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!   

      
 
1.1. Descaracterização da relação de consumo
1.2. Excludentes de responsabilidade previstas no CDC
1.3. Excludentes de responsabilidade não previstas
1.4. Solidariedade passiva e direito de regresso
1.5. Riscos do desenvolvimento X riscos da atividade

¦  
2.1. Regra geral do CPC
2.2. Regra geral no CDC
2.3. Ônus probatório do fornecedor
2.4. Inversão do Ônus da prova
2.4.1. Controvérsias
2.4.2. Profissionais liberais
2.4.3. Ônus da prova e direito à informação
1.1.  

 

º estratégia inicial é descaracterização da relação


jurídica de consumo. Sendo    deve-se
postular a adoção da corrente finalista cf.
entendimento do STJ.
I.- Conforme entendimento firmado pela Segunda Seção desta Corte
 
         
     . Desse
modo para caracterizar-se como consumidora a parte deve ser   
  

 do bem ou serviço adquirido.
II.-     

     uma vez que o contrato
firmado pelas partes constitui apenas instrumento para a facilitação das
atividades comerciais do estabelecimento recorrido. !"#$%& ' # 
( (()#&* #  +   &,-, .$,* $#",#/ $0#+/* 1   ¦) )¦  * -2
¦))¦  
1.2.!       
 

- Culpa exclusiva do consumidor;


- Culpa exclusiva de terceiro;
- Inexistência de defeito;
- Não colocação do produto no mercado.

rt. 12  3 e rt. 14  3 do CDC


º Transcrição adiante.
1.2.!       
 

rt. 12  3 O fabricante o construtor o produtor ou


importador   

      quando
provar: I - que não colocou o produto no mercado;
II - que embora haja colocado o produto no
mercado o defeito inexiste; III - a culpa exclusiva
do consumidor ou de terceiro.

rt. 14  3 O fornecedor de serviços 3  


   4 quando provar: I - que tendo
prestado o serviço o defeito inexiste; II - a culpa
exclusiva do consumidor ou de terceiro.
1.2.!       
 .
1.2.1.    .

- " 5


l Exime a responsabilidade do fornecedor.


l O ônus da prova é do fornecedor.

³Cuida-se na hipótese de queda sofrida por passageiro de


trem que trafegava com portas abertas.    4  
   

 

  6

5
6*   '
   *
1    1 pelos
danos decorrentes do acidente ferroviário.´ (REsp
877.195/RJ Rel. Ministro JORGE SC RTEZZINI QU RT
TURM  julgado em 28/11/2006 DJ 18/12/2006 p. 405)
1.2.1.    .

- " 

 

º tenua a responsabilidade do fornecedor sendo


relevante para a fixação do valor da indenização.

³


  permite a   

  imposta ao fornecedor . rt. 12  2º
III do CDC.´ (REsp 287.849/SP Rel. Ministro RUY
ROS DO DE GUI R QU RT TURM 
julgado em 17/04/2001 DJ 13/08/2001 p. 165)
1.2.2. 

º Deve ser pessoa efetivamente estranha a relação sendo o


comerciante solidariamente responsável nas hipóteses do
art. 13 do CDC com direito de regresso por parte do
fabricante.

³Comerciante que não pode ser tido como terceiro


estranho à relação de consumo.  
  

5

 .´
³O comerciante e o fabricante estão inseridos no âmbito da
cadeia de produção e distribuição razão pela qual não
podem ser tidos como terceiros estranhos à relação de
consumo.´ (REsp 980.860/SP Rel. Ministra N NCY NDRIGHI
TERCEIR TURM  julgado em 23/04/2009 DJe 02/06/2009)
1.2.2. 
   
