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 2º Tenente QOCBM a  ½e Moraes Mouzinho
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u Ve acor½o com ½efinição expressa no artigo


9º, ½o CPPM, `   
     
        
         
         
        
        
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u O Inquérito Policial Militar, instituí½o pelo
Có½igo ½e Processo Penal Militar, é um
proce½imento ½e Polícia Ju½iciária Militar
inquisitorial, investigatório, ½esenvolvi½o
unilateralmente pela a½ministração militar.
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u CONTRAVITÓRIO NO INQUÉRITO POLICIAL.


INEXISTÊNCIA (STF): "A inaplicabili½a½e ½a
garantia ½o contra½itório ao proce½imento ½e
investigação policial tem si½o reconheci½a
tanto pela ½outrina quanto pela
jurispru½ ncia ½os tribunais (RT, 522/396),
cujo magistério tem acentua½o que a garantia
½a ampla ½efesa tra½uz elemento essencial e
exclusivo ½a persecução penal em juízo" (RT,
689/439).
u INQUÉRITO VALOR PROBATÓRIO ( & ):
"O inquérito é peça meramente informativa,
½estina½a tão-somente a autorizar o exercício
½a ação penal. Não po½e, por si só, servir ½e
lastro à sentença con½enatória, sob pena ½e
se infringir o princípio ½o contra½itório,
garantia constitucional"(JTACrimSP, 70/319).
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u Ten½o em vista o que ½ispõe o inciso LXIII, ½o
Art. 5º, ½a Constituição Fe½eral e o Estatuto
½a A½vocacia ½o Brasil (Lei nº 8.906, ½e 04 ½e
julho ½e 1994), é assegura½o ao In½icia½o o
½ireito ½e se fazer acompanhar por seu
A½voga½o, ½urante o seu interrogatório, bem
como ½urante a instrução ½o IPM. Eis o que
estabelecem os incisos III, XIII e XIV, ½o Art. 7º,
½o Estatuto ½a A½vocacia ½o Brasil:
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u Art. 7º - São ½ireitos ½o A½voga½o:
u ...
u III ʹ comunicar-se com seus clientes, pessoal e
reserva½amente, mesmo sem procuração,
quan½o estes se acharem presos, ½eti½os ou
recolhi½os em estabelecimentos civis ou
militares, ain½a que consi½era½os
incomunicáveis;
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u ...
u XIII ʹ examinar, em qualquer órgão ½os
Po½eres Ju½iciário e Legislativo, ou ½a
A½ministração Pública em geral, autos ½e
processos fin½os ou em an½amento, mesmo
sem procuração, quan½o não estejam sujeitos
a sigilo, assegura½a a obtenção ½e cópias,
po½en½o tomar apontamentos;
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u XIV ʹ +!&!&,!",%!'(
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!%!&; (grifo nosso)
u ...
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u Concluin½o: é ½ireito ½o A½voga½o manusear,


a qualquer tempo, na instalação militar os
autos ½e IPM, bem como acompanhar a sua
realização, passo a passo, e, se ½esejar, obter
cópia ½e peças ½os autos.
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u Instaurar o IPM significa iniciar oficialmente a


sua elaboração. A instauração se ½á com a
Portaria ½e Instauração, baixa½a pelo
encarrega½o ½o IPM, no prazo máximo ½e ½ez
½ias conta½os ½a ½esignação.
u Além ½o exercício ½a compet ncia originária
½as autori½a½es ½e polícia ju½iciária militar,
para proce½er ½e ofício ou me½iante
½elegação, a ½eterminação para a instauração
½e IPM, ½e acor½o com o Art. 10 ½o CPPM,
po½erá ter origem:(VER CPPM)
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u Ve acor½o com o Art. 15 ½o CPPM, ! 


