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Monitorização em

Anestesia

Anestesiologia – HGU
Monitorização em Anestesia
 Objetivos:
 Segurança do paciente

 Detectar efeitos adversos produzidos por drogas

 Prevenir instabilidades fisiológicas

 Avaliar o estado fisiopatológico do paciente

 Orientar a terapia
Monitorização em Anestesia
 Palpação:
 Pulsos arteriais periféricos palpáveis (radial, cubital,
braquial, temporal, carotídeo e femoral). Sentir
amplitude, freqüência e ritmo. Pulso regular e cheio,
associado a extremidades nornais e coradas (nariz, lobos das
orelhas), é indicador de débito cardíaco adequado.

 Pele: verifique temperatura, umidade, textura (rash


papular), edema, hematoma e enfisema subcutêneo.

 Sentir tônus muscular.


Monitorização em Anestesia
 Percussão:
 Durante anestésica, as áreas que requerem percussão são
o tórax, quando há suspeita de hemo, hidro ou
pneumotórax; o abdômen, quando há distensão por gás
devido às bolhas de ar; e a bexiga, quando grandes
volumes de fluidos são dados no intraoperatório e a bexiga
está distendida, formando o globo vesical.

 Ausculta:
 Ventilação: sons respiratórios
 Bulhas cardíacas: freqüência, ritmo, sons patológicos e
murmúrios. O abafamento das bulhas pode indicar
hipotensão e depressão miocárdica significativa.
Monitorização em Anestesia
 Diurese:
 A taxa de fluxo urinário em adultos de menos de 0,5ml/Kg/h no
período perioperatório representa oligúria e deve ser
investigada.

 Estimativa de perda sangüínea:


 Pesagem diferencial de compressas e gases (subtrair a solução
salina usada para molhar as compressas).
 Medida do sangue coletado no reservatório do aspirador
(subtrair o volume da solução usada para irrigação pelo
cirurgião).
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 Pressão arterial (PA) periférica:

 Auscultatório;
Manguito não pode ser muito largo ou muito estreito
 Oscilométrico;
A largura deve corresponder a 40% da circunferência do membro
Os valores pressóricos são fornecidos a por
2cmmicroprocessador que
 Ultra-som
Deve com
ser acoplado (Doppler);
aproximadamente acima da prega cubital
interpreta as oscilações dentro do manguito, medindo a amplitude
Éde
obtida dirigindo-se um feixe de ultra-som paraem
a parede
 Pletismográfico
oscilação (fotosensor
do mesmo colocado um da artéria.
dedo);
 PA invasiva
Pequeno (medida
manguito direta).
posicionado em um dos dedos. A determinação
da pressão é obtida iluminando-se a pele com uma fonte de luz
fraca e um fotossensor que detecta as alterações da luz refletida.
2. Medida direta da PA
 Está justificada em pacientes cirúrgicos graves pelo seu
Via de escolha: artéria radial – por ser confortável p/ o pct e
grande potencial informativo. Proporciona acesso à amostragem
pela dupla circulação p/ a mão, fornecido pelo arco palmar.
de sangue para a análise dos gases sangüíneos arteriais
eletrólitos, glicose e testes de coagulação.
 Outras vias; artéria pediosa, femoral, braquial e axilar.

 Indicações: pacientes
Teste de Allen: avalia em mau estado
a viabilidade geral com colateral
da circulação instabilidade
do
hemodinâmica,
arco palmar.circulação extracorpórea e cirurgias de grande
porte que envolvam variações rápidas de pressão arterial

 Contra-indicações: pacientes que já possuam ou sejam de alto


risco para insuficiência arterial ou trombose, presença de
circulação colateral deficiente, presença de infecção nas
proximidades do sítio da canulação e canulação prévia recente. .
Evitar cateterismo arterial em pacientes portadores da doença
de Raynaud.

