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Necessidades de proteína e

energia para produção de


gado de corte e de leite
CT – Exagro

Alessander Rodrigues Vieira


Newton Naves Paiva
03/07/2010

1
Roteiro
• Introdução
• Energia
– Consumo
– Mantença
– Crescimento, gestação, lactação
– cálculo de exigências
– Energia nos alimentos
• Proteína
– N para os microorganismos
– Mantença
– Crescimento, gestação, lactação
– cálculo de exigências
– Proteína nos alimentos
– 2
Cenário da produção animal
• Demanda de quantidade de produto
– necessidade de aumento na
produtividade
• Impactos
– Emissão de carbono
– Biodiversidade
– Poluição e depleção de recursos hídricos
• Consumidor: Saúde e comportamento,
escolha
• Produtor: Busca sustentabilidade
financeira
• Consultor: “Conhecimento”
3
 Introdução Energia agente
Proteína
Ruminante
Animal único na conversão de fibra em

produto nobre

4
Introdução Energia Proteína
Renda per capita e
consumo de carne e
leite

5
Introdução Energia Proteína
Projeção para países em desenvolvimento

6
Introdução Energia Proteína
...

7
Introdução Energia Proteína
Desafios

8
Introdução Energia Proteína
N o vo s d e sa fio s

9
Introdução Energia Proteína
130,00
180,00
230,00
280,00
330,00
380,00
430,00
480,00
530,00
580,00
630,00
680,00
730,00
780,00

80,00
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Custo pecuária de corte


8
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Introdução
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IGP-DI
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Energia
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Preço do boi

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da cadeia

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Proteína
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Sustentabilidade financeira na base

Fonte : IEA , CEPEA, Scot Consultoria


D ife re n te s ca m in h o s

11
Introdução Energia Proteína
D ife re n te s ca m in h o s

12
Introdução Energia Proteína
Eficiência – impacto na margem líquida

13
Introdução Energia Proteína
Ruminante:

necessidade de energia

maior custo da alimentação

14
Introdução Energia Proteína
Alimentação
• Normas e padrões relativos a como,
quando, em que forma e ou
quantidade devemos oferecer
alimentos para uma maior
desempenho animal

Fonte: Adaptado de Rodriguez, N.M.

15
Introdução Energia Proteína
Digestibilidade intestinal Fermentação Ruminal

Pool de energia e proteína

Mantença Gestação Lactação Crescimento Reservas


Fonte : Adaptado de
Tedeschi ( 2006 )

16
Introdução Energia Proteína
No ruminante
• O alimento tem uma função dupla:
– Fornecem substratos para a
fermentação ruminal
– Fornecem nutrientes diretamente
para o animal

17
Introdução Energia Proteína
Consumo
Entrada

 Alimento
 Saliva e transferência
 =
Saída

 Taxa De passagem(saída de líquido e


sólidos)
 Taxa De absorção

 Taxa De saída de gases


Fonte: Adaptado de Rodriguez, N.M.

Introdução Energia Proteína
18
Taxa de passagem
• Tamanho crítico de partículas para
passagem em bovinos:
– 1 a 2 mm
– Partículas grandes nas fezes pode
indicar mal funcionamento do
rúmen
– Redução de partículas :
• Ruminação
• Fermentação

19
Introdução Energia Proteína
Consumo x digestibilidade

20
Introdução Energia Proteína
energia
• Capacidade de realizar trabalho
• Nos alimentos existe energia química

GMD, Leite, Ovos, lã

alimento Metabolismo animal


Transformação ou depósitoAtividade física

Calor

Fonte: Adaptado de Rodriguez, N.M.

21
Introdução Energia Proteína
Energia para mantença
• Não existe produção

• Para o balanço energético = 0 a energia fornecida
nos alimentos = Transformada em calor =
Energia líquida de Mantença (Elm)

 Medir a produção de calor em jejum é a base


dos cálculos de exigência de mantença

Fonte: Adaptado de Rodriguez, N.M.


