Vous êtes sur la page 1sur 73

Y 


   

ANGELA BITTENCOURT
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
CIENCIA E TECNOLOGIA RIO DE JANEIRO
CAMPUS REALENGO

abittenc@gmail.com
° 
wocê já leu algo muito importante em algum lugar ( ????) e
nunca mais encontrou para ler novamente?
ï 

O @  Πuma forma de investigar que se caracteriza
pelo ato de fichar (registrar) todo o material necessário à
compreensão de um texto ou tema. É uma parte
importante na organização da pesquisa, permitindo um
fácil acesso aos dados fundamentais para a conclusão do
trabalho.
TŒcnica de fichar
Fichar Œ transcrever anotações em fichas, para fins
de estudo ou pesquisa. A medida que o pesquisador tem
em mãos as fontes de referências deve transcrever os
dados em fichas com o máximo de exatidão e cuidado
O fichamento facilitará a procura do
pesquisador, que terá ao seu alcance as
informações coletadas nas bibliotecas públicas ou
privadas, na Internet, ou mesmo em seu acervo
particular, evitando que consulte mais de uma vez
a respeito de um determinado tema, por não
conseguir memorizar todos os dados aos quais
teve acesso.
[ Fichas são um recurso valioso de estudo.

[ Idealseria dispor de todos os livros, mas isso não Œ


possível uso de fichamentos
[O armazenamento de informações pode ser por um
arquivo de fichas ou pelo computador

Para isso, Πpreciso usar fichas que facilitam a


documentação e preparam a execução do trabalho.
Não só, mas Œ tambŒm uma forma de estudar /
assimilar criticamente os melhores texto / temas de sua
formação acadêmico-profissional.

° 

  
ë  
    


 
  
 
   !"  
#$ 
 
   

 %  & 


  '
 (
ë ) *+ë  ,  -
#.
  / 
0 1
% 
*ë 23"4#. (
5  & 
 
  
 

 6
ë2)+7-" !"!  *+ë 
Cabeçalho
Compreende o título genŒrico, titulo específico,
número de classificação da ficha e a letra indicativa da
seqüência.
Esses elementos são escritos na parte superior da
ficha em duas linhas, na primeira consta apenas, a esquerda
o título genŒrico, na segunda em quatro quadros, as
esquerda para direita , o título genŒrico, o título específico, o
número de classificação e o código indicativo da seqüência.

CONHECIMENTO

002 010 O CONHECIMENTO CIENTIFICO CONHECIMENTO


[ Referência Bibliográfica
[ Deve seguir as normas da ABNT (Associação
Brasileira de Normas TŒcnicas)
[ Importante consulta a ficha catalográfica da
obra, que traz todos os elementos necessários
e na ausência dela a folha de rosto e outras
partes do livro atŒ obter as informações
completas.
[ Quando se trata de revistas e outros
periódicos, muitas vezes os elementos
importante da referência bibliográfica localizam-
se na lombada.
[ No caso de jornais, a primeira página Œ que
fornece a maioria das indicações
O CDU e CUTTER serão fornecidos pelo Bibliotecário.
M1M-002.5
558Mc
Silva, Angela Maria Bittencourt Fernandes da
O corpo do cliente com tuberculose como alvo do cuidado da
Terapia Ocupacional / Ângela Maria Bittencourt Fernandes da
Silva ± Rio de Janeiro: UFRJ, Faculdade de Medicina, 2011
xviii, 193f,:il.; 30 cm
Orientadores: Fernanda Carvalho de Queiroz Mello e NŒbia
Maria Almeida de Figueiredo. Tese (Doutorado) ±
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Medicina,
Programa de Pós-graduação em Clínica MŒdica, 2011.
Bibliográficas: f 210.
1. Tuberculose. 2.Terapia Ocupacional. 3. Corpo Humano ±
Aspectos da Saúde 4. Saúde Pública - Brasil. 5. Pesquisa
quanti-qualitativa M. Medo 7. Entrevistas. 8. Corpo e Mente. 9.
Oficinas de Desenvolvimento da Sensibilidade 10. Software
Sphinx. I. Mello, Fernanda Carvalho de Queiroz. II. Figueiredo,
NŒbia Maria Almeida. III. Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-graduação
em Clínica MŒdica. Iw. Título Doutor.
[ Compreendem: cabeçalho, referências
bibliográficas, corpo da ficha e local onde se
encontra a obra.