   
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u A ½esignação ½e escrivão para o inquérito
caberá ao respectivo encarrega½o, se não tiver
si½o feita pela autori½a½e que lhe ½eu
½elegação para aquele fim, recain½o em
segun½o ou primeiro-tenente, se o in½icia½o
for oficial, e em sargento, subtenente ou
suboficial, nos ½emais casos.
|!*!## #|)(
u O escrivão é auxiliar ativo ½a investigação e
apuração ½a infração penal militar, não
½even½o se limitar a transcrever os
assentamentos necessários.
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u O IPM, como regra, ½everá ser encerra½o, ou
seja elabora½o, no prazo ½e quarenta ½ias. Em
situações ½e absoluta necessi½a½e e
½evi½amente justifica½o, existin½o exames e
perícias a serem realiza½as, ou ½ilig ncias
julga½as in½ispensáveis, este prazo po½erá ser
prorroga½o por até vinte ½ias, o que faz com
que o prazo total seja ½e até sessenta ½ias.
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u Com base no que ½ispõe o § 2º, ½o Art. 20 ½o
CPPM, além ½os prazos já cita½os,
oportunamente, o encarrega½o po½erá
solicitar ao Juiz Au½itor prazo a½icional ao ½e
prorrogação regulamentar, para a conclusão
½o IPM.
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u Viz o Art. 18 ½o CPPM:


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u A prisão preventiva está prevista no CPPM. Ve
acor½o com o Art. 254, a prisão preventiva
po½e ser ½ecreta½a pelo au½itor ou pelo
Conselho ½e Justiça, ½e ofício, a requerimento
½o Ministério Público ou me½iante
representação ½a autori½a½e encarrega½a ½o
inquérito policial-militar, em qualquer fase
½este ou ½o processo, concorren½o os
requisitos seguintes:
.##
u No ½ireito penal militar não há o conceito ½e
vítima e sim ½e ofen½i½o, em virtu½e ½e que
em muitos crimes o sujeito passivo ½a infração
penal será a a½ministração militar ou suas
instituições.
.##
u O ofen½i½o é na ver½a½e a própria vítima ½a
ação ½elituosa, o sujeito passivo, ou seja, o
titular ½o ½ireito lesa½o pela ação ou omissão
½o agente ativo.
.##
u Em função ½e sofrer a ação física ½a con½uta
½elituosa, quan½o o ofen½i½o tratar-se ½e
pessoa física, o valor ½e suas ½eclarações
½everá ser relativo, em função ½o seu
interesse na causa, até porque ele não ½everá
prestar o compromisso legal, próprio ½as
testemunhas.
.##
u No CPPM os proce½imentos aplicáveis ao
ofen½i½o estão inseri½os nos Art. 311 a 313.
.##
u O ofen½i½o ½everá ser notifica½o a
comparecer em ½ia, hora e local para ser
ouvi½o, po½en½o, no caso ½a recusa, ser
con½uzi½o à presença ½a autori½a½e, sem que
este ato implique em qualquer tipo ½e sanção.
&3!

u O vocábulo testemunha provém ½o latim


!  , que quer ½izer a pessoa que
atesta a veraci½a½e ½e um ato ou ½e um fato,
que viu ou soube ½as circunstâncias em que
uma ½etermina½a situação aconteceu.
&3!

u A prova testemunhal é uma ½as mais


importantes no ½ireito penal, em função ½e
que as con½utas só po½em ser ½escritas a
partir ½o que a testemunha viu ou sabe sobre
o autor ½a infração penal.
&3!

u No CPPM os proce½imentos sobre


testemunhas estão inseri½os nos Art. 347 a
364.
&3!

u As testemunhas, para que compareçam, em


½ia, hora e local para serem inquiri½as, serão
notifica½as ½iretamente pela autori½a½e. O
termo próprio é esse mesmo ʹ notificação,
pois não se trata ½e um pe½i½o e sim ½a
comunicação ½e uma imposição
&3!