22
Introdução Energia Proteína
• Conceito de peso metabólico = Peso
Vivo ^0,75 (PV ^0,75 )
• PV ^0,75 tem relação com a superfície
corporal
• Superfície corporal  Produção de
calor

23
Introdução Energia Proteína
Mantença
• 70% da Energia requerida para vacas
de corte adultas (Ferrell & Jenkins,
1987 citado por Borges 2010)
• Mais de 90% da energia total requerida
por touros adultos
• No mínimo 40% da energia consumida
é destinada a mantença, mesmo em
alta produtividade


Fonte : (Borges, A.L.C.C.,2010)

24
In tro d u çã o E n e rg ia Pro te ín a
Variação dos requisitos de
mantença
Raças Corte europeu Zebu Europeu Leiteiro
correção 1 0,9 (10 % a 1,2 (20 % a
menos) mais)
Sexo Macho castrado fêmea Macho inteiro
correção 1 1 1,15
Estado fisiológico Secas Lactação
correção 1 1,2
Nutrição prévia ganho compensatório
correção 0,5 a 0,9 --> 0,8
Idade -
Estresse térmico -

Fonte : (NRC 1996, citado por Borges, A.L.C.C.,2010

25
Introdução Energia Proteína
Exigência de mantença

NRC 1996
0,077 Mega calorias (Mcal) x PV jejum 0,75

450 kg = 7,3 Mcal Elm ≈ 15,2 Mcal


energia metabolizável (EM) ≈ 18,54


Mcal energia digestível ED ≈4,2 kg de
NDT

NRC 2001
0.080 Mcal x PV 0.75
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In tro d u çã o E n e rg ia Pro te ín a
Energia para produção

• Crescimento : energia no ganho x
GMD
• Produção de leite: energia no leite x
Leite/dia
• Gestação: Energia feto x Crescimento
feto

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In tro d u çã o E n e rg ia Pro te ín a
Exigência de energia para
ganho
• 0,0635 x (Peso de corpo vazio
corrigido para peso a maturidade e
peso padrão com 28% de gordura
na carcaça) ^0,75 x Ganho de peso
de corpo vazio ^1,097

28
In tro d u çã o E n e rg ia Pro te ín a
Composição do ganho

Peso em jejum Kg

Peso em jejum Kg Fonte : Adaptado de


Tedeschi ( 2006 ) 29
In tro d u çã o E n e rg ia Pro te ín a
Exigência de Energia

NRC 1996

Sexo do animal Macho


Castrado -
Inteiro Sim
Fêmea -
Condição corporal (1 a 9) 5
Peso Vivo médio( Kg) BW 435,00
Peso Vivo em Jejum (Kg) SBW 417,60
Ganho de peso (g) SWG 1.350

30
In tro d u çã o E n e rg ia Pro te ín a
Cálculos
Elm Mcal/dia 8,18
0
SRW 450 (28% de gordura)
FSBW 500 (Peso final na maturidade)
EQSBW 375,84
EQEBW 334,8734
EBG 1,2906
Elg Mcal/dia 5,392455

Densidade energética da dieta


Consumo de MS 8,65
Consumo de MS 2,07
Correção do consumo 0,829

NDT % aproximado 72,6


dieta
NDT KG /dia 6,31
ED Mcal/dia 27,85
EM Mcal/dia 22,84
EM Mcal/Kg MS 2,640

Km 0,654
Kf 0,420

Exigência em NDT KG 6,28


Exigência NDT % 72,6%

31
AFRC 1993
Animal
Peso Vivo 435,00
Ganho peso vivo (kg/dia) 1,35 macho macho Fêmea
castrado inteiro -
Fator p/ sexo: 1,15 1 1,15 1

castrado touros touros castrado Fêmea Fêmea


média média Tardia tardia média tardia
Ajuste p/ comp. Ganho 0,85 1 0,85 0,7 0,85 1,15 1

Energia
EM da dieta (MJ/kg) 11,44
EB (energia bruta média) 18,4

Qm 0,62
Ajuste EV sexo
Metabolismo Jejum 34,17 EV g (energia ganho) 17,87
incremento atividade 3,12 C3 plane of nutrition 1,00
sub-total EM 37,30 GMD
Km 0,72 Kf 0,49
EM m EM g 49 , 13
51 , 76 EM 100,48 100,48 MJ ≈ 24,00 Mcal / dia
NRC ≈ 22,84 Mcal /
dia,
obs: para animal zebu!
32
Introdução Energia Proteína
Fornecimento de energia dos
alimentos
• Lacuna de conhecimento
– Não existem análises simples e
práticas para a energia dos
alimentos
– O que existe são dados de tabelas de
experimentos
– Obtenção de energia nos alimentos
degradação e digestão
– Correlações entre a composição e
digestibilidade, da digestibilidade 
estimativa de 33
In tro d ue o ergia
çãn E n e rg ia Pro te ín a
Proteína