[ Asanotações que ocupam mais que uma ficha


devem ser repetidos os nomes no cabeçalho

[ Fazer: leitura atenta do texto.

[ Capacidade de analisar o texto e resumir as


idŒias do autor. ³O que o autor quis
demonstrar?´ Há originalidade nas idŒias?
Atingiu os objetivos? É claro, coerente? O texto
apresenta algumas contribuições para a
comunidade científica?
° 
Um fichamento completo deve apresentar os
seguintes dados:
1.+ #.
 ± mostrando a fonte da
leitura (cf. ABNT)
2( ± sintetizando o conteúdo da obra.
Trabalho que se baseia no esquema (na introdução
pode fazer uma pequena apresentação histórica ou
ilustrativa).
3.ë#$ ± apresentando as transcrições
significativas da obra.
4.ë 
 ± expressando a compreensão crítica
do texto, baseando-se ou não em outros autores e
outras obras.
5.+ #. ± colocando em destaque as novas idŒias
que surgiram durante a leitura reflexiva.
° 
[ wariados tipos de fichas:
[ De leitura

[ Temáticas

[ Por autores

[ De citações

[ De trabalho (ligações entre idŒias, plano de


idŒias, problematizações, sugestões).

[ O fichamento deve ser funcional


*%  #

UAssemelha-se a ficha de resumo, pois apresenta as idŒias


principais do autor, porŒm de forma detalhada:
U É a mais extensa das fichas

*%  

UApresenta síntese clara das principais idŒias do autor


U Não Œ transcrição, Œ elaboração do leitor;

UNão Œ longa, Œ intermediária entre bibliográfica e de esboço

UNão precisa obedecer estritamente à obra


*% ë#.

UServe para selecionar trechos de alguns autores


U Toda citação deve vir entre aspas;

UApós a citação, deve constar o nº da página de onde foi

extraída;
UA supressão de uma ou mais palavras e de um ou mais

Parágrafo deve ser indicada.

*% ë 


UConsiste na interpretação e crítica pessoal das idŒias do


Leitor;
U Apresenta comentários sobre a forma, análise crítica do

Conteúdo, comparação da obra com outros trabalhos, etc.


*%


UTambŒm denominada de ficha de indicação bibliográfica;


UDeve utilizar verbos ativos e frases breves para caracterizar

a forma pela qual o autor escrever, analisa, compara, contŒm


critica, etc.;
UEvita repetições desnecessárias como: esse livro, esta obra

este artigo, o autor.


Org 
  

"
4
  1
  ,
& 4% 

Y
Y   
!"#"$% 
 
& &'  " ($ ) *++,"! -(  & &' 
 .",#"

Y 
 
"&.


)   . 
& '


" "/012*"
ë    r   r rr

.)

3"""""""  
 4 
(
.



""""""""5

 &  6& )

7"""83   &


-(
.



5"

& 9
37"""8   &
-(
.



7"""85
[ Registram informações bibliográficas
completas, anotações sobre os tópicos da obra,
citações diretas, juízos valorativos a respeito da
obra, resumo do texto, comentários.
[ Pode ser nos tamanhos:

[Pequeno: 7,5cm X 12,5cm

[MŒdio: 10,5cm X 15,5cm

[Grande: 12,5cm X 20,5cm

[ Para facilitar a realização do trabalho e consulta


ao arquivo, pode-se escrever no alto da ficha a
especificação dela: ficha de comentário, ficha
de resumo, ficha de citação direta.
°    r
˜ 
˜  
       
  




 
 




˜

     


   !"

#$%& &
 þ   
 ' ("
) *
 + ,-./

°      r


°    grá 
[ ContŒm apenas informações bibliográficas,
necessárias para localizar um livro

[A indicação das referências Œ feito segundo


as normas da ABNT
#: ;;%   

1
)&  ! &# 
; -(   ; -( 
; -(<& . & 
 . &
  &
<&   %
"

82)

 
MARCONI, M.A; LACKATOS, E.M. 2 

% ,. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 214 p.
u: Biblioteca Fortium
Rá     r 

MIGNOT, Ana Chystina; CUNHA, Maria Tereza


Santos (Org.). )
   '
  .
São Paulo: Cortez, 2003. (Coleção cultura,
memória e currículo, v. 3).