³1. Já decidiu a Corte que o Juiz pode e deve apreciar a
necessidade da produção de prova. Todavia
 


        
 * 
  *§ 78*,,* "3 
-  "  *
5

 *

 *
    
 *9 

       2. Recurso especial
conhecido e provido. (REsp 419.026/DF Rel. Ministro
C RLOS LBERTO MENEZES DIREITO TERCEIR
TURM  julgado em 26/10/2004 DJ 21/02/2005 p. 169)
1.2.3.   
l Deve-se produzir a prova de que no momento da colocação
do produto no mercado o problema inexistia inclusive com
prova indireta e eventual caducidade.
³2. Não se tratando in casu de pacote turístico hipótese em
que a agência de viagens assume a responsabilidade de todo
o roteiro da viagem contratada e tendo portanto  5  
9  9         
 *  9      
   *incide incontroversamente as
normas de 5
       
*§ 78*,,,* "-". Reconhecimento da ilegitimidade
passiva ad causam da empresa de viagens ora recorrente.´
(REsp 758.184/RR Rel. Ministro JORGE SC RTEZZINI
QU RT TURM  julgado em 26/09/2006 DJ
06/11/2006 p. 332)
1.2.4.   
    
 .

l Esta hipótese resume-se às situações de


fornecimento de produtos não se aplicando a
prestação de serviços.
l É a típica configuração de produtos piratas
falsificados contrafeitos etc.
l Caberá ao fornecedor a produção desta prova.
1.3. Excludentes de responsabilidade
não previstas no CDC
7"      
³Segundo a doutrina e a jurisprudência do STJ o fato de terceiro só
atua como excludente da responsabilidade quando tal fato for
  e   .´ (REsp 685.662/RJ Rel. Ministra
N NCY NDRIGHI TERCEIR TURM  julgado em
10/11/2005 DJ 05/12/2005 p. 323)
7¦|

³ pretensão de indenização dos danos por experimentados pelo
autor pode ser ajuizada durante o prazo prescricional de 5 (cinco)
anos porquanto rege a hipótese o art. 27 do Código de Defesa do
Consumidor.´ ( gRg no g 1013943/RJ Rel. Ministro V SCO DELL
GIUSTIN (DESEMB RG DOR CONVOC DO DO TJ/RS) TERCEIR
TURM  julgado em 21/09/2010 DJe 30/09/2010)
77  

l Cumprimento do dever ± ato lícito
1.4. Solidariedade passiva e direito de
regresso

Em que pese a impossibilidade de denunciação da


lide (art. 88 do CDC) é possível o direito de
regresso contra quem efetivamente praticou o ato
seja quando ocorrer a solidariedade passiva por
força de um litisconsórcio passivo (art. 7o.
parágrafo único) seja quando o fornecedor for
acionado por fazer parte da cadeia e na verdade o
ato fora praticado por outro fornecedor (Exemplo:
Concessionária telefônica parceira).
1.5. Riscos do desenvolvimento X
riscos da atividade
lInexiste expressa disposição sobre os chamados ³riscos do
desenvolvimento´ que são aqueles em que o grau de
conhecimento da ciência não permite que se tenha a
consciência do problema na época de colocação do
produto no mercado.

l discussão gira em torno do risco da atividade


desenvolvida pelo fornecedor. É o caso típico de
medicamentos.

l E.U. e sugestões da doutrina para fixação de prazo (10


anos)
¦. Ônus da prova
º principal modificação processual no
microssistema do CDC foi a inversão do ônus da
prova.

º O consumidor não fica dispensado de produzir


provas em juízo.

¦#  "|"
ssim as regras do art. 333 do CPC devem ser
observadas devendo o consumidor produzir a
prova do fato ocorrido do dano sofrido e do nexo
causal.
¦.¦. Regra geral no CDC

l Responsabilidade objetiva ± rt. 12 e art. 14 ±


independe de culpa ± defesa restrita.

l Responsabilidade subjetiva ± rt. 14 parágrafo


quarto ± depende de culpa ± maior dilação
probatória.
¦.3. Ônus probatório do fornecedor
º conduta do fornecedor deve ser a de cumprir a
regra geral do art. 333 do CPC (1) e ainda as
especificadas nos art. 12 e 14 parágrafo terceiro do
CDC (2) além de cumprir aquelas que forem
determinadas por decisão judicial cf. rt. 6o. VIII
do CDC (3).

º ssim cabe ao fornecedor adotar uma   


  
      nas
relações de consumo sob pena de sua inércia ter
como corolário uma indenização pelo simples fato de
que poderia ter produzido prova em contrário mas
não o fez.
2.4.      