 Complicações: isquemia distal, trombose arterial, vasoespasmo,


injeção inadvertida intraarterial, infecções, lesões de nervos.
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 Pressões centrais:
1. Pressão Venosa Central (PVC)
 AVia
PVCdeestima
escolha:a pressão do átrio
Veia Jugular direito,
interna que equivale à pressão
direita
diastólica finalincidência
- Menor do ventrículo direito.
de complicações
 - É o trajeto mais direto p/ o átrio direito
Indicação:
-Cirurgias nas quais
Local: Triângulo estão previstos
eqüilátero, formadograndes
pelos mudanças
dois ramosde
dovolume
músculoou
infusões EV prolongadas;
esternoclidomastóideu e tendo como base a clavícula,
- Pacientes potencialmente
a punção hipovolêmicos
deverá ser realizada na(obstrução intestinal);
proximidade do ápice
- Pacientedoem
triângulo,
choque;com a agulha em inclinação de 30°.
- Pacientes massivamente politraumatizados;
- Neurocirurgias com possibilidade de embolia aérea;
- Administração de drogas vasoativas ou irritantes às veias periféricas.
 O valor normal da PVC é 8-12mmH2O ao nível da linha axilar
média (nível dos átrios).
2. Artéria pulmonar
 Têm um papel importante no diagnóstico e no manejo dos
pacientes críticos.

 Podem auxiliar no esclarecimento dos mecanismos de


hipotensão, edema pulmonar, oligúria e orientação na
administração de líquidos e drogas vasoativas.

 As principais indicações são as necessidade de medida de


pressão de :
- câmaras cardíacas direitas,
- pressão de artéria pulmonar (PAP),
- pressão de oclusão de artéria pulmonar ou capilar
pulmonar (PCP),
- medida de débito cardíaco e obtenção de sangue venoso
misto da artéria pulmonar.
3. Ecocardiografia transesofágica
 Fornece dados sobre ventrículo esquerdo (função,
pré- carga e pressão de enchimento) e sobre débito
cardíaco.
 É o método mais sensível para o diagnóstico e
tratamento precoce de embolia aérea
 Indicações:
- Avaliação perioperatória de distúrbios
hemodinâmicos graves e agudos/ estratificação de
risco cardíaco;
- Diagnóstico pré-operatório de dissecção de aorta ou
trauma em paciente instável;
- Avaliação intra-operatória da função da valva aórtica
durante dissecção ou correção;
Monitorização em Anestesia
 Monitorização do Sistema Respiratório
1. Monitorização da oxigenação

 No sangue arterial duas técnicas podem ser utilizadas

 Oximetria de pulso
- Fornece medidas contínuas, não-invasivas, da saturação
da hemoglobina pelo oxigênio no sangue arterial durante o
seu transporte ate os tecidos

 Gasometria arterial
 Monitorização do Sistema Respiratório
1. Monitorização da oxigenação

 Analisador de gases

 No circuito respiratório o informa continuamente a


concentração ou pressão parcial de todos os agentes
anestésicos (óxido nitroso, halotano, enflurano, sevoflurano,
isoflurano e desflurano) presentes na mistura gasosa inalada
ou exalada.

 Informa a freqüência respiratória, pressão das vias aéreas,


vol. corrente e vol. minuto
2. Monitorização da Ventilação
 A capnometria, mede a pressão parcial de CO2 na
mistura expirada.
 A capnografia é a representação gráfica da curva de
pressão parcial de CO2 na mistura gasosa expirada e
inspirada, em relação ao tempo.
 Classificados
 Aspirativos
 Não Aspirativos
 Problemas que podem ocorrer durante a assistência ventilatória,
como a desconexão do ventilador, intubação seletiva, embolia
pulmonar (gasosa, gordurosa), hipertermia, depressão respiratória
na ventilação espontânea,
Interpretação dos Gráficos
Monitorização em Anestesia
 Eletrocardiografia contínua (ECG)
 É indispensável durante a anestesia e na sala de
recuperação pós-anestésica:
 Identificar arritmias;
 Detectar alterações isquêmicas;
 Verificar distúrbios eletrolíticos;
 Monitorar a reanimação cardiorrespiratória;
 Observar a função do marcapasso.