ALwES, Nilda; SGARBI, Paulo (Orgs.).  # 


   . Rio de Janeiro: DP&A,
2001. (O sentido da escola, 20).

Capítulos 1, M e 7
6*%
 
  

³Esse tipo de fichamento Œ mais fácil de trabalhar. As


instruções indicadas no item anterior repetem-se aqui,
sendo que desta vez o assunto deve estar
encabeçando a ficha (na chamada)´ (MOTA 

CRUZ; RIBEIRO, 2004, p.92).




(˜0˜0& (12˜3˜1$& 4& +&(

5&$1& % ë 


      .  
 
6
) +57 ,-.8  /9,,'
°ëR ï
R ëO
[ A transcrição direta exige a colocação de aspas
no início e no final do texto.
[ Consiste na reprodução fiel de textos do autor
citado.
[ Se já houver no texto transcrito expressão
aspeada, tais aspas devem ser transformadas
em aspas simples.
[ Este tipo de fichamento serve para que o
pesquisador selecione as passagens que achar
mais interessantes no decorrer da obra. É
necessário que seja reproduzido fielmente o
texto do autor (cópia literal).
°   r r

[ Transcrição direta
[AtŒ 3 linhas ± entre aspas

[Indica-se o número da página onde foi transcrito

[A supressão de palavras Œ indicada com três pontos


entre colchetes.

[Supressões iniciais e finais não precisam ser


indicadas

[Citações diretas com mais de três linhas devem ser


destacadas com recuo de 4cm de margem esquerda,
com letra menor que a do texto utilizado e sem aspas
Transcrição A PEDAGOGIA LIBERAL: IMPLANTAÇÃO

PORTO, M.R.S. Função social da escola. In: FISCHMANN, R. (Coord). Escola


Brasileira. São Paulo: Atlas, 1987, p. 39-42.

Conforme dissemos no item anterior, a pedagogia liberal que marca o desenvolvimento


das escolas do sŒculo passado e que ainda influencia a prática escolar no Brasil Œ
conseqüência de uma doutrina liberal, que defendia a liberdade e os interesses
individuais numa sociedade cuja organização se direcionava para a posse da
propriedade privada.

°   r r
  r
°r   rr  


3
 #.% 
³[...] Neste texto, atenção especial Œ dedicada a um conjunto
de cartas por ele escritas no ano de 18M3.´

31

...... O pessoal e o profissional fazem parte de uma totalidade: o 
.

3% 
³O pessoal e o profissional fazem parte de uma totalidade: o 

ë4
9
:;(((<  
  4  
    p (=
37"""8:(. 1   

  & &% =>(


  
?% ( 

 <; 0   



 &  & &; Forma de escrever
 . citação
 & 
 -(7"""8  
 
 &@;&1&A"B1



 
& 
   ; -((
 . C. 

&

&  @ 

&
A7"""8@""":&



  && 

(&& 
 
     ; 
& &  A"5

31

Uma exacerbação dessa política educacional são, certamente, os sistemas de
avaliação centrados em exames nacionais propostos, pelo poder central, que
Impõem de maneira avassaladora o que se quer como ³padrão de qualidade´
para a educação brasileira...........
3% 
³Uma exacerbação dessa política educacional são, certamente, os sistemas
de avaliação centrados em exames nacionais propostos, pelo poder central,
que impõem de maneira avassaladora o que se quer como ³padrão de
qualidade´ para a educação brasileira.´

ë4
9
³Uma exacerbação dessa política educacional são, certamente, os sistemas
de avaliação centrados em exames nacionais propostos, pelo poder central,
que impõem de maneira avassaladora o que se quer como µpadrão de
Qualidade¶ para a educação brasileira.´
-D
)  <   ;? .  
!  
  
&
 
 & -(
# & 
 &  !%
& &""""#

o %
 (((

2 

³A elaboração de memoriais de professores justifica-se
pelo caráter simbólico imaginativo dos saberes sociais que
se fazem presentes na representação da docência.´


  
³O aspecto geral dos diários trabalhados dá idŒia de
Uniformidade [...]´
-D
)  <   ;? .  
!  
  
&
 
 & -(
# & 
 &  !%
& &""""#

o  .%


 (((

&1 
³Que tem para nós o interesse de ser uma adaptação à
Escola Argentina´ (A pág. indicada no fichamento não ³bate´ com a página
do livro)


  
[...] ³prevalecia, nos registros, uma concepção temporal mais
cíclica do´.
³[...] Prevalecia, nos registros, uma concepção temporal mais
cíclica do que cronometrada [...]´
X(ë#.

