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Microbiologia do Ar

Turma: QUI2A – T3
Alunos: Maria Luiza A. Aquino, Mariana Gabriela de
Oliveira, Pedro Henrique V. Rocha, Ruslam Eleutério
Introdução
• Atmosfera terrestre
Inadequado ao crescimento microbianoI
- Quantidade insuficiente de água
- Falta de fonte de carbono
“A microbiologia do ar é transitória e
variável. O ar não é um meio no qual
possam crescer os microrganismos,
mas é um portador de poeiras e
gotículas que podem estar
carregadas de micro-organismos”
PELCZAR, 1997, p. 327
Fontes de contaminação
Intervenção Humana Processos Naturais

Origem:
-Transporte; -Animal;
- Agricultura; -Mineral;
- Construção; -Vegetal
- Processos Industriais;
- Mineração

Exemplos: (1) irrigação de lavouras e de florestas com efluentes de esgotos, mediante uso
de borrifadores; (2) grandes operações de debulhamento; (3) filtros gotejadores em
instalações de despejo de esgotos; (4) abatedouro de animais.
• Os micro-organismos podem ser dispersos em grandes
e pequenas distâncias.

• O destino final dos micro-organismos transportados pelo


ar é governado por um conjunto complexo de
circunstâncias que inclui:
- umidade, temperatura
- quantidade de luz solar (hora do dia)
- tamanho das partículas portadoras desses micro-organismos
- densidade populacional.

• Os micro-organismos esporulados são mais


encontrados no ar.
Microbiologia do ar

Ambientes Externos Ambientes Internos

- Grande dispersão = menor - Alta concentração de micro-


concentração de micro- organismos;
organismos
- Fontes: pessoas, ventiladores,
- Fontes: solo, água, poeira, umidificadores, ar condicionado,
matéria em decomposição pisos e plantas;

-Menor número de micro- -Maior número de micro-


organismos patogênicos organismos patogênicos
Ambientes Internos
• Má qualidade do ar ocasiona dores de cabeça, fadiga mental e
irritação nos olhos.

• Micro-organismos associados a uma grande variedade de doenças,


principalmente relacionadas ao trato respiratório.

• Em decorrência disso, condições adequadas de conforto para


interiores depende:
- da temperatura Necessidade da implantação
- da umidade relativa do ar
- da velocidade de renovação do ar de umidificadores e sistema
- circulação do ar de ar condicionado
Influência na saúde

• Contaminantes não biológicos:


- Material particulado: Todo o tipo de material sólido ou líquido que
se encontra suspenso no ar (gotículas, aerossol, névoas, fumaça,
etc.)
- Compostos orgânicos voláteis (COV, COSV)
- Compostos inorgânicos: CO2, CO, NOx, SO2, O3

• Contaminantes biológicos:
Micro-organismos patogênicos dispersos no ar, ou esporos deles.
- milhões de gotículas de água e muco expelidas a mais de 100 m/s
- contendo partículas virais, bacterianas ou fúngicas
- principal meio de transmissão de várias doenças
Microbiologia do ar
• Fungos anemófilos – propagação de aeroalérgenos (esporos)
responsáveis por manifestações respiratórias alérgicas, quadros
infecciosos e toxicidade crônica.
ex.: Cladosporium, Aspergillus, Penicillium

• Bactérias esporulantes (endósporos)

Aspergillus flavus Cladosporium Penicillium


Algumas doenças relacionadas à inalação de
partículas provenientes de fontes
contaminadas

Doença Fonte
Fezes de pássaros infectados (papagaios,
Psitacose (Chlamydia psittaci)
pombos, etc.)
Sistemas de ar condicionado, tanques de
Doença dos Legionários
armazenamento de água onde há crescimento
(Legionella pneumophila)
de bactérias.
Esporos de fungos ou actinomicetes de matéria
Aoveolite alérgica aguda
orgânica em decomposição
Aspergilose (Aspergillus fumigatus, A. flavus, A. Esporos de fungos de matéria orgânica em
niger) decomposição
Esporos de fungos em fezes de morcegos ou
Histoplasmose (Histoplasma capsulatum)
pássaros em decomposição
Esporos de fungos em regiões desérticas (nas
Coccidioidomicose (Coccidioides immitis)
américas)
Síndrome do Edifício doente

• 1914 – uso do condicionamento do ar para conforto das pessoas

• Junho de 1968, Febre de Pontiac: epidemia, caracterizada por


febre, dores de cabeça e musculares, que afetou 100 empregados
de um edifício do departamento de saúde em Pontiac, Michigan
(EUA).

• 1977: no hotel Bellevue-Strafford (Filadélfia, EUA), epidemia de


uma misteriosa doença atingiu 182 pessoas, das quais 34
morreram.
Síndrome do Edifício doente

Sistemas de ar condicionado contaminados por poeira

Formação de biofilme

Pacientes imunocomprometidos
Legislação

A ANVISA (BRASIL. Anvisa, 2000) preconiza:

• higienização mensal dos componentes do sistema de climatização

• no componente hídrico, usado para umidificação do ar, recomenda-


se limpeza quinzenal, pois há risco de crescimento bacteriano,
produção de aerossóis e inalação dos mesmos.