 Deve ser verificado durante a intubação, injeção de


drogas, controle da respiração, mudanças de postura do
paciente e durante extubação.
Monitorização em Anestesia
 Monitorização do bloqueio neuromuscular
 Estimulador de nervos periféricos

 Método mais satisfatório para avaliar a ação dos


bloqueadores neuromusculares. Consiste na
estimulação elétrica de um nervo motor e na avaliação
da resposta de um músculo distal.

 O estimulador de nervos periféricos permite:


 Relaxamento preciso em determinadas circunstâncias
 Certificar recuperação espontânea do bloqueio neuromuscular;
 Ajustar a dose do bloqueador;
 Determinar o momento de administrar uma dose suplementar;
 Reverter o bloqueio neuromuscular com dose adequada de
anticolinesterásico.
Monitorização em Anestesia
 Temperatura corporal

 Considera-se normal a faixa entre 36oC e


37,5 oC.

 Locais mais utilizados para avaliação da


temperatura: pele, esôfago e nasofaringe

 Procure medir a temperatura corporal dos


pacientes antes, durante e após a anestesia.
Monitorização em Anestesia
 Monitorização do Plano da anestesia

 Avaliação clínica da profundidade anestésica:


 É avaliada principalmente pela observação dos reflexos
autonômicos e somáticos: midríase, lacrimejamento,
sudorese, taquicardia, hipertensão e movimentação.
 Índice Biespectral (BIS)
 Deriva do processamento do EEG, com uma escala
numérica de 0 a 100 para classificar o estado hipnótico do
paciente:
100 Acordado

70 Efeito hipnótico leve

60 Efeito hipnótico moderado

40 Efeito hipnótico profundo

0 Supressão EEG
65 a 85: sedação
40 a 65: anestesia profunda
 Índice Biespectral (BIS)
 Vantagens:
 Mede o início, término e intensidade dos efeitos de uma
determinada dose do fármaco utilizado.
 Detecta despertar (consciência).
 Permite titulação precisa do agente anestésico.
 Facilita anestesia balanceada.
 Promove indicação precoce de alterações no plano
anestésico.
 RESOLUÇÃO CFM N° 1.802/2006
(Publicado no D.O.U. de 01 novembro 2006, Seção I, pg. 102)

Dispõe sobre a prática do ato anestésico .


Revoga a Resolução CFM n. 1363/1993
RESOLVE:
Art. 3º Entende-se por condições mínimas de segurança para a prática da
anestesia a disponibilidade de:
I – Monitoração da circulação, incluindo a determinação da pressão arterial e dos
batimentos cardíacos, e determinação contínua do ritmo cardíaco, incluindo
cardioscopia;
II - Monitoração contínua da oxigenação do sangue arterial, incluindo a oximetria de pulso;
III - Monitoração contínua da ventilação, incluindo os teores de gás carbônico
exalados nas seguintes situações: anestesia sob via aérea artificial (como
intubação traqueal, brônquica ou máscara laríngea) e/ou ventilação artificial
e/ou exposição a agentes capazes de desencadear hipertermia maligna.
IV – Equipamentos (ANEXO II), instrumental e materiais (ANEXO III) e fármacos
(ANEXO IV) que permitam a realização de qualquer ato anestésico com
segurança, bem como a realização de procedimentos de recuperação
cardiorrespiratória.
ANEXO II

Equipamentos básicos para a administração da anestesia e


suporte cardiorrespiratório:

1. Em cada sala onde se administra anestesia: secção de fluxo contínuo de


gases, sistema respiratório e ventilatório completo e sistema de aspiração.
2. Na unidade onde se administra anestesia: desfibrilador, marca-passo
transcutâneo (incluindo gerador e cabo).
3. Recomenda-se a monitoração da temperatura e sistemas para
aquecimento de pacientes em anestesia pediátrica e geriátrica, bem como
em procedimentos com duração superior a duas horas, nas demais
situações.
4. Recomenda-se a adoção de sistemas automáticos de infusão para
administração contínua de fármacos vasoativos e anestesia intravenosa
contínua.

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