 >
Citações diretas, literais ou textuais: transcrição do trecho do texto de parte
da obra do autor consultado.
Espaçamento 1,5cm
Tamanho = 12
>  

>  ? A citação com menos de 4 linhas Œ colocada entre ³aspas´


X(ë#. 
1

Citações indiretas ou livres Œ o texto baseado na obra do autor
consultado (uso de paráfrase).
>  X Indicação do Autor no começo do texto citar em Caixa
Baixa seguida
a data
ë#. #.
1.Citação de citação Œ aquela em que o autor do texto não
tem acesso direto à obra citada, valendo-se de citação
constante em outra obra.
>  X Indicação dos Autores separados pela expressão
³apud´ ou ³citado por´
ë#.  
#.1

Os dados obtidos por informação oral (comunicação pessoal,
palestras, apontamentos em aula, etc.) podem ser citados e
suas referências aparecerão apenas em nota de rodapŒ.
>  
1 English, therefore, is not a good language to use when programming.
This has long been realized by others who require to communicate
instructions. (TEDD, 1977, p. 29).

3 >5 #. 6


wALE constatou que há indícios de cones de rejeição².

3 >5     6


A Internet Œ vista como um grande meio de difusão dos aspectos da
globalização³.
[ *
4#.#.
[ Para formalizar uma boa citação, sugerimos algumas formas para
iniciar um parágrafo no texto acadêmico. weja:
wale ressaltar que... / Em função disso... / A partir dessa reflexão,
podemos dizer que... / É importante ressaltar que... / Com base em
(autor) queremos buscar caminhos... / É necessário, pois, analisar... /
Nesse sentido, ressaltamos que... / Coaduna-se com essas reflexões
(autor) quando ressalta que... / Posto que [a leitura Πsempre
produção de significados], consideramos que... / Daí a necessidade
de... / Podemos inferir, com (autor) que... / Assim, entendemos que... /
Dessa perspectiva... / Dessas acepções, podemos ressaltar que... /
Disso decorre... / Assim sendo, salientamos que... / A partir desses
levantamentos, cabe-nos... / Contudo, ressalta (autor) que... /
Podemos compreender, com base em (autor) que... / Tais afirmações
vêm de encontro ao que queremos... (no sentido de choque) / Os
estudos desses autores vêm o encontro de nossos anseios, no
sentido de mostrar que... (para somar) (ECKERT-HOFF1, 2001 apud
FACULDADES NETWORK, 2002).

4 & 
", Metodologia Científica
",   > Ciência e conhecimento Científico

 
MARCONI, M.A; LACKATOS, E.M. Metodologia do trabalho
científico. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
³O conhecimento popular e o científico possui objetivo
comum, mas o que os diferencia Πa forma, o modo e os
instrumentos do µconhecer¶. Uma das diferenças Œ quanto à
condição ou possibilidade de se comprovar o conhecimento
que se adquire no trato direto com as coisas e o ser humano´.
(1995, p.10).
: Biblioteca Fortium
d) *% 
 


wocê pode utilizar esse tipo de ficha para


expor, abreviadamente, as principais idŒias do
autor ou tambŒm para sintetizar as idŒias
principais de um texto ou de uma aula. A ficha de
resumo deve ser breve e redigida com as próprias
palavras, não precisando obedecer a estrutura da
obra .
[O que comentar de um texto?
[Deve analisar os aspectos quantitativos e
depois os qualitativos.

[ Cabe responder pela extensão do texto, sobre as


ilustrações, exemplos, bibliografia, citações, conceitos
abordados.

[ Atenha-se à análise e detecção da hipótese do autor,


objetivo, motivo pelo qual escreveu o texto, idŒias que
fundamentam o texto.

°   ár 
& %
)
 6    -(  & %%
   4D

 
 & %

Quando há coerência entre a citação e o comentário

³Um traço que parece característico do perfil intelectual de Lemme Œ a


sua forte inclinação para o gênero epistolar. Diante de cada problema, as
idŒias vão fervilhando em sua mente; para objetivá-las, o recurso Œ
expressá-las em cartas dirigidas aos jornais e aos vários companheiros de
lutas pelos ideais políticos e educacionais [...]´

Na maioria de suas cartas, ele defende uma educação democrática que


Prioriza o trabalho para o desenvolvimento do país.

