Vous êtes sur la page 1sur 58

1

Parasitoses transmitidas com


participação de vetores

Doença
de Malária Leishmaniose Filariose
Chagas
2

Malária

300-500 milhões/ano
1.7 - 2.4 milhões óbitos/ano
crianças menores de 5 anos
40% população mundial
3

90%
5
Principais patogenias devidas a malária:

1. África (regiões de alta endemicidade):


- crianças <5 anos = alta incidência de
malária cerebral
e morte.
- crianças >5 anos e adultos = baixa in-
cidência de malária grave
(aumenta em mulheres grávidas)
- visitantes (adultos) -> malária grave.

2. Brasil (regiões de baixa endemicidade)


- malária pulmonar
- complicações renais
4

Malária: áreas endêmicas


6
Plasmódios e a Malária

- Agentes da malária: Filo Apicomplexa


Família Plasmodiidae
Gênero Plasmodium

- 100 espécies de plasmódios das quais 22 infectam


macacos e 50 infectam aves ou répteis
8
9

75% Plasmodium vivax e 25% Plasmodium falciparum

- alguns casos de Plasmodium malariae na costa de SP


11

– Malária: redução de 42% entre 1999 e 2002;

Registro mensal de casos de malária. Amazônia legal, 1999 a 2003*.


80.000

70.000

60.000

50.000

40.000

30.000

20.000

10.000

0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
1999 37.238 39.111 43.162 45.402 47.833 53.119 69.628 73.201 66.780 59.729 53.747 46.694
2000 51.130 46.858 51.070 47.193 56.171 55.322 65.220 67.488 54.496 51.404 39.393 27.496
2001 34.052 27.152 30.075 27.102 33.856 36.109 39.898 41.788 33.574 34.843 28.972 20.883
2002 29.704 26.539 25.285 27.976 30.296 28.281 35.304 38.421 33.106 28.782 25.187 19.378
2003 30.944 26.989 27.190 25.851 25.982 27.649 25.449

Fonte:SIVEP
*Dados parciais sujeitos a alterações
10
Registro de casos de malária (P. falciparum e P. vivax) -
Amazônia Legal
Período de 1976 a 2002*
600000

500000

400000

300000

200000

100000

0
76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 0 1 2

Falciparum Vivax

FUNASA 2002
7

Plasmodium falciparum – febre terçã maligna – 36 a 48 hs

Plasmodium vivax – febre terçã benigna – 48 hs

Plasmodium ovale – febre terçã benigna – 48 hs – África

Plasmodium malariae – febre quartã – 72 hs

- são extenoxenos em relação ao hospedeiro vertebrado


- exceção P. malariae que infecta algumas sps de macacos

-hospedeiro invertebrado e definitivo:


mosquitos do Gênero Anopheles
13
14 Vetores no Brasil
Classe Diptera
Ordem Nematocera
Família Culicidae
Subfamília Anophelinae

Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi


An.(N) aquasalis
An. albitarsis
An. (Kerteszia) cruzi
An. darlingi An. (K) belator

An. aquasalis
18
Anofelinos
desenvolvimento em diferentes tipos
de coleções de água - salobra, doce
adulto: hábitos noturnos ou
crepusculares
ciclo esporogônico completo de
Plasmodium

vetores mais importantes da malária no Brasil: An. darlingi, An.


aquasalis e An. cruzi
15

An. darlingi An. albitarsis

An. gambiae (África) An. aquasalis


12

Populações Ribeirinhas
16

Fases de
desenvolvimento
da Família
Culicidae
Anophelinae 17 Holometábolo

Larvas – 7-9 dias

Ovos – 1-3 dias Pupas – 24 hs


Anopheles ssp

Fêmeas – Repasto sanguíneo


– 2-3 dias, postura 70-90 Alados – Machos ~ 15 dias
ovos/fêmea - Fêmeas ~ 40 - 50
19

CRIADOUROS NATURAIS DE ANOFELINOS


Locais sombreados
20

Repasto sanguíneo
Somente as fêmeas
8

Anatomia interna de um inseto

(Black, 2002)
21
CICLO EVOLUTIVO NO HOSPEDEIRO INVERTEBRADO
(INSETO)
Esporogonia
25

Shahabuddin et al., 1998, sugerem


proteases intestinais devem afetar a atividade da quitinase
a) extrato de Intestino Médio
ou atividade da quitinase
a) tripsina purificada
22
24

Matriz Peritrófica

• composição: fibrilas de quitina mergulhadas em


uma matriz glico-proteica

• amadurecimento: média 4-12 horas

• desintegração: 36 horas

• invasão dos oocinetos: 22-30 horas


23
Penetração do oocineto pela matriz peritrófica

Quitinases de Plasmodium

sangue

microvilosidades
OOCINETO
MATRIZ
PERITRÓFICA

Trends in Parasitol 17:269-272, 2001


26

Modelo proposto para a travessia de oocinetos


Plasmodium spp pela MP de Anopheles spp

-MP pode atuar como barreira física para o processo de desenvolvimento


esporogônico porém não pode bloquear oocinetos maduros;
- Oocinetos são capazes de atravessar a MP com alta eficiência através da
expressão de quitinase estágio-específica;
- Quitinase deve ser secretada pelos oocinetos como uma pro-quitinase
ativada pela tripsina secretada pelo mosquito;
- tripsina sinalizadora para migração
27

