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TEORIAS ORGANIZACIONAIS.

ESCOLA DE RELAÇÕES
HUMANAS

Prof. Cezar Silva – 2007 2i


História da Escola
 A Escola de Relações Humanas teve sua origem em um
movimento que surgiu da necessidade de humanizar e
democratizar a administração libertando-a dos conceitos rígidos
da Teoría Classica.
 O desenvolvimento das Ciências Humanas, Sociologia
Psicología, e a aparição dos movimentos sindicais ajudaram
neste processo.
 A escola como tal nasceu como consequência imediata das
concluções obtidas por Elton Mayo e sua experiência en
Hawthorne.
 O individuo passa a ser considerado como ser humano, ser
social, com objetivos e insercão própria, orientado pelas regras e
valores do grupo informal “Homem social”.
Principais Contribuções

 Chester Barnard (1938): elaboração de uma teoria social de


organização;
 Elton Mayo (1880-1949): através do estudo de Hawthorne,
demostra as relações sociais no trabalho;
 Parker Follet (1868-1933): conceitos de motivação a partir da
Psicologia Social;
 Kurt Lewin (1890-1947): precursor da dinâmica de grupo
-estudo de pequenos grupos- importância da interação
individual;
 Herbert Simon: homem administrativo, importância da
cooperação e inter-relação de grupo.
Elton Mayo (1880-1949)
 Cientista social australiano emigrado para os Estados Unidos.

 Professor e diretor de pesquisa da Escola de Administração de


Empresas de Harvard.

 Fundador do Movimento das Relações Humanas e da Sociologia


Industrial . É considerado “O pai das Relações Humanas”.

 Baseado na sua experiência em Hawthorne escreveu: “The


Humam Problems of an Industrial Civilization” (1933), “The
Social Problems of an Industrial Civilization” (1945) e “The
Political Problem of an Industrial Civilization” (1947).
Caso Hawthorne (1927-1932)
 Pesquisa desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores
numa fábrica situada no bairro Hawthorne-Chicago-USA,
chamada Western Electric Company.
 Objetivo: encontrar a relação entre produtividade e condições
físicas do trabalho (luminosidade, fadiga, etc)
 Fases do análise:
Primera fase (1927): realizado com operárias divididas em
dois grupos, procurou-se estudar a influência da iluminação.
Segunda fase (Abril 1927): realizado com 6 operárias
submetidas a condições especiais de trabalho como variações de
períodos de descanso e horários flexíveis.
Terceira fase (Set. 1928): iniciou-se o programa de
entrevistas através da qual pretendia-se obter maiores
conhecimentos sobre as atitudes e sentimentos dos
trabalhadores.
Em 1931 se adotou a entrevista “não diretiva” mediante a
qual o operário expressava-se livremente. Revelou-se a
existência de grupos informais.
Quarta fase (Nov. 1931-May 1932): O objetivo foi
analizar a organização informal dos operários e, sua relação
com a organização formal da empresa.

“Embora haja algumas restrições metodológicas, os estudos


de Hawthorne, são a fundamentação histórica mais
importante quanto ao conhecimento do comportamento
humano nas organizações”. (Chiavenato)
Concluções do Caso Hawthorne
 O trabalho é uma atividade grupal: o nível de produção tem
maior influência das normas do grupo que dos incentivos físicos
ou fisiológicos.

 O comportamento dos empregados sofre uma enorme influência


das normas e valores desenvolvidos pelo grupo.

 A maior integração social dentro do grupo de trabalho, maior a


disposição de produzir.

 Mais importante que o incentivo económico é a necessidade de


reconhecimento e aprovação social que influênciam
decissivamente à motivação do trabalhador.
 O moral do trabalhador é influenciado pelo conteúdo e pela
natureza do trabalho.

 O administrador deve ser treinado para desenvolver


sensibilidade e percepção para comprender as pessoas.

 A empresa passou a ser vista como um conjunto de grupos


sociais informais.

 Surgiu o papel do “líder” que facilita a relação das pessoas e


orienta ao grupo alcanzar os objetivos da organização.
Outras considerações...
 A escola de Relações Humanas acentua os elementos
emocionais, não - planejados e irracionais do comportamento na
organização, descobriu o significado, para a organização, da
amizade e do agrupamento social dos trabalhadores.

 Indicou a importância da liderança, da comunicação e da


participação emocional na organização.

 A partir dessas observações, criou-se o conceito de organização


informal.
 Mayo considerou a formação de grupos e as relações
informais como uma forma de protesto contra a sociedade
que tratava as pessoas como máquinas insensíveis e
voltadas apenas para os interesses econômicos e onde o
trabalho era altamente rotineiro.

 Concluiu que os trabalhadores não podiam ser tratados, um


a um, isoladamente, mas sim, como membros efetivos de
grupos de trabalho sujeitos à influência desses grupos e de
toda a estrutura da organização.
Críticas à Escola
 A pesquisa ateve-se ao ambiente restrito das fábricas, deixando
de verificar outros tipos de organizações;

 Trouxe varios abusos e desvíos, manipulação humana através de


táticas sutis de comunicação e dinámica de grupo;

 O cientista social passou a ser um solucionador de problemas


não um crítico independiente das relações sociais;

 Não reconhecimento das condições económicas, sociais ou


políticas da sociedade (não consideração da realidade da
sociedade);
 Crença do que o clima organizacional é suficiente para o
aumento da produtividade;

 Pouca atenção foi dada à estrutura organizacional (ênfase


exagerada nos grupos informais);

 À medida que se valoriza o operário, diminui a atenção dada


aos consumidores e a empresa;

 Desconsideração da divisão de clase.


Bibliografia

- CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. São Paulo:


McGraw-Hill do Brasil, 1979
- GOMES VIEIRA, M. A; e GOMES, R.C.R. A tecnologia de
Informação, a empresa e o emprego virtual-uma abordagem sobre as
conseqüências nas relações formais e informais de trabalho. Revista
Brasileira de Administração Contemporânea-Recursos Humanos
ANPAD, vol.1, n 9, Rio de Janeiro, 1995
- KWASNICKA, Eunice L. Teoria Geral da Administração, ATLAS, 2ª ,
São Paulo, 1991
- LODI, João Bosco. História da administração. São Paulo: Pioneira,
1984
-http://westrek.hypermart.net/maslow/od_hr_02.htm

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