Questão para ampliar análise: Qual o sentido do registro para o professor?


& %
)
 6    -(  & %%
   4D

 
 & %

Quando há coerência entre a citação e o comentário

³[...] professoras que, atuando na mesma sŒrie em anos sucessivos, repetiram


no mesmo conteúdo e a mesma forma, na mesma escola na qual outras
professoras buscavam outros conteúdos e modos diferentes de trabalhá-lo,
a cada ano [...]´

Certamente o diário que Œ oferecido a estas duas professoras Œ (foi) o mesmo,


e mesmo diante da persistência de alguns, existem pessoas que conseguem
fazer diferente, e outras que reproduzem um ano, dez ou vinte vezes.
& %
)
 6    -(  & %%
   4D

 
 & %

Quando não há coerência entre


a citação e o comentário

³[...] Anunciada não alcançou o mesmo espaço desses em nossa produção


historiográfica, talvez porque suas atividades gremiais e políticas de ação
direta deslocassem interesses de produção teórica para práticas docentes
[...]´

Tudo que Anunciada desenvolvia destinava-se a atividades práticas docentes.

Há contradição entre comentário e citação! Qual a relação entre o arquivo


pessoal e a trajetória profissional dessa professora? Qual o sentido do
arquivo?
& %
)
 6    -(  & %%
   4D

 
 & %

Quando não há coerência entre


a citação e o comentário

+ 


³As fotos ilustram [...] em sua grande parte, momentos profissionais e, em


particular, a experiência pedagógica inovadora realizada em Duque de Caxias
[...]´

Pelo que entendi suas práticas estavam fundamentadas na teoria da escola


nova em que da ênfase a liberdade e a individualidade da crianças.
Qual a relação entre a intencionalidade de trazer a citação acima e o
comentário? Qual o sentido da imagem fotográfica como instrumento de
coleta de dados para a pesquisa da história de vida? Por que utilizar a imagem
fotográfica para registrar o vivido?
[ Resumo Œ um tipo de redação que se ocupa em
reduzir as idŒias principais de um texto.

[ Envolve compreender um texto e elaborar um


novo texto.

[É uma tŒcnica muito realizada em redação


científica.

[ Regras de elaboração de síntese: supressão,


generalização, seleção, construção

°    
[ Supressão:

[ Elimina palavras secundárias do texto


Ex: A bonita paisagem do RJ estava embaçada
por uma neblina densa que impedia enxergar
um palmo à frente do nariz e ver o belíssimo
Pão de Açúcar

R  
 
 
 
     
   


         

 R

°    
°ëR ï

O
[ Redução de um texto a suas idŒias principais,
parafraseando o autor com o intuito de
compreender o texto a fim de elaborar um
novo, apresentando uma síntese das idŒias
do autor.
[ Expor abreviadamente as idŒias do autor.
Não se faz uso de citações.

O
[ Resumir Πapresentar de forma breve, concisa
e seletiva um certo conteúdo. Isto significa
reduzir a termos breves e precisos a parte
essencial de um tema.
[ Saber fazer um bom resumo Πfundamental no
percurso acadêmico de um estudante em
especial por lhe permitir recuperar
rapidamente idŒias, conceitos e informações
com as quais ele terá de lidar ao longo de seu
curso.
 
O ï


 Å
[ Breve e conciso: no resumo de um texto, por
exemplo, devemos deixar de lado os
exemplos dados pelo autor, detalhes e dados
secundários
[ Pessoal: um resumo deve ser sempre feito
com suas próprias palavras. Ele Œ o resultado
da sua leitura de um texto
[ Logicamente estruturado: um resumo não
Πapenas um apanhado de frases soltas.

[ Ele deve trazer as idŒias centrais (o


argumento) daquilo que se está resumindo.

[ Assim, as idŒias devem ser apresentadas


em ordem lógica, ou seja, como tendo uma
relação entre elas.