2.4.1. Controvérsias sobre a matéria

º|  
Verossimilhança ou hipossuficiência (econ. téc. legal)
Decisão motivada ± sob pena de violação ao art. 93 IX da
CF/88
³todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos 
      
 : *     * podendo a lei limitar a
presença em determinados atos às próprias partes e a seus advogados ou somente a
estes em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no
sigilo não prejudique o interesse público à informação;´
2.4.      
º+     
/ ;
<       
  
  *     1   =
&    
 ± este seria o melhor momento e
segundo parte dos autores o momento ³correto´.

STJ entende ser possível a inversão na sentença - ƒ 




  
    
  



    

   
     (REsp 422.778/SP
Rel. Ministro C STRO FILHO Rel. p/ córdão Ministra
N NCY NDRIGHI TERCEIR TURM  DJ
27/08/2007 p. 220) l Em sentido contrário l
2.4.      
Contudo há precedentes da própria Terceira Turma/STJ
em sentido contrário:

³   



!
"    
 
 # 

     
 
 
   $ 
  
   ´ (REsp nº 195.760/PR Relator o
Ministro   #  DJ de 23/8/1999)

ƒ%

  
  
 
  
 

     & 
 
$'    
 #   

  
       
(
   
   ´ .(REsp nº 442.854/SP Relatora a Ministra

>/ > DJ de 7/4/03)
2.4.      

STF ± Entende que esta questão deve ser apreciada pelo STJ

EMENT : Código de Defesa do Consumidor. Inversão do


ônus da prova. Recurso extraordinário: descabimento:

  
? 4   
 

     
 @ 
      

   
 
* 
 *   5*9    1
5
 5   : incidência mutatis
mutandis do princípio da Súmula 636. ( I 617306 gR
Relator(a): Min. SEPÚLVED PERTENCE Primeira Turma julgado em
21/06/2007 DJe-077 DIVULG 09-08-2007 PUBLIC 10-08-2007 -2 ' '
¦  PP-00026 EMENT VOL-02284-07 PP-01252)
¦.4.¦. Inversão no caso dos profissionais
liberais
l Como a questão é processual não transforma a
responsabilidade subjetiva do profissional liberal em
responsabilidade objetiva.
³No sistema do Código de Defesa do Consumidor a
"responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será
apurada mediante a verificação de culpa" (art. 14  4º).´
³, 9 49     
     
  Ela depende de circunstância concretas que serão
apuradas pelo juiz no contexto da "facilitação da defesa" dos
direitos do consumidor.   

A
 

 *
 
 *   
      
 A
    B(REsp 122505/SP Rel. Ministro
C RLOS LBERTO MENEZES DIREITO TERCEIR TURM 
julgado em 04/06/1998 DJ 24/08/1998 p. 71)
2.4.3.Ônus da prova e direito à
informação

Cobrança sem prévia informação do consumidor

³2. O art. 39 VI do Código de Defesa do Consumidor


determina que o serviço somente pode ser realizado com a
expressa autorização do consumidor. Em conseqüência
  5 ;
   4 *
  
 * *  *  
  4 5   
 B(REsp
332.869/RJ Rel. Ministro C RLOS LBERTO
MENEZES DIREITO TERCEIR TURM  julgado em
24/06/2002 DJ 02/09/2002 p. 184)
       

Ementa: CIVIL. RESPONS BILID DE CIVIL.


CIRURGI PLÁSTIC . D NO MOR L. % 

9  5     
  

  


  
   ;
*    
  
       . gravo regimental
não provido. ( gRg no g 818.144/SP Rel. Ministro RI
P RGENDLER TERCEIR TURM  julgado em
09.10.2007 DJ 05.11.2007 p. 264)
      

,,, '   
      A

 
        

     ;
   ;
 
  
    * a revisão de tal entendimento implicaria
reexame do material fático-probatório providência
inadmissível nesta instância extraordinária (Enunciado n.
7/STJ); I

(REsp 1051674/RS Rel. Ministro M SS MI UYED 


TERCEIR TURM  julgado em 03/02/2009 DJe
24/04/2009)
% C

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