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Y Y


É, movimento, oscilação, balanço de objetos, de coisas.
Facilmente detectável pelo tato e pala visão:

 
Detectável pelo sistema auditivo:

Na Acústica, são estudadas as vibrações mecânicas que podem


dar a sensação subjetiva de audição de se ouvir sons:


‡  Deslocamento, a velocidade, a aceleração

‡
 . Hertz

‡    Vibração dinâmica

‡  Energia transmitida por vibrações no ar

‡ Fenômeno físico, mistura de sons

‡        
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$ "#

Î     
 

Considerando que o aumento de pressão das partículas do
meio - chamado pressão acústica - é um estímulo para os órgãos do
sentido dos seres vivos, torna-se importante conhecer a relação entre o
estímulo e a reação produzida no sistema nervoso do ser humano,
chamada   Constitui fato inegável a característica de que ao
variar o estímulo variará a sensação.
‡ " Para que se verifique um aumento na sensação, é necessário que a
intensidade do estímulo cresça na mesma medida"
‡ " A sensação cresce como o logarítmo do estímulo".
mbserve-se que o decibel NÃm É UMA UNIDADE, mas a
relação entre duas grandezas variáveis.
÷          
        !" # !"" # !$""" # !"$""" # !""$""" #
!$"""$"""   %       
   ! # & # ' # ( # ) # *$
+          
  !"         $ 
  %   ,-.+/ 0+ +12 2,2 3,4$
‡ A escala em dB não é linear, e, em conseqüência, os dB não podem ser
adicionados ou subtraídos aritmeticamente. Por exemplo, a adição de 95
dB mais 95 dB dá 98 dB e  190 dB, como daria numa escala linear.
‡ Essa é a razão pela qual diminuir o nível de pressão sonora em 10 dB é
equivalente a reduzir a pressão sonora em 90%, diminuir em 20 dB é
equivalente a reduzir a pressão sonora em 99%, etc.
"# 

A necessidade de considerar simultaneamente a variação


da pressão sonora (através do NPS) e a freqüência da onda leva a
representar ambos os fatores em gráficos chamados de espectros
sonoros.
Como exemplo, o espectro sonoro de uma buzina de carro.
A buzina é ouvida como  som, mas, na verdade, ela está
composta por muitos sons de freqüências diferentes, o que fica evidenciado
quando são feitas medições de NPS com um conjunto de filtros chamado de
analisador de freqüências.
mbserve-se a maneira peculiar como, na figura, foi dividida a faixa
total de audiofreqüências (onde foram omitidos os extremos 16 e 20.000 Hz).
Essa forma de divisão é chamada de análise de oitava ou análise em bandas
de oitava.
Para o som da buzina da figura, temos uma certa sensação que
não pode ser expressa separadamente por nenhum dos valores de NPS nas
respectivas freqüências. Isto é, sendo a sensação sonora a de estarmos
ouvindo apenas um som, não podemos dizer que a sensação é de 110, 65,
78 ou outro valor qualquer em dB.
Para contornar o problema de dar   5 (a um conjunto de
sons) que reflita adequadamente a sensação humana e que permita avaliar o
risco de desconforto ou de dano auditivo de uma forma simples, foram
criados os ³decibéis compensados´.
A base para os ³decibéis compensados deriva do fato de o
sistema auditivo humano ter sensibilidade diferente para freqüências
diferentes. Por exemplo, um som em 80 dB, emitido na freqüência de 1.000
Hz, é ouvido bem mais forte do que os mesmos 80 dB emitidos na freqüência
de 63 Hz. Verifica-se, então que, para freqüências baixas, a sensibilidade do
ouvido é baixa. m sistema auditivo é altamente sensível nas freqüências de
1.000 a 4.000 cps), sendo que para altas freqüências, a sensibilidade do
ouvido volta a ser baixa.
Para seguir, então, da maneira mais fiel possível a sensação
humana real, os níveis de pressão sonora são alterados, compensando, para
cada faixa de freqüência, através de filtros próprios, incluídos nos
equipamentos de medição, para se obter    , chamado de
nível de pressão sonora compensado ou, simplesmente, ,   # ,$
wodo o trabalho de compensação é feito pelos aparelhos de
medição, automaticamente, evitando qualquer cálculo especial e
entregando, de forma quase instantânea, o valor que, sozinho, representa
a sensação humana: o nível sonoro (NS).
A sensação humana, contudo, é mais complexa que o
mecanismo idealizado para aproximar-nos dela, razão pela qual, na
prática, são utilizados diferentes critérios de compensação. Estes critérios,
chamados de ³curvas´ ou ³escalas´ de compensação, são identificados por
letras: A, B, C, D, E, etc.
Historicamente, as curvas de compensação mais conhecidas
são as letras A, B e C, sendo que cada uma altera, de maneira específica
(e seguindo normas aceitas internacionalmente) o nível de pressão sonora
real.
A figura mostra esses três critérios.
(  
((