[ O texto do resumo deve ser


compreensível
[ Generalização:

[ Substituir elementos específicos por


genŒricos

[ Ex:Márcia come manga, goiaba, banana,


melão, melancia, pêssego e caqui

[ Generalizando temos:

Y  

[ Seleção:

[ Eliminar o óbvio ou informações secundárias


e ater-se às idŒias principais:
[ Ex:

A leitura Πuma atividade intelectual que exige,


para realização adequada, alguns
procedimentos, como seleção de material,
cuidando para que a unidade delimitada
compreenda uma totalidade e não mero
fragmento, contexto, ideologia
R     
 
   

 
         
 
 
      
[Construção:

[Finalmente há a construção de uma


nova frase (paráfrase), respeitando-se
as idŒias do texto original
Ex: A seleção e a delimitação de um texto
são procedimentos de
leitura que devem levar
com consideração o
contexto.
  ) 1* ((1%21(*%

( 0&: *
 %


  (" ) 4

,-/; .

4
 


    
 
  < % 
     !=

 <   
 >


 
9  <  
 
 





[ Em aspectos qualitativos, recomenda que se
atenha à análise e detecção da hipótese do
autor, objetivo, motivo pelo qual escreveu o
texto, as idŒias que fundamentam o texto.

[ Deve o comentarista verificar se a exemplificação Œ


genŒrica ou específica, se a organização do texto Œ
clara, lógica, consistente, e o tom utilizado na exposição
Œ formal ou informal, se há pontos fortes e fracos na
argumentação do autor, se a terminologia Œ precisa.

[ E ainda dizer se a conclusão Œ convincente e quem será


beneficiado pela leitura do texto. Finalmente, deve fazer
uma avaliação da obra.
þRëRïO
1- R   @  (autor, título, local de
publicação, editora, ano, página, etc.).

2-  
  :
Separar suas partes e examinar como se inter-
relacionam e como o texto se relaciona com
outros.
i p 
a)   (vocabulário, informações
sobre o autor, contexto e objetivo do texto,
teoria desenvolvida, conceitos, idŒias
centrais, teses e provas - encadeamento
das idŒias apresentadas) ;
b)    :
O que o autor quis demonstrar?.
Há relação com a realidade ?
Há originalidade nas idŒias?
3) C  :
O autor atingiu os objetivos estabelecidos?
É claro, coerente?
Apresenta contribuição para a comunidade
científica?
Há possibilidade de aplicação do texto a
outras situações ?
[ Utilizarsímbolos para relacionar as
idŒias esquematizadas, como setas
para indicar que uma idŒia leva à
outra, sinais de igual para indicar
semelhança ou cruzes para indicar
oposição, etc.
[ É igualmente útil utilizar chaves ({) ou
círculos para agrupar idŒias
semelhantes

   
X 






 


 



 
 
!  "

#
$%
&
 
'

!( $)

!

=    

* '
(+

 ! 
X,,-

.

'

)

'



/ 
'0'
(

''&
'
1 "

'
 
' +
'
''
&

 
'

 2
''
  

 
'
+
'
 



 3'
'
/ 
4 
5
 0
'
 


'


&
'

'
+

'
 +

/
'


$%
6&
 
'


 


( 
$
'
/ 
'
!+
'
/ 
' +
'
 7

 

 '7
"
"
 2
 


%
5
0+
'


ë  ë 
  
 

 
ë 

  
 

u  



 

!
"u
 # $

%&  '    (      )'    *    #


u             u     
 +,      ,       
 +          u      ' 
u    u  &        u'  
 '   -. / (    ' u 0 ('  u    
1u   (  u  , u u  u    ) 
"  '       2 "          
  u     u' (        -.
  3 1u      -  u     (u
  '  +    '  u      ) 
"
ë 

)  ë 

  
+
*
456
 
 u 7 8

-

"  

9


) 

 
u
 

6  
u  
6
R  
  

  

   :  
;(
# 
<

'  

1u

' = 
 
'3


 
,  


( 
 

  u


u 3
  '


u 

> 

<(
u?
<,
?
< 

@(?



('

u 

 3
,  


+
u  

  

'u
,  
u
   



  = 

/
  -.
A
  



 ''
 
 u 
 ,

 .




  

 ,  
(  


 uu
'


uu 

 .

u  

  1u
 

 


 u  

  


 3
u  ?
7
"+
#B


  + ,8

2  *%  ,


Silveira, P. J. (2007). Pesquisa qualitativa no âmbito da Psicologia Social. þ  
@  (3), 234-331.