u O comparecimento ½a testemunha é
obrigatório, não po½en½o ela eximir-se, salvo
impe½imento ½evi½amente comprova½o, nos
casos ½e força maior ou outra circunstância
por ela apresenta½a que possa ser enten½i½a
como causa que ½e fato impe½iu-a ½e
comparecer, ou seja que há ½olo no seu não
comparecimento.
&3!
u As testemunhas que ½elibera½amente, sem
justo motivo, ½eixarem ½e aten½er à
notificação, po½erão ser con½uzi½as
coercitivamente à presença ½a autori½a½e
para serem inquiri½as.
&3!
u No caso ½e con½ução coercitiva, haven½o
recusa ou resist ncia ao cumprimento ½a
or½em, po½erá ser imposta pelo Juiz Au½itor a
prisão por até quinze ½ias à testemunha.
&3!
u No IPM não há um número limite, mínimo ou
máximo, ½e testemunhas a serem inquiri½as.
O encarrega½o ½everá inquirir to½as as
pessoas que souberem ou tiverem
informações importantes sobre a infração
penal investiga½a.
&3!
u Sob a ótica ½o Art. 352, no Termo ½e Inquirição ½e
Testemunha-  !      
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u Pelo que regra o Art. 19 ½o CPPM, tanto a
testemunha como as ½emais pessoas a serem
ouvi½as no IPM, ½evem ser inquiri½as ½urante
o ½ia, em perío½o que me½eie entre as sete e
½ezoito horas, exceto em casos ½e urg ncia
#!#

u In½icia½o, é a ½enominação que se ½á ao


militar objeto ½e investigação no IPM. Ele não
é acusa½o, mas sujeito sobre o qual há
in½ícios ½e que cometeu um crime militar.
#!#

u O in½icia½o po½erá ser qualquer militar. Pelo


que consta ½o Art. 13 ½o CPPM o encarrega½o
½o IPM ½everá ouvir o in½icia½o. Não existe no
có½igo um proce½imento próprio para a oitiva
½o in½icia½o, ½even½o-se aplicar a este os
proce½imentos, no que couber, relativos ao
acusa½o, previsto nos Art. 302 a 306.
#!#

u O in½icia½o ½everá, obrigatoriamente, ser


interroga½o pessoalmente pelo encarrega½o
½o IPM, não po½en½o o proce½imento ser
realiza½o através ½e precatória. O termo
aplicável ao in½icia½o, para o registro ½e suas
½eclarações é Termo ½e Perguntas ao
In½icia½o.
#!#

u O in½icia½o ½everá ser interroga½o e


qualifica½o num só ato, no lugar, ½ia e hora
½esigna½os pelo encarrega½o ½o IPM. A
autori½a½e com ascen½ ncia funcional e
hierárquica sobre o in½icia½o ½everá
½eterminar a sua apresentação, me½iante
solicitação ½o encarrega½o.
#!#

u Encarrega½o ½o IPM pro½uzir as provas


convincentes ½a autoria e materiali½a½e ½a
infração penal, in½epen½ente ½a versão ½o
in½icia½o. As provas pro½uzi½as po½em
também apontar a sua inoc ncia.
#!#

u Ve acor½o com o Art. 306 ½o CPPM, o


in½icia½o será pergunta½o sobre o seu nome,
naturali½a½e, esta½o, i½a½e, filiação,
resi½ ncia, profissão ou meios ½e vi½a e lugar
on½e exerce a sua ativi½a½e, se sabe ler e
escrever e se tem ½efensor.
#!#

u Respon½i½as essas perguntas, po½erão ain½a,


caso necessário, o interrogatório ser ½irigi½o
com as seguintes questões, além ½as
elenca½as pelo encarrega½o ½o IPM:
#!#

u on½e estava ao tempo em que foi cometi½a a


infração e se teve notícia ½esta e ½e que
forma;
u se conhece a pessoa ofen½i½a e as
testemunhas, ½es½e quan½o e se tem alguma
coisa a alegar contra elas;
u se conhece as provas contra ele apura½as e se
tem alguma coisa a alegar a respeito ½as
mesmas;
#!#

u se conhece o instrumento com que foi pratica½a a


infração, ou qualquer ½os objetos com ela
relaciona½os e que tenham si½o apreen½i½os;
u se é ver½a½eira a imputação que lhe é feita;
u se, não sen½o ver½a½eira a imputação, sabe ½e
algum motivo particular a que ½eva atribuí-la ou
conhece a pessoa ou pessoas a que ½eva ser
imputa½a a prática ½o crime e se com elas esteve
antes ou ½epois ½esse fato;
#!#

u se está sen½o ou já foi processa½o pela prática


½e outra infração e, em caso afirmativo, em
que juízo, se foi con½ena½o, qual a pena
imposta e se a cumpriu;
u se tem quaisquer outras ½eclarações a fazer.
#!#

u Quan½o se tratar ½e confissão, esta ½everá:


u ser feita perante o encarrega½o ½o IPM;
u ser feita na presença ½e testemunhas;
u ser livre, espontânea e expressa;
u versar sobre o fato principal;
u ser verossímil;
u ter compatibili½a½e e concor½ância com as
½emais provas ½o IPM.
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!
u No curso ½o proce½imento inquisitorial,
quan½o houver necessi½a½e ½e se fazer o
reconhecimento ½e pessoa, proce½er-se-á ½a
seguinte forma, conforme in½ica o Art. 368 ½o
CPPM:
3&# !#
!
u Quan½o o reconhecimento está sen½o feito no
curso ½o IPM é ½e vital importância que o
reconhece½or, normalmente ofen½i½o ou
testemunha, tenha a sua i½enti½a½e
preserva½a, para facilitar o proce½imento ½e
reconhecimento e evitar qualquer tipo ½e
possibili½a½e ½e represália.
!%(

u No curso ½a investigação policial militar


po½erão ser necessárias a realização ½e
½ilig ncias para se tentar encontrar
instrumentos, armas e objetos que possam
servir ½e prova ½o fato ½elituoso, tanto em
pessoas como em resi½ ncias.
!%(

u Ve acor½o com o que estabelece o inciso XI,


½o Art. 5º ½a Constituição Fe½eral,  !
!             
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!%(

u A busca ½omiciliar se justifica, quan½o


fun½a½as razões existirem para:
!%(

u pren½er criminosos;
u apreen½er coisas obti½as por meios
criminosos ou guar½a½as ilicitamente;
u apreen½er instrumentos ½e falsificação ou
contrafação;
u apreen½er armas e munições e instrumentos
utiliza½os na prática ½e crime ou ½estina½os a
fim ½elituoso;
!%(

u ½escobrir objetos necessários à prova ½a


infração ou à ½efesa ½o acusa½o;
u apreen½er correspon½ ncia ½estina½a ao
acusa½o ou em seu po½er, quan½o haja
fun½a½a suspeita ½e que o conhecimento ½o
seu conteú½o possa ser útil à eluci½ação ½o
fato;
u apreen½er pessoas vítimas ½e crime;
u colher elemento ½e convicção.
!%(

u Caso a busca ½omiciliar não seja consenti½a


pelo mora½or, só resta ao encarrega½o ½o IPM
representar pela expe½ição ½e or½em ju½icial
para esse fim, que ½everá ser fun½amenta½a
numa ½as razões aponta½as.
!%(

u Quan½o se tratar ½e busca em ½omicílio ½e


militar, esta ½everá ser executa½a por militar
capaz, respeitan½o-se as prerrogativas e a
hierarquia militar.
!%(
u Ve posse ½a or½em ju½icial, que autoriza a
busca ½omiciliar, esta só po½erá ser realiza½a
½urante o perío½o consi½era½o ½ia, a½otan½o-
se os seguintes proce½imentos (Art. 179 ½o
CPPM):
!%(
u Fin½a a ½ilig ncia ½e busca, ½e acor½o com o
Art. 189, em qualquer situação, ! 
    !     !  !
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!!'(

u A acareação será re½uzi½a a termo e somente


½everá ser realiza½a quan½o fun½amental para
o esclarecimento ½e ½iverg ncias sobre fatos e
circunstâncias relevantes acerca ½a
irregulari½a½e que se apura. No termo ½e
acareação ½everá se repro½uzir os pontos
½ivergentes ½os ½epoimentos ou ½eclarações
anteriores, ½e forma resumi½a.
!!'(

u A acareação entre subor½ina½o e superior


hierárquico, mesmo no IPM, não ½eve ser
realiza½a, sob pena ½e contrariar a hierarquia
e ½isciplina militares, salvo se por or½em
ju½icial. Apesar ½a sua previsão legal, na
prática se observa ser ½e pouca eficácia a
acareação.

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