no
século XX no Reino Unido e nos Estados Unidos.
Na França as mulheres casadas receberam o direito de trabalhar sem a
permissão de seu marido apenas em 1965.
As feministas também trabalharam para abolir a "isenção
conjugal" nas leis de estupro. As tentativas das feministas
da primeira onda, como Voltairine de Cleyre, Victoria
Woodhull e Elizabeth Clarke Wolstenholme Elmy, para
criminalizar a violação conjugal no final do século XIX
não tiveram sucesso, que só seria alcançado um século
mais tarde, na maioria dos países ocidentais, mas que ainda
persiste em muitas outras partes do mundo.

Vous aimerez peut-être aussi