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Ao longo da minha existência, vivenciei o sentimento de

impotência, visto que não podia resolver muitos dos


problemas, mas ao mesmo tempo, também senti algum
alívio por ter conseguido que muitos dos idosos
expressassem os seus sentimentos, constatando que a
partir de um momento, os idosos ficaram muito mais
aliviados por se sentirem compreendidos e amados.
Analisei e reflecti sobre a minha experiência profissional,
e reconheço que aprendi simultaneamente, que para
estabelecer uma relação de ajuda é necessário
compreender o outro, aceitá-lo incondicionalmente sem
fazer juízos de valor, apesar de não concordarmos com as
suas atitudes, dado que quando o idoso não se sente
compreendido, poder-se-á instalar nele sentimentos de
revolta que expressam frequentemente de uma forma
agressiva.
Assim, nós devemos adaptamo-nos à singularidade do ser
humano, compreendendo-o em toda a sua trajectória de
vida e planeando a assistência de acordo com as suas
necessidades individuais, para poder dar uma resposta
digna às suas inquietações e medos.
Oara quem não sabe, a DEONTOLOGIA é uma ciência
que estuda os deveres especiais de uma determinada
situação, de certas profissões. Define-se também como
uma ciência dos deveres do homem como cidadão e,
particularmente, do homem como profissional. Esta
mesma surge como o tratado dos deveres, mas
também de direitos2
Os Orincípios fundamentais:
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ëonceito de responsabilidade:
þ    
econhecer e respeitar os direitos da pessoa humana:
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þj 2
A morte:
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Todos os idosos têm direitos, nomeadamente;

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 2
huando se fala de ética, fala-se de uma reflexão sobre os
nossos actos, nosso carácter e personalidade. É uma
reflexão sobre os princípios que se baseiam na moral, ou
seja é o modo de ser e de actuar do homem, estabelece
normas gerais de comportamento deixando a cada
indivíduo a responsabilidade pelos seus actos concretos.

A ética não envolve apenas um juízo valor sobre o


comportamento humano, mas determina em si, uma
escolha, uma direcção, a obrigatoriedade de agir num
determinado sentido em sociedade.
Estudos recentes têm revelado que o fenómeno da
violência contra as pessoas idosas têm estado a aumentar
em Oortugal. Num primeiro plano, esta problemática está
relacionada com a condição do idoso na nossa sociedade
actual. Nas sociedades contemporâneas há uma certa
desvalorização da experiência e sabedoria dos mais velhos
como reflexo de uma crescente perda da tradição e dos
valores morais.
O estatuto social do idoso está fragilizado e as marcas
da velhice ameaçam transformar o idoso num ser
descartável. O próprio idoso, por pressão dessas
cicatrizes, sente-se muitas vezes ultrapassado,
achando que já teve a sua época e que agora não serve
para mais nada. A negação social do direito à
existência é uma das mais graves formas de violência e
é praticado pelo próprio idoso em relação a si mesmo e
pela sociedade2
ão várias as formas de violência a que o idoso dependente
está sujeito, maus tratos e abusos físicos, maus tratos
psicológicos, negligência por abandono, negligência
medicamentosa ou de cuidados de saúde, abuso sexual,
abuso material e financeiro, privação e violação de direitos
humanos2
s gr ss r s is fr t s s i s s s s s s
c i r s, it s v z s, f ili r s r xi s. gr
i ri sc s s gr ss r r ri c ir /
ss s r ri s fil s.

  v ri s s fr s vil ci  i s t


st s jit, s tr ts   ss físics,  s trts
sicl gics, glig ci r , glig ci

ic
ts   c is  s ,  s sx l,
 s
tril  ficir, rivç   vilç   irits

s.
É necessário revalorizar o papel do idoso na vida social,
familiar, económica e política, e criar oportunidades para
que utilizem as suas capacidades em actividades que tornem
digna a sua existência. espeitar a individualidade, não
infantilizar, não os tratar como doentes ou incapazes,
oferecer cuidados específicos para a sua faixa etária,
preservar a sua independência e autonomia, ajudar a
desenvolver aptidões, ter paciência com o ritmo na
realização das tarefas, trabalhar as suas perdas e os seus
ganhos.
    
 
           


 
    



   
  
  
 

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A pessoa idosa, no seio da família, mantém-se como um
importante recurso. huando considerado, o idoso é, não só uma
referência a nível de conhecimentos e aconselhamento, uma
pessoa que já viveu mais e tem uma experiência de vida que deve
ser valorizada, como também uma mais-valia na participação nos
cuidados e contacto com as gerações mais novas. Neste contexto,
o papel da família no apoio ao idoso passa por valorizar a pessoa
em questão: os seus conhecimentos, opiniões e aconselhamentos.
Oara além disso, passa por garantir que, em caso de necessidade,
o idoso tem acesso aos apoios e cuidados necessários à sua saúde.
Os idosos na etnia cigana são merecedores da mais alta
estima e respeito. Eles são vistos e tratados como os que
possuem a sabedoria, a experiencia de vida e os seus
concelhos são ouvidos pelos mais jovens e pelos adultos
como sendo a voz do conhecimento adquirido pelo seu dia-
a-dia.
esponsáveis pela transmissão dos seus ensinamentos e
tradições, são considerados como sábios, o passado ainda
é vivo e manda a tradição que os mais jovens lhes beijem
as mãos em sinal de respeito. Eles mesmos têm um lugar
de destaque nas festas e cerimónias, actuando também
como conselheiros e consultores nos tribunais da justiça.
Os idosos de etnia cigana são cuidados com muita dedicação
e com toda a dignidade por todos. Esta forma de lidar faz
com que se mantenham lúcidos até o final das suas vidas,
pois nada é mais doentio para uma pessoa idosa de
qualquer sociedade do que ser tratada como restos, uma
pessoa inútil e sem qualquer valor, sendo um fardo ser
carregado pelos mais jovens.
ëomo todos nós sabemos que os códigos deontológicos são
criados tendo por base a Declaração Universal dos Direitos
Humanos, sendo depois adaptáveis às especificidades de cada
grupo. Estes códigos servem muitas vezes para nos ajudar a
orientar em situações problemáticas, em grandes dilemas de
consciência, quando não sabemos como agir, se em função da
nossa ética, de acordo com a nossa consciência e os nossos
princípios, ou de acordo com a nossa moral, em consciência com
aquilo que deverá ser mais correcto a nível social e colectivo.
Oessoalmente, penso que estes códigos só terão valor se cada um
de nós actuar, decidir e/ou agir com rigor e transparência, factos
raros nos dias de hoje em que estamos cada vez mais egoístas,
gananciosos, não nos preocupando com o impacto que as nossas
acções poderão ter no outro, cada vez menos existe a questão da
moral e bons princípios. Oenso que tudo deverá começar nas
nossas casas, pelos princípios que os nossos avós nos ensinaram e
depois aprender a adequá-los ao nosso crescimento tanto a nível
pessoal como profissional.

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