X
No presente artigo o autor analisa as implicações da noção de pesquisa qualitativa para a
Psicologia Social. Num primeiro momento apresenta os conceitos tradicionais de ciência,
inspirados na Revolução Científica do SŒculo XwII. Em seguida problematiza tais conceitos à
luz da história da ciência, conforme as idŒias de mudanças de paradigmas de Kuhn (19M0) e
do falsificacionismo de Popper (19M2). Deixa claro que houve uma revolução no modo de
pensar a ciência e sua metodologia, principalmente a partir da teoria da relatividade de
Einstein, dado que para esta Œ impossível uma separação entre o cientista e seu objeto de
estudo, como acreditavam os mecanicistas.
Isso fica bem claro quando Silveira (2007) diz: ³A teoria da relatividade propiciou uma
reviravolta sem igual no universo da ciência (....) nossas dimensões se nos abrem de agora
em diante´ (p. 240).
Na segunda parte apresenta as contribuições trazidas pela teoria crítica, inspirada no
? marxismo e na psicanálise ao universo da pesquisa em Psicologia Social. De acordo com
essa concepção Œ impossível pensar o ser humano, bem como qualquer atividade
empreendida por ele fora de um contexto sócio-político e cultural, por isso não há, segundo
ele, neutralidade científica. Etc, etc...

3   #14   
 
, (

Ex.:Apesar do autor mostrar muito bem as implicações... Etc, etc, etc (...) o estudo carece
de... Etc, etc, etc....
[ Mais fácil de armazenar as informações

[ Não há limites de linhas

°   r 


: &  E
&
[ Apresenta uma síntese bem clara e concisa das idŒias
principais do autor ou um resumo dos aspectos essenciais
da obra. Caracteriza-se por:
U 3.@ 
,    
 
   
 mas uma exposição abrevidada
das idŒias do autor;
U 3.@
 
#. como na ficha de citações, mas Œ
elaborada pelo leitor, com suas próprias palavras,
sendo mais uma interpretação do autor;
U Não Œ longa, apresenta mais informações do que a
ficha bibliográfica, que por sua vez Œ menos extensa do
que a do esboço;
U Não precisa obedecer estritamente à estrutura da obra,
lendo a obra, vai fazendo anotações dos pontos
principais. Ao final redige um resumo contendo a
essência do texto.
ë


[ Um resumo Œ uma apresentação breve, concisa e seletiva


de um texto que permite ao destinatário tomar
conhecimento de um documento sem a necessidade de
ler as parte componentes.
[ Nele se destacam os elementos de maior importância,
identificando as idŒias principais do autor e da obra.
[ Levando-se em consideração que quem escreve obedece
um plano lógico por meio do qual desenvolve as idŒias em
uma ordem hierárquica, ou seja, proposição, explicação,
discussão e demonstração Œ aconselhável, no inicio fazer
um esboço do texto, tentando captar o plano geral da
obra.
[ A seguir volta-se a ler o trabalho para responder as
questões principais, para se identificar a idŒia central e o
propósito que nortearam o autor;
U De que se trata o texto?
U O que pretende demonstrar
[ Em uma terceira leitura, a preocupação Œ com a
questão:
[  !

[ Trata-se de descobrir as partes principais em que


se estrutura o texto.
[ Significa compreender as idŒias do autor

[ É importante distinguir a ordem em que aparecem


as diferentes partes do texto.
[ Compreendido o texto,selecionadas as palavras
chaves e entendidas a relação entre as partes
essenciais, pode-se passar à elaboração do
resumo.
&
 E
&
[ Evite começar a resumir antes de levantar o
esquema do texto ou de preparar as anotações da
leitura
[ Apresentar de maneira sucinta o assunto da obra
[ Não apresentar criticas ou comentários pessoais.
[ Respeitar a ordem das idŒias e fatos apresentados.
[ Empregar linguagem clara e objetiva.
[ Evitar transcrição de frases do original
[ Apontar as contradições do autor.
[ Dispensar a consulta ao original para compreensão
do assunto
"    
 
1 1 ± nesse tipo de resumo
Descrevem-se os principais tópicos do texto original e
indicam-se sucintamente seus conteúdos

 
1 , ± nesse tipo de resumo
Que reduz o texto a 1/3 ou ¼ do original, abolindo-se gráficos,
citações, exemplificações abundantes, mantendo-se porŒm
as idŒias principais


,A       #. >

 1/3 ou ¼ de sua extensão, mantendo as idŒias
fundamentais, mas permite opiniões e comentários do autor
do resumo sobre o trabalho.

Vous aimerez peut-être aussi