Diagrammatic representation of the time bomb


model of ookinete invasion. (A) Parasite invasion
results in induction of NOS expression, the release
of NO and damage to the invaded cell.
(B) Ookinetes are capable of lateral movements
from one cell to another, resulting in damage of
adjacent cells. (C) The invaded cells are damaged
irreversibly and are extruded from the epithelium
by a constricting actin ring at the base of the cell.
This mechanism allows the midgut to repair the
damage, without losing the continuity of the
epithelium. Ookinetes are capable of extensive
lateral movement in the space between the
epithelial cells and the basal lamina, before they
differentiate into oocysts.
28
Resposta Imunológica dos Vetores ao Plasmodium
• ação de hemócitos
• peptídeos e proteínas antibacterianas
• encapsulação melanótica

Oocinetos encapsulados entre


Oocinetos melanizados dentro
células do epitélio intestinal e a
de células intestinais
membrana basal
29

Evidências da Matriz Peritrófica (barreira)

• An.atroparvus - refratário a P.falciparum


• suscetível a P.berguei:

oocinetos de P.berguei amadurecem antes


P.falciparum após.

• ME – Aedes aegypti /P.gallinaceum – número de oocistos é


menor que o número de oocinetos do espaço endoperitrófico

• Composição química da MP:


•An.stephensi (N-acetil galactosamina)
•Aedes aegypti (N-acetil glucosamina)
30
Desenvolvimento do Plasmodium no mosquito

A) oocistos em desenvolvimento
B) oocistos – 3-4 dias
32 Rompimento dos oocistos de Plasmodium sp
34

Trato digestivo

Glândulas salivares
35

esporozoíta
SPZs 36
1 anel
2
3 4
Esquizogonia
hepática trofozoíto

Esquizogonia
merozoítos sanguínea
gametócitos 6
esquizonte
7
5
37

                                                     

Schematic representation of some of the major morphological events associated with merozoite invasion into erythrocytes.
Attachment, apical reorientation, junction formation, the beginning of rhoptry discharge, penetration of the host cell membrane by the
merozoite, and formation of the parasitophorous vacuole membrane (PVM) are shown. After the merozoite has fully invaded the red
blood cell, resealing of the host cell plasma membrane occurs. The invaded parasite is completely enveloped by the PVM.
38
39
Filme!!!!!!!!!!!
40 Diagnóstico
41

•Esfregaço
( 20x menos
QBC
sensível que a
gota )

Pv Pf Pm Po
Testes Imunocromatográficos

PCR
42

VACINAS
43
44
45
46
47 Target Antigens for Asexual Soluble
Antigen
Malaria Vaccine Development Vaccine
Howard and Pasloske, 1993 Targets
Ag2
Ag7
Merozoite PfHRP-2
Sera
RBC

Ring-PRBC

Merozoite
Parasitophorous Vaccine
duct Targets
Knob Ama-1 Rap-1 Segmenter-PRBC
Ama-2 Rap-2
Eba-175 Resa
Msa-1 Spf66
Mas-2
Trophozoite-PRBC

EC EC

Schizont-PRBC

Ag332 (?) Mature


PfEMP-1 (?) Asexual-PRBC
PfHRP-2 VACCINE
Rosettins (?) TARGETS
48
49

Limitações
• Polimorfismo alélico
• Memória imunológica curta
• Estimulação de anticorpos de bloqueio e/ou de baixa
afinidade e reação cruzada
• Modelos de macacos e cepas em P. vivax
• Folding
• Não existe um ensaio in vitro para predizer antígenos
protectores in vivo.
50

“VACINAS MULTI-ESTÁGIO”

Proteínas recombinantes produzidas em:


procariotos (E. coli)
eucariotos (Toxoplasma)
sistemas virais (adenovírus)
Peptídeos sintéticos
Ácidos Nucléicos
51

NOVAS
ESTRATEGIAS
DE ERRADICAÇÃO
52

Descoberta de novas
drogas antimaláricas
- Rastreamento de bibliotecas químicas (WHO-Kitasato-10.000
compostos)

- eflorithrina (tripanossomas africanos), miltefosina (leishmaniose


visceral)

- drogas contra alvos já conhecidos (reversão da resistência a


cloroquina)

- drogas contra novos alvos (apicoplasto).


53
54
55

Mosquito Net
56
57
58

Erradicação da Malária
“A diminuição nos casos de malária na Inglaterra
foi devida não a fatores naturais ou aplicação de
qualquer método preventivo mas, sim, devido à
melhora progressiva das condições sociais,
econômicas, educacionais, médicas e de saúde pública”

S.P. JAMES, 1929

Vous aimerez peut-être aussi