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In tro d u çã o E n e rg ia Pro te ín a
Requisitos dos
Microorganismos
• Exigências:
– N-NH3 – Microorganismos podem
crescer apenas com N não protéico
– Peptídeos
– Aminoácidos

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In tro d u çã o E n e rg ia Pro te ín a
Requisitos dos
Microorganismos
• Exigência dos microorganismos é
expressa em função da energia
disponível para crescimento
microbiano
• Sistema Proteína Degradável no
Rúmen (PDR), Proteína não
degradável no rúmen (PNDR)
– NRC 1996 – 130 g x kg NDT
– NRC 2001 – 130 g x kg NDT descontado
– Viçosa – 120 g x Kg NDT
36
 In tro d u çã o E n e rg ia Pro te ín a
Requisitos do animal

• Proteína microbiana digerida + PNDR
digerida

= aa e peptídeos absorvidos pelo

animal  Proteína
metaboliP ávelP

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Introdução Energia Proteína
Proteína para mantença
• Perda de proteína pelo animal
– Perda de N na urina e fezes
– Pelo, pele e suor
– Soma de perda = requisito de N para
mantença

38
Introdução Energia Proteína
Proteína para produção
• Crescimento : proteína no ganho x
GMD
• Produção de leite: proteína no leite x
Leite/dia
• Gestação: proteína fetal x
Crescimento feto

39
Introdução Energia Proteína
Composição do ganho

Peso em jejum Kg

Peso em jejum Kg Fonte : Adaptado de


Tedeschi ( 2006 ) 40
Introdução Energia Proteína
Cálculos de requisitos
• Mantença:
– 3,8 g Proteina metabolizável x P V
jejum^0,75
• Ganho:
– Proteína no ganho está em função da
energia retida (Energia líquida para
ganho:Elg):
– GMD em kg x (268 – (29,4 x Elg Mcal/dia
÷ GMD kg)
– Eficiência de uso da proteína absorvida
(metabolizável) para ganho para
animais com peso de corpo vazio
(PCVZ) acima de 300 kg = 49,2% 41
Macho Inteiro 435 kg - 1,35 kg
GMD
 Mantença:
• 435 kg PV = 417,6 kg PV jejum : 3,8 g PM
x PV Jejum^0,75 = 351 g proteína
metabolizável
 Ganho:
• 1,35 kg de GMD : 1,35 kg x (268 – (29,4 x
5,39 Mcal(slide 31) ÷ 1,35 kg) = 195,92
g de Proteína líquida
• Eficiência: 195,92 ÷ 49,2% = 398,21 g
de PM para ganho

• Exigência de proteina metabolizável = 351g +
398,21g = 749,21 g 42
Exigência de proteína bruta na
dieta
• Fornecimento de PDR
– 130 g x 6,31 kg de NDT (slide 31) = 820 g
• Fornecimento de Pmet. Pela PDR: 820g x
80% de proteina no microorganismos x
80% de digestibilidade = 820,3 x 80% x
80% = 525 g
• Déficit de PNDR
– 749,21 g (Req. Pmet slide 42) - 525 g
fornecido PDR = 224 g de déficit, 224 g ÷
80% de digestibilidade da PNDR= 280 g
exigidos de PNDR
• Proteina Bruta
– 820 g PDR + 280 g PNDR = 1100 g de 43
Análises de alimentos
• N x 6,25 = Proteína Bruta (PB)

• Nitrogênio insolúvel em detergente


ácido (NIDA)
 Relação com a disponibilidade dessa
proteína (PB)

• PDR e PNDR- estimativas em função


do fracionamento da Proteína
 44
Referências

Borges, A. L.C.C .Materiais da disciplina de pós graduação Exigências


Nutricionais de Ruminantes – Dep. Zootecnia EV.UFMG


NRC 1996/2000 – Gado de Corte


Rodriguez, N.M. Materiais da disciplina de Nutrição de Ruminantes –


Dep. Zootecnia EV.UFMG


Tedeschi, L.O. Modeling Ruminal Fermentation and Nutrient


Requirements of Cattle with the CNCPS


Valadares Filho, S.C. et al. Tabelas de composição de alimentos e


exigências nutricionais de zebuínos: dados brasileiros. V Simpósio


de Produção 52 de Gado de Corte – Simcorte

 45

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