• Semestralmente preconiza-se a limpeza do sistema de dutos de ar


e de forros falsos.
Legislação
• Segundo a Portaria da ANVISA: 3.523 (28 de agosto de 1998) /
Resolução nº 9, de 16/01/2003, permite-se um máximo de 750
UFC/m³ de bolores e leveduras.

• Presença inaceitável de:


- Fungos patogênicos: Histoplasma sp., Cryptococcus neoformans e Paracoccidioides sp.

- Fungos toxigênicos: Aspergillus fumigatus, A. parasiticus, A. flavus e Fusarium

moniliforme.

- Bactérias: Legionella pneumophilia, Gram-negativas (Pseudomonas).


Legislação

Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA


(BRASIL, Anvisa 2000) cita que:

“para os ambientes climatizados de uso restrito, com exigência


de filtros absolutos ou instalações especiais, tais como os que
atendem a processos produtivos, instalações hospitalares e
outros sejam aplicadas às normas e regulamentos específicos”.
Em qualquer ambiente climatizado, a temperatura deverá variar
de 23oC a 26oC no verão e 20oC a 22oC no inverno, com umidade
variando de 40% a 65% e a taxa de renovação mínima de 27 m3/
hora/ pessoa.
Análise microbiológica do ar
• Importância
• Métodos
- Sedimentação espontânea: Teste qualitativo
- Colisão em meio líquido

- Impactação em meio sólido: recomendado pelo


Ministério da Saúde e permite contagem (UFC)
Os impactadores podem ser de estágio único (coletor de
crivo) ou múltiplos estágios (Amostrador de Andersen).
O Amostrador de Andersen simula o aparelho
respiratório.
- Impactadores

Amostrador de Andersen
Coletor de Crivo
LÍQUENS
• Associações simbióticas mutualísticas
entre fungos e algas.

• Fungos são, em sua grande maioria,


ascomicetos (98%), sendo o restante,
basidiomicetos.

• As algas envolvidas nesta


associação são as clorofíceas e
cianobactérias.
• Ampla distribuição e habitam as mais diferentes regiões: superfícies
de rochas, folhas, no solo, nos troncos de árvores, picos alpinos,
etc.

• São, normalmente, organismos pioneiros em um local, contribuindo


para o desgaste das rochas e formação do solo.
• Indicadores de poluição:
- alta sensibilidade, pois incorporam com facilidade altos
níveis de poluentes

- pureza do ar atmosférico é fator crucial à


sobrevivência
Resultados e Discussão:
Nossacoop:
Ágar Sabouraud (10 min):
2 morfotipos e 3 colônias:
• -1 cinza escuro com borda delimitada;
ranhuras em concha (2 colônias - 1 média e 1
pequena)
• -1 rosa - colônia aspecto de algodão doce,
tapete, tomando conta da placa
Nossacoop: Ágar Saborraund
Ágar Nutriente (10 min):

9 morfotipos e 9 colônias:

• - 1 com aparência de fungo, algodonosa com


borda definida de cor branca e centro cinza.
• - Outras colônias com aspectos gerais de
bactérias: pequenas, leitosas, brilhantes;
variando a cor de laranja a amarela.
Nossacoop: Ágar Nutriente
Diretoria de administração:
Ágar Sabouraud (10 min):

17 morfotipos e aproximadamente 68 colônias.

• Pretas, aveludadas, côncavas.


• Amarelas, aveludadas, côncavas.
• Brancas aveludadas.
• Róseas aveludadas.
• Leveduras brancas, translúcidas e alaranjadas.
• Difusas brancas.
• Alaranjadas aveludadas.
• Marrom tipo concha
Diretoria de Administração: Ágar Saborround
Ágar Nutriente (10 min):

11 morfotipos e aproximadamente 66 colônias

• Brancas leitosas e brilhantes.


• Brancas aveludadas.
• Difusas e difusas com ramificações.
• Amarela côncava, leitosa e brilhante.
• Amarela plana cremosa.
Diretoria de Administração: Ágar Nutriente
Referências bibliográficas
• Fernando O. Mota-Filho(1); Eugênia C. Pereira(1,2); Rita A. Silva(1,3); Lauro Xavier-Filho(4) .
Líquens: Bioindicadores ou Biomonitores? . Disponível em:
http://biomonitor.ist.utl.pt/biomonitor/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=9
• Revista Eletrônica de Enfermagem - Vol. 06, Num. 02, 2004 - ISSN 1518-1944
Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás - Goiânia (GO - Brasil)..
Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/revista6_2/ar.html
• Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/176_00re.htm
• PELCZAR, Michael J.; CHAN, E.C.S; KRIEG, Noel R. Microbiologia: Conceito e Aplicação.
Volume 2. 2 edição, 1997.

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