 

   
         


 








 









  

m enunciado nº 8 do Tribunal Superior do Trabalho, assinalava: A


eliminação da insalubridade, pelo fornecimento de aparelhos protetores
aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo, exclui a percepção do
adicional respectivo.
Duas correntes sobre o tema se formaram, totalmente conflitantes,
junto ao Tribunal Superior do Trabalho. A primeira Turma julgadora sufragava o
entendimento segundo o qual é, da responsabilidade do empregador ministrar aos
empregados os cuidados preventivos na utilização dos equipamentos de
segurança, sob pena de persistir o direito ao adicional ( RR 3630/85 ac. 6010/85).
A segunda Turma julgadora, porém concluía oposta: "Insalubridade"
Não é de responsabilidade do empregador a fiscalização de aparelho de proteção,
mas, tão somente, o seu fornecimento. m patrão não é tutor do empregado, nem
este vive em regime de curatela, como alguém incapaz de conhecer seus direitos e
obrigações. Não se pode favorecer obreiro relapso com a sua própria saúde,
dando-lhe direito a adicionais que seriam devidos apenas pela sua relapsia e
desinteresse com seu próprio bem-estar ( RR 1570/86 ac. 4602/86, in revista LTr,
mesmo volume e página).
As posições divergentes foram dirimidas no incidente de
uniformização de jurisprudência em recurso de Revista nº TST-IUJ-RR
4016/86.5 - Revista LTr, v.53, nº 5, página 582, motivador do enunciado nº 289
do Egrégio Tribunal Superior do Trabalho:
Insalubridade - adicional - fornecimento do aparelho de proteção -
Efeito. m simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o
exime do pagamento de adicional de insalubridade, cabendo-lhe tomar as medidas
que conduzam à diminuição da nocividade, dentre as quais as relativas ao uso
efetivo do equipamento pelo empregado. Referências: artigos 8º. 9º, 157, 158, 191 e
192 da CLT, 476 do Código de Processo Civil e 179 do Regimento Interno do
Tribunal Superior do Trabalho ( DJU de 28/03/88).


      

  

NATImNAL INSTITUTE FmR mCCUPATImNNAL SAFETY AND


HEALTH ( NImSH)

Diz o referido Instituto:


Atenuação ( NRR) seja "corrigido" por um desconto de 25, 50,
e 75% respectivamente para conchas, "plugs" moldáveis e plugs pré -
moldados .
Quando o nível de ruído é conhecido em dB(A), é preciso
deduzir do NRR um fator de 7 dB(A) que é utilizado para fazer uma
"correção" devido as baixas freqüências inerentes à escala (A).
Isso significa que o usuário de uma concha com NRR 24,
quando utilizada num ambiente cujo nível de ruído é de 95 dB(A) ( 24 - 7
= 17 ; 17- 25 % = 13; 95 - 13 = 82). Se o utilizado fosse um "plug"
moldável com NRR de 29, a exposição seria de 84 dB(A) ( 29 - 7 = 22 ;
22 - 50% = 11 ; 95 - 11 = 84).
 Î

 



        
   
   
 
  
(em dB (A) ) em dB(A) Correção
Plug Pré-Moldado-21 (21-7) = 14 95 - 14 = 81 -75% de 14 = 04 95 - 04 = 91
Plug Moldável - 29 (29-7) = 22 95 - 22 = 73 -50% de 22 = 11 95 - 11 = 84
Concha - 24 ( * ) (24-7) = 17 95 - 17 = 78 -25% de 17 = 13 95 - 13 = 82
Concha - 15 ( * * ) (15-7) = 08 95 - 08 = 82 -25% de 08 = 06 95 - 06 = 89

( * ) concha de melhor qualidade


( * * ) concha de pior qualidade e mais freqüentemente utilizada.
mSHA = recomenda que seja deduzido 50% da atenuação, para
todos os protetores.

mSHA = recomenda que seja deduzido 50% da atenuação, para


todos os protetores.

Assim, o simples fornecimento de protetor auriculares não é


sinônimo de proteção absoluta e muito menos elide determinadas
condições de exposição.
  
 Î


 
A distribuição energética no tempo é importante para o
mecanismo estímulo nervoso da audição. A forma de variação pode
representar elementos determinantes de reação biológica e seu estudo é
pertinente.
Costuma-se estabelecer a classificação do ruído de acordo
com sua distribuição temporal, da seguinte forma:
a) ruído contínuos
b) ruído não contínuos
Diz-se que um ruído é contínuo quando se apresenta em
todo o período de observação com uma variedade de + - 3 dB.
Todos os demais são ruídos não-contínuos. Um ruído não-
contínuo classifica-se da seguinte forma:
a) ruídos intermitentes
b) ruídos pulsantes
c) ruído impulsivos
Estes três tipos, por sua vez, podem ser:
a) periódicos
b) aleatórios
Diz-se que um ruído é intermitente quando se apresenta em
períodos não maiores do que 15 minutos, com variação não maior do
que + - 3 dB. Um ruído é pulsante quando a emissão energética
apresenta variações superiores a + - 3 dB, e sua duração está
compreendida entre 15 minutos a 10 milisegundos. Um ruído é
impulsivo quando sua duração é inferior a 10 milisegundos.


 

Quando ocorrem variações de níveis de ruído durante a


jornada de trabalho, deve-se utilizar o audiodosímetro, no sentido de se
determinar com maior exatidão a exposição ao ruído. Esse instrumento
fornece, no período avaliado, a dose ou efeitos combinados ( 6 Cn / Tn )
e o nível equivalente de ruído ( LEQ).

Numa avaliação dos níveis de ruído visando prevenção do


risco de dano auditivo, devemos proceder da seguinte forma:

. Selecionar as funções a serem avaliadas.


. Descrever as atividades executadas pelos empregados e
respectivas funções e locais de trabalho.
. Realizar as medições com o medidor de nível de pressão
sonora e anotar as observações sobre medidas de controle adotadas,
principais fontes geradoras de ruído, etc.
. Analisar as frequências das principais fontes de ruído para
orientar as medidas de controle a serem adotadas.
. Fazer a dosimetria do ruído em todas as funções analisadas
registrando a dose e o LEQ. ( Nível equivalente)
. Quando à dosimetria, os exemplos que seguem ilustram o
melhor entendimento para interpretação correta dos dados.
 


Um trabalhador executa sues atividades num local cujo NPS


( nível de pressão sonora) = 90 dB(A) durante 1 hora. Após um certo tempo, o
NPS cai para 84 dB(A) e ele permanece durante 4 horas. m restante da jornada
permanece em um local onde o NPS é 86 dB(A). Pergunta-se, o limite de
tolerância foi ultrapassado?

C1 C2 C3
------- + -------- + -------- ë 1
T1 T2 T3

Nível de Ruído Tempo de Exposição Máxima Exposição


dB(A) ( horas ) Diária
90 1 4
84 4 --
86 3 7

1 3
-- + -- = 0,25 + 0,45 = 0,7 < 1
4 7

Como o 6 Cn/Tn < 1, o limite de tolerância não foi ultrapassado.

m valor do nível equivalente de ruído extrapolado para 8 horas é


obtido pela seguinte equação:

log D + 5,117
LEQ = ----------------------
0,06

Neste caso, teremos para D = 0,7 o LEQ = 82,7 dB(A).


  ù

Um trabalhador fica exposto a um nível de ruído de 95 sB(A)


durante 1 hora, 100 dB(A) durante 1 hora, 89 dB(A) durante 2 horas e 85
dB(A) durante 4 horas.

C1 C2 C3
------- + --------- + --------- ë 1
T1 T2 T3

Nível de Ruído Tempo de Exposição Máxima Exposição


dB(A) ( horas ) Diária
95 1 2
100 1 1
89 2 4,5
85 4 8

1 1 2 4
--- + ---- + ---- + ----- = 2,4 > 1
2 1 4,5 8

Como o somatório das frações foi superior a 1, o limite de


tolerância foi ultrapassado.
m valor do nível equivalente de ruído extrapolado para 8 horas é
obtido pela seguinte equação:

logD + 5,117
LEQ = ----------------------
0,06

Neste caso, teremos para D = 2,4 o LEQ = 91,62 